Buscar

Estomatologia continuação IV

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1
 
 
A Estomatologia é uma especialidade da Odontologia que tem como finalidade prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que se manifestam na cavidade da boca e no complexo maxilo-mandibular. Também é atribuição do estomatologista estar atento para o diagnóstico, e o devido encaminhamento médico, de doenças que possam apresentar manifestação na boca ou que possam exercer alguma influência ou interação negativa com o tratamento odontológico.
 Estomatologia
1
 Estomatologia
2
Estomatologia, palavra derivada do grego "estoma" (que significa "boca"), portanto seu significado é estudo da boca.
O dentista, especialista em estomatologia, é um profissional que previne, diagnostica e trata as enfermidades relacionadas com a boca (e todo aparelho estomatognático). O aparelho estomatognático é constituído pelos lábios, dentes, mucosa oral, glândulas salivares, tonsilas palatinas e faringeas e demais estruturas da orofaringe.
A estomatologia é uma especialidade da odontologia aprovada, regulamentada, registrada e reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) do Brasil em 1992.
O cirurgião-dentista estomatologista não cuida apenas da boca, cuida também das estruturas como a pele. O estomatologista está apto a diagnosticar lesões dentro e fora da cavidade bucal, podendo tratá-las ou encaminhá-las ao profissional responsável.
2
3
 Estomatologia
Lesões fundamentais:
Os processos patológicos básicos aparecem, clinicamente, por variadas alterações morfológicas, na pele ou mucosa bucal, e são denominadas lesões fundamentais ou elementares.
.
3
 Estomatologia
MANCHAS OU MACULAS:
Modificações da coloração da mucosa bucal sem que ocorra a elevação ou depressão tecidual.
PLACAS:
As placas constituem lesões bem características, fundamentalmente elevadas em relação ao tecido normal, sua altura é pequena em em relação à extensão, consistentes à palpação e a superfície pode ser rugosa, verrucosa, ondulada, lisa ou apresentar diversas combinações desses aspectos.
EROSÃO:
A erosão representa perda parcial do epitélio, sem exposição do tecido conjuntivo subjacente. Surge em decorrência de variados processos patológicos, predominantemente de origem sistêmica, que produzem atrofia da mucosa bucal, que se torna fina, plana e com aparência frágil.
4
 Estomatologia
5
Úlcera e Ulceração:
 São lesões em que ocorre solução de continuidade do epitélio com exposição do tecido conjuntivo subjacente.
Ulcerações correspondem a lesões de curta duração, geralmente conseqüentes a doenças autolimitantes, como afta vulgar, herpes recorrente, lesões traumáticas e outras. Grispan (1970) classifica as úlceras e ulcerações como lesões secundárias, decorrentes de evolução de lesões primitivas como bolhas, vesículas, nódulos etc.
 Estomatologia
As úlceras e ulcerações apresentam uma série de aspectos semiológicos que devem ser minuciosamente considerados em relação à formulação de hipóteses diagnósticas. 
Assim, localização, forma, tamanho, cor, conformação das bordas, aspeto do fundo da lesão (presença de exsudato, sangramento, pseudomembrana etc.), profundidade, consistência à palpação, sensibilidade dolorosa, aderência a planos profundos, números de lesões, fenômenos associados (lesões concomitantes e linfadenopatia) duração, ocorrência de fenômenos prévios à sua instalação e história de episódios anteriores semelhantes poderão ser de grande importância na elaboração do diagnóstico.
6
 Estomatologia
Vesícula e bolha :
Seu estudo em conjunto justifica-se por diferirem, praticamente, apenas no tamanho da lesão. São elevações do epitélio contendo líquido no seu interior. A membrana de revestimento pode ser fina ou espessa, conforme a lesão esteja localizada de maneira sub ou intra-epitelial.
Pápulas :
Pápulas são pequenas lesões sólidas, circunscritas, elevadas, cujo diâmetro não ultrapassam 5 mm.
