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MATERIAIS POLIMÉRICOS

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MATERIAIS POLIMÉRICOS _ Notas de Aula 
 
A - INTRODUÇÃO: 
POLÍMERO POLI = MUITOS MERO = PARTES = UNIDADES REPETITIVAS 
• Polímero é um material sintético ou natural 
• As moléculas dos polímeros são gigantes (chamadas macromoléculas) e portanto tem peso 
molecular alto. 
• Os polímeros são constituídos, principalmente, da combinação do carbono com o hidrogênio, 
oxigênio, nitrogênio, enxofre, cloro, flúor e outros compostos orgânicos e inorgânicos. 
• Apresentam-se sob as formas sólida ou líquida viscosa, podendo ser moldados por ação do 
calor e pressão. 
Antes de dar uma definição formal de polímeros, é importante conhecer alguns termos: 
• MEROS são estruturas (molécula de baixo peso) que se repetem ao longo da cadeia 
• MONÔMEROS  é um único mero (molécula de baixo peso) 
• POLÍMEROS  são constituídos de muitos meros. 
• COPOLÍMEROS  são constituídos de 2 ou mais diferentes meros 
• POLIMERIZAÇÃO  é a reação química para obter o polímero 
• GRAU DE POLIMERIZAÇÃO (DP - índice n)  representa o número de mero presentes na 
cadeia polimérica. 
• MACROMOLÉCULA:  São moléculas muito grandes com um número de átomos encadeados 
superior a 100 e podendo atingir valor ilimitado. A principal diferença entre as macromoléculas e 
as moléculas pequenas está no fato de que aquelas são capazes de formar filmes ou películas. 
As macromoléculas são de origem: 
 
Natural - Polissacarídeos - amido, couro.... 
 - Polihidrocarbonetos - madeira, seda natural ... 
 - Proteínas - lã, chifre... 
 - Ácidos nucléicos - algodão, unha... 
 - cabelo, látex... 
 
 - Diamante 
 - Grafite 
 - Sílica 
 - asbesto 
 
 
 
Sintética 
 - poliestireno 
 - Nylon 
 
 
 - ácido polifosfórico 
 - poli (cloreto de fosfonitrila) 
 
 
 
RESINA:  Substância amorfa ou uma mistura de peso molecular intermediário ou alto; insolúvel 
na água, mas solúvel em alguns solventes orgânicos e que em temperaturas normais é sólida, ou 
um líquido viscoso, que amolece gradualmente por aquecimento. 
Resinas naturais: solúveis e fusíveis. 
Polímeros sintéticos  resina sintética. 
Orgânico 
Inorgânico 
Orgânico 
Inorgânicos 
 
B -FUNDAMENTOS: 
 
DEFINIÇÃO DE POLÍMERO: 
“É um composto químico de peso molecular elevado formado por muitas moléculas 
pequenas, iguais ou de vários tipos diferentes, unidas umas as outras por ligação covalente 
como resultado de muitas reações de adição ou condensação consecutivas”. W.H. Carothers 
(1930). 
 
 
1) Polímeros: 
São substâncias compostas de moléculas as quais têm longas seqüências de uma ou 
mais espécies de átomos, ou grupos de átomos, unidos por ligações primárias, em 
geral, covalentes. Os polímeros são constituídos de macromoléculas e estas são 
sintetizadas a partir de moléculas menores e mais simples, denominadas de 
monômeros, através de reações químicas, em processos conhecidos como 
polimerização. 
 
2) Processos de polimerização: 
Consistem em unir os monômeros em longas cadeias, de tal forma que certos grupos 
de átomos se repitam ao longo da macromolécula. Tais grupos são chamados de 
unidades repetitivas e, em geral, são definidos em termos de estrutura do 
monômero. As unidades estruturais situadas nas extremidades das cadeias são 
chamadas de grupos terminais. A Tabela abaixo mostra alguns monômeros mais 
comuns, bem como as unidades repetitivas dos polímeros a que eles dão origem. 
Tabela I – monômeros mais comuns e suas unidades repetitivas 
Polímeros Monômeros Unidade Repetitiva 
Polietileno CH2 = CH2 [-CH2CH2-] 
Politetrafluoroetileno CF2 = CF2 [-CF2CF2-] 
Poli (cloreto de vinila) CH2 = CHCl [-CH2CHCl-] 
Poliestireno CH2 = CH 
 
