Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
POLÍMEROS Priscila Milani Estruturas dos polímeros • Polímeros são compostos químicos de moléculas muito grandes, formadas pela união de moléculas pequenas, denominadas monômeros. • Exemplo: n CH2=CH2 → (-CH2-CH2-)n ETILENO POLIETILENO (monômero) (polímero) 2 Considerações • Tamanho avantajado do polímero = polímero é uma macromolécula. • Reações de produção de polímeros a partir de seus monômeros = polimerização. • Monômeros vão se unindo formando o dímero, o trímero, o tetrâmero, e assim por diante. • Exemplos de materiais poliméricos naturais: madeira, borracha, algodão, lã, couro, seda, proteínas, enzimas, amido, celulose, etc. Exemplos de materiais poliméricos sintéticos: plásticos, borrachas, materiais fibrosos, etc. 3 Moléculas de hidrocarbonetos • Maioria dos polímeros → origem orgânica. • Hidrocarbonetos: compostos orgânicos compostos somente de carbono (C) e hidrogênio (H). • Exemplos: 4 Exemplos de hidrocarbonetos METANO, CH4 DECANO, C10H22 CICLOPROPANO, C3H6 BUTANO, C4H10 ETENO, C2H4 ETINO, C2H2 5 Exemplos de hidrocarbonetos PENTANO, C5H12 HEXANO, C6H14 HEX-2-ENO, C6H12 HEX-3-ENO, C6H12 6 Exemplos de hidrocarbonetos METILBUTANO, C5H12 ISOPRENO, C5H8 ETILBENZENO, C8H11 7 Considerações • As moléculas que possuem ligações covalentes duplas e triplas são denominadas insaturadas. Os hidrocarbonetos em que todas as ligações são simples são denominados saturados. • As ligações covalentes em cada molécula são fortes, mas as ligações que existem entre as moléculas são fracas dispersões de London hidrocarbonetos possuem pontos de fusão e de ebulição relativamente baixos. Entretanto, as temperaturas de ebulição aumentam com o aumento da massa molecular. • Moléculas que apresentam mais de uma estrutura com a mesma fórmula molecular são isômeros (ou possuem isomerismo). Exemplos: pentano e metilbutano; hex-2-eno e hex-3-eno. 8 Códigos para reciclagem • Códigos para reciclagem: 1: PET (polietileno tereftalato) 2: HDPE (ou PEAD): polietileno de alta densidade* 3: PVC: cloreto de polivinila 4: LDPE (ou PEBD): polietileno de baixa densidade* 5: PP: polipropileno 6: PS: poliestireno 7: outros 9 Estruturas poliméricas dos PEBD e PEAD – diferenças: 10 Exemplos de materiais poliméricos: 11 Exemplos de materiais poliméricos: 12 Exemplos de materiais poliméricos: 13 Exemplos de materiais poliméricos: 14 Exemplos de materiais poliméricos: tubulações flexíveis de óleo em motores pneus 15 Exemplos de polímeros de condensação: 16 Mais exemplos de polímeros: 17 Mais exemplos de polímeros: 18 Mais exemplos de polímeros: 19 Mais exemplos de polímeros: 20 Reações de polimerização Polímeros são construídos por dois tipos principais de reações: • adição; • condensação. 21 Polimerização por adição Alcenos podem reagir com eles mesmos para formar longas cadeias por um processo chamado de polimerização por adição. Exemplo: sob ação de um iniciador, a dupla ligação do etileno é aberta e os seus elétrons formam duas ligações simples com outras moléculas, conectando-se a elas, formando então o polietileno: 22 Observações • Polímeros fortes e resistentes têm cadeias que se empacotam muito bem; • homopolímero: unidades monoméricas são todas iguais; • copolímero: unidades monoméricas podem ser de dois ou mais tipos; • polímeros de adição são constituídos por cadeias lineares, podendo ou não apresentar ramificações. 23 Exemplos de polímeros de adição 24 Classificação dos polímeros quanto à estereoquímica • Polímero atático: os substituintes se localizam aleatoriamente nos lados da cadeia. • Polímero isotático: os substituintes estão todos de um só lado. • Polímero sindiotático: os substituintes iguais estão em lados opostos, alternadamente. 