7
 Estomatologia
Nódulos :
Nódulos são lesões sólidas, circunscritas, com localização superficial ou profundas e formadas por tecido epitelial, conjuntivo ou misto. Podem ser pediculado, quando seu maior diâmetro é superior ao da base de implantação, ou séssil, quando o da base é maior. Quando a origem é conjuntiva, a superfície da lesão é recoberta por epitélio com aspecto normal, a não ser em áreas de irritação ou trauma.
8
 Estomatologia
Observações morfológicas descritas das lesões fundamentais :
As manchas podem ser chamadas púrpura, quando de coloração vermelha-arrocheadas, resultante de extravasamento sangüíneo, que não desaparece sob pressão.
o aspecto cianótico revela um eritema venoso ou hiperemia passiva, e desaparece por vitropressão. As crostas, aparecem apenas sobre superfícies relativamente secas, como lábios e pele na evolução de lesões ulcerativas, e podem ser melicélicas, quando resultam da dessecação de exsudato serofibrinoso purulentas ou hemorrágicas. As púrpuras, quando pequenas e múltiplas, descritas como petéquias.
9
 Estomatologia
As ulceras podem assumir aspectos variados e são descritas como exulcerações quando envolvem grandes regiões da mucosa; são superficiais sem limites nítidos, como na paracoccidioidomicose (PCM).
Podem, ainda, aparecer como fissuras nas regiões de pregas e dobras da mucosa e pele.
As vesículas podem conter pus em seu interior e são chamadas pústulas. As fístulas são orifícios na superfície cutânea ou mucosa, terminais de trajetos sinuosos que põem em contato com o exterior focos ou cavidades supurativas internas; em fases crônicas, aparecem, clinicamente, como pequenas pústulas.
10
 Estomatologia
Dente
Microdontia
Macrodontia
Dente Invaginado
Pérolas de esmalte
Taurodontismo
Dilaceração
Cárie
Periodonto
Gengivite
Periodontite
11
 Estomatologia
Microdontia:
É a condição na qual dentes parecem menores do que o normal, tem que ser generalizada e envolver todos os dentes, ou localizada. Os dentes mais comumente afetados são os incisivos laterais superiores e terceiros molares, quando microdontia é localizada.
12
 Estomatologia
 Macrodontia:
 Termo utilizado para designar um dente anatomicamente maior que o habitual. Está comumente associada ao gigantismo.
13
 Estomatologia
 Dente invaginado
Dente invaginado ou Dens in dente é uma invaginação profunda da superfície da coroa ou raiz, contornada pelo esmalte. Uma espécie de fusão, onde um dos dentes parece "brotar" de outro.
14
 Estomatologia
Pérolas de esmalte :
As pérolas de esmalte, são estruturas hemisféricas, que podem-se constituir inteiramente de esmalte ou dentina subjacente e tecido pulpar. A maioria projeta-se da superfície da raiz, acreditando-se que apareçam de uma protuberância localizada na camada odontoblástica.
15
 Estomatologia
Taurodontismo :
A taurodontia (tauro = touro e dont = dente) é o aumento do corpo e câmara pulpar de um dente multirradicular, com deslocamento apical do assoalho pulpar e bifurcação das raízes. Este padrão de formação do molar foi encontrado em antigos Neandertais e ocorre em animais ruminantes.
16
 Estomatologia
Dilaceração:
é uma angulação anormal ou curvatura na raiz, ou menos freqüente, na coroa de um dente. 
 A maioria parece acontecer de uma torsão que desloca a porção calcificada do gérmen dentário, e o remanescente do dente é formado num ângulo anormal.
 Menos freqüente, a curvatura desenvolve-se secundária à presença de um cisto adjacente ou tumor .
17
 Estomatologia
Cárie:
A cárie dentária pode ser definida como uma destruição localizada dos tecidos dentais causada pela ação das bactérias.
 A desmineralização dos tecidos dentais (esmalte, dentina ou cemento) é causada por ácidos, especialmente o ácido lático, produzido pela fermentação bacteriana dos carboidratos da dieta, geralmente a sacarose. 
