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TÊM QUE SABER: Argumentos dedutivos (válido ou inválido); argumentos indutivos (fraco ou forte); definições e tipos de falácias. I) ARGUMENTOS INDUTIVOS A partir de um padrão estabelecido, você prevê que algo também aconteça. A conclusão é provável, mas não é certa. Pode ser fraca (quando não há uma base “boa” para concluir algo) ou forte (quando se têm mais informações, uma base maior para a conclusão) II) ARGUMENTO DEDUTIVO Função de analisar a validade da sentença. É valida quando as premissas sustentam a conclusão, sendo o suficiente. Pode ser consistente (as premissas são verdadeiras e a conclusão faz sentido) ou inconsistente (as premissas são verdadeiras, mas não é coerente) Não é válida (falácia) quando as premissas não conseguem sustentar a conclusão, não é o suficiente ou é desnecessária. III) DEFINIÇÕES Para uma definição ser boa, ela tem que ser: suficiente, necessária, não pode ser negativa nem circular. Suficiente: com isso, você consegue definir bem Necessária: tem que ter aquilo Negativa: fala tudo que não é Circular: redundante IV) FALÁCIAS 1) Homem de palha (espantalho) O argumentador, em vez de atacar o melhor argumento do seu opositor, ataca um argumento diferente, mais fraco ou tendenciosamente interpretado. - Depois de Felipe dizer que o governo deveria investir mais em saúde e educação, Jader respondeu dizendo estar surpreso que Felipe odeie tanto o Brasil, a ponto de querer deixar o nosso país completamente indefeso, sem verba militar. 2) Ataque pessoal Ataca-se pessoa que apresentou um argumento e não o argumento que apresentou. Ataca, por exemplo, o caráter, a nacionalidade, a raça ou a religião da pessoa. 3) Apelo a autoridade Citar uma autoridade é impróprio quando: A pessoa não está qualificada para ter uma opinião de perito no assunto; Não há acordo entre os peritos do campo em questão ou A autoridade não pode, por algum motivo ser levada a sério — porque estava brincando, estava ébria ou por qualquer outro motivo. 4) Apelo a emoção Faz-se uso de apelos emocionais para atingir o povo. 5) Conclusão irrelevante Um argumento prova uma coisa diferente da pretendida. Podemos concordar com a premissa, sem concordar com a conclusão. 6) Falácia do acidente É aplicada a regra geral quando as circunstâncias sugerem que se deve aplicar uma exceção à regra. 7) Falácia do acidente inverso Aplica-se uma exceção à regra geral a casos em que se deve aplicar a regra geral. 8) Falsa causa Pressupõe que, por uma coisa se seguir a outra, então aquela teve de ser causada por esta. 9) Circular A definição inclui o termo definido como parte da definição. (é redundante)