[-CH2CH-] 
 
Poli (metacrilato de metila) CH3 
CH2 = C- CO2CH3 
 
 CH3 
[-CH2C ] 
 
CO2CH3 
Poliisopreno CH2 = CH – C = CH2 
 
 CH3 
[-CH2CH=C-CH2-] 
 
 CH3 
Poli (etileno glicol) HO-CH2CH2-OH [-OCH2CH2-] 
 
3) Funcionalidade: 
A condição essencial para que uma molécula se comporte como monômero é que ela 
possua dois ou mais sítios de ligação através dos quais os outros monômeros possam 
se ligar para formar a cadeia polimérica. A funcionalidade de um monômero é definida 
pelo número de sítios de ligação que ele apresenta. Assim, os monômeros podem ser 
bifuncionais ou polifuncionais conforme tenham dois ou mais de dois sítios de ligação 
respectivamente. 
 
De um modo geral, os monômeros bifuncionais formam polímeros lineares, enquanto os 
polifuncionais, isto é, que têm três ou mais sítios de ligação, formam polímeros ramificados. 
Estes podem ainda se desenvolver em grandes redes tridimensionais, contendo ramificações e 
ligações cruzadas (Polímero reticulado). Veja a figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.1 – Representação dos tipos de polímeros: (a) linear, (b) ramificado, e (c) reticulado. 
 
Quando um polímero é preparado a partir de um único monômero, o produto é 
freqüentemente chamado de homopolímero. Se mais de um monômero for empregado, o produto 
é denominado copolímero. Os copolímeros preparados a partir de monômeros bifuncionais 
podem ainda ser divididos em quatro categorias principais: 
 
1) Copolímero estatístico: (aleatórios ou randômicos): quando a distribuição 
dos monômeros na cadeia é essencialmente aleatória (desordenada). 
 
Exemplo . 
 
2) Copolímero alternado: Possui uma distribuição regular ao longo da cadeia. 
Exemplo: 
 
 
3) Coplímero em bloco: possui grandes seqüências ou blocos de cada 
monômero. 
Exemplo: 
 
 
4) Copolímero de enxertia (ou grafitizado): Possui blocos de um tipo de 
monômero enxertados num esqueleto de outro como ramificações. 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
C - CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS 
 
 Um critério bastante aceito para classificar os polímeros é o método baseado 
essencialmente em suas estruturas moleculares mais relevantes que permite separá-los em três 
grupos principais: Termofíxos, termoplásticos e elastômeros (vide figura abaixo). Há, também, 
outros critérios que serão apresentados a seguir. 
(a) 
(b) 
(c) 
 
Termoplásticos: Em geral chamados apenas de plásticos, são polímeros lineares ou ramificados, 
que amolecem quando aquecidos (até se liqüefazerem), e endurecem quando resfriados – 
processos que são totalmente reversíveis e podem ser repetidos. Os termoplásticos podem ser 
moldados (e remoldados) virtualmente em qualquer forma, utilizando-se técnicas de 
processamento tais como a injeção e extrusão. Em geral, os termoplásticos não se cristalizam 
facilmente durante o processo de resfriamento, uma vez que seria necessário um considerável 
ordenamento de macromoléculas que, no estado líquido,se encontram altamente emaranhadas e 
emboladas. Aqueles que conseguem se cristalizar, não formam materiais perfeitamente cristalinos, 
mas sim semicristalinos, apresentando regiões amorfas e cristalinas. As fases cristalinas de tais 
polímeros são caracterizadas por sua temperatura de fusão (Tm). Vários termoplásticos são, 
entretanto, completamente amorfos e incapazes de cristalização. Os polímeros amorfos (e as 
fases amorfas de polímeros semicristalinos) são caracterizados por sua temperatura de 
transição vítrea (Tg), a temperatura na qual eles passam abruptamente do estado vítreo (duro) 
ao estado borrachoso (macio). Esta transição corresponde ao início da movimentação das 
cadeias; abaixo da Tg as cadeias poliméricas são incapazes de se movimentarem e estão numa 
posição congelada. Tanto Tm como Tg aumentam com o crescente enrijecimento das cadeias e 
com o aumento das forças de atração intermoleculares (ver Tabela). 
 