A baixa do pH
ocasiona dissolução do esmalte e transporte do cálcio e fosfato para o meio ambiente bucal.
18
 Estomatologia
19
 Estomatologia
Periodonto:
Gengivite :
É uma inflamação que ocorre na gengiva, decorrente da falta de uma boa higienização. Causada pela irritação provocada pela placa bacteriana, sua principal característica é a alteração da coloração da gengiva. De um vermelho claro e brilhoso, a gengiva adquire a coloração avermelhada intensa e sem brilho. Outras características são a sensibilidade mais intensa na gengiva e o seu sangramento
20
 Estomatologia
21
 Estomatologia
Periodontite:
Ou popularmente piorréia é um grupo de doenças inflamatórias que afetam os tecidos periodontais, como por exemplo os tecidos que envolvem e fixam o dente à cavidade bucal. 
A periodontite consiste em uma perda progressiva do osso alveolar em volta do dente, junto com uma resposta imunológica do hospedeiro contra os micro-organismos presente na região sub-gengival. O diagnóstico da periodontite é feito com a inserção de uma sonda no sulco gengival ( exame clínico) e com o raio-X retirado do paciente que é usado para determinar a perda óssea ao redor do dente. 
22
 Estomatologia
Lesões ulcerativas e vesicobolhosas:
Constituem um grupo variado de doenças que podem ocorrer na mucosa bucal e de grande importância clínica pela freqüência e variedade de entidades que podem representar.
23
 Estomatologia
Afta
Ulceração aftosa recorrente
Periadenite mucosa recorrente cicatrizante
Úlcera psicogênica
Granuloma eosinófilo traumático
Gengivoestomatite ulceronecrosante aguda
24
 Estomatologia
Afta:
É uma condição comum caracterizada pela formação repetida de úlceras bucais benignas e não-contagiosas em indivíduos saudáveis​​. O termo informal afta também é predominantemente usado como um nome vulgar.
25
 Estomatologia
Sua causa não é completamente compreendida, mas envolve uma resposta imune mediada por células T e desencadeada por uma variedade de fatores que variam entre os indivíduos: podem incluir deficiências nutricionais, trauma local, estresse, influências hormonais, alergias e predisposição genética, dentre outros.
26
 Estomatologia
Aftas ou úlceras ocorrem periodicamente e se curam completamente entre os episodios. 
Na maioria dos casos, as úlceras individuais duram cerca de 7 a 10 dias, e os episódios de ulceração ocorrem de 3 a 6 vezes por ano. 
A maioria delas aparece nas superfícies epiteliais não queratinizadas da boca embora as formas mais graves, que são menos comuns, também possam envolver as superfícies epiteliais queratinizadas.
 Os sintomas se constituem em pequenos incômodos que podem chegar a interferir no consumo de comidas e bebidas, no entanto as formas graves podem ser debilitantes, causando inclusive perda de peso devido à má alimentação.
27
 Estomatologia
28
 Estomatologia
29
 Estomatologia
30
 Estomatologia
31
 Estomatologia
32
 Estomatologia 
Ulceras causadas por doenças infecciosas:
Sífilis
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. A principal via de transmissão é através do contacto sexual, mas também pode ser transmitida da mãe para o feto durante a gravidez ou no momento do nascimento, resultando em sífilis congênita.
Os sinais e sintomas da sífilis variam dependendo da fase atual em que se apresente (primária, secundária, latente e terciária).
33
 Estomatologia
Paracoccidioidomicose:
A paracoccidioidomicose ou blastomicose sul-americana, também conhecida por Doença de Lutz-Splendore-Almeida é uma doença pulmonar causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis.
Candidíase:
A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans e que ataca qualquer parte da pele humana. Ela assume particular importância clínica em infecções da boca (candidíase oral), sendo chamada popularmente de sapinho (nesse caso não trata-se de DST), em torno dos olhos (candidíase ocular) e mucosa vaginal benignas (candidíase vaginal), e em infecções sistêmicas malignas em doentes com SIDA/AIDS.
