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Dez princípios da Economia LEITURA OBRIGATÓRIA CAPÍTULO 1 – DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIAECONOMIA Mankiw, N. Gregory – Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia, 2ª Edição. Rio de Janeiro, Editora Campus Ltda, 2001 Dez princípios da Economia COMO AS PESSOAS TOMAM DECISÕES Princípio 1 – Pessoas enfrentam Tradeoffs Define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema mas acarreta outro, obrigandoresolução de problema mas acarreta outro, obrigando uma escolha. A primeira das lições acerca da tomada de decisões se resume no dito popular de que “Nada é de graça”. Para obter uma coisa que desejamos, em geral temos que abrir mão de outra coisa da qual gostamos. Tomar decisões exige comparar um objetivo com outro. Dez princípios da Economia Princípio 1 – Pessoas enfrentam Tradeoffs Tempo: Por que estudar?Tempo: Por que estudar? Desejo: Por que estudar isso e não aquilo? Renda Como gastar a renda familiar? Governo: Como usar os recursos disponíveis? Dez princípios da Economia Princípio 1 – Pessoas enfrentam Tradeoffs Eficiência: propriedade que uma sociedade tem deEficiência: propriedade que uma sociedade tem de receber o máximo possível pelo uso de seus recursos escassos. Equidade: justa distribuição da prosperidade econômica entre os membros da sociedade. Dez princípios da Economia Princípio 2 – O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la A tomada de decisões exige a comparação de custos e benefícios dos vários cursos de ação. Em muitos casos, contudo, o custo de alguma ação não é tão óbvio como poderia aparecer à primeira vista. Dez princípios da Economia Princípio 2 – O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la Fazer uma faculdade: despesas com mensalidades, livros, moradia e alimentação. No entanto estes são custosmoradia e alimentação. No entanto estes são custos comuns. E o tempo, por exemplo? Para estudar você abre mão de se dedicar mais ao emprego e pode estar perdendo uma promoção. Não estudando você não adquire conhecimentos científicos e pode perder a oportunidade de ocupar um alto posto na empresa. Dez princípios da Economia Princípio 2 – O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la Custo de oportunidade: é aquilo que se abre mão para se obter alguma coisa. Dez princípios da Economia Princípio 3 – Pessoas racionais pensam na margem. As decisões que tomamos na vida raramente são emAs decisões que tomamos na vida raramente são em branco e preto, em geral têm tons cinzas. Quando as provas se aproximam, sua decisão não é entre jogá-las para o alto ou estudar 24 horas por dia, mas entre gastar mais uma hora revendo a matéria ou assistir televisão. Dez princípios da Economia Princípio 3 – Pessoas racionais pensam na margem. Os economistas utilizam a expressão “alterações marginais” para descrever pequenos ajustes incrementaismarginais” para descrever pequenos ajustes incrementais a um plano de ação incremental. Fazer uma pós- graduação? Para tomar essa decisão você precisa conhecer os benefícios adicionais que esses anos a mais de estudo lhe ofereceriam. Dez princípios da Economia Princípio 4 – Pessoas respondem a incentivos. Como as pessoas tomam decisões comparando custos eComo as pessoas tomam decisões comparando custos e benefícios, seu comportamento pode mudar quando os custos ou os benefícios se alteram. Isto é, as pessoas respondem a incentivos. Dez princípios da Economia Princípio 4 – Pessoas respondem a incentivos. Quando o preço das maçãs aumenta as pessoas decidem comer mais peras e menos maçãs, porque o custo decomer mais peras e menos maçãs, porque o custo de comprar maçãs está maior. O efeito dos preços sobre o comportamento de compradores e vendedores é fundamental para entender como funciona a economia. Dez princípios da Economia Princípio 4 – Pessoas respondem a incentivos. Os formuladores de políticas públicas nunca deveriam esquecer os incentivos, visto que muitas políticas mudam os custos ou benefícios com que as pessoas semudam os custos ou benefícios com que as pessoas se deparam e, portanto, alteram comportamentos. Um imposto sobre a gasolina, por exemplo, incentiva as pessoas a dirigir carros menores ou a utilizar transporte público. Dez princípios da Economia COMO AS PESSOAS INTERAGEM Princípio 5 – O comércio pode melhorar a situação de todos Quando o membro de uma família procura um emprego, concorre com membros de outras famílias que estão em busca de emprego. As famílias também concorrem umas com as outras quando vão às compras, porque cada uma das famílias quer comprar os melhores produtos pelo menor preço. Assim, em certo sentido, cada família em uma economia compete com todas as outra famílias. Dez princípios da Economia Princípio 5 – O comércio pode melhorar a situação de todo Apesar da competição, sua família não estaria melhor seApesar da competição, sua família não estaria melhor se se isolasse de outras famílias, produzindo seus próprios alimentos, confeccionando suas roupas e construindo sua própria casa. Dez princípios da Economia Princípio 6 – Os mercados são, em geral, uma boa forma de organizar a atividade econômica. Economia de mercado: uma economia que aloca por meio das decisões descentralizadas de muitas empresas emeio das decisões descentralizadas de muitas empresas e famílias quando estas interagem em um mercado de bens e serviços. Dez princípios da Economia Princípio 6 – Os mercados são, em geral, uma boa forma de organizar a atividade econômica. As empresas decidem quem contratar e o que produzir.As empresas decidem quem contratar e o que produzir. As famílias decidem em que empresas trabalhar e o que comprar com seus rendimentos. Essas empresas e famílias interagem no mercado, no qual o preço e o interesse próprio orientam as decisões. Dez princípios da Economia Princípio 6 – Os mercados são, em geral, uma boa forma de organizar a atividade econômica. Adam Smith: 1776 – A riqueza das Nações.Adam Smith: 1776 – A riqueza das Nações. “O homem tem quase que constantes oportunidades para esperar ajudar seus irmãos, e seria ocioso que a esperasse de sua benevolência, apenas. Ele será mais bem-sucedido se pode capturar seu egoísmo em seu favor e mostrar-lhes que é para proveito deles próprios fazer o que deles necessita. Dez princípios da Economia Princípio 6 – Os mercados são, em geral, uma boa forma de organizar a atividade econômica. Adam Smith: 1776 – A riqueza das Nações.Adam Smith: 1776 – A riqueza das Nações. “Não é da benevolência, do cervejeiro, do açougueiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da atenção que dão a seus próprios interesses.” “As famílias e as empresas, ao interagirem nos mercados, agem como que guiadas por uma “mão invisível” que as conduz a resultados de mercado desejáveis”. Dez princípios da Economia Princípio 7 – Os governos podem às vezes melhorar os resultados do mercado. Embora, de modo geral, o mercado seja uma boa maneira de organizar a atividade econômica, esta regramaneira de organizar a atividade econômica, esta regra tem algumas exceções importantes. Há duas razões de ordem geral para que o governo intervenha na economia: promover a eficiência e promover a eqüidade. Muitas políticas econômicas visam ou aumentar o bolo ou alterar sua divisão. Dez princípios da Economia Princípio 7 – Os governos podem às vezes melhorar os resultados do mercado. Amão invisível orienta, em geral, os mercados para umaAmão invisível orienta, em geral, os mercados para uma alocação eficiente dos