Elastômeros: São polímeros “borrachosos” entrecruzados (isto é, redes borrachosas) que podem 
ser esticadas facilmente a altas extensões (por exemplo, de 3 a 10 vezes suas dimensões 
originais) e que recuperam rapidamente suas dimensões originais, quando a tensão aplicada é 
removida. Esta propriedade extremamenteimportante e útil é um reflexo de sua estrutura 
molecular, na qual o retículo tem baixa densidade de ligações cruzadas. As cadeias de polímeros 
borrachosos tornam se estendidas na deformação, mas são impedidas de fluírem por causa das 
ligações cruzadas e, movidas pela entropia, retornam a suas posições originais ao se remover a 
tensão. A palavra borracha freqüentemente utilizada no lugar de elastômero deve ser utilizada 
preferencialmente para descrever polímeros borrachosos que não são entrecruzados. 
 
Naturais Sintéticos 
Elastômeros 
(Borrachas) 
Gomas e 
Resinas 
Proteínas 
Polinucleotídeos 
Polissacarídeos 
Termoplásticos 
(Plástico) 
Amorfos Cristalinos 
Termofixos 
(Termorrígidos) 
Polímeros 
Termorrígidos: Os polímeros termorrígidos tornam-se permanentemente duros quando aquecidos 
e não amolecem quando reaquecidos. Durante o tratamento térmico inicial são formadas ligações 
covalentes cruzadas entre cadeias moleculares adjacentes: essas ligações ancoram as cadeias 
para que resistam aos movimentos vibracionais e rotacionais a altas temperaturas. Somente o 
aquecimento a temperaturas excessivas causa quebra dessas ligações cruzadas e, 
conseqüentemente leva à degradação do polímero. Os termorrígidos são geralmente mais duros, 
mais resistentes e mais quebradiços que os termoplásticos e têm melhor estabilidade dimensional. 
 
 
Tabela II -Valores aproximados das temperaturas de transição vítrea de alguns polímeros 
Polímero 
[-CH2 – CH-] 
 R 
Grupo R Tg (°C) 
Polietileno H -20 
Polipropileno CH3 5 
Poli(1-buteno) CH2CH3 -24 
Poli (1-penteno) CH2CH3CH3 -40 
Poli(1-hexeno) CH2CH2CH2CH3 -50 
Poliestireno 
 
 
 
100 
Poli (cloreto de vinila) Cl 81 
Poli (álcool vinílico) OH 85 
Poli(acrilonitrila) CN 105 
 
 
C1 - CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS (VISÃO GERAL) 
Como há diversas maneiras consagradas de se referir aos polímeros, têm-se empreendido 
enormes esforços no sentido de classificá-los de um modo geral (e mais didático). Vejamos: 
• Quanto ao tipo de estrutura química 
• Quanto às características Tecnológicas (fusibilidade) 
• Quanto ao comportamento Mecânico 
• Quanto à escala de fabricação 
• Quanto ao tipo de aplicação 
 
1- CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE ESTRUTURA QUÍMICA 
 
1.1- Em relação ao número de diferentes meros 
1.2- Em relação a estrutura química dos meros 
1.3- Em relação à forma da cadeia polimérica 
 
1.1- Em relação ao número de diferentes meros na cadeia: 
 
• Cadeia homogênea apenas um único tipo de mero (homopolímero) 
• Cadeia heterogênea  dois ou mais meros (copolímero) 
 
TIPOS DE COPOLÍMEROS 
• Aleatórios (ou estatísticos ou randômicos) os meros estão dispostos de forma 
desordenada 
• Alternadosos meros estão dispostos de forma alternada 
• Em blocoo copolímero é formado por seqüência de meros iguais de comprimentos variáveis 
 Ex: ~A-A-A-A-A-B-B-B-A-A-A-B-B-B-B~ 
 
• Grafitizados a cadeia principal do copolímero é formada por um tipo de unidade repetida, 
enquanto o outro mero forma a cadeia lateral. 
 
