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* * * Radiologia Aplicada à Periodontia * * * Radiologia aplicada à Periodontia Anatomia radiográfica do periodonto Patologia periodontal Exames radiográficos * * * Anatomia Radiográfica do Periodonto * * * Anatomia Radiográfica do Periodonto Osso alveolar Cortical alveolar (lâmina dura) Osso esponjoso Espaço periodontal Cemento * * * Anatomia Radiográfica do Periodonto * * * Lâmina Dura Superfície óssea que reveste o alvéolo dentário Linha branca, radiopaca, contínua e de espessura uniforme (em torno de 1 mm) É perfurada por minúsculos orifícios pelos quais passam vasos e nervos entre o ligamento e o osso alveolar * * * Lâmina Dura “Uma vez que a lâmina dura representa a superfície óssea que reveste o alvéolo dentário, a forma e a posição da raiz e alterações na angulação do cone de raios X produzem variações consideráveis no seu aspecto.” MANSON, J.D. Lamina dura. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 16: 432, 1963. * * * Variações da Lâmina Dura FREITAS, 2000. * * * Variações da Lâmina Dura * * * Crista Óssea Porção mais coronal do processo alveolar Pirâmide quadrangular de ápices afilados nos dentes anteriores Morfologia variável Contorno do esmalte e união cemento-esmalte Grau de erupção do dente Relação mésio-distal dos dentes proximais Largura buco-lingual do dente * * * Variações da Crista Óssea FREITAS, 2000. * * * Osso esponjoso Trabéculas e espaços medulares Imagens radiográficas de diferentes densidades e radiopacidades Diferenças em relação à maxila e à mandíbula CARRANZA, 2005 * * * Osso esponjoso * * * Espaço Periodontal Zona radiolúcida linear Envolve a raiz do dente Espessura normal em torno de 0,11 mm Pode ser mais espesso nas zonas cervical e apical * * * Cemento Apresenta radiopacidade semelhante à da dentina Não pode ser distinguido da mesma radiograficamente, a não ser em casos anormais como a hipercementose * * * Patologia Periodontal Para determinar a quantidade de perda óssea é necessário Determinar a idade do paciente Estipular o nível fisiológico de osso para essa idade Determinar a diferença entre o nível fisiológico de osso e o nível de osso restante indicado na radiografia * * * Determinação da Perda Óssea FREITAS, 2000. * * * Destruição Óssea Perdas ósseas só podem ser detectadas nas radiografias quando ultrapassam 3 a 4 mm em altura, tendo como referência a JAC Pequenas alterações radiográficas no tecido periodontal significam que a doença já progrediu além dos seus estágios iniciais CHACE, R. Survival characteristics of periodontally-involved teeth: A 40-year study. J Periodontol . 64: 701, 1993. * * * Destruição Óssea Padrões de destruição óssea Perda óssea horizontal Perda óssea vertical ou angular Formas mais comuns de alterações ósseas na evolução das doenças periodontais Localização restrita à crista de um dente/ grupo de dentes ou generalizada pela boca * * * Perda Óssea Horizontal Reabsorção óssea em toda extensão da crista alveolar Processo inflamatório atinge os tecidos periodontais de suporte Dá a impressão de que todo o nível ósseo reabsorve em direção apical em um mesmo plano * * * Perda Óssea Horizontal FREITAS, 2000. * * * Perda Óssea Horizontal “A destruição óssea, quando produzida pura e simplesmente pela inflamação, processa-se em geral no sentido horizontal, podendo afetar não só o septo ósseo como as corticais vestibulares e linguais.” LASCALA; MUSCALLI, 1980 * * * Perda Óssea Horizontal * * * Perda Óssea Horizontal * * * Perda Óssea Horizontal * * * Perda Óssea Horizontal * * * Perda Óssea Vertical Verticalização da reabsorção em sentido apical Desníveis ósseos irregulares com áreas de maior ou menor radiopacidade As paredes ósseas do septo sofrem reabsorções em diferentes quantidades Presença de forças excessivas ou excêntricas * * * Perda Óssea Vertical FREITAS, 2000. * * * Perda Óssea Vertical * * * Perda Óssea Vertical * * * Perda Óssea Vertical * * * Defeitos Infra-ósseos * * * Defeitos Infra-ósseos * * * Defeitos Infra-ósseos * * * * * * * * * Lesão de Furca * * * Nova Classificação das Doenças Periodontais Incremento do conhecimento sobre etiologia e patogênese das doenças periodontais Nova classificação Doenças gengivais Periodontite crônica Periodontite agressiva Doenças periodontais necrosantes * * * Nova Classificação das Doenças