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G1 Lógica e Argumentação - Filosofia PUC-Rio

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Centro de Teologia e Ciência Humanas Departamento de Filosofia
FIL 1305: LÓGICA E ARGUMENTAÇÃO
Aluno: Herick da Silva de Souza
Matrícula: 1920973
Turma: FIL1305 – 1GB
PRIMEIRA AVALIAÇÃO – G1
1) O que é uma proposição? O que é um argumento? Em que medida ambos se relacionam com as noções de verdade e validade? Dê exemplos.
A proposição é uma sentença declarativa na qual pode-se atribuir os valores “verdeiro” ou “falso”. Exemplo: “A neve é branca”. A esta sentença pode-se atribuir um valor “verdadeiro”. “O gato late”. A esta sentença pode-se atribuir um valor “falso”. E chamar atenção, pois proposições não podem ser sentenças interrogativas, exclamativas, imperativas ou abertas. As proposições podem ser classificadas como simples ou compostas sendo as compostas duas ou mais proposições simples unidas por um conectivo. Exemplo: Amanhã é segunda e Priscila é professora. Neste exemplo temos duas proposições simples unidas pelo conectivo “e”.
O argumento é uma junção de hipóteses que finalizam em uma conclusão e que também podem ser verdadeiras ou falsas. E também podem ser proposições. As hipóteses podem ser perfeitamente conhecidas como premissas. Quando partimos de premissas verdadeiras podemos chegar a uma conclusão verdadeira ou falsa. A conslusão sendo verdadeira, o argumento acaba por ser válido...se não, o argumento é inválido. Por exemplo, premissa verdadeira e conclusão verdadeira:
Todo molusco é invertebrado
O caracol é um molusco
Logo, o caracol é invertebrado.
Este argumento parte de duas premissas verdadeiras e chega a uma conclusão verdadeira. Um argumento é considerado válido ser for impossível a partir de premissas verdadeiras chegar a uma conclusão falsa, o exemplo anterior, portanto, pode ser considerado um argumento válido.
2) O que diz o princípio da não-contradição? Qual a importância para a lógica?
O princípio da não-contradição, diz que duas proposições que divergem/contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, assim, ocupando o mesmo lugar. Por exemplo: "Herick gosta de cerveja." essa seria uma proposição verdadeira, e "Herick não gosta de cerveja" e essa a falsa. Sendo assim, as duas não pode caminhar juntas. E é importante para a lógica, porque faz parte das leis do pensamento. E tem por base que é assim que a mente funciona normalmente.
3) O que é o princípio de acomodação racional ou também chamado princípio de caridade?
O princípio da Caridade é um princípio lógico, elaborado de forma em que seja sempre melhor interpretado um debate racional. É basicamente se colocar no lugar do outro e interpretá-lo como gostaria de ser interpretado. É o principio no qual exista mais de uma interpreção em algo que alguém fale, e você escolhe sempre a mais benéfica. Por exemplo: “Aquela criança precisa apanhar!” Podemos ter duas interpretações. (1) O uso de punição corporal leve, ajuda na advertência da criança e ajuda a manter a disciplina. Assim, ela sempre vai associar que, se repetir aquela ação, será castigado.
(2) E outra interpretação, a pior, seria o espancamento da criança, deixando até ematomas e ela traumatizada.
4) Levando em consideração a análise feita por Tugendhat, comente a seguinte
declaração de Kant: “[a lógica] é a ciência das leis necessárias do entendimento e da razão em geral” (p. 11).
 
Kant quer dizer que toda estrutura é uma grande máquina e funciona de acordo com suas regras. A lógica gera suas prórpias ciências, suas próprias regras para poder entender o mundo. E acaba por ser algo comum, independente da intuição. É basicamente uma máquina de pensamento e da razão.
5) Segundo Carnielli & Epstein, um argumento para ser considerado bom deve passar por 3 testes. Nomeie-os e explique-os.
Um deles, é:
1° Deve haver boas razões para aceitar suas premissas.
É necessário um maior foco de quem está avaliando a premissa, porque fica aberto o pensamento e capacidade de imaginar várias questões nas quais a premissa pode não ser verdadeira. Uma premissa poderia deixar de ser verdadeira, se ela for bastante incomum, algo “excêntrico”.
2° O argumento deve ser válido ou forte.
Nesse segundo teste pensa que para tal premissas, conduzem, sustentam e estabelecem a conclusão. O argumento válido é aquele que é impossivel ser falso se as premissas gerarem valores verdadeiros. E a o argumento forte, são os que não temos certeza de serem válidos, mesmo tudo indicando de sejam, de modo que não seja possível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa. 
3° As premissas devem ser tão ou mais plausíveis que a conclusão.
Esse teste visa “condenar” argumentos circulares e argumentos de cuja a conclusão são apenas afirmações das próprias premissas. Como por exemplo no argumento: “Se quem não tem deveres também não tem direitos, nem os recém-nascidos nem os deficientes mentais têm direitos. Mas é absurdo defender que nem os recém-nascidos nem os deficientes mentais têm direitos. Logo, é falso que quem não tem deveres também não tem direitos.” Este é um argumento bom ou forte porque, além de válido, as premissas são mais plausíveis do que a conclusão.[footnoteRef:1] [1: Autor: Carnielli, Walter A. Livro: Pensamento Crítico: O poder da Lógica e da Argumentação CDD: 160]

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