Ex:~A-A-A-A-A-A-A-A-A-A-A-A-A-A-A-A-A~ 
 B B B 
 B B B 
 
1.2- Em relação a estrutura química dos meros 
 
• É baseada no grupo funcional a qual pertencem e podem ser: 
• Poliolefinaspolipropileno, polibutadieno, poliestireno 
• Poliésterespoli(tereftalato de etileno), policarbonato 
• Poliéterespoli(óxido de etileno), poli(óxido de fenileno) 
 
• Poliamidasnylon, polimida 
• Polímeros celulósicosnitrato de celulose, acetato de celulose 
• Polímeros acrílicospoli (metacrilato de metila), poliacrilonitrila... 
• Polímeros vinílicospoli(acetato de vinila), poli(álcool vinílico) 
• Poliuretano 
• Resinas formaldeídas 
 
1.3- EM RELAÇÃO A FORMA DA CADEIA POLIMÉRICA 
• LINEARES A cadeia não possui ramificação 
 
• RAMIFICADOS O polímero apresenta pequenas cadeias laterais 
 
• RETICULADOS O polímero possui estrutura tridimensional 
 
2- CLASSIFICAÇÃO QUANTO AS CARACTERISTÍCAS TECNOLÓGICAS (FUSIBILIDADE) 
 
Refere-se ao comportamento ao serem aquecidos (fusibilidade) 
• Termoplásticos 
• Termorrígidos 
 
TERMOPLÁSTICOS (Plásticos) 
 Ao contrário dos termofixos, os termoplásticos não sofrem alterações químicas 
durante o processamento, não existindo reticulação, mas apenas mudança do 
estado físico. Podem, portanto, ser moldados várias vezes, desde que aquecidos, 
com perdas pequenas de suas propriedades físico-químicas. Portanto, não apenas 
a conformação a quente de componentes é possível, mas também a reutilização de 
restos de produção no processo de fabricação. 
• São polímeros que fundem ao serem aquecidos e que solidificam ao serem resfriados 
• Apresentam cadeia flexível e entrelaçada (ESPAGUETE) 
 Exemplos: Polietileno, Nylon,… 
 
TERMORÍGIDOS (termofixos) 
 Os termofixos ou termorrígidos são moldáveis apenas em um estágio intermediário 
de sua fabricação e sofrem alteração química (reticulação), não sendo possível 
fundi-los mais de uma vez. O produto final é rígido, passível de conformação 
plástica posterior, com aumento de temperatura e pressão. A transformação dos 
termofixos é também definida como “cura” ou “polimerização”. Não são recicláveis. 
As resinas termofixas são fornecidas na forma de líquido viscoso que, com adição 
de aceleradores e catalizadores, transformam-se do estado líquido para o estado 
sólido. Os reforços nas resinas termofixas são materiais que conferem propriedades 
elevadas, como as fibras de vidro e fibras naturais (juta, sisal, coco, etc). As fibras 
de vidro podem encontradas nas formas “roving”, mantas, tecidos e retalhos de 
fibras. Exemplos de termofixos: baquelite, resinas epoxídicas, poliuretanos e feltro 
fenólico. 
 
• São polímeros que formam ligações cruzadas ao serem aquecidos, tornando-se infusíveis e 
insolúveis. 
 
3- CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO COMPORTAMENTO MECÂNICO 
• Plásticos 
• Elastômeros (ou borrachas) 
• Fibras 
 
PLÁSTICOS 
”ADEQUADO À MOLDAGEM” 
 
• São materiais em que algum estágio da fabricação são fluídos, podendo ser moldados por 
aquecimento, pressão, ou ambos. 
 
Ex: polietileno, polipropileno, poliestireno... 
 
ELASTÔMEROS (BORRACHAS) 
• Os elastômeros (borrachas) são materiais de conformação plástica, que se alongam 
elasticamente de forma acentuada até a temperatura de decomposição e que mantêm estas 
características em temperaturas baixas. Exemplos de elastômeros: borracha natural, neopreno, 
borracha de estireno, borracha de butila e borracha de nitrila, Polibutadieno, poliestireno-co-
butadieno. 
• São materiais de origem natural ou sintética que, após sofrerem deformação sob ação de uma 
força, retornam a sua forma original quando esta força é removida. 
• Apresentam cadeia linear ramificada 
 
FIBRAS 
 
• São corpos em que a razão entre comprimento e as dimensões laterais são muito elevadas 
• Geralmente são formadas macromoléculas lineares orientadas longitudinalmente 
 
Ex: Poliésteres, poliamidas,.. 
 
4- CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESCALA DE PRODUÇÃO 
 
• Plásticos de Comodidade (commodities plasttics) 
• Plásticos de Especialidade 
 
PLÁSTICOS DE COMODIDADE 
 
• Constituem a maioria dos plásticos fabricados no mundo. 
 
