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Briófitas Caracterização geral, Ciclo de vida; e Sistemática. Leonildo Nogueira Leo As briófitas – Marchantiophyta ou Hepatophyta (as hepáticas), Bryophyta (os musgos), Anthocerotophyta (os antóceros). Dioscórides (I d.C.) Bryon (grego): musgo Phyton : planta São plantas eucariontes, pluricelulares, com clorofilas A e B, carotenos, xantofilas e reserva na forma de amido. Parede celular composta por celulose. Flagelos presentes só no gameta masculino. Pertencem ao Grupo das Embryophyta. Características Gerais Características Gerais São plantas pequenas Dawsonia superba. musgo verdadeiro mais alto 50 cm Exceção Morfologia simples (aspecto taloso ou folhoso) Características Gerais Observando as imagens, qual é a planta talosa e qual é a folhosa? Transporte de água, nutrientes e sais ocorre célula a célula por difusão. Processo que dificulta a chegada desses elementos na parte superior do vegetal. Características Gerais Habitam Possuem adaptações para sobreviver em ambientes diversos: Possuem adaptações para sobreviver em ambientes diversos: Musgo de locais secos Syntrichia ruralis Ausência de lignificação Características Gerais Avasculares Não apresentam raízes, caules e folhas verdadeiras filídio caulídio rizoide cápsula esporos haste esporófito gametófito Características que distinguem as briófitas das algas: Esporófito parcial ou totalmente dependente do gametófito. Esporófito não ramificado, com um único esporângio terminal. Características que as briófitas partilham com as plantas vasculares e que as distingue das algas: Apresentam cutícula Características que as briófitas partilham com as plantas vasculares e que as distingue das algas: Apresentam gametângios masculinos (anterídios) e femininos (arquegônios), com uma camada protetora denominada envoltório estéril. Apresentam a retenção do embrião, dentro do arquegônio no gametófito feminino - Embriófitas. Características que as briófitas partilham com as plantas vasculares e que as distingue das algas: Apresentam um esporófito diploide multicelular. O esporângio multicelular, consistem em um envoltório estéril e um tecido interno produtor de esporos (esporógeno). Esporos possuem esporopolenina - que resiste à decomposição, a substâncias químicas e à dessecação, além de possibilitar à dispersão pelo ar. E os tecidos são produzidos por um meristema apical. Características que distinguem as briófitas das plantas vasculares: Carecem dos tecidos de condução; Diferenças nos ciclos de vida das briófitas e das plantas vasculares (gametófito e esporófito). Reprodução assexuada de Briófitas Por fragmentação (propagação vegetativa) Nas hepáticas e nos musgos também ocorre a produção de gemas Gametófitos de Marchantia Reprodução sexuada de Briófitas Apresentam o ciclo de vida diplobionte heteromórfico. Onde o Gametófito é ramificado, fotossintetizante e independente e o Esporófito não ramificado e dependente do gametófito. Ciclo de vida Bryophyta (os musgos). As briófitas são agrupadas em três filos: Marchantiophyta (as hepáticas), Bryophyta (os musgos), Anthocerotophyta (os antóceros). Separados principalmente pelas características presentes no esporófito: Hepáticas apresentam gametófitos complexos e esporófitos simples. Musgos apresentam gametófitos elaborados e esporófitos com estruturas diferenciadas para dispersão. Antóceros apresentam gametófitos simples e esporófitos diferenciados. História Evolutiva Dados morfológicos, ultra estruturais e moleculares e os registros fósseis revelam que são o mais antigo grupo de plantas hoje existentes. Plantas vasculares Hepáticas Antóceros Musgos Embriófitas Briófitas Adaptado Raven 2007 PALEOZÓICO ( 408-362 milhões de anos) 20 Os antóceros compartilham um ancestral comum mais recente com as poliesporangiófitas. Cladograma das embriófitas Briófitas Poliesporangiófitas Embriófitas (plantas) Hepáticas Musgos Antóceros Protraqueófitas P. vasculares Tecido vascular, Xilema com traqueides Esporófito ramificado independente Esporófito persistente Estômatos > 450 milhões de anos (MA) Embrião multicelular, esporos com esporopolenina, anterídios e arquegônios com camadas estéreis. Apomorfias: características atuais que são derivadas de características primitivas de uma espécie ancestral. Sinapomorfias: o prefixo "sin" indica que uma determinada apomorfia é compartilhada por um determinado grupo. Filo Marchantiophyta (Hepáticas) Filo Marchantiophyta (as hepáticas) O nome “hepática” data do século 9, quando se acreditava que, essas plantas pudessem ser úteis no tratamento de doenças hepáticas. Possuem cerca de 5.200 espécies. A maioria estabelece associações simbióticas com os glomeromicetos. Produzem mucilagem abundante, que auxilia na retenção de água. Filo Marchantiophyta (as hepáticas) Geralmente são pequenas, embora possam formar massas relativamente grandes em habitats favoráveis. Existem três tipos principais de hepáticas, que são diferenciadas com base na sua estrutura e agrupadas em dois grupos. Filo Marchantiophyta (as hepáticas) hepáticas talosas complexas hepáticas folhosas e as hepáticas talosas simples Plagiochila sp. Marchantia Apresentam talo diferenciado em uma porção superior fina e rica em clorofila e em uma porção inferior incolor e mais espessa . Hepáticas talosas complexas Poros aeríferos Gametóforos Sustentam os Gametângios Esporófito e Embrião de Marchantia Ciclo de vida Marchantiophyta (as hepáticas). Grande diversidade do Filo Marchantiophyta (as hepáticas) Riccia Haplomitrium Pellia Metzgeria Blasia pusilla Riella Marchantia Diplophyllum Sphaerocarpos Filo Bryophyta (Musgos) 31 Filo Bryophyta (os musgos) Os musgos Os “musgos-das-renas” (Cladonia subtenuis) são liquens. Os chamados club mosses (Lycopodium lagopus) e os “musgos-espanhóis” (Tillandsia) pertencem a diferentes grupos de plantas vasculares. O “musgo irlandês” (Chondrus crispus) é uma alga. Sphagnidae (os musgos-de-turfeira), Andreaeidae (os musgos-de-granito) e Bryidae (“musgos verdadeiros”). Os musgos de-turfeira e os musgos-de-granito divergiram cedo da principal linha de evolução dos musgos. A classe Bryidae contém a maioria das espécies de musgos, cerca de 10.000. S A B B O Filo Bryophyta é constituído por 3 Classes. 34 Classe Sphagnidae Dois gêneros: Sphagnum, o musgo de turfeira, com mais de 400 espécies que são cosmopolita e Ambuchanania, com uma única espécie rara encontrada na Tasmânia. O mecanismo exclusivo de abertura do opérculo distingue a Classe Sphagnidae das outras Classes de musgos Classe Andreaeidae Dois gêneros: Andreaea com cerca de 100 espécies; frequentemente sobre rochas graníticas. As cápsulas são marcadas por quatro linhas verticais de células mais frágeis ao longo das quais se abre, As quatro valvas são muito sensíveis à umidade do ar. Andreaeobryum - uma espécie ; Andreaeobryum macrosporum Classe Bryidae Os filamentos ramificados dos protonemas são compostos por uma única fileira de células Fig. A. Fig. B Gametófito folhoso de Physcomitrella patens com rizoides que o fixam ao substrato. Os protonemas constituem o primeiro estágio da geração gametofítica dos musgos e de algumas hepáticas, mas não nos antóceros. Normalmente, são encontrados estômatos na epiderme dos esporófitos dos musgos. Os caulídios dos gametófitos e esporófitos apresentam um cordão central de tecido condutor de água, denominado hadroma e um tecido condutor de alimento é denominado leptoma. Classe Bryidae Classe Bryidae Padrões de crescimento “em coxim” e “pinado”. Polytrichum juniperinum Thuidium abietinum Classe Bryidae O peristômio é característica exclusiva da classe Bryidae. Antes da dispersão dos esporos, a caliptra protetora cai, e o opérculo da cápsula rompe-se, revelando um anel de dentes – o peristômio – que circunda a abertura. 50 milhões de esporos haploides. Ciclo de vida Bryophyta (os musgos). Filo Anthocerotophyta (Antóceros) Filo Anthocerotophyta (os antóceros) O termo “antócero” deriva de seus esporófitos semelhantes a chifres. Mais de 300 espécies, em seus 11 gêneros identificados. São a linhagem menos diversificada das briófitas O gênero Anthoceros é o mais familiar. Filo Anthocerotophyta (os antóceros) Os gametófitos assemelham se aos das hepáticas talosas, lembram uma roseta e carecem de diferenciação interna, exceto pela presença de espaços intercelulares que contêm Nostoc, mergulhadas na mucilagem (associada a retenção de água). Numerosos esporófitos podem desenvolver-se no mesmo gametófito. Filo Anthocerotophyta (os antóceros) Agradeço pela atenção!
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