recursos. Contudo, por várias razões, a mão invisível às vezes não funciona. Os economistas usam a expressão falha de mercado para referir-se à situação em que o mercadopor si só não consegue alocar recursos eficientemente. Dez princípios da Economia Princípio 7 – Os governos podem às vezes melhorar os resultados do mercado. As razões podem ser: Externalidades – é o impacto das ações de alguém sobreExternalidades – é o impacto das ações de alguém sobre o bem estar dos que estão em torno. A poluição é um exemplo clássico. Poder de marcado – capacidade de uma única pessoa ou grupo tem de influenciar indevidamente os preços de mercado (monopólio). Dez princípios da Economia COMO FUNCIONA A ECONOMIA COMO UM TODO Princípio 8 – O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços. A relação entre produtividade e padrão de vida também tem implicações profundas para a política econômica. Quando se pensa em como qualquer política afetará o padrão de vida, a questão-chave é como ela afetará a capacidade de produzir bens e serviços. Dez princípios da Economia Princípio 8 – O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços. Para melhorar os padrões de vida, os formuladores dePara melhorar os padrões de vida, os formuladores de políticas públicas devem aumentar a produtividade assegurando que os trabalhadores tenham bom ensino, as ferramentas necessárias para produzir bens e serviços e acesso à melhor tecnologia disponível. Dez princípios da Economia Princípio 8 – O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços. As diferenças de padrão de vida ao redor do mundo são impressionantes. Quase toda alteração nos padrões de vida pode ser atribuída a diferenças na produtividade,vida pode ser atribuída a diferenças na produtividade, isto é, a quantidade de bens e serviços produzida em uma hora de trabalho. Cidadãos de países com rendas mais altas têm mais aparelhos de tv, mais carros, melhores padrões nutricionais e expectativa de vida mais longa do que os cidadãos de países com menores rendas. 1) Estados Unidos: US$ 15 tri 2) China: US$ 6,9 tri O ranking das maiores economias do mundo, segundo o Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios: 2) China: US$ 6,9 tri 3) Japão: US$ 5,8 tri 4) Alemanha: US$ 3,6 tri 5) França: US$ 2,8 tri 6) Brasil: US$ 2,5 tri 7) Grã-Bretanha:US$ 2,4 tri Dez princípios da Economia Princípio 9 – Os preços sobem quando o governo emite moeda demais Na Alemanha, em janeiro de 1921, um jornal custava 0,30 marco. Menos de dois anos depois, em novembro 0,30 marco. Menos de dois anos depois, em novembro de 1922, o mesmo jornal custava 70 milhões de marcos. Todos os outros preços da economia tinham aumentado da mesma forma. Em muitos casos de inflação longa e persistente, o culpado é sempre o mesmo – aumento na quantidade de moeda. Quando um governo emite grandes quantidades de moeda, seu valor cai. TAXA DE INFLAÇÃO (IPCA) * (%) 1982..........................................104,80 1989.......................................1.972,91 1993.......................................2.477,15 2005..............................................5,692005..............................................5,69 2008..............................................5,90 2009..............................................4,31 2010..............................................5,90 2011..............................................6,50 *Fonte: IBGE Dez princípios da Economia Princípio 10 – A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego. Se é tão fácil explicar a inflação, por que os formuladores de política econômica têm às vezes tanta dificuldade em ver-se livres dela? Uma das razões está em que quase sempre o combate à inflação parece estar associado a um aumento temporário no desemprego. Dez princípios da Economia Princípio 10 – A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego. Este tradeoff entre inflação e desemprego é denominada Curva de Phillips, pois é o nome do economista que pela primeira vez examinou essa associação. Ela significa que, em um ou dois anos, muitas políticas econômicas levam a inflação e o desemprego para direções opostas. Dez princípios da Economia Princípio 10 – A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego. Em macroeconomia, a curva de Phillips é um tradeoff entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curtopermite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês Willian Phillips, quanto mais alta a taxa de desemprego, menor a de inflação, ou seja, menos desemprego pode ser alcançado obtendo-se mais inflação, e vice- versa. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA LEITURA OBRIGATÓRIA CAPÍTULO 34 – CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA Mankiw, N. Gregory – Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia, 2ª Edição. Rio de Janeiro, Editora Campus Ltda, 2001 CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 1. Formuladores de políticas monetárias e fiscais deveriam tentar estabilizar a economia Políticas monetária e fiscal podem deslocar a curva de demanda agregada e, portanto, inluir nas flutuações na produção e no emprego. Mesmo que os formuladores de políticas públicas possam influir sobre as flutuações econômicas , isso significa que deveriam fazê-lo? CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 1 - Favorável O desenvolvimento da teoria macroeconômica mostrou aos formuladores de políticas públicas como reduzir a gravidade das flutuações econômicas. Não há razão para que a sociedade sofra com o altos e baixos do ciclo econômico. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 1 - Favorável Demanda agregada inadequada para garantir o pleno emprego: Impulsionam os gastos do governo, reduzem os impostos e expandem a oferta de moeda. Demanda agregada exagerada: Reduzem as despesas do governo; aumentam os impostos e reduzem a oferta de moeda. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 1 - Contrário As políticas monetária e fiscal não afetam a economia imediatamente, e sim com um considerável atraso. A política monetária afeta a demanda agregada mediante a alteração da taxa de juros, que por sua vez afetam as despesas. A política fiscal funciona com atraso devido ao longo processo político en volvido na alteração de despesas do governo e impostos. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 1 - Contrário Uma das primeiras regras ensinadas aos médicos é “não cause danos”. O corpo humano tem uma capacidade de recuperação natural. O mesmo pode-se dizer a respeito da economia. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 2. Com base em algumas avaliações os Comitês de Política Monetária decidem se mantém, reduz ou aumentam as taxas de juros. Os Comitês deveriam ter seus poderes sobre a política monetária comprometidos com alguma regra de condução. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 2 – Favorável A Política monetária pode ser usada para afetar o resultado de eleições. O Comitê pode ser tentado a utilizar uma política expansionista às vésperas de uma eleição para estimular a produção e o emprego, sabendo que a inflação decorrente se manisfestará depois das eleições. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 2 – Favorável Muitas vezes anunciam uma taxa de inflação mais baixa do que pretendem atingir. Por que? Ficam tentados a renegar seu anúncio de estabilidade de preços a fim de obter um desemprego menor. Esta discrepância de anúncios (o que dizem que irão fazer e fazem de fato – é chamado de inscosistênciatemporal de. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 2 – Contrário Os Comitês de Política Monetária se confrontam com várias cisrcunstâncias, nem todas previsíveis. Para isso precisam ter a vantagem da flexibilidade. Em outubro de 1987, o mercado de ações caiu 22% em um único dia nos EUA. O Comitê teve que reagir de imediato. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 2. Contrário Qualquer tentativa de substituir o arbítrio com uma regra deve confrontar-se com a difícil tarefa de especificar uma regra prcisa. Apesar de muitas pesquisas que examinam os custos e benefícios de regras alternativas, os Economistas não alcançam um consenso sobre o que seria uma boa regra. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 3. O Banco Central deveria buscar a inflação zero. O quanto de inflação o Banco Central deve tolerar? Qual o objetivo certo para a taxa de inflação? CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 3. Favorável Os benefícios da inflação zero devem ser comparados com os custos para a sua obtenção. O combate à inflação é uma política com custos temporários e benefícios permanentes. Uma vez passada a recessão desinflacionária, os benefícios da inflação zero persistem no futuro. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 3. Favorável Se o Comitê assume um compromisso confiável com a inflação zero ele pode influir diretamente sobre as expectativas de inflação, melhorando o tradeoff entre inflação e desemprego. A chave dessa estratégia é a credibilidade: as pessoas têm que acreditar que o Comoitê levará adiante a política proposta. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 3. Contrário Os formuladores podem reduzir muitos dos custos da inflação sem, de fato, reduzir a inflação. Podem eliminar os problemas associados a não-indexação do sistema tributário, reformulando a legislação. Podem reduzir as redistribuições arbitrárias de riqueza entre credores e devedores e podem incentivar os tomadores de empréstimos e emprestadores privados a utilizar contratos de dívidas indexados à inflação. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 3. Contrário A recessão desinflacionária pode deixar cicatrizes permanentes na economia. Durante as recessões as empresas de todos os ramos reduzem suas despesas com as novas fábricas e equipamentos, tornando o investimento o componente mais volátil do PIB. Mesmo quando a recessão chega ao fim, o estoque de capital menor reduz a produtividade, as rendas e os padrões de vida. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 3. Contrário A recessão desinflacionária pode deixar cicatrizes permanentes na economia. Durante as recessões as empresas de todos os ramos reduzem suas despesas com as novas fábricas e equipamentos, tornando o investimento o componente mais volátil do PIB. Mesmo quando a recessão chega ao fim, o estoque de capital menor reduz a produtividade, as rendas e os padrões de vida. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 4. Os formuladores de Política Fiscal deveriam reduzir a dívida pública? Os formuladores deveriam utilizar eventual superávit para reduzir a dívida pública ou eliminá- lo com a redução de impostos e aumento de despesas? CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 4. Favorável O efeito mais direto da dívida pública é colocar um ônus sobre as futuras gerações de contribuintes. Quando essas dívidas e os juros acumulados vencem, os futuros contribuintes se verão diante de uma escolha difícil. Podem pagar impostos mais altos, desfrutar de menores despesas do governo, ou ambas as coisas, a fim de pagar os juros. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 4. Favorável Os déficits orçamentários constituem poupança pública negativa, eles representam redução da poupança nacional (poupança pública + poupança privada). Uma poupança nacional menor provoca aumento das taxas de juros e redução dos investimentos, com salários mais baixos e e menor produção de bens e serviços. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 4. Contrário Suponha que o governo reduza o déficit orçamentário cortando as despesas com educação. A dívida do governo será menor quando os jovens entrarem no mercado de trabalho, o que representa uma carga tributária menor. Contudo, se tiverem menos instrução, sua produtividade e sua renda serão inferiores. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 4. Contrário Da mesma maneira que um banco, ao avaliar o pedido um crédito, compara as dívidas do candidato com sua renda, deveríamos julgar a dívida do governo em relação à renda nacional. O crescimento populacional e o progresso tecnológico provocaram, ao longo do tempo, o aumento de renda total da economia. Em consequência, a capacidade do governo de pagar a dívida e os juros também aumenta. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 5. A legislação tributária deveria ser reformada para estimular a poupança? Os formuladores deveriam reformar a legislação tributária para incentivar maior poupança e investimento? CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 5. Favorável Quando a taxa de poupança é alta, há mais recursos disponíveis para investimento em novas fábricas e equipamentos, por sua vez, aumenta a produtividade do trabalho, os salários e a renda. Existe uma forte correlação entre taxas de poupança nacional e indicadores de bem-estar econômico. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 5. Favorável O código tributário desencoraja ainda mais as poupanças ao tributar duplamente algumas formas de renda de capital. Suponha que uma pessoa utilize parte de sua poupança para comprar ações de uma empresa. Quando a empresa lucra com seus investimentos ela paga imposto e quando distribui o restante do lucro o acionista também é taxado. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 5. Contrário É um fato inegável que as famílias de alta renda poupam uma parte maior de sua renda do que as famílias de baixa renda. Em consequência, qualquer alteração tributária que favoreça os que poupam tende, também, a favorecer os que têm renda alta. Ao reduzir a carga tributária dos ricos as políticas forçam o governo a aumentar a carga tributária dos pobres. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA 5. Contrário Há outras formas de aumentar a poupança nacional do que conceder isenções tributárias aos ricos. A poupança nacional é a soma das poupanças privada e pública. Os formuladores podem aumentar a poupança pública em lugar de tentar alterar a legislação sobre a poupança privada, reduzindo o déficit orçamentário mediante uma taxação sobre os ricos. CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA Se os políticos e comentaristas parecem estar lhe oferecendo um almoço grátis, você precisa descobrir a etiqueta de preços oculta. Não existe política de benefícos sem custos, alguém paga a conta. Enxergue através da neblina da retórica do discurso político. Os estudo da economia o tornam um participante melhor nos debates nacionais. LIDERANÇA Prof. Germano G. Reis Prof. Luciel H. de Oliveira ADMINISTRAÇÃO RECURSOS HUMANOS II O que é Liderança Habilidade de influenciar pessoas. Liderança é o processo de influenciar pessoas no sentido de que ajam a favor dos objetivos da instituição. Algumas pessoas nascem com o dom da liderança.Outras aprendem a liderar. A liderança é um trabalho contínuo de comunicação e motivação de pessoas e, logo, também pode ser aprendido. LIDERANÇA “Para ser um líder, você tem que fazer as pessoas quererem te seguir, e ninguém quer seguir alguém que não