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Relatorio estagio

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� PAGE \* Arabic �44�
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ANA ARAUJO
RELATÓRO DE ESTÁGIO
SÃO PAULO - SP
2016
	
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
.
Relatório de Estágio apresentado à Universidade Paulista – UNIP como requisito para obtenção de nota na disciplina de Estágio, orientado pela Professora Natasha Barros Parisotto.
SÃO PAULO – SP 
2016
SUMÁRIO
1.�� HYPERLINK \l "_Toc466483197" �	INTRODUÇÃO	6
2.�� HYPERLINK \l "_Toc466483198" �	REMODULAR PROJETOS E CONSTRUÇÕES	6
5.�� HYPERLINK \l "_Toc466483199" �	ORGANOGRAMA	9
7.�� HYPERLINK \l "_Toc466483200" �	HOMECENTER	12
8.�� HYPERLINK \l "_Toc466483201" �	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	13
9.�� HYPERLINK \l "_Toc466483202" �	DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO	13
10.�� HYPERLINK \l "_Toc466483203" �	DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	21
11.�� HYPERLINK \l "_Toc466483204" �	Como interpretar um projeto	21
12.�� HYPERLINK \l "_Toc466483205" �	Orçamentação	23
13.�� HYPERLINK \l "_Toc466483206" �	Seleção de materiais e pedido de cotação	27
14.�� HYPERLINK \l "_Toc466483207" �	Cálculo de materiais	27
15.�� HYPERLINK \l "_Toc466483208" �	Pagamentos	27
16.�� HYPERLINK \l "_Toc466483209" �	Controle da Qualidade:	28
18.�� HYPERLINK \l "_Toc466483210" �	Controle na qualidade na execução de trabalhos na obra:	29
19.�� HYPERLINK \l "_Toc466483211" �	Sistema de segurança colectiva (EPC’S)	31
20.�� HYPERLINK \l "_Toc466483212" �	Ensaio de abaixamento (slump test)	32
21.�� HYPERLINK \l "_Toc466483213" �	Acompanhamento de obra.	34
22.�� HYPERLINK \l "_Toc466483214" �	CONCLUSÃO	43
23.�� HYPERLINK \l "_Toc466483215" �	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	44
�
Lista de Imagens
Figura 1 - Organograma da empresa...............................................................09
Figura 2 – Fachada do empreendimento..........................................................12
Figura 3 – planta 39m² com 1 suíte...................................................................17
Figura 4 – planta com 39m² com living integrado..............................................17
Figura 5 – planta de 57m² com 2 dormitórios e uma suíte................................18
Figura 6 – planta de 57 m² com living ampliado................................................18
Figura 7 – planta de 97m² com 3 suítes............................................................19
Figura 8 – planta 97m² com living ampliado......................................................19
Figura 9 – planta de 97m² com closet na suíte. ................................................20
Figura 10 – implantação do térreo.....................................................................20
Figura 11 – formas de escrever o tipo de escalas em plantas………………….22
Figura 12 - Régua de escalas ...........................................................................22
Figura 13 - Trabalhador com equipamento individual……………………………31
Figura 14 - Tipos de proteções coletivas…………………………………….……32
Figura 15 - Representação de abaixamento (slump)…………………………….33
Figura 16 – terraplanagem do terreno...............................................................34
Figura 17 – finalização do escoramento do terreno vizinho..............................35
Figura 18 – perfuração das estacas..................................................................36
Figura 19 – finalização das concretagem das estacas.....................................36
Figura 20 – colocação das formas ...................................................................37
Figura 21 – colocação da armadura .................................................................37
Figura 22 – finalização da concretagem das estacas.......................................38
Figura 23 – colocação da armação para a concretagem..................................39
Figura 24 – concretagem da primeira laje.........................................................39
Figura 25 – concretagem das estacas da segunda torre...................................40
Figura 26 – Construção dos andares................................................................41
Figura 27 – Construção do sétimo andar .........................................................41
Figura 28 – Finalização do último andar............................................................42
INTRODUÇÃO
Este relatório tem por finalidade descrever as principais atividades desenvolvidas no decorrer do Estágio Supervisionado na Construtora Remodular Projetos e Construções. As atividades foram realizadas no período de 1 de setembro de 2015 a 30 de setembro de 2016 na obra de implantação do empreendimento HomeCenter.