34
 Estomatologia
35
 Estomatologia
Doenças viróticas:
Sarampo:
o nome de uma doença viral e uma infecção do sistema respiratório causada por um paramixovírus do gênero Morbillivirus. É altamente contagiosa e afeta principalmente crianças. É transmitida através de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas. Os sintomas iniciais, que geralmente aparecem 8-12 dias após a infecção, incluem febre alta, coriza, olhos vermelhos, e pequenas manchas brancas na parte interna da boca. Vários dias depois, uma erupção se desenvolve, geralmente começando no pescoço e na face e gradualmente se espalhando pelo corpo.
36
 Estomatologia
Herpes:
O herpes é uma doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos vírus Herpes simplex 1 e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas. Não tem cura, mas alguns remédios podem ser utilizados para diminuir os sintomas.
37
 Estomatologia
38
 Estomatologia
mononucleose infecciosa:
A mononucleose infecciosa ou febre glandular é a principal apresentação clínica do vírus Epstein-Barr (EBV), um gama-herpesvírus, definida pela tríade febre, faringite e linfadenopatia cervical, em conjunto com o aumento de linfócitos atípicos na circulação. A transmissão normalmente ocorre pela saliva, e o EBV tem sido chamado de "doença do beijo".
39
 Estomatologia
40
 Estomatologia
Ulceras causadas por tumores:
Carcinoma espinocelular:
O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma. Freqüentemente, o carcinoma espinocelular cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais predominante em pacientes a partir da sexta ou sétima década de vida. O carcinoma espinocelular se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa), ocorrendo em todas as etnias e com maior freqüência no sexo masculino. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez. Ele apresenta maior capacidade de metástase do que o carcinoma basocelular.
41
 Estomatologia
Lesões brancas:
Dentre as lesões elementares da mucosa bucal encontram-se as escamas e queratoses e, como subgrupo, as chamadas "lesões brancas". Sob essa denominação é descrita uma serie heterogênea de processos localizados exclusivamente na boca, ou de origem sistêmica e caracterizados clinicamente por sua coloração esbranquiçada e aspecto leucoplasiforme, ou liquenóide.
42
 Estomatologia
Lesões brancas:
Uma divisão bastante interessante das lesões brancas da mucosa bucal é a proposta por Grinspan (1970), que as separa segundo a presença de hiperqueratose. Assim, temos, com ligeiras modificações:
Grupo A
Lesões com queratinização histológica anormal
Comuns: leucoplasia, Queratose irritativa e Líquen plano.
Grupo B
Dois grupos fundamentais de lesões podem ser distinguidos:
algumas aparecem em decorrência da intensificação da pigmentação melânica e coloração decorrente de outras causas.
43
 Estomatologia
Grupo A - Leucoplasia
É um tipo particular de metaplasia de um epitélio escamoso não-queratinizado e queratinizado contendo várias camadas de ceratina.As lesões se apresentam como placas ou manchas brancacentas localizadas em mucosas(colo uterino, oral, esofágica etc.). Esta mancha ou placa apresenta-se aderida a superfície do epitélio mucoso da cavidade oral, includindo a língua. A aparência clínica varia enormemente. A presença
de lesão branca não caracteriza uma lesão como leucoplasia pois existem outras lesões bucais que são lesões brancas similares sendo necessário um diagnostico diferencial. Podemos citar como lesões que podem ser confundidas com a leucoplasia a candidíase e o líquen plano. É considerada como uma lesão potencialmente cancerigena.
44
 Estomatologia
Grupo A - Queratose irritativa:
Lesão produzida por agente irritativo, onde ocorre acumulo de queratina.
Líquen plano (Lichen planus) é uma doença que afeta mucosa e pele e apresenta natureza inflamatória crônica, incidindo em cerca de 2% da população e acometendo de maneira mais usual mulheres acima dos 40 anos de idade, as lesões orais são mais frequentes e mais resistentes ao tratamento e em geral associam-se ao estresse.