25 Polimerização por condensação • Polímeros de condensação são muito usados na fabricação de fibras artificiais. • Mecanismo geral da condensação: monômeros se juntam para formar um polímero e um produto de baixa massa molecular: 26 Polimerização por condensação • Exemplo: reação de uma molécula com duas carboxilas de um álcool, formando uma macromolécula pela junção de muitas partes semelhantes, um poliéster: 27 28 Propriedades das redes poliméricas • POLÍMEROS LINEARES (a): Grande resistência mecânica, devida ao entrelaçamento das cadeias. Flexibilidade. • POLÍMEROS RAMIFICADOS (b): Eficiência de compactação reduzida redução na densidade do polímero. • POLÍMEROS COM LIGAÇÕES CRUZADAS (c): As cadeias laterais estão unidas umas às outras por meio de ligações covalentes. As ligações cruzadas são obtidas pela adição dos chamados “aditivos” (melhoradores das propriedades dos polímeros). • POLÍMEROS EM REDE OU RETICULARES (d): As unidades monoméricas são trifuncionais – possuem três ligações covalentes ativas. Um polímero que possui muitas ligações cruzadas é considerado um polímero em rede. 29 Propriedades das redes poliméricas 30 Cadeias rígidas e cadeias flexíveis: transição vítrea •Cadeias lineares ou reticuladas podem ser flexíveis: 31 Cadeias rígidas e cadeias flexíveis: transição vítrea • Um emaranhado ou uma rede de cadeias flexíveis podem ser deformados elasticamente: quando as pontas do material são puxadas, ele se deforma porque as moléculas flexíveis se alinham. • A presença de grupos laterais volumosos, ligações cruzadas e duplas ligações nas cadeias diminuem a sua flexibilidade: 32 Cadeias rígidas e cadeias flexíveis: transição vítrea • Macromoléculas são mais rígidas em baixas temperaturas, e flexíveis em altas temperaturas. • Quando a temperatura aumenta o sólido se dilata, porque os átomos vibram mais, movem-se mais e aumenta o espaço livre entre eles. Sólido formado por macromoléculas rígidas: vidro de polímero, como o acrílico. Sólido formado por macromoléculas flexíveis é um viscoelástico, como a borracha. • Cada substância formada por macromoléculas tem uma temperatura de transição vítrea, na qual passa de rígida para flexível e vice-versa. Exemplo: PVA: temperatura de transição vítrea superior à temperatura ambiente, mas inferior à temperatura da boca. 33 Polímeros termofixos e termoplásticos • A resposta de um polímero à aplicação de forças mecânicas em condições de temperatura elevadas está relacionada à sua estrutura molecular predominante. • Polímeros termoplásticos amolecem quando são aquecidos (e por fim se liquefazem) e endurecem quando são resfriados – processos que são totalmente reversíveis e que podem ser repetidos. Maioria dos polímeros lineares e com cadeias ramificadas. • Polímeros termofixos são permanentemente duros e não amolecem quando submetidos a elevações de temperatura. São, em geral, mais duros e resistentes que os termoplásticos. Maioria dos polímeros com ligações cruzadas e reticulares. 34 Massa molecular dos polímeros • Aumento da massa molecular promove:- aumento da temperatura de fusão ou de amolecimento; - aumento da viscosidade; - aumento da resistência mecânica. 35 Polaridade dos grupos funcionais • Aumento da polaridade dos grupos funcionais dos polímeros promove: - aumento da temperatura de fusão ou de amolecimento; - aumento de viscosidade; - aumento da resistência mecânica. 36 Vulcanização da borracha • Borracha natural baixa elasticidade e é facilmente amolecida por aquecimento. • Vulcanização da borracha obtenção das propriedades desejadas. 37 Vulcanização da borracha • Aquecimento com enxofre: os átomos de enxofre formam ligações cruzadas entre as cadeias de poliisopreno e produzem uma rede tridimensional de átomos. • Como as cadeias estão ligadas, a borracha vulcanizada não amolece tanto quanto a borracha natural quando a temperatura é aumentada. Ela é muito mais resistente à deformação quando esticada, porque as ligações cruzadas puxam-na de volta (elastômero material que volta à forma original depois de esticado). • 38 Vulcanização da borracha 39
Compartilhar