O estágio teve como objetivos principais aplicar os conceitos teóricos ensinados em sala de aula, verificar até que ponto esses conceitos são realizáveis na prática, além de desenvolver a tomada de iniciativas para a resolução de problemas do cotidiano de uma obra e o relacionamento com engenheiros e operários da construção.
REMODULAR PROJETOS E CONSTRUÇÕES
A Remodular estrutura e executa projetos de infraestrutura de grande porte, com alta complexidade técnica, integrando aos seus empreendimentos a sustentabilidade e a inovação como diferenciais. Ao longo de seus 10 anos executou mais de 10 grandes. 
Comprometida com o desenvolvimento socioeconômico dos países ou regiões onde atua, a construtora acredita que somente a partir do valor compartilhado com clientes, parceiros, governos, comunidades e demais públicos com os quais se relaciona é que as empresas se tornam sustentáveis.
Com o objetivo de consolidar o foco no atendimento diferenciado às necessidades de cada cliente e na contínua melhoria de processos produtivos, a Remodular dedica especial atenção à inovação. Para isso, atua na sistematização de novas técnicas e tecnologias e envolve também a formação e preparação de profissionais mais capacitados para trabalhar de forma integrada os conceitos de qualidade, segurança e sustentabilidade.
Suas unidades de negócio estão preparadas para atender aos mais exigentes clientes, privilegiando projetos de alta complexidade de engenharia e logística, de grande porte e que exijam elevado grau de especialização. 
Compõe sua Identidade Institucional:
- Filosofia empresarial
A força propulsora de uma instituição é a sua filosofia. É ela que confere personalidade e identidade a um negócio diferenciando-o dos demais. Representa os parâmetros éticos referenciais do comportamento de todas as pessoas da empresa.
- Crenças
Na importância do resultado econômico financeiro para remuneração dos acionistas e continuidade do negócio. Nas pessoas como força propulsora pela sua capacidade de realizar. Na criatividade e na vanguarda tecnológica para garantir o desenvolvimento e perpetuidade do negócio. No respeito ao meio ambiente como indicador de postura empresarial.
- Valores
• Alinhamento
• Comunicação
• Espírito pró-ativo
• Espírito de equipe
• Empreendedorismo
- Missão
Ser uma empresa infindável no mercado de construção aliando vanguarda tecnológica, comunicação eficaz, satisfação dos acionistas, clientes e colaboradores, respeitando o meio ambiente.
- Visão
Destacar-se como liderança no mercado em que atua, utilizando-se de uma engenharia voltada para resultados.
ORGANOGRAMA
Figura 1 - Organograma da empresa. 
Listagem de equipamentos
O parque mecânico da empresa é extenso e variado, dispondo de toda a maquinaria necessária para levar a cabo a sua atividade com sucesso, do qual se destaca os seguintes elementos:
Agulhas de vibrador a ar;
Andaimes e prumos ou vigas em ferro para escoramento;
Andaimes metálicos;
Aparelho de nível Wild;
Aparelho de nível “Plumb ointer”; 
Betoneira 270L trifásica;
Betoneira 280L trifásica;
Betoneira eléctricamonofásica; 
Balde de descarga lateral;
Cilindro vibrador a dois rolos (pedonal);
Cilindro vibrador a dois rolos (com maquinista); Central de concreto eléctrica – 350L;
Carro para grua basculante;
Cavaletes mecânicos;
Conjunto de taipais em chapa quinada com 0,45 de altura 0,30 de largura;
Depósito de ferro para água;
Escoras metálicas;
Empilhador Manitou 4x4;
Equipamento de segurança composto por guarda corpos, cintas, fitas de sinalização, etc.;
Elemento de andaime 2m e 1,5m;
Gerador 40 KVA Perking;
Giratória Komatsu;
Giratória Caterpillar mod.225 LC;
Grua Soíma automontante – 24x27;
Grua Soíma 18x20;
Grua Hugler 22x30;
Mini central eléctrica 350L – Soíma;
Máquina de execução de betão, argamassa e bombagem Putz Meister; 
Mini pá carregadora Bobcat;
Medidor laser Hilti PD10;
Máquina de lavar paredes, a jato de água;
Painel de cofragem 2,5x0,75;
 Pranchas;
Pá carregadora Caterpillar;
Porta paletes – 1500 kg;
Pilares de cofragem 0,5x2,5; 
Painéis de cofragem 0,9x2,65;
Prumos metálicos 
Retroescavadora Case SLE580;
Retroescavadora Massey Fergusson; 
Semi-reboque porta máquinas Traillor;
Semi-reboque Robuste Kaiser;
Tractor Volvo TF12;
Travessas para andaime;
Vibrador trifásico Technoflex;
Vibrador monofásico Rabbit incluindo agulha;
Vibrador de ferro com tubo e ponteira;
Viaturas:
Bedford NKR – pesado de mercadorias;
Ford Transit – ligeiro de mercadorias;
Mercedes Benz – ligeiro de mercadorias;
Opel Corsa – ligeiro de mercadorias; Renault – ligeiro de mercadorias;
Renault Clio – ligeiro de mercadorias; Renault Kangoo – ligeiro de mercadorias; Toyota – ligeiro de mercadorias;
Toyota Dina – ligeiro de mercadorias;
Toyota Corolla – ligeiro de mercadorias.