Periodontais Nova classificação Lesões periodontais-endodônticas Deformidades e condições adquiridas ou desenvolvidas Absessos periodontais Periodontite como uma manifestação de doenças sistêmicas Eliminação da categoria “periodontite refratária” * * * Periodontite Crônica Antiga “periodontite do adulto” Características gerais Resultado da extensão do processo inflamatório iniciado na gengiva (gengivite) às estruturas de suporte do dente Presença de irritantes locais compatíveis com a severidade da doença Não há anormalidades no sistema imune * * * Periodontite Crônica Características gerais Doença periodontal destrutiva mais comum em adultos Pode acontecer em jovens Pode afetar ambas as dentições Taxa de progressão leve a moderada, podendo ter períodos de progressão rápida e remissão Doença multifatorial * * * Periodontite Crônica Características clínicas Gengivite e exudatos purulentos Presença de cálculo supra e subgengival Posicionamento apical da margem gengival Envolvimento de áreas de furca Mobilidade dental * * * Periodontite Crônica Características clínicas Perda de inserção (sondagem periodontal) Bolsa periodontal Destruição do ligamento periodontal e do osso alveolar * * * Periodontite Crônica Características radiográficas Leve: reabsorção localizada da crista óssea alveolar (2-4 mm), com imagem arredondada e bordo difuso Moderada: perdas ósseas horizontais generalizadas (4-7 mm) ou defeitos verticais localizados (lesão de furca moderada) Avançada: perda óssea extensa, envolvimento das furcas * * * Periodontite Crônica Características radiográficas Esfumaçamento e quebra na continuidade da lâmina dura Formação de área radiolúcida em forma de cunha nas áreas mesial e distal da cripta do septo ósseo Extensão do processo destrutivo para a crista e progressiva redução da altura CARRANZA, F.A.; NEWMAN, M. Periodontia Clínica.8ª ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1997. * * * Periodontite Crônica Diagnóstico diferencial Carcinoma gengival A reabsorção óssea é irregular e difusa (sem envolvimento osteoesclerótico) Podem ser encontrados seqüestros ósseos * * * Periodontite Crônica Tratamento Medidas relacionadas à causa Instrução de higiene oral Raspagem e alisamento radicular Retirada dos fatores de retenção de placa Medidas corretivas Cirurgia periodontal Extração Tratamento endodôntico, restaurador e protético * * * Periodontite Crônica Tratamento Medidas de manutenção Prevenção da recidiva da doença Consultas de revisão Exame clínico e radiográfico Avaliação do padrão de higiene oral * * * Periodontite Crônica CARRANZA, 2005 * * * Periodontite Crônica CARRANZA, 2005 * * * Periodontite Agressiva Características gerais Aspecto de saúde periodontal (maioria dos casos) Quantidade de placa incompatível com a severidade da destruição periodontal Tendência familiar Progressão rápida Formas localizadas e generalizadas Relacionada à suscetibilidade do hospedeiro * * * Periodontite Agressiva Características gerais Comumente estabelecida na puberdade Actinobacillus actinomicetemcomitans → fator etiológico mais comum Rara ocorrência * * * Periodontite Agressiva Características clínicas Presença de mobilidade dentária Ausência de inflamação Bolsas profundas Pequena quantidade de placa e rara formação de cálculo Pode haver dor irradiada e formação de abscessos periodontais (estágios avançados) * * * Periodontite Agressiva Características radiográficas Periodontite juvenil localizada → perda óssea em forma de arco na região de primeiros molares e incisivos Periodontite juvenil generalizada → perda óssea angular generalizada Tratamento Terapia local e sistêmica (antibióticos) * * * Periodontite Agressiva LINDHE, 1999 LINDHE, 1999 * * * Periodontite Ulcerativa Necrosante * * * Gengivite Ulcerativa Necrosante CARRANZA, 2005 * * * Abcesso Periodontal * * * Periodontite em Doenças Sistêmicas Neutropenia cíclica * * * Periodontite em Doenças Sistêmicas Síndrome de Papillon-Lefèvre * * * Lesões periodontais-endodônticas * * * Recessão causada por Cárie * * * Exame Radiográfico Exame complementar ao exame clínico Informações importantes Condição da crista alveolar Região de furca Continuidade da lâmina dura Espaço periodontal Área de reabsorção óssea → halo osteoesclerótico * * * Exame Radiográfico Informações importantes Cálculo Distribuição e tipo de