 O aspecto bucal é variado, podendo as lesões estarem dispostas de modo linear, anular ou reticular, fazendo com que se assumam diferentes formas clínicas: forma erosiva, forma reticular, forma atrófica, forma bolhosa, forma de placa e forma papular.
45
 Estomatologia
Grupo B: Lesão negra
São manchas ou placas de coloração escura, negras, pardas, violáceas ou "cafe-com-leite" que manifestam na mucosa oral. Por pigmentação ou outras causas como:
Doença de Addison
Tatuagem por amálgama
Nevo
Melanoma
Síndrome de Peutz-Jegher
46
 Estomatologia
Doença de Addison:
Doença de Addison, Insuficiência adrenal crônica ou Hipocortisolismo é uma rara doença endocrinológica caracterizada por baixa produção de glucocorticoides como cortisol pela glândulas adrenais e, algumas vezes, também de mineralocorticoides como aldosterona, hormônio importante para regular a pressão arterial. Estima-se que atinja entre 1 em cada 25,000 e 1 em cada 16,600 habitantes. 
47
 Estomatologia
A Doença de Addison, manifesta-se de varias maneiras e especificamente na odontologia tem como característica coloração marrom na língua e dentes devido ao acúmulo de ferro por hemólise. (destruição prematura das hemácias por rompimento da membrana plasmática, resultando na liberação de hemoglobina.)
48
 Estomatologia
Tatuagem por amálgama:
Mancha provocada por partículas de amálgama no interior da mucosa. Essa introdução pode ocorrer no momento de inclusão do amálgama na cavidade durante a confecção da restauração ou alguma fratura da restauração no momento da extração do dente que acaba caindo no interior do alvéolo.
49
 Estomatologia
Nevo:
É o termo médico que descreve uma lesão na pele popularmente conhecida como mancha, pinta ou sinal.
Em latim, o termo nævus significa marca de nascença. No entanto, em Dermatologia,, o termo nevo é usado tanto para manchas congênitas (observadas no momento do nascimento) quanto para manchas adquiridas (observadas após o nascimento).
Os nevos são sempre benignos. Entretanto, cerca de 50% dos melanomas (um tipo de câncer de pele) são originários de um nevo pré-existente.
50
 Estomatologia
Melanoma:
Melanoma é um tipo de câncer que atinge o tecido epitelial, mais especificamente a pele. Representa 5% dos tipos de câncer da pele, sendo o mais grave. O melanoma origina-se nos melanócitos, células localizadas na epiderme, responsáveis pela produção de melanina e, portanto, pela cor da pele. É sempre maligno.
51
 Estomatologia
Síndrome de Peutz-Jegher:
Síndrome de Peutz-Jeghers' (SPJ), também denominada síndrome da polipose hereditária intestinal(SPHI) é uma doença genética caracterizada pelo desenvolvimento de pólipos hamartomosos no aparelho digestivo e manchas escuras nos lábios e na mucosa da boca.
 Hamartomosos: 
 É uma malformação focal parecida com um tumor benigno, mas que não é uma neoplasia e raramente dá origem algo maligno.
52
 Estomatologia
Processos proliferativos:
A denominação processos proliferativos, atribuída a um grupo de lesões que ocorre na boca e no complexo maxilomandibular. Esse grupo é representado por lesões proliferativas, basicamente de natureza inflamatória e sem característica histológica neoplásica.
A denominação adotada, de processos proliferativos, sugerem que sejam lesões representadas por um aumento de volume tecidual, bem como ausência de característica neoplásica.
53
 Estomatologia
Processos Proliferativos:
Tecido de origem o mesmo ou maior número de células + componentes inflamatórios (células e/ou edema).
Tumor Benigno:
Células iguais às dos tecidos de origem, mas em número extremamente maior, com ou sem componentes inflamatórios.
Tumor Maligno:
Células diferenciadas do tecido de origem. População tumoral constituída por células em proliferação, em diferenciação e diferenciação proliferativa. Pode ou não apresentar componentes inflamatórios.