OBJETIVOS DO ESTÁGIO
Oportunizar ao estudante uma convivência com os problemas reais do exercício profissional num confronto direto entre a teoria e a prática.
Exercitar a capacidade do aluno de observar, organizar, planejar e propor soluções em situações reais de projeto e execução, com a orientação de professor, sob supervisão do coordenador de campo.
Área de desenvolvimento do estágio
O estágio foi desenvolvido focando principalmente nas áreas de planejamento, gerenciamento e controle de obras. 
Sendo assim, o estágio foi desenvolvido em todas as subdivisões da empresa de planejamento das obras, alternando entre as seções de controle de custos, orçamentos e vistoria de obras.
Durante o período de estagio consegui visualizar os vários problemas que podem ocorrer durante a obra e os problemas enfrentados pelas dificuldades executivas das obras, complementando assim os problemas que foram apresentados em sala quanto aos aspectos tratados.
HOMECENTER
O Estágio Supervisionado foi realizado na obra de implantação do empreendimento Homecenter, situado na Rua Fábio Lopes dos Santos Luz número 1483, na região do Panamby, em São Paulo. A Figura 2 apresenta a fachada do empreendimento quando estiver concluído.
Figura 2 – Fachada do empreendimento.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Resumo do Estágio
O estágio foi realizado no período de 1 de setembro de 2015 a 30 de setembro de 2016, na cidade de São Paulo Capital. Na primeira semana foram realizados os exames médicos admissionais, a integração com palestras sobre segurança do trabalho, saúde e meio ambiente e, em seguida, foi realizada a assinatura do contrato de estágio.
DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
O estágio supervisionado foi desenvolvido no empreendimento Homecenter, sendo a fundação de um empreendimento residencial, localizado na cidade de São Paulo, Capital. Na Obra, o aluno participou da elaboração de diversos projetos de alvenaria, elétricos e hidráulicos, e na elaboração de orçamentos.
Quanto aos projetos, todos foram desenvolvidos no programa AUTOCAD versão 2015, cada projeto apresentou características e dificuldades diferentes. A maioria das dificuldades apresentadas, foram de familiarização com o programa, são muitos os comandos novos que se aprende executando esse tipo de projeto.
Foram utilizadas normas vigentes para elaboração dos projetos, ensinadas na matéria de instalações prediais, para os projetos elétricos foi utilizado a NBR 5410/2004 que estabelece a previsão de carga para todos os tipos de obra, quantidade de pontos de iluminação por ambiente, quantidade de tomadas por ambiente, a demanda e etc.. Para os projetos hidráulicos foram utilizadas as seguintes normas:
NBR - 10844 - Instalações prediais de águas pluviais.
NBR - 8160- Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e Execução.
NBR - 5626 - Instalações prediais de água fria.
NBR- 7198 - Projeto e Execução de Instalações prediais de água quente.