sabe onde está indo. ” Joe Namath - ex-jogador de futebol americano que atuou nas décadas 1960 e 1970 - tornou-se um ícone da American Football League jogando pelo New York Jets na maior parte de sua carreira. Eleito para o Hall da fama em 1985. • Ao longo do tempo verificou-se que empregado, quando tem confiança e é comprometido com a empresa, obtém mais e melhores resultados, do que o empregado vigiado, controlado e mandado. • A liderança, dentro de uma visão moderna, está sendo buscada por um simples fato: o controle de empregados custa caro, e não obtém a maior produtividade de cada empregado. • Ou seja, é duplamente ineficaz: custa mais e não obtém o melhor. O que é Liderança? • Exemplos bem sucedidos... • Hospital Sara Kubitschek: corpo técnico de excelente nível, e paga salários menores do que esses profissionais poderiam estar ganhando no mercado. • McDonalds: que atendem em 119 países, têm mais de 30.000 restaurantes de lanches rápidos, e servem mais de 47.000.000 de sanduíches por dia, com pessoal atendendo a todos com um sorriso nos lábios. • O que faz com que todas estas pessoas trabalhem assim? • O que esse pessoal faz que os outros não possam fazer? O que é Liderança? • LIDERAR é conectar os seus empregados ao seu negócio. • LIDERAR é obter e manter empregados que ajam e trabalhem como proprietários. • LIDERANÇA é a arte de fazer com que os outros tenham vontade de fazer algo que você está convencido que deva ser feito. • LIDERANÇA é a arte de mobilizar os outros a batalhar por aspirações compartilhadas. • LIDERANÇA é a arte de obter resultados desejados, acordados e esperados através de empregados engajados. • LÍDER é o portador da autoridade legitimada, ou seja, aquele em quem se reconheçam motivos para ser ouvido, acatado e seguido. Benedito Milioni O que é Liderança? Liderança x Gerência • Em quaisquer definições de liderança, aquela que você gostar, sempre haverá uma ou duas palavras, no máximo, que se retiradas, mudam o significado de liderança para gerência, ou chefia. • GERENCIAR é colocar para trabalhar os seus empregados no seu negócio. • GERENCIAR é obter e manter empregados que ajam e trabalhem como empregados. • GERÊNCIA é a arte de fazer com que os outros façam algo que você está convencido que deva ser feito. • GERÊNCIA é a arte de mobilizar os outros a batalhar. • GERÊNCIA é a arte de obter resultados desejados, acordados e esperados através de empregados. • As palavras que mudam, e dão todo o sentido da liderança, - diferentemente da simples gerência – são: conectar, agir e trabalhar como proprietários, fazer com que os outros tenham vontade de fazer, batalhar por aspirações compartilhadas, e empregados engajados. • Em toda e qualquer definição de liderança, que utilizarmos, terá um ou dois vocábulos que expressarão o conceito de aderência e comprometimento do empregado à empresa, de pertencer a um agrupamento que faça a diferença. • Liderar prover um significado ao trabalho que faça com que valha a pena o engajamento das pessoas, que esse significado ajuda a sensação de pertencer, mas, sobretudo, conceda a chance de participar, com o seu próprio trabalho e esforço, na construção de algo que valha a pena engajar a sua vida. O que é Liderança? • Liderar é dar um significado ao trabalho, que propicie o engajamento voluntário dos empregados. O que também ajuda a definir a liderança: • Liderar é também dar um significado ao trabalho que propicie o engajamento voluntário dos empregados. • Esta definição enfoca mais um dos processos da liderança, que é a construção do significado, é o que engaja o empregado ao negócio, é o que faz com ele tenha vontade de obter os resultados que o líder aponta, orienta ou indica. O que é Liderança? • "A única definição de líder é alguém que possui seguidores. Algumas pessoas são pensadoras. Outras, profetas. Os dois papéis são importantes e muito necessários. Mas, sem seguidores, não podem existir líderes." "O líder eficaz não é alguém amado e admirado. É alguém cujos seguidores fazem as coisas certas. Popularidade não é liderança. Resultados sim!" O que é Liderança? Peter Drucker Habilidades e Características do Líder • Discurso coerente com suas ações; • Objetivos claros e estratégias adequadas para atingi-los; • Entusiasmo pelo trabalho em equipe; • Habilidade em inspirar confiança; • Espírito democrático. Habilidades e Características do Líder Complementam o perfil do Líder: competência técnica; habilidade de delegação; controle emocional; autenticidade; respeito pelo ser humano; habilidade em propor e estimular idéias; habilidade em ensinar e despertar talentos. Estilos de Liderança AUTOCRÁTICA: O líder comunica aos colaboradores as metas e os objetivos; O líder organiza as equipes e determina a sua composição; O líder orienta as tarefas na sua perspectiva. Conseqüências: Desmotivação da equipe; Clima de desconfiança; Baixa qualidade nas tarefas. Estilos de Liderança DEMOCRÁTICA: O líder fixa metas e discute os objetivos; Critérios de avaliação de desempenho são conhecidos; As tarefas planificadas em conjunto e de forma flexível; O trabalho é organizado com autonomia; O líder dá feedback e orientação ao grupo. Conseqüências: Equipe motivada; Membros auto- valorizados; Trabalho realizado em conjunto e com autonomia pelos membros; Maior qualidade nos resultados. Estilos de Liderança Conseqüências: Pouco envolvimento da equipe; Competição entre os membros; Pouca responsabilização por erros; Tendência para “jogos de empurra”. LIBERAL: As metas não são claras; O trabalho é organizado livremente; O líder fomenta apenas a relação inter-pessoal; O líder dá feedback “afetivo” focado na satisfação; Os critérios de avaliação são ambíguos. ◦ Bidimensional - combina os estilos autocrático com o democrático; ◦ Carismático - inspira, renova e transforma os liderados. Outros estilos de liderança ◦ Transacional - promete e negocia recompensa; ◦ Situacional - cada tipo de situação requer um tipo de liderança diferente para alcançar os objetivos, nesse caso o líder verdadeiro é aquele que é capaz de se ajustar a um grupo de pessoas sob condições variáveis. Outros estilos de liderança LIDERANÇA Qual é a melhor forma de Liderança? Todas têm seus defensores e críticos, a liderança deve ser flexível, ajustada à situação, pois depende de muitas variáveis: da forma como o líder se comporta; do clima da organização; das equipes de trabalho; da natureza da tarefa; da identificação dos objetivos, da experiência, da expectativa em participar, etc. Outra visão sobre os estilos de Liderança Empreendedor Expressivo Amistoso Analítico Estilos sociais de liderança 1. Quais personagens exerceram liderança no filme? 2. Que tipo de liderança foram exercidas por cada um deles? 3. Quais foram os trechos que mais te impressionaram no filme e por quê? 4. Qual a contribuição que cada tipo de liderança deixou naquela situação? 