perda óssea Restaurações com excesso e sobrecontorno Ponto de contato Proporção coroa/raiz e morfologia da raiz Lesões de cárie Lesões periapicais * * * Exame Radiográfico Limitações Projeção bidimensional → sobreposição Impossibilidade de visualização das faces V e L Não mostra a relação entre tecido mole e duro Perdas ósseas visualizáveis radiograficamente são menores que as reais Lesões iniciais não podem ser observadas * * * Exame Radiográfico Limitações Não mostra a profundidade nem a morfologia interna dos defeitos ósseos Para que a destruição do osso esponjoso proximal seja registrada nas radiografias, a cortical óssea deve ser afetada * * * Exame Radiográfico Técnica radiográfica periapical (paralelismo e bissetriz) Técnica radiográfica interproximal (bite-wing) Técnica radiográfica panorâmica Radiografia digital por subtração * * * Exame Radiográfico “Variações no tempo de exposição, tipo de filme e angulação dos raios X podem alterar as imagens do nível ósseo, tipo de destruição, radiodensidades, padrão trabecular, contorno marginal do septo interdentário e outros.” PARFITT, G. J. An investigation of the normal variations in alveolar bone trabeculations. Oral Surg 15: 1453, 1962. * * * Radiografias interproximais Projeta a imagem mais próxima do real do nível do osso alveolar, quando comparada à técnica periapical da bissetriz Com quatro tomadas radiográficas é possível observar todos os dentes posteriores * * * Radiografia Panorâmica Pela falta de detalhes, principalmente na região periodontal, fornece um resultado inferior quando comparado àqueles obtidos com o emprego das técnicas intrabucais (principalmente a técnica periapical do paralelismo). GIBILISCO, 1986; LASCALA & FREITAS, 1986 * * * Radiologia Digital Desenvolvimento dinâmico da Radiologia Odontológica Potencial da computação digital no diagnóstico Profissionais atualizados quanto às inovações tecnológicas Legalidade questionada dos arquivos digitais Alto custo Necessidade de mais pesquisas científicas * * * Obtenção da Imagem Digital Radiografias são compostas por tons de cinza Analógica (continuidade entre os variados tons) Digital (pixels) Métodos de obtenção da imagem Direto Indireto * * * Método Indireto Filme convencional como receptor Digitalização da imagem Scanners de tambor ou a laser Câmeras fotográficas Qualidade equivalente ao método direto Utilização clínica restrita Melhor utilizada para finalidades didáticas * * * Método Direto Sistema CCD Exibição imediata da imagem Possui cabo conector Sensor com tamanho reduzido Sistema SPP Exibição da imagem em 25 seg Não necessitam de cabo Placas intensificadoras com partículas de fósforo * * * Vantagens Redução na dose de radiação aplicada Maior sensibilidade aos raios X Redução da dose de exposição em 80% ou mais Imagens imediatamente disponibilizadas Processos de revelação desnecessários Processadora automática Produtos químicos Filmes radiográficos Preservação ambiental * * * Vantagens Manipulação das imagens Medidas Análise cefalométrica automatizada Alterações de contraste, brilho e relevo Apresentação interativa das radiografias Arquivo eletrônico de prontuários Troca de informações Sistemas de transmissão de informação à distância * * * Desvantagens Custo inicial muito alto Sistemas de armazenamento de imagens Não padronizados Espaço amplo no disco rígido * * * Desvantagens Sensores com necessidade de aperfeiçoamentos Não podem ser esterilizados Tamanho inadequado Conexão com cabo Dificuldades de posicionamento * * * Desvantagens Qualidade da imagem Ampliação ou redução da radiografia Impressão das radiografias digitais Legislação das imagens digitais Programas de retoque em imagens Negligência Modificação ilegal de evidências * * * Subtração Radiográfica * * * Conclusões O conhecimento da Anatomia e Patologia Periodontal é de inestimável valor para a interpretação das imagens radiográficas Dentre as técnicas radiográficas empregadas, a periapical do paralelismo mostra resultados melhores que os da bissetriz A técnica interproximal é bastante útil no estudo das alterações ósseas * * * Conclusões As radiografias panorâmicas não são indicadas no estudo de alterações periodontais Recursos auxiliares, como meios de contraste, facilitam a identificação e localização das lesões
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