Ex: Polietileno, polipropileno, poliestireno,… 
 
PLÁSTICOS DE ESPECIALIDADE 
 
• São plásticos que possuem um conjunto incomum de propriedades 
• São produzidos em menor escala 
 
Ex: Poli(óxido de metileno),… 
 
5- CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE APLICAÇÃO 
 
• Plásticos de uso geral (comum) são para os mais diversos fins 
Os plásticos de uso comum possuem monômeros de baixo custo e fácil obtenção, sendo 
produzidos e consumidos em larga escala, a baixo custo. Suas “famílias” principais são: 
- As poliolefinas, incluindo os polietilenos de alta e baixa densidade (HDPE e LDPE), o 
polipropileno (PP) e os copolímeros do eteno e do propeno; 
- Os plásticos estirênicos, incluindo os poliestirenos cristal e alto impacto (OS e PSHI), o 
acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS), O estireno acrilonitrila (SAN), entre outros; 
- Os vinílicos, liderados pelopolicloreto de vinila (PVC), seguido de seus copolímeros. O consumo 
mundial destes polímeros representa 75 a 78% do consumo de todos os polímeros. 
• Plásticos de engenharia são polímeros empregados em substituição de materiais clássicos 
usados em engenharia. 
Os plásticos de engenharia foram desenvolvidos mais recentemente que os plásticos de 
uso comum, possuindo propriedades físico-químicas superiores. São freqüentemente utilizados na 
substituição de metais, ligas metálicas e até materiais cerâmicos. Suas “famílias principais são”: 
- Os poliéteres, destacando-se os polioximetileno, homopolímeros (POM) e copolímeros 
(PCM) e o polioxifenileno modificado (PPO + PS); 
- As poliamidas, destacando-se as poliamidas 6 (PA 6), 6,1 (PA 6,1), 6,6 (PA 6,6), 11 
(PA11), 12 (PA12) e seus respectivos copolímeros; 
- Os policarbonatos, destacando-se o policarbonato obtido a partir do bisfenol-A (PC); 
- Os poliésteres, com destaque para o polietileno-terefltalato (PET) e o polibutileno-
terefltalato (PBT). 
Ainda entre os chamados plásticos de engenharia, existem alguns de desenvolvimento 
recente, de aplicações restritas. Por terem alto desempenho, nível de produção baixo e custo 
elevado, são considerados plásticos especiais de engenharia. Como exemplo podem ser citados a 
polisulfona, o polisulfeto de fenileno, o polietersulfona, os poliarilatos, os polímeros de cristal 
líquido, os flluorpolímeros, a polieterimida, o poliéter-éter-cetona, as poliimidas e as poliamida-
imida. 
 
D - NOMENCLATURA 
 
 A NOMENCLATURA utilizada para designar os polímeros segue regras 
estabelecidas pela Comissão de Nomenclatura de macromoléculas da União Internacional de 
Química Pura e Aplicada (IUPAC). Para uso industrial as regras são bastante simplificadas. Tantos 
os homopolímeros como os copolímeros obtidos por poliadição, policondensação ou modificação 
de outros polímeros, podem ter sua nomenclatura feita por uma ou mais das seguintes formas: 
1. Com base na origem real ou potencial do polímero, isto é, utilizando-se a nomenclatura dos 
monômeros que foram ou poderiam ter sido usados em sua preparação. Neste caso adiciona-
se o prefixo poli a frente do nome do monômero. Exemplos: Polietileno, poliestireno, 
polipropileno. Existem algumas variações para esta regra; 
1.1 Com base nas estruturas químicas repetida, usando-se o prefixo poli, com ou sem parênteses, 
diante do nome do grupamento bivalente que compõe as unidades do polímero. Exemplos: 
Polioximetileno, poli (tereftalato de etileno); 
1.2 Com base em abreviações, de uso internacional, dos nomes dos monômeros, com regras 
definidas. Exemplos: PP – polipropileno, PC – policarbonato, PVC – poli (cloreto de vinila), PE - 
polietileno. No caso das poliamidas, os homopolímeros ou copolímeros têm sempre unidades 
iguais repetidas, sendo designadas por PA, acrescentando-se algarismos correspondentes ao 
número de átomos de carbono da diamina e ao número total de átomos de carbono do diácido. 
Exemplos: PA 6, PA 6.6... 
 
 A maioria dos polímeros tem mais de um nome considerado correto; além disso, existe uma 
grande variedade de nomes comerciais que também são utilizados para descrever certos 
polímeros. A maneira mais direta de se referir a um polímero é através de sua origem. No caso 
dos polímeros de adição acrescenta-se o prefixo poli ao nome do monômero: assim, polietileno, 
poliacrilonitrila e poliestireno são polímeros obtidos a partir do etileno, acrilonitrila e estireno 
respectivamente. Quando o monômero tiver um nome composto, utiliza-se parênteses após o 
prefixo poli: Por exemplo: poli (tereftalato de etileno), poli(etileno fenileno uretano), etc. 
 Para os vários tipos de copolímeros, ou seja, estatístico, alternado, em bloco e grafitizado 
são utilizados os prefixos –co-, -stat-, -ran-, -alt-, -b-, -g-, conforme tabela abaixo: (onde A e B 
representam monômeros diferentes). 
 
Tabela III – Princípios de nomenclatura dos copolímeros 
Tipo de polímero Exemplo de Nomenclatura 
Não especificado Poli (A-co-B) 
Estatístico Poli (A-stat-B) 
Randômico Poli (A-ran-B) 
Alternado Poli (A-alt-B) 
Bloco Poli (A) –b- Pol (B) 
Grafitizado Poli (A) –g- Poli (B) 
 
 
 
E - PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS POLÍMEROS 
• Embalagens 
• Utensílios domésticos 
• Eletrodomésticos 
• Automóveis 
• Indústria de brinquedos 
• Material de consumo em geral 
• Peças diversas para indústria mecânica, elétrica, química, aeroespacial… 
Veja alguns exemplos: 
Polietileno tereftalato (PET), usado em garrafas de refrigerantes. 
Estrutura básica [ -CH2- CH(-CH2-CH2-)-CH2-CH2-]n 
Polietileno de Alta Densidade (PEAD) usados em baldes, tambores, auto peças. 
Estrutura básica (-CH2-CH2-)n 
PVC, usado principalmente em tubos e conexões de água. 
Estrutura básica (-CH2-CH(Cl)-CH2-)n 
Polipropileno (PP), usado em embalagens de massas e biscoitos, seringas descartáveis, utilidades 
domésticas entre outras. 
Estrutura básica (-CH(CH3)-CH2-)n 
Poliestireno (PS) constitui eletrodomésticos, copos descartáveis, etc. 
Estrutura básica (-CH2-CH(C6H5)-)n 
 
F - PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS POLÍMEROS 
• Baixo custo de produção 
• Baixa densidade 
• Elevada resistência 
• Baixa temperatura de processamento 
• Possibilidade de seu uso na fabricação de peças nas mais variadas formas, tamanhos e cores. 
 
PRINCIPAL DESVANTAGEM DOS POLÍMEROS 
 
• Levam muito tempo para se degradarem o que introduz a necessidade de reciclar. 
 
Os polímeros constituem um grande problema ambiental, pois não são biodegradáveis. 
Além disso, a grande variedade produzida dificulta a reciclagem. Medidas no sentido de disciplinar 
e organizar a reciclagem desses produtos têm sido tomadas. 
No Brasil cerca de 15% dos polímeros são reciclados, o que equivale à cerca de 200 mil 
toneladas. 
 
Principais polímeros, propriedades e aplicações. 
 
 
Principais monômeros e suas estruturas 
Acetato de celulose 
Àcido acético 
Àcido adípico 
Acetato de vinila 
Àcido butírico 
Acetileno 
Acetona 
Ácido esteárico 
Àcido ftálico (tereftálico) 
Àcido Linolêico 
Ácido Linolênico 
Ácido oléico 
Álcool vinílico 
Amônia 
Acrolonitrila 
Álcool isopropílico 
Benzeno 
Butadieno 
Cloreto de Metila 
Cloreto de vinila 
Cloreto de viniledeno 
Cloropreno 
Dicloreto de etileno 
Dimetilsilanediol 
Divinil benzeno 
Estireno 
Etano 
etanol 
 
Lista de polímeros de interesse em engenharia 
 
 Nome Composição Geral 
1. Baquelite – comumente um polímero de condensação fenol-formaldeído. 
2. Borracha Natural – polímero do cis-isopreno 
3. Buna-N - Borracha copolimérica de butadieno e acrilonitrila 
4. Buna-S - Borracha copolimérica de butadieno e estireno. 
5. Celoluóide – nitratato de celulose 
6. ‘Dracon” – Fibra formada por polímeros de condensação de ácido ftálico e etileno glicol, ou 
compostos relacionados 
7. “Durez” – usualmente um polímero de condensação fenol-formaldeído 
8. “Geon” – Comumente, um cloreto de polivinila ou copolímero de cloreto de polivinila 
9. “Gliptol” – polímero de condensação de ácido ftálico e etileno glicol ou compostos relacionados 
10. “GR-I” – Borracha copolimérica de isobutileno e isopreno 
11. “GR-M” – Borracha de policloropreno 
12. “GR-S” – Borracha copolimérica de butadieno e estireno 
13. Gutapercha – polímero de trans-isopreno 
14. “Kel-F” – politrifluoro cloroetileno 
15. “Lucite” – Polimetacrilato de metila 
16. “Lustron” – poliestireno 
17. “Melmac” – polímero de condensação da melanina e de formaldeído 
18. “Mylar” – Filme constituído por polímeros de condensação de ácido ftálico e etileno-glicol, ou 
compostos relacionados. 
19. Neopreno – Borracha de cloropreno. 
20. “Nylon” – polímero de condensação da hexametilamina e ácido adípico, ou compostos 
relacionados. 
21. “Plexene” – Copolímero de estireno e acrilonitrila. 
22. “plexiglas” – polimetacrilato de metila 
23. “Plioflex” - Copolímero de cloreto de vinila e cloreto de viniledeno. 
24. Polietileno – polímero do etileno 
25. “Saran” – policloreto deviniledeno 
26. Siliconas – polímeros contendo o silício substituindo total ou parcialmente o carbono. 
27. “Styron” – poliestireno 
28. “Teflon” - politetrafluoretileno 
29. “Tenite” - normalmente acetato de celulose. 
30. “Texalite” – polímero de condenasação do fenol-formaldeído. 
31. “Tygon” – Polímero ou copolímero incluindo cloreto e acetato de vinila. 
32. “Vinylite” – Polímero ou copolímero 
 
* Muitos nome são marcas registradas. Os plásticos comerciais geralmente contêm cargas 
inativas, plastificantes e outros aditivos para modificar ou controlar suas propriedades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios: Lista 1 
 
1) Escreva uma definição sucinta para cada um dos termos abaixo, dando exemplos quando 
for apropriado. 
 
a) Copolímero l) polímero linear 
b) copolímero em bloco m) temperatura de transição vítrea 
c) coplímero grafitizado n) termorrígido 
d) funcionalidade o) copolímero alternado 
e) grupo terminal p) copolímero estatístico 
f) monômero q) elastômero 
g) polimerização por etapas r) homopolímero 
h) polímero amorfo s) macromolécula 
i) polimerização por adição t) unidades repetitivas 
j) termoplástico u) polímero ramificado 
k) polímero v) polímero cristalino 
 
2) Nos seguintes diagramas esquemáticos de copolímeros. A= acrilonitrila, B= Butadieno, M = 
metacrilato de metila, S = estireno, V= acetato de vinila. Com base nas regras de 
nomenclatura escreva um nome aceitável para cada exemplo. 
 
a) MMMMMMMMMMSVSVSVSVSVSVSVSVSVSVSV 
 S S 
 S S 
 S S 
 S S 
 
b) SSSSSSSSSSSSSVVVVVVVVVVVVVVSSSSSSSSSSSSS 
 
 
c) BBBBBBBBBBBBBBBBVVVVVVVVVVVVVV 
 M 
 M 
 M 
 M 
 M 
3) Utilizando letras ou símbolos apropriados, esquematize as estruturas dos seguintes 
coplímeros; 
a) poli[propileno-co-(metacrilato de metila)] 
b) copoli(isopreno/estireno/acrilonitrila) 
c) Poliestireno-b-[butadieno-alt-(acetato de vinila)] 
d) b-copoli[g-co(etileno/estireno/metil estireno) 
e) b-copoli(ácido acrílico/butadieno/cloreto de vinila) 
 
4) Suponha que você desejasse fazer um modelo para representar um polietileno linear tendo 
peso molecular cerca de 170.000, utilizando clips de papel para representar a unidade 
repetitiva. Quantos clips de papel deveriam ser conectados?

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