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16523193 Resumo Sobre a Morte e Morrer Resumo sobre o livro sobre a. cap X

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30/05/2016 16523193 ­ Resumo ­ Sobre ­ a­Morte ­ e­Morrer ­ Resumo sobre o livro: sobre a...
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABLIUAC/16523193­resumo­sobre­a­morte­morrer?part=3 1/2
Capitulo X
A Sra S. tinha dois anos e meio quando seus pais se divorciaram e foi criada por parentes. Sua única filha
morreu de tuberculose com dois anos e meio, no tempo em que seu marido servia o governo, e ninguém mais
lhe era tão chegado quanto a menina. Logo depois, perdeu seu pai no sanatório, onde também precisou ficar
internada por causa da tuberculose. Depois de vinte e dois anos de casamento, seu marido à abandonou com
dois filhos pequenos, por outra mulher. O médico da família, em quem depositava uma confiança ilimitada,
morreu quando mais precisava dele, isto é, quando notou um caroço suspeito, que mais tarde descobriu ser
maligno. Criando os filhos sozinha, adiou o tratamento até que a dor se tornou insuportável e a doença já
espalhara pelo corpo. No meio de toda esta miséria e solidão, sempre encontrou alguns amigos fiéis, com que
pode dividir seus anseios. Também eles eram substituto, como o namorado substituiu o marido; a vizinha, a irmã
que nunca teve. Com esta última, o relacionamento era mais profundo, pois ela se tornou uma mãe substituta
para a paciente e para as crianças, quando a doença se complicou. Essa prestação de serviço veio preencher
uma de suas lacunas e foi realizada com grande sensibilidade, sem intromissão.
A assistente social desempenhou um papel preponderante nos cuidados com esta paciente mais tarde, inclusive
seu médico, informado de que ela queria tratar com ele de assuntos mais pessoais.
Entrevista com a Sra. S. é um típico caso de paciente que teve muitas perdas ao longo da vida.
Trechos de comentários de alguns pacientes:
...“Oh, morte, teu servo bate à minha porta. Ele cruzou o mar desconhecido e trouxe ao meu lar o teu
chamado...”
...“A noite é como breu e meu coração treme de medo; mesmo assim, tomarei da lâmpada, abrirei os portões e
farei vênias em sinal de boasvindas. É o teu mensageiro que esta em minha porta...”
...”Eu o venerarei de mãos postas e com lagrimas nos olhos. Eu o venerarei, colocando a seus pés o tesouro do
meu coração...”
...“Ele retornará com a missão cumprida, deixando uma sombra escura na manhã do meu dia; e, em meu lar
desolado, só permanecera o meu desamparado ser, ultima oferta de mim para ti...”
Primeira entrevista com a Sra C
A Sra C é uma mulher bastante preocupada com sua família, principalmente com sua filha pequena e seu filho
com problemas mentais. Então a morte era um pensamento que a tormentava constantemente, pois quem iria
cuidar da família após a sua morte. Essas preocupações estavam prejudicando sua recuperação, deixando­a
deprimida e zangada. Uma das formas de escape para seus problemas era reclamar com a equipe de
enfermeiros do hospital, pois não estava conversando com profissionais sobre suas preocupações domesticas.
Era uma mulher que tinha um bom relacionamento conjugal, com uma fé fervorosa e aceitava o profissional
facilmente, reclamava até da falta de tempo dos médicos para conversar com ela. Tinha medo de parecer feia no
caixão, traduzindo suas preocupações, ouvindo os pacientes gritando alto, talvez perdendo sua dignidade , ou
30/05/2016 16523193 ­ Resumo ­ Sobre ­ a­Morte ­ e­Morrer ­ Resumo sobre o livro: sobre a...
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABLIUAC/16523193­resumo­sobre­a­morte­morrer?part=3 2/2
quando teme perder sua consciência.Reconheceu que não podia mais se preocupar com todo mundo .Isso fez
com que o capelão e assistente social interviessem p/ ajudar seu filho doente.Só depois que todos esses
assuntos foram devidamente resolvidos que a Sra C. sentiu paz e deixou se de preocupar com sua aparência no
caixão.
Segunda entrevista com a Sra L.
Era um mulher que estava sob tratamento para o câncer há muitos anos. Tinha dois filhos um com 17 e outro
com 28 anos, que não a visitava no hospital, pois eles não gostavam de vê­la sofrendo. Tinha algumas seqüelas
importantes do tratamento mas não perdia a esperança de se recuperar e ficar boa novamente. Não era de ficar
reclamando ou julgando, Deus sobre sua doença, aceitava o câncer naturalmente e mantinha sua fé.
Era uma mulher determinada e resignada com sua cura. Preocupava­se com sua saúde desde cedo, o que lhe
fez procurar o medico no primeiro sinal da doença, e instituir o tratamento precoce pra o câncer, apesar deste
ser maligno, não lhe faltaram forças e expectativa de vida. Não temia a morte, e somente pensava em viver
maior tempo possível pra ver seus netos e bisnetos. Para isso matinha a maior confiança possível nos médicos,
seu maior desejo era sair do hospital direto pra sua casa e cuidar do marido, pois o mesmo era diabético e tinha
a visão prejudicada pela doença. Ela gostava de consolar outras pessoas, mas não gostava de ser consolada,
relutava em pedir ajuda profissional.

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