Já os orçamentos, foram desenvolvidos em planilhas do Excel, utilizando comandos ensinados em programação de computares, nesse caso a maior dificuldade é com a atenção ao que se digita, pois, um zero a mais pode acabar com todo o orçamento, no Excel tudo isso foi criado com a ajuda de uma planilha sintética fornecida pela prefeitura, que já contava com os insumos, mas as etapas construtivas foram elaboradas e revisadas no escritório. 
O empreendimento para fins residenciais possui plantas de 39m², 57m² e 97m². Na planta de 39 m² possui 1 suíte e varanda gourmet, na mesma metragem também é possível o apartamento com living integrado. Na planta de 57m² possui uma suíte e um dormitório, banheiro, sala cozinha e varanda gourmet, nesta planta também é possível a opção com living ampliado. Na planta de 97 m² possui duas suítes, uma com 2 banheiros, closet e varanda, e a outra com somente um banheiro, sala, cozinha e varanda gourmet, na mesma metragem possui uma opção com 3 suítes sendo uma com varanda, sala, cozinha e varanda gourmet, e outra com 2 suítes sendo uma com varanda e outra com closet, sala, cozinha e varanda gourmet. A obra teve início em agosto de 2015 e sua entrega está prevista para novembro de 2016, totalizando dezenove meses de construção.
Quanto ao canteiro de obras, este apresentou as seguintes instalações: área para preparo da argamassa, área para corte e dobra do ferro, depósito de agregados, depósito fechado para cimento e demais materiais utilizados na obra.
Não havia alojamento, pois, nenhum funcionário dormia na obra. Todo canteiro de obra foi fechado com tapumes de compensado. 
A obra contava com dez funcionários fixos, sendo divididos nas seguintes funções: três mestres de obra e seis pedreiros, os serventes chegaram a ser contratados, mas não permaneceram mais do que uma semana na obra, tendo assim uma alta rotatividade de pessoas nesta função durante a execução das fundações, todos os pedreiros e o mestre de obras foram registrados pelo proprietário da obra.
O aterro do empreendimento foi mecanizado, sendo que nos fundos do terreno houve a maior profundidade com 1,30m e foi reduzindo até chegar a 0,30 m na frente do terreno, a perfuração das estacas principais e intermediárias também foram mecanizadas, foram utilizadas brocas de 25 cm de diâmetro com profundidade de 5m onde o aterro foi mais volumoso, de 4m onde o aterro foi menos volumoso, as estacas intermediárias foram perfuradas com 2,5m em todo o terreno, o cimento utilizado para o enchimento das estadas foi o CPII-Z-32 que é o mais indicado para a função estrutural, conforme ensinado em materiais de construção civil, detalhe importante que na maioria das obras não é levado em consideração pelos responsáveis pela execução.
A brita utilizada foi a n° 2, a areia foi a de média granulometria, a água foi dosada conforme o pedreiro misturava os materiais na betoneira, ou seja, sem nenhum controle. Os outros materiais tinham algum controle pois se utilizaram de padiola para medição dos volumes dos mesmos. As ferragens das estacas e do baldrame foram todas armadas in loco, pelos próprios pedreiros, todas as estacas principais continham estribos na sua armadura espaçados a cada 30 cm, nas armadurasdo baldrame os estribos foram espaçados a cada 15 cm.
Durante a execução dos serviços foi possível verificar que os funcionários estavam bastante preocupados com o desperdício de materiais no canteiro de obras, onde tudo era reaproveitado, sempre procurando fazer os trabalhos com medidas corretas de materiais, talvez pelo fato de a maioria dos trabalhos serem efetuados por pedreiros mesmo e não por serventes.
Além das padiolas para medir a areia e o cimento, a obra não contava com nenhum tipo de controle tecnológico do concreto, como por exemplo, a coleta de corpos de prova para verificar a resistência do concreto através de ensaios em laboratório o que é indicado para as obras. Como a dosagem de água foi feita visualmente, e não por cálculo da relação água/cimento, não foi possível especificar a resistência do concreto utilizado na fundação das casas.