54
 Estomatologia
processos proliferativos não-neoplásicos baseados, na composição histológica de cada lesão: 
Hiperplasia fibrosa inflamatória 
Hiperplasia papilomatosa inflamatória
Lesão periférica de células gigantes
Lesão central de células gigantes
Granuloma gravídico
Fibromatose gengival
Neuroma de amputação
Reabsorção dentária
55
 Estomatologia
Hiperplasia fibrosa inflamatória:
 A Hiperplasia fibrosa inflamatória, também chamada de Epúlide fissurada apresenta-se como um aumento volumétrico nodular com caráter fibroso devido à elevação no número de células da área. É semelhante a tumor do tecido conjuntivo fibroso. Desenvolve-se em associação com fatores irritantes crônicos de baixa intensidade como traumas mecânicos constantes provocados por próteses mal ajustadas, câmara de sucção (artifício usado para obter maior fixação da dentadura), dentes fraturados ou restos dentários sobre a mucosa bucal.
56
 Estomatologia
Hiperplasia papilomatosa inflamatória:
As hiperplasias fibrosas representam processos proliferativos não-neoplásicos, de origem inflamatória, decorrentes de estímulos produzidos pela ação de agentes físicos, em geral traumas crônicos. A hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é a denominação dada a lesões proliferativas benignas, que se originam na cavidade bucal a partir de um traumatismo crônico de baixa intensidade. É uma lesão bastante freqüente em idosos, por estar associada ao uso de próteses dentárias totais ou parciais mal adaptadas, entretanto a HFI pode ainda ter como fatores etiológicos diastemas, arestas de dentes cortantes e má higienização, dentre outras causas
57
 Estomatologia
Lesão periférica de células gigantes:
A lesão periférica de células gigantes é um processo proliferativo não neoplásico. Considerada uma lesão reacional, parece ter origem no periósteo ou ligamento periodontal, relacionada a trauma, irritação local e mais recentemente aos implantes dentais. 
58
 Estomatologia
Lesão central de células gigantes:
 É um crescimento pediculado e de superfície lisa, com coloração levemente mais escura que tecido adjacente e algumas vezes lobulado. 
A lesão está normalmente limitada à gengiva e pode estender-se às áreas sem dentes. É mais prevalente na mandíbula que na maxila.
59
 Estomatologia
Granuloma gravídico:
Enjôos e vômitos freqüentes, geralmente presentes no primeiro trimestre da gestação, podem provocar erosões ácidas ou descalcificações nas superfícies palatinas e linguais dos dentes; há um aumento na freqüência de ingestão de alimentos cariogênicos entre as refeições, principalmente no último trimestre devido à diminuição da capacidade volumétrica do estômago. As mudanças nas concentrações de estrógeno e progesterona podem exacerbar a resposta gengival frente aos agentes agressores da placa bacteriana provocando a chamada gengivite gravídica até mesmo o granuloma gravídico.
60
 Estomatologia
Fibromatose gengival:
É caracterizada por um aumento benigno, lento e progressivo dos tecidos gengivais, que podem submergir total ou parcialmente as coroas dentárias, o que cria uma situação muito grave em termos estéticos
e funcionais.
fibromatose gengival induzida por fármacos (por exemplo, bloqueadores dos canais de cálcio).
fibromatose gengival hereditária.
61
 Estomatologia
Neuroma de amputação:
Massa proliferativa de células de Schwann( células que produzem uma bainha de mielina que atua como isolante térmico para os neurônios no SNP) e de células neurais que pode surgir na porção proximal de um nervo seccionado por uma amputação.
62
 Estomatologia
Reabsorção dentária:
O termo reabsorção dentária inclui todas situações em que os tecidos dentários mineralizados são eliminados pelas células clásticas em algum ponto da superfície interna ou externa do dente. A reabsorção dentária fisiológica ocorre nos dentes decíduos e caracteriza-se pela perda gradativa do cemento e da dentina e está geneticamente programado.
Obs.: células clásticas são especializadas em degradar tecidos mineralizados.
63
 Estomatologia
64

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando