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Giselle Palheta Moura Turma: Eng. de Telecomunicações (3006) ELETROSTÁTICA BELÉM, 2016 FACULDADE ESTÁCIO DO PARÁ Trabalho apresentado à disciplina de Bases Físicas para Engenharia para obtenção de nota na AV3, orientado pelo professor Francisco Souza. SUMÁRIO 1. CARGA ELÉTRICA .................................................................................................................... 3 1.1 MÉTODOS DE ELETRIZAÇÃO ............................................................................................... 3 1.2 LEI DE COLOUMB ................................................................................................................... 4 1.3 CAMPO ELÉTRICO .................................................................................................................. 5 1.4 POTENCIAL ELÉTRICO .......................................................................................................... 5 3 1. CARGA ELÉTRICA Através da observação de filósofos e dos experimentos de matemáticos e cientistas diversos, pôde-se conceituar carga elétrica que é definida como uma propriedade inerente a determinadas partículas elementares que proporciona a elas a capacidade de interação mútua, de natureza elétrica. A estrutura de um átomo pode ser descrita com base em três partículas: Elétron – carga elétrica negativa (-); Próton – carga elétrica positiva (+) e o Nêutron – não possui carga elétrica. O módulo da carga elétrica pode ser definido através da fórmula: Q = n.e, onde Q (carga elétrica) e n (número de elétrons); e = 1,602.10-19C (C = Coulomb) Propriedades das Cargas Elétricas Princípio da atração: partículas portadoras de cargas elétricas de sinais opostos se atraem; Princípio da repulsão: partículas portadoras de cargas de mesmo sinal se repelem e Princípio conservação das cargas elétricas: em um sistema isolado, a soma algébrica das cargas positivas e negativas é sempre constante. Condutores e Isolantes Os materiais podem ser classificados de acordo com a facilidade com a qual as cargas se deslocam em seu interior. Podemos dividi-los em: Condutores: materiais nos quais os portadores de carga elétrica têm grande liberdade de movimento, porque os elétrons mais distantes do núcleo estão fracamente ligados a ele e quando submetidos à ação de uma força (F) abandonam o átomo e movem-se no espaço interatômico. Exemplos: os metais, grafite, etc. Isolantes ou Dielétricos: as cargas elétricas desses materiais (isolantes) não se movimentam, pois os elétrons estão fortemente ligados ao núcleo. Ademais, não há elétrons livres nos materiais isolantes, o que faz com que essas cargas permanecem nos locais onde surgiram. Exemplos: água pura, borracha, etc. 1.1 MÉTODOS DE ELETRIZAÇÃO Eletrização por contato Um fato que normalmente ocorre: Ao apertar a mão de outra pessoa toma-se um choque. Na realidade essa ação está relacionada com as cargas elétricas contidas nos materiais, pois os elétrons são facilmente transferidos de um material para outro apenas por um simples contato 4 ou atrito. Vale destacar que quando cargas de mesmas forma e dimensão são colocadas em contato, suas cargas serão igualmente divididas. Eletrização por indução Nesse processo, o corpo inicialmente neutro a ser eletrizado deve ser um condutor e será denominado induzido. O induzido eletriza-se com carga de sinal contrário à do indutor, é importante observar que a carga do indutor não se altera 1.2 LEI DE COLOUMB Os estudos de Charles-Augustin de Coulomb conduziram à chamada lei de Coulomb: “O módulo de interação da força de interação eletrostática entre duas partículas carregadas é diretamente proporcional ao produto dos valores absolutos de suas cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa”. A eletrização no dia-a-dia Eletrização das nuvens: As gotículas de água que formam as nuvens costumam se eletrizar pelo atrito com as moléculas que constituem o ar e outras partículas. Quando as nuvens se descarregam, surgem os raios e os trovões. Eletrização de veículos: Veículos se eletrizam quando entram em movimento, devido ao atrito com o ar. É comum, o usuário do carro, ao sair do automóvel, levar um pequeno choque, pois ao tocar o carro ele estabelece um contato com a terra, escoando as cargas que se formaram. Eletrização de pessoas: Quando nos penteamos, num dia seco, os cabelos acompanham o pente, mesmo depois de desfeito o contato. O atrito eletrizou-os com cargas de sinais opostos. Sendo: Q – cargas (unidade Coulomb, C) k – constante de proporcionalidade, depende do meio onde as partículas estão imersas (N.m2 /C 2) d – distância entre as cargas Q1 e Q2 (unidade : metro, m) F – força de interação eletrostática (unidade: Newton, N) 5 1.3 CAMPO ELÉTRICO O campo elétrico é uma região de influência em torno de uma carga Q, onde qualquer carga de prova que nela colocada sofre ação de uma força de origem elétrica (atração ou repulsão). Sentido do campo elétrico em uma carga puntiforme Quando q > 0, o campo elétrico é de afastamento e quando q < 0 o campo é de aproximação. A intensidade do vetor campo elétrico, criado por uma carga puntiforme Q, não depende da carga de prova q, como apresenta a expressão abaixo. Linhas de Campo elétrico A cada ponto de um campo elétrico associa-se um vetor E. A representação do campo elétrico pode ser feita a partir de alguns vetores ou a partir de linhas de força, que são tangentes ao vetor campo elétrico, em cada um dos seus pontos, sendo orientadas no sentido do vetor campo. 1.4 POTENCIAL ELÉTRICO Considere um local livre de cargas elétricas, nele inserimos um condutor eletrizado positivamente, por exemplo, com carga Q, nesse caso teremos na região do espaço que envolve esse corpo um campo elétrico gerado pelas cargas nele existente. Podemos associar a esse sistema, uma energia potencial U: DeltaU = Uf – Ui . É importante lembrar que o trabalho realizado pela força eletrostática é independente da trajetória. Ao movimentar-se do ponto A até B, sendo a força conservativa, o trabalho realizado pela força F é dado por: WA → B = DeltaU = Uf – Ui. O potencial elétrico (V) no ponto P (figura 6.2), gerado pelo condutor de carga Q, é calculado pela expressão: V= U/q. A diferença de potencial elétrico entre os pontos inicial e final é dada por: DeltaV = - W/V. Sendo: E = o vetor campo elétrico (unidade: N/C) E e F = vetoriais; mesma direção; os sentidos (dependem do sinal de q)
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