Quanto à segurança no trabalho, pode se verificar o total descaso com relação a esse item tão importante para a boa prática do trabalho no canteiro de obras, por mais que se trabalhe com profissionais como era o caso, eles inventam as mais variadas desculpas para o não uso dos equipamentos de proteção individual e coletivo, “o capacete fica caindo, ou a aranha aperta muito a cabeça, a luva sua demais as mãos, o bico de ferro da bota machuca os dedos, os óculos embaçam muito”, e por ai vai a infinidade de argumentos contra esses equipamentos, tudo o que dizem é verdade mas o não uso pode causar sérios acidentes, que poderiam ser evitados. Na obra em questão, como eles não eram cobrados e nem obrigados por nenhum tipo de supervisor ou encarregado, os trabalhadores não utilizavam nenhum tipo de EPI, ficando expostos a todos os riscos presentes na obra.
A organização e limpeza do canteiro de obras também deixaram a desejar, por falta de tempo, como eles mesmos disseram se deixava muita coisa jogada, não organizavam o depósito de materiais com a frequência necessária. Além do sanitário com lavatório, o canteiro não contava com nenhum outro tipo de área de vivencia, não é o correto, mas é o mais comum se tratando desse porte de obra em São Paulo.
A obra contava com instalações provisórias de luz e água, sendo que instalação de luz era trifásica, pois era necessário para a máquina que fez a perfuração das estacas, e para a betoneira.
Nas figuras abaixo segue os tipos de planta que possui no empreendimento e o térreo.
Figura 3 – planta 39m² com 1 suíte.
Figura 4 – planta com 39m² com living integrado.
Figura 5 – planta de 57m² com 2 dormitórios e uma suíte.
Figura 6 – planta de 57 m² com living ampliado.
Figura 7 – planta de 97m² com 3 suítes.
Figura 8 – planta 97m² com living ampliado.
Figura 9 – planta de 97m² com closet na suíte. 
Figura 10 – implantação do térreo.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
O estágio aconteceu em uma etapa continua tendo início em setembro de 2015 e término em setembro de 2016. As atividades desenvolvidas no período de estagio podem ser dividas em:
Como interpretar um projeto
Normalmente para um edifício existem dois tipos de projetos, que são:
Projetos de licenciamento – Compostos pela arquitetura e especialidades e destinam-se a submeter a intenção do requerente à apreciação e outras especialidades;
Projetos de Execução - permitem definir com rigor os materiais e acabamentos a utilizar, bem como a sua quantificação, através de um mapa de medições, e uma estimativa de custo. Normalmente, integram também um caderno de encargos com especificações técnicas a observar em obra.
Os projetos têm que ter todos os dados necessários para que sejam determinados com exatidão:
As suas Medidas;
Localização de todos os seus elementos construtivos; 
A forma da construção.
A planta é a representação plana de uma superfície horizontal paralela ao terreno, que contém a área onde estabelece a construção e identifica com precisão onde se encontram todos os elementos construtivos que possam existir.
Os alçados representam as superfícies verticais perpendiculares ao terreno existentes numa construção indicando as medidas em altura de todos os elementos que intervêm na obra.
Os cortes definem as formas e as medidas de um projeto. As plantas correspondem a um corte de uma seção perpendicular ao solo e servem para pormenorizar o edifício.
Escalas numéricas representa-se num projeto em fração, sendo o numerador sempre a unidade, indicando a distância e o denominador, indica sempre a distância real.
Representa-se das seguintes formas:
Figura 11 – formas de escrever o tipo de escalas em plantas.
Escala gráfica representa-se como um segmento de recta, fragmentado onde se registam as distâncias reais na dimensão deste segmento. "1 cm" representa a distância, enquanto que o "100 cm" representa a distância real. Isto significa que 1 cm no mapa corresponde a 100 cm na realidade, ou seja 1 m.
Figura 12 - Régua de escalas apresenta várias escalas a fim de determinar as distâncias reais que estão representadas no projeto
Através de uma leve aprendizagem de como interpretar um projeto, o estagiário recorreu através de uma régua de escala à medição de vários projetos a fim de realizar orçamentos, tendo sempre em atenção ao tipo de escala usado pela régua e ao seu erro na escala.
Orçamentação
O estagiário também realizou alguns orçamentos ao longo do estágio. Pode-se concluir que se poderiam realizar orçamentos através dos projetos que eram fornecidos pelos clientes, como também se faz um levantamento do local, onde se executará a obra, deslocando-se ao local de implantação, para uma melhor percepção de estudo de trabalho.