5. Outros pontos e comentários... Sobre Liderança e Motivação... ???? Para refletir... MOTIVAÇÃO MOTIVAÇÃO Psicologia Escolar Psicóloga Camilla Lima – CRP 17/1535 O que é motivação? A motivação vem de dentro do indivíduo ou é o ambiente que omotiva? O que nos desmotiva? • Percepção distorcida do mundo; O que nos desmotiva? O que nos desmotiva? • Percepção distorcida de si mesmo; O que nos desmotiva? • Auto-imagem; O que nos desmotiva? • Auto-estima; O que nos desmotiva? • Pensamentos negativos; O que nos desmotiva? • Falta de perspectiva para o futuro; O que nos desmotiva? • Falta de metas; Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar uma determinada meta. (Robbins, 2005) Motivação nas Organizações Motivar as pessoas: um dos maiores desafios Motivação humana não é um traço da personalidade. A motivação é resultado da interação entre indivíduo e a situação que o envolve. A mesma pessoa pode ter diferentes níveis de motivação ao longo do tempo. Motivação • Você já se motivou e se desmotivou na vida em uma determinada atividades? Motivação nas OrganizaçõesDesejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos organizacionais. Elementos fundamentais da Motivação: - Objetivos organizacionais - Esforço (bem direcionado) - Necessidades individuais O QUE ÉMOTIVAÇÃO? “Motivação é aquilo que te mantêm seguindo. É aquilo que mantêm você firme nos seus propósitos mesmo quando tudo e todos estão contra você. Motivação é o que faz você ficar até 4 horas da manhã estudando pra uma prova. É o que faz você trabalhar até tarde pra conseguir uma promoção” CICLO MOTIVACIONAL • Ciclo Motivacional: indivíduo motivado estará sempre em estado de tensão Ciclo Motivacional Teorias de conteúdo da Motivação Teorias de conteúdo da Motivação (necessidades e incentivos p/ gerar motivação) Foca as necessidades e incentivos que geram o comportamento - Teoria da Hierarquia das Necessidades (Maslow) - Teoria dos 2 fatores: Higiênicos e Motivacionais (Herzberg) Teoria da Hierarquia das Necessidades (Maslow) Motivação nas Organizações - Teoria da Hierarquia das Necessidades (Maslow) Teoria da Hierarquia das Necessidades Teoria dos Fatores Higiênicos e Motivacionais - Herzberg Fatores satisfacientes e insatisfacientes Teoria de Processos de Motivação • Essas teorias procuram verificar como o comportamento é ativado, como é dirigido, como é mantido e como termina. • As principais teorias de processo são: Teoria da Equidade e Teoria da Expectância • Há ainda a Teoria do Estabelecimento dos Objetivos e Teoria do Esforço Teorias de Processo de Motivação • Teoria da Equidade: avalia as contribuições ( o que a pessoa dá) em relações às recompensas ( o que a pessoa recebe) do seu trabalho na organização. Comparação feitas pelas pessoas entre seus esforços e recompensas com as das outras pessoas que trabalham em situação semelhante Teoria de Equidade • Quando um funcionário percebe uma inequidade, ele escolhe uma das seguintes alternativas de comportamento: a) Mudar suas contribuições (reduzindo seus esforço no trabalho) b) Mudar as recompensas recebidas ( mantém a qtde da produção e reduz a qualidade ou reclama da recompensa recebida) c) Modifica os pontos de comparação d) Modifica a situação (ex saindo da organização) Teoria da Equidade Teorias de Processo de Motivação • Teoria da Expectância: defende que um empregado estará motivado a se esforçar quando ele acredita que o seu esforço o levará a uma boa avaliação do desempenho e a recompensas na organização (bônus, premio, etc) • Tenta explicar a motivação individual num quadro de esforços-resultados • Focaliza três relações: Teorias de Processo de Motivação a) Relação entre esforço e desempenho: trabalho intenso levará a bom desempenho = EXPECTÂNCIA b) Relação entre desempenho e recompensa: bom desempenho no trabalho trará recompensas = INSTRUMENTALIDADE c) Relação entre recompensas e objetivos pessoais: a recompensa organizacional poderá satisfazer os objetivos ou necessidades pessoais = VALÊNCIA (valor atribuído pelo indivíduo às recompensas do trabalho) Teoria da Expectância Motivação - Resumo • Três aspectos básicos que o administrador precisar utilizar para obter bom desempenho das pessoas 1. O conhecimento da Motivação Humana 2. A capacitação das pessoas 3. Ofertas de oportunidades e desafios As dimensões do desempenho humano A dinâmica motivacional Aplicações práticas das Teoria Motivacionais • Principais aplicações práticas: a) Recompensas monetárias b) Enriquecimento de Tarefas c) Flexibilização do horário de trabalho Quem tem metas, tem uma direção, um caminho... Tem um objetivo!!! Quais são os seus sonhos? Quais são suas metas para alcançar os seus sonhos? Quem tem metas... sabe o que fazer para alcançá-las! O que você precisa fazer? O pensamento é o princípio de tudo! “Querer é poder!” Técnicas de Negociação Prof. Wesley Vieira Borges O administrador de hoje Desafios do bom administrador 1. Visão Sistémica 2. Quebrar paradigmas 3. Liderar a equipe (diferência entre poder e autoridade) 4. Promover trabalho participativo 5. Qualquer um pode administrar uma empresa? 6. Mercado 100% globalizado 7. Crise = oportuniade Importância da Negociação • A arte de negociar faz parte do dia-a-dia das pessoas. • Para atingir um objetivo seja na vida pessoal ou profissional, as pessoas precisam negociar. • Globalização: domínio das habilidades de negociação passa a ser um imperativo para todos empresários e executivos. • Neste novo cenário, especialmente aqueles que têm que estar em contato ou negociar com outras culturas terão de conhecer as técnicas e as ferramentas de negociação e tomada de decisão. Importância da Negociação • Brasil: durante décadas fomos acostumados a viver numa grande ilha, cercados e protegidos da suposta ameaça da concorrência internacional. • O resultado natural desse isolamento reflete-se, hoje, em nossa enorme dificuldade em operacionalizar um grande volume de exportação de produtos e serviços brasileiros. Importância da Negociação • Apesar do crescente participação do país no processo de globalização, ainda é enorme a nossa timidez na busca de negócios em outros países. • A falta de habilidade de negociação e o desconhecimento de aspectos culturais podem ameaçar o início/continuidade de grandes negócios, apesar de vantagens já consolidadas como marca, avançadas técnicas de gestão, tecnologia, qualidade, entre outras. Importância da Negociação • Brasil: Estudos e Pesquisas sobre Negociação se intesificaram nos últimos 20 anos. • Mudança do antigo paradigma: “ Um bom negociador nasce com esta habilidade “ para: “ As habilidades de negociação podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa”. Importância da Negociação • Algumas situações que confirmam a necessidade crescente de negociar: Negociamos a todo instante da nossa vida, mesmo sem perceber. Nas empresas as negociações abrangem todas as áreas. Nova estrutura organizacional impulsionou este processo. Todos querem participar das decisões que lhes afetam. Importância da Negociação • Algumas situações que confirmam a necessidade crescente de negociar: Negociamos para lidar com as diferenças. Pós-guerra: o mundo não aceita mais aplicações de medidas perversas na solução de conflitos. Globalização: fusões, aquisições, joint-ventures, alianças estratégicas, etc – alto grau de complexidade, demandando além de profundos conhecimentos técnicos, habilidades para lidar com questões interpessoais e interculturais. Importânciada Negociação O que faz a diferença, para um melhor resultado, tanto nas pequenas, quanto nas grandes negociações, é a ATITUDE. Existe a possibilidade de se agir de forma improvisada, ou de se preparar, negociando de maneira metódica e planejada. “Atitudes não são nada mais do que hábitos do pensamento, e os hábitos podem ser adquiridos. Uma atitude repetida torna-se uma atitude realizada.” Definições • “Negociação é um negócio que pode afetar profundamente qualquer tipo de relacionamento humano e produzir benefícios duradouros para todos os participantes” (Nierenberg, 1981). • “Negociação é uma coleção de comportamentos que envolve comunicação, vendas, marketing, psicologia, sociologia e resolução de conflitos” (Acuff, 1993). Definições • As definições que acabamos de ver são distintas e estão inseridas em seus contextos. • Retratam uma visão parcial sobre o que é negociação. • Importante: analisar os diferentes enfoques e pontos de vista possíves em uma negociação, para se dar um tratamento mais abrangente ao processo. Definições Fundamentalmente todos autores concordam no seguinte aspecto: negociação é um “processo”, é “ação”, na qual desempenhamos papéis e interferimos diretamente no resultado, a partir do nosso desempenho. “Recebemos o que merecemos”. Para: “Merecemos o que negociamos”. “Aqueles que não criam o futuro que querem, devem agüentar o futuro que recebem.” Draper L. Kaufman, Jr A crescente importância da negociação na atualidade Globalização e negociação. É fundamental pensar nas negociações de um ponto de vista Estratégico e global Segundo Lewicki et ali, “tratamento estratégico nas negociações exige uma série de passos, pesquisados entre os principais especialistas no assunto, para um processo de análise do planejamento das negociações” 4 questões básicas: Objetivos tangíveis Objetivos emocionais e simbólicos (intangiveis) Resultados desejados Impactos esperados nos relacionamentos A crescente importância da negociação na atualidade Problema: • Uma visão do problema; • Parciais: problema de um único ponto de vista; Questões a considerar: • Diferentes enfoques e pontos de vista possíveis; • Processo extremamente complexo: pessoas / comportamento humano. O Processo da Negociação Complexidade => Pessoas / Comportamento • Valores; • Objetivos; • Diferentes maneiras de pensar; • Diferenças maneiras de conduzir o processo; • Subjetividade; • Imprevisibilidade; A crescente importância da negociação na atualidade Habilidades importantes: • Persistência / Paciência. • Bom-senso e capacidade analítica para distinguir o que é “negociável”. • Senso crítico para identificar quem na outra parte tem autoridade e credibilidade. • Fazer uso adequado da barganha. • Como obter e fazer uso do poder de precedente. • Descobrir os verdadeiros objetivos das pessoas. • Interpretar a “palavra final” do oponente. • Identificar fatores relevantes no início do processo. • Leitura do “silêncio”. • Controle sobre a ansiedade no final da negociação: pressão para o acordo. • Uso da persistência na busca de alternativas para reverter um resultado negativo. A crescente importância da negociação na atualidade O fato de existirem na realidade poucos negociadores efetivos se deve a três razões: 1. Muitas pessoas simplesmente não sabem como negociar, já que ninguém ensina como negociar, quer seja na escola quer em casa; 2. As pessoas não acreditam que seja possível aprender como negociar, visto que, como isso não é ensinado, pensam que seja algo que não se possa ser aprendido 3. A terceira razão, e provavelmente a mais forte, é o medo. Algumas pessoas acreditam que as habilidades para negociação são natas, não podendo ser aprendidas e desenvolvidas. Segundo Pollan & Levine, isso é absurdo, pois não existe nenhum gene especial para a negociação. “O conflito é dialético: aquele que nos ameaça é aquele que nos constrói.” Michel Fustier CONFLITOS Definição segundo Aurélio: 1. Embate dos que lutam 2. Discussão acompanhada de injúrias e ameaças, desavença. 3. Guerra 4. Luta, combate. 5. Colisão CONFLITOS Definição Estudiosos no assunto: Existência de grupos (Hodgson, 1996) Da experiência de frustração de uma ou ambas as partes, de sua incapacidade de atingir uma ou mais metas. (Hampton,1991) Diferenças de personalidade, a existência de atividades interdependentes no trabalho, metas diferentes, recursos compartilhados, diferenças de informação e percepção. (Martinelli, 2002). CONFLITOS Se toda interação de homens é uma socialização, o conflito deve ser certamente considerado uma socialização, pois visa solucionar dualismos divergentes e é um meio de alcançar uma espécie de unidade, mesmo que seja através da aniquilação de algumas partes conflitantes. (Rui Otávio, 2004) CONFLITOS Aspecto Interpessoal e Intrapessoal: Interpessoal: Seria decorrente da convivência das pessoas, ainda que como mediadores ativos de atores coletivos. No aspecto Intrapessoal o eterno dilema de criação de uma identidade pessoal, emerge de sua interação com a sociedade, na busca de respostas para questionamentos envoltos em aspectos como, o sentimento em relação a si mesmo; o autoconceito e a auto-estima; uma identidade social e estrutura cognitiva representacional. CONFLITOS Aspecto Intrapessoal (Fela Moscovich) Dupla atração Dupla aversão Aversão e Atração Simultânea CONFLITOS Maneiras de enxergar o conflito: Negativista: Algo prejudicial, devendo ser evitado a todo custo e, não se podendo evitá-lo, pelo menos dever-se-ia buscar minimizar seus efeitos. CONFLITOS Maneiras de Enxergar o conflito: Positiva: Quando é percebido como possibilidade de busca de aprendizagem e enriquecimento em termos pessoais e culturais. Nesse caso, já que existem também aspectos negativos, deve-se buscar minimizar seus efeitos, reforçando-se, por outro lado, todos os aspectos positivos que possam advir do conflito. CONFLITOS ATITUDES PERANTE OS CONFLITOS: Nossa cultura: contestação Sociedade de Redes: tendência de aumentar os conflitos Necessidade de mudança de paradigma Fatores causadores de conflito: stress, pressão por resultados, sobrecarga de trabalho, recursos escassos, clima de competição predatória, etc. CONFLITOS ATITUDES PERANTE OS CONFLITOS: Maneira de lidar com o conflito: Construtiva ou Destrutiva? - Destrutivo: Enfrentamento, Brigas crônicas, ameaças, etc. - Construtivo: Oportunidade aprendizado, desenvolvimento de novas opções CONFLITOS Maneira Construtiva de resolver Conflitos: Como desenvolver habilidades para transformar conflitos potencialmente destrutivos em caminhos construtivos para harmonizar diferenças e criar soluções satisfatórias para todos? No “bom conflito” reconhecemos as diferenças entre as partes e procuramos satisfazer as suas necessidades. CONFLITOS Maneira Construtiva de resolver Conflitos: Diferenças de personalidade e discordâncias nem sempre são sinônimos de incompatibilidade. Respeito pelas diferenças e a busca da área de interesses em comum que está logo abaixo das posições divergentes é o que permite transformar adversários em “sócios do problema” a ser atacado. Maneira Construtiva de resolver Conflitos: A mediação é caracterizada pelo alto controle da terceira parte sobre o processo, porém baixo controle sobre os resultados. O mediador é uma figura neutra, especialista no campo emque a disputa está acontecendo, que possui autoridade outorgada pelas partes, tendo como objetivo ajudar as partes a negociarem de maneira efetiva, criando um senso de trabalho em equipe e um clima propício ao acordo. Na arbitragem existe alto controle sobre os resultados, porém a terceira parte tem baixo controle sobre o processo. Os árbitros normalmente são escolhidos por serem justos, imparciais e sábios e, dessa forma, as soluções vêm de uma fonte respeitada e com credibilidade. Maneira Construtiva de resolver Conflitos: Desvantagens apontadas por Martinelli no uso da Mediação e Arbitragem: as partes se enfraquecem potencialmente ao chamar uma terceira pessoa, deixando uma imagem de certa incapacidade para resolver o conflito; há também uma inevitável perda de controle do processo ou dos resultados (ou de ambos), dependendo do meio utilizado (se um mediador ou um árbitro). Maneira Construtiva de resolver Conflitos: Caraterísticas de um bom negociador • Visão ampliada sobre as possibilidades de negociação; • Bom Senso e capacidade de análise para avaliação o custo/benefício para investimento de tempo e recursos em um processo de negociação; • Sabe resolver conflitos de forma colaborativa. • Prepara-se muito: antes, durante e depois da negociação. • Comunicação de maneira natural e eficaz; • Percepção e observação para entender os diferentes estilos e suas influências; • É exímio em saber ouvir; • Lida com objeções de forma clara e transparente; • Concentra-se no que há por trás das posições e interesses; • É flexível e criativo quanto às propostas; • Cria opções de ganhos mútuos; • É ético por princípios. Controla seu poder e conhece seus limites; • Acredito no que está dizendo e fazendo. • É firme em suas atitudes e propostas; ao mesmo tempo em que amistoso, persuasivo, sem usar coerção. • Tem consciência dos vieses culturais de sua origem, assim como dos de seu oponente. • Se adapta ao contexto cultural e age com naturalidade. Caraterísticas de um bom negociador 10 traços a desenvolver • Consciência da negociação • Saber ouvir • Ter altas aspirações • Portar-se como um detetive • Ter paciência • Manter a flexibilidade • Focar sempre a satisfação • Assumir riscos • Solução de problemas • Disposição para seguir em frente Modelos Mentais Não vemos as coisas como elas são. Vemos as coisas como nós somos”. TALMUDE Modelos Mentais Para Peter Senge, modelos mentais sãopodem ser definidos como... “ ... pressupostos profundamente arraigados, generalizações, ilustrações, imagens ou histórias que influem as nossas maneiras de compreender o mundo e nele agir”. Modelos Mentais Como cada indivíduo percebe o mundo de forma diferente, pode-se dizer que não existem duas pessoas, em todo o planeta, com exatamente o mesmo “modelo mental”. Diversos fatores são responsáveis por essas diferenças, como a constituição física, o temperamento, as crenças e o ambiente social. Modelos Mentais Em outras palavras, são os modelos mentais de cada indivíduo que definem como o mesmo irá perceber o que está acontecendo à sua volta, como irá se sentir com isso, como ele pensa e, finalmente, como irá agir. Portanto, cada indivíduo tem o seu próprio modelo mental, o qual é resultante de todas as suas experiências, histórias de vida e situações. Modelos Mentais “Se as pessoas vêem as coisas/situações por diferentes modelos mentais, a mesma coisa/situação poderá ser vista de acordo com diferentes prismas”. Isso não é bom? Embora isso possa ser bastante interessante, todavia, temos que lembrar que a maioria das pessoas não abre mão dos seus modelos mentais com muita facilidade. E, o mais perigoso é que grande parte delas também acredita que a sua forma de ver as coisas é a melhor e, por esse motivo, não quer sequer ouvir as explicações com relação a pontos de vista discordantes dos seus. Modelos Mentais Diversos fatores são responsáveis por essas diferenças, como a constituição física, o temperamento, as crenças e o ambiente social. Modelos Mentais CONSTITUIÇÃO FÍSICA Nossa visão não consegue detectar contornos de ondas fora de uma certa faixa do espectro eletromagnético, assim como nossa audição não percebe ondas sonoras fora do intervalo que vai de 20 a 20.000 Hertz. Somente essas características humanas já seriam suficientes para justificar porque nosso modelo mental é diferente do mundo real: não podemos ver o infravermelho e a radiação ultravioleta, não ouvimos sons facilmente perceptíveis para um cachorro. Com isso deixamos de perceber uma grande quantidade de informações que estão lá, são reais e existem, mas somos incapazes de captá-las. Modelos Mentais TEMPERAMENTO Hipócrates (460-370 a.C.) foi o primeiro a perceber que o comportamento das pessoas poderia ser agrupado em quatro tipos diferentes de temperamento: • sanguíneo, • melancólico, • colérico e • fleumático. Essa classificação foi aprimorada por diversos pensadores e pesquisadores ao longo do tempo. Hoje ela serve como base para estabelecer as diferentes versões de estilos de comportamento presentes na literatura. Modelos Mentais TEMPERAMENTO O indivíduo de temperamento sangüíneo, por exemplo, é orientado às relações interpessoais. Normalmente é bastante comunicativo, gosta de festas e está sempre pronto para sair de casa. Conhece muita gente, mas mantém relações superficiais com a maioria. Costuma ser impulsivo e indisciplinado. Busca estar em companhia de pessoas alegres e otimistas. Modelos Mentais TEMPERAMENTO O melancólico possui muitas faculdades intelectuais e costuma ser perfeccionista. Adia decisões até formar uma boa idéia sobre o assunto. Gosta de se sentir seguro. É introspectivo e não muito dado a ter um grande número de amizades. Modelos Mentais TEMPERAMENTO O colérico é dominador, com propensão a se tornar um grande líder (para o bem ou para o mal). É realizador, direto e focado em objetivos. Sente-se mais confortável em lidar com objetos e sistemas do que com pessoas. Modelos Mentais TEMPERAMENTO O fleumático é observador, justo, reservado, de fácil trato, pacífico, calmo, investigador e equilibrado. Demora a tomar decisões, mas quando as toma é inabalável. É pouco emocional e evita os conflitos. Modelos Mentais TEMPERAMENTO • Nós nos habituamos aos nossos temperamentos. • Criamos à nossa volta zonas de conforto, acomodando-nos ao nosso modo de ser e enrijecendo os modelos mentais. • Mas e se quisermos mudar? E se eu for melancólico e desejar aprender a me relacionar com as pessoas, a fim de compreender melhor e poder negociar com um sangüíneo? • E se você for colérico e quiser controlar seu ímpeto para negociar com um fleumático? • A boa notícia é que é possível mudar algumas de nossas características temperamentais... trabalhando as crenças. VALORES “Critérios absolutos de preferência, habitualmente não questionados pelo indivíduo, que orientam as suas decisões e ações na vida, indicando o que está certo ou errado sob a perspectiva individual”. Tomamos consciência de nossos valores à medida que justificamos termos adotado esses e não outros, embora a maior parte das pessoas não tenha consciência dos valores com que rege sua vida. É na escolha entre possibilidades diferentes de vida que nos definimos Fontes : Dante P. Martinelli/ Carla Ventura / Juliano R. Machado – “Negociação Internacional” Ricardo Vargas – “Os meios Justificam os Fins” ÉTICA NA NEGOCIAÇÃO As diferençasnos valores individuais explicam grande parte da dificuldade que temos em entender as escolhas dos outros, e eles as nossas. A relação entre pessoas com valores antagônicos será naturalmente conflituosa Compromisso moral é o processo pelo qual nos relacionamos com pessoas que têm valores que não coincidem com os nossos. Todos os dias, necessitamos de serviços, favores, produtos, informações que estão na posse de pessoas, cujos valores não coincidem com os nossos. A alternativa seria desistir da satisfação das nossas necessidades e não comprometer de todo os nossos valores. ÉTICA NA NEGOCIAÇÃO O QUE É UMA MORAL? “Uma moral é um sistema de valores, normas, princípios e pressupostos que regem o comportamento e a possibilidade de participação num determinado grupo. É específica de um determinado tempo e espaço, não sendo considerada válida fora desse contexto.” A moral é habitualmente um meio mais poderoso do que a lei para reger o comportamento humano. Muitas vezes é mais fácil infringir a lei para agir de acordo com a moral, do que infringir a moral para agir de acordo com a lei. ÉTICA NA NEGOCIAÇÃO A definição de “ética” segundo o Aurélio: “ Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto”. Relação entre uma moral e sua ética Nível Abstrato Moral Princípios, normas e valores Nível concreto Ética Práticas, hábitos e costumes ÉTICA NA NEGOCIAÇÃO As organizações criminosas agem de acordo com éticas rigorosas, fundadas em princípios morais estritamente seguidos pelos seus membros. ÓTIMO LEGAL, MAS NÃO ÉTICO ACEITÁVEL ZONA LEGAL OK COM A LEI, MAS PODE NÃO SER E ÉTICA ACEITÁVEL AOS VALORES DE OUTRAS PESSOAS ÉTICO, MAS NÃO LEGAL NEM LEGAL, NEM ÉTICO OK COM A ÉTICA, MAS SUJEITO DOIS GRUPOS DE PROBLEMAS À PENALIDADE DA LEI FAZEM UMA TÁTICA PERIGOSA ! ÉTICA NA NEGOCIAÇÃO “A ética é importante nas negociações. Como a negociação é parte de um processo competitivo, no qual as partes estão competindo por recursos escassos e para conseguirem o melhor acordo possível, elas freqüentemente estão dispostas a se mover, de um comportamento honesto, para um tipo de comportamento que se pode considerar desonesto, dependendo evidentemente do ponto de vista de quem o avalia”. Martinelli “A melhor maneira de ser ético em uma negociação internacional é colocar-se no lugar da outra parte, entender sua cultura, religião, etc., e buscar sempre alinhar seus valores com os dela, de forma que ninguém infrinja a ética das partes envolvidas. “ Matinelli ÉTICA NA NEGOCIAÇÃO Características das negociações Em toda negociação, existem dois componentes e duas considerações: 1. Questão Substantiva: razão da negociação (aluguel, contrato, aumento de salário) 2. Relacionamento entre as partes (através da comunicação, são discutidas as questões substantivas) IDEAL: 1 + 2 Negociação Primal Estilo: Competitivo Unidimensional Barganha posicional Na questão substantiva LUTA Na questão de relacionamento entre as partes FUGA / ESQUIVA LUTA: Utiliza seu poder para obter ganhos O outro participante é visto como adversário Aplica agressividade como método Negociação Primal FUGA OU ESQUIVA: Enfatiza a manutenção do relacionamento Renuncia ás questões substantiva É uma questão de tempo para aparecer ressentimentos O negociador sente que fez uma péssima negociação O Negociador primal por Fuga ou Esquiva é aquele que aceita os desejos da outra parte ficando em silencio Geralmente fala de acontecimentos do passado (se vê impossibilitado de falar de correções para o futuro) “Eu já lhe pedi varias vezes que não fizesse isso” “Por mais que eu reclame, você não muda mesmo” Negociação Primal Os ressentimentos criados pelas imposições, levam ao negociador a rotular á outra parte: “Você é irresponsável” “Você é incorrigível” “Nunca pensei que poderia ser tão ingrato” A DINAMICA DESTA NEGOCIAÇÃO É VALORIZANDO ASPECTOS SEMPRE NEGATIVOS NINGUEM GOSTA DE FAZER CONCESSÕES SOB PRESSÃO Negociação Primal É definida como aquela que se processa com um choque direto de vontades entre as partes que buscam dividir recursos limitados e fixos com o intuito de maximizar ganhos individuais em detrimento do outro Negociação Cognitiva O ser humano adquiriu o poder de controlar as suas emoções, sendo capaz de analisar os fatos, entender os processos nos quais esta inserido e antecipar as suas conseqüências. O negociador cognitivo é capaz de obter o que deseja, mantendo ainda os relacionamentos. Utiliza a lógica e a razão Tenta convencer; vencer com a colaboração Utiliza inteligência intrapessoal e interpessoal Negociação Cognitiva Características: Identificar as verdadeiras razões motivacionais que controlam o comportamento das pessoas envolvidas Utiliza: Empatia Respeito pelos valores Assertividade É FUNDAMENTAL QUE HAJA DOMINIO DO RACIONAL SOBRE O EMOCIONAL Negociação Cognitiva Controlando as emoções: Estágios no decorrer do tempo: (emoção / tempo ) 1. Choque (nível emocional muito baixo) 2. Negação 3. Ansiedade 4. Raiva (nunca negociar até as duas partes terem conseguido passar no item 5) 5. Depressão 6. Aceitação 7. Resolução de problemas Negociação Cognitiva Busca da racionalidade através do tempo para refletir Quando não se consegue avançar (passar para a fase 5), utilize algumas ferramentas disponíveis “ Gostaria de pensar sobre as suas demandas e retornar amanha...” “ Tenho de consultar á minha empresa antes de tomar a decisão..” “ Creio que chegamos no momento justo para um intervalo....” Permita que o tempo atue em favor dos participantes para que você e a outra parte tenham tempo de refletir e chamar á racionalidade. Negociação Cognitiva Uso da cooperação como ferramenta de conquista Seja empático: demonstrar um sincero interesse em entender as necessidades , aspirações e valores da outra parte Visão sistêmica: Veja a negociação sobre a perspectiva da outra parte Seja criativo: Considere que os valores e preferências são sempre relativas para as partes. As prioridades variam de pessoa a pessoa e de realidade a realidade Estrutura tridimensional da negociação Esta constituída por três componentes: Pessoa Arte Ciência 1. Pessoa: Personalidade Interações sociais Inteligência Estrutura tridimensional da negociação Cont... 2. Ciência: conhecimentos científicos sobre negociação 3. Arte: Habilidades de comunicação, simpatia, empatia A negociação, depende também de três fatores: a. Conhecimento: escolha da estratégia e da tática (ciência) b. Habilidade: para a interação social (arte) c. Atitude: Buscar uma solução criativa (pessoa) Razões motivacionais geradoras das vontades Identificação das razões motivacionais Exemplo da venda da fabrica: Exemplo da casa do Mac Donald Exemplo da casa no complexo de Donald Trump Impactos das motivações e das necessidades sobre a negociação A motivação é a força motriz que leva alguém a assumir determinada posição ou expressar uma vontade, que gostaria que fosse atendida Na negociação, a tensão interna se desenvolve em razão do conflito que o negociador enfrenta quando tem de expressar a ASSERTIVIDADE (defesa dos seus próprios interesses) al mesmo tempo que a EMPATIA (avaliação dos interesses do outro, com o intuito sincero de compreendê-los Força motivadora: Necessidade (sentimento de privação em relação ao estado desejado. ) Razões motivacionais geradoras das vontades Teoria do Iceberg Na parte visivel, encontram-seas posições assumidas Proposições concretas Tangiveis Facilmente percebidas Na parte submersa (de acesso dificil), estao as poderosas forças Motivacionais que definem o comportamento do homen Intangiveis Custosa identificação (mais ainda quando se esta negociando sob o efeito emocional) O desafio do negociador cognitivo e de controlar suas emoções, usar o pensamento lógico e identificar as razões motivacionais das demandas da outra parte Razões motivacionais geradoras das vontades Teoria do Iceberg Expressões de vontades Emoções Sentimentos Aspirações e desejos Necessidades Impulstos Razões motivacionais geradoras das vontades Teoria do Iceberg Expressões de vontades: manifestadas pela parte (ben tangiveis) Emoções: Ações, movimentos ou respostas do organismo Sentimentos Pensamentos disparam emoções que originam os sentimentos, somente percebidos pela pessoa que os gerou Aspirações e desejos Vontades manifestadas numa negociação resultam de aspirações e desejos, normalmente nao revelados pelas partes envolvidas ............. Razões motivacionais geradoras das vontades Teoria do Iceberg Necessidades Piramide de Maslow Necessidades N Auto-realização Secundarias N. Autoestima N Sociais N. Segurança Necessidades primarias N. Fisiológicas Impulsos Sobrevivencia / Adquisições (ambição e inveja) / Defesa (sinal de ameaça) ///////// Razões motivacionais geradoras das vontades
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