O orçamento é a soma das despesas que as empresas prevêem ter em determinada empreitada, acrescido da previsão de lucro. As despesas, habitualmente dividem-se em:
Custos diretos;
Custos de estaleiro;
Custos indiretos.
Custos Directos
São os custos imputáveis, sem margem de erro significativa, a cada uma das actividades ou tarefas em que se divide a obra. A lista de actividades é a mesma que dá origem à lista de medições.
Aos custos directos podem atribuir-se quatro tipos de recursos:
Custos de mão-de-obra: despesas com salários do pessoal envolvido directamente na produção, incluindo os respectivos encargos sociais previstos na lei ou da iniciativa da empresa, transportem, alojamento, etc.
Materiais: os custos com os materiais devem incluir encargos com IVA a taxa normal, desde que não dedutível (o IVA é dedutível nas empreitadas e não dedutível na promoção imobiliária) e transporte até ao local da obra.
Equipamento: consideram-se apenas, neste tipo de custos, os equipamentos utilizados directamente na realização dos trabalhos e em que seja possível valorizar a sua comparticipação em cada tarefa com algum rigor. Por exemplo: uma grua, que realize inúmeros trabalhos e cujo custo está mais associado à permanência em obra do que à sua produção, logo, não deve ser aqui ponderada.
Serviços de terceiros: fornecimento de produtos ou prestação de serviços, por terceiros, correspondendo às subempreitadas, gerando trabalho produtivo e podem consistir no fornecimento conjunto de qualquer dos três tipos de recursos anteriores
Custos de estaleiro
Despesas que podendo ser imputáveis a uma determinada obra, não são imputáveis separadamente a atividades ou tarefas diretas.
Igualmente, devem-se incluir nestes custos as despesas que, embora atribuíveis a atividades bem definidas, sejam contabilizadas com mais rigor de forma global do que individualmente, por atividade.
Genericamente, os custos de estaleiro podem ser discriminados da seguinte forma:
Montagem de estaleiro:
Plataformas, acessos e vedação;
Infra-estruturas provisórias;
Montagem de instalação de estaleiro;
Montagem de equipamento;
Manutenção do estaleiro.
Mão-de-obra do estaleiro, incluindo os respectivos encargos:
Pessoal técnico e administrativo da obra;
Apontadores;
Chefia;
Ferramenteiros;Manobradores ( gruas, centrais betoneiras);
Guardas; 
Mecânicos e eletricistas;
Pessoal para cargas, descargas, arrumações e limpezas;
Cozinheiros e ajudantes;
Enfermeiros;
Aluguel de equipamentos;
Aluguel de instalação;
Aluuel de equipamento produtivo;
Equipamento ligeiro;
Aluguel de mobília de escritório;
Despesas gerais do estaleiro.
Desmontagem de estaleiro:
Desmontagem do equipamento e instalações do estaleiro e arranjo final da zona envolvente.
Custos Indiretos
Os custos indiretos compreendem as despesas suportadas pela empresa e que não podem ser imputadas diretamente a qualquer das suas obras. Dividem-se em:
	a. Custos de estrutura:
Vencimentos e encargos do pessoal dirigente e administrativo da empresa;
Honorários de consultores especializados;
Gastos de exploração e conservação da sede social;
Amortizações e conservações do mobiliário e equipamento da direcção dos serviços centrais;
Consumo corrente;
Amortização e consumos de viaturas ao serviço da direcção e serviços centrais;
Seguros (quando não imputáveis aos custos directos ou de estaleiro);
Encargos financeiros;
 Despesas	de	carácter	comercial	(contencioso, publicidade, despesas	de representação, etc.);
Contribuições e taxas.
b. Custos industriais:
 Vencimentos e encargos do pessoal técnico (engenheiros, arquitectos, medidores, controladores, planeadores, etc.) quando não imputáveis aos custos do estaleiro;
 Vencimentos e encargos do pessoal afecto ao serviço de admissão e gestão do pessoal;
 Custos de patentes e licenças;
 Gastos com o estaleiro central da empresa (carpintaria, serralharia, parque de máquinas, armazém, etc.) quando não imputáveis em obra.
É a partir destes custos que se determinam os custos reais unitários de cada atividade, também se deve mencionar que se acrescenta ao custo real unitário uma porcentagem, para que este custo dê lucro para prevenir incertas dificuldades técnicas na sua execução, mas tendo sempre em conta a competitividade das empresas concorrentes.
Esta empresa adjudica empreitadas de menor valor diretamente com os clientes.
O orçamento leva sempre a “folha de rosto” da empresa com referência à obra em causa. O orçamento é entregue ao cliente juntamente com a “folha de rosto” da empresa, aguardando-se depois a resposta sobre à possível entrega ou não da empreitada.
Seleção de materiais e pedido de cotação
Após recepção de qualquer programa de concurso ou pedido de orçamentação, é elaborada uma lista com o material e quantidades necessárias à sua execução, para posteriormente, ser efetuado contato com os fornecedores e solicitar a sua cotação. O pedido de cotação é realizado, por escrito, antecedido ou não de contato telefonico e/ou presencial, solicitando o preço do material a aplicar, os descontos efetuados, características dos materiais, entre outras.
Quando resposta dos mesmos, é elaborado um quadro comparativo, onde constam os dados necessários para avaliação da cotação e seleção do valor com o qual se vai efetuar o orçamento, assim como o fornecedor.
Cálculo de materiais
O cálculo dos materiais a aplicar é efetuado com respeito pelo definido nas peças constituintes do convite/concurso. Para definir as quantidades de materiais a aplicar em cada obra, tem, necessariamente de se saber o tipo e dimensões do mesmo.
Neste caso, e para obter essas quantidades, é necessário ter em consideração as áreas e espessuras a aplicar, assim como a massa específica de cada material. A massa específica é definida como a massa por unidade de volume do agregado contida num recipiente, ou seja, o volume inclui os espaços entre as partículas do agregado. A classificação da massa específica é equivalente à classificação segundo a massa volúmica. 
Pagamentos
Os pagamentos são efetuados após 30 dias (indicação do Caderno de Encargos), após recepção de fatura, emitida posteriormente ao processamento do auto de medição e sua aprovação por parte do dono de obra. Quando do pagamento é efetuado um reforços da caução (artigo 353.º) apresentada, com um valor de 5% sob os valores a liquidar, sem o respectivo valor do IVA3. Esse valor será liquidado, mediante solicitação, quando a recepção definitiva da obra, se a mesma não apresentar defeitos.
Controle da Qualidade:
O controle de qualidade tem como finalidade evitar grandes desperdícios com materiais e equipamentos e ainda evitar altos índices de acidentes de trabalho, implicando drasticamente a redução a economia da empresa e não atende às necessidades do cliente. Para se tornarem mais competitivas as empresas necessitam de reduzir custos, esbanjamentos e descobrir planos de limitação.
Preparação da atividade: descrever de forma clara o conteúdo das tarefas e das exigências que a realização deve satisfazer.
Execução da atividade:
Escolher os trabalhadores mais competentes para a realização as tarefas.
Informar os trabalhadores sobre o conteúdo da actividade.
 Disponibilizar meios e recursos necessários à execução da atividade como por exemplo, desenhos, especificações, materiais, equipamentos, etc.
Para garantir uma boa qualidade na Obra é necessário, dispor no estaleiro o mínimo de documentação, ter um bom conhecimento do projeto e ter conhecimento das exigências do cliente (dono de obra).
Documentação da Obra:
Documentação técnica da empresa referente à sua atividade:
Caderno de encargos;
Documentação geral sobre máquinas e equipamentos;
Regulamentação em vigor (segurança, qualidade, instalações, ambiente, etc.).
2. Documentação contratual da execução da obra:
Contrato da empreitada e contratos adicionais;
Programa de concurso;
Caderno de encargos;
Projeto de execução;
Desenhos de execução;
Cálculos técnicos e justificativos;
Mapas de medições;
Proposta de venda e processo de orçamentação;
 Planeamento
Plano	de	Qualidade	especialmente	estabelecido	para	a obra (descreve organização e controlo da qualidade).
Controle na qualidade na execução de trabalhos na obra:
Autocontrole: os trabalhadores recebem formação da própria empresa na qualidade dos trabalhos que estes realizam. 
Promover e verificar o do plano de segurança e saúde, bem como das outras obrigações da entidade executante, dos subempreiteiros e dos trabalhadores independentes, nomeadamente no que se refere à organização do estaleiro, ao sistema de emergência, às condicionantes existentes no estaleiro e na área envolvente, aos trabalhos que envolvam riscos especiais, aos processos construtivos especiais, às atividades que possam ser incompatíveis no tempo ou no espaço e ao sistema de comunicação entre os intervenientes na obra.
Promover a divulgação mútua entre todos os intervenientes no estaleiro de informações sobre riscos profissionais e a sua prevenção.
Registar as atividades de coordenação em matéria de segurança e saúde no livro de obra, de acordo com um sistema de registos apropriado que deve ser estabelecido para a obra.
Informar regularmente o dono da obra sobre o resultado da avaliação da segurança e saúde existente no estaleiro.
Regularmente existe a verificação da utilização de EPI’s de todos os funcionários em obra.
Os EPI’s são fornecidos pela própria empresa de modo assegurar a proteção de eventuais danos, para cada tarefa é obrigatório a utilização dos EPI’s.
Os EPIs podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger:
Protecção da cabeça:
 Capacete
Protecção auditiva:
 Abafadores de ruído (ou protectores auriculares) e tampões
Protecção respiratória:
 Máscaras
Protecção ocular e facial:
Óculos, viseiras e mascaras
Protecção de mãos e braços:
 Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos contra os quais se quer protegerem.
Protecção de pés e pernas:
 Sapatos, botas, apropriados para os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, eléctricos e de queda.
Protecção contra quedas:Cintos de segurança, sistemas de pára-quedas, Arnês.
Figura 13 - Trabalhador com equipamento individual
Sistema de segurança colectiva (EPC’S)
No decorrer da obra, consoante o desenvolvimento das atividades, houve a necessidade de colocar proteções coletivas de forma a diminuir o risco de acidentes. Assim de forma a evitar quedas em altura optou-se por colocar em toda a periferia das lajes guarda corpos e também a aplicação de uma linha de vida para executar os trabalhos de cofragem.
De referir que se teve-se em atenção manter a obra o máximo limpa e arrumada de forma a evitar pequenas quedas.
Figura 14 - Tipos de proteções coletivas
Ensaio de abaixamento (slump test)
O ensaio de abaixamento (slump test) tem como principio a compactação de concreto fresco no interior de um molde com a forma tronco - cónica. Quando o cone é removido, subindo-o, o abaixamento do concreto estabeleça a medida da sua consistência.
Aplica-se para dimensões máximas do agregado menores ou iguais a 40mm, assim como o abaixamento depois de desmoldagem deve ser entre 10mm e 200mm. Se num minuto após a desmoldagem, o abaixamento continuar a variar, este ensaio não é adequado à medição da consistência.
Deve-se executar toda a operação de desmoldagem em 5s a 10s, através de um movimento firme para cima sem transmitir movimentos laterais ou torsionais ao concreto. Executar toda a operação, desde o início do enchimento até à remoção do molde, sem interrupção, durante 150s.
Equipamento necessário:
 Molde tronco-cónico (cone de Abrams): d=100±2mm;D=200±2mm; H=300±2mm; e=1,5mm; duas pegas perto do topo e elementos de fixação ou abas para colocar os pés junto da base.
 Varão de compactação: d=16±1mm; L=600±5mm.
 Escala graduada de 0 a 300mm. Divisões = 5mm, com o zero marcado na extremidade.
Técnica de realização
 Retira-se uma amostra representativa do concreto
 Enchimento do molde em três camadas apioladas com 25 pancadas e regularização superficial da terceira camada
Levantamento do molde e medição da diferença, que se arredonda aos 10mm
Figura 15 - Representação de abaixamento (slump)
O ensaio só é válido no caso de se verificar um abaixamento verdadeiro, no qual o concreto permaneça substancialmente intacto e simétrico.
Se o provete se deformar deve colher-se outra amostra e repetir o procedimento. Se em dois ensaios consecutivos se verificar deformação de uma porção de concreto da massa do provete, o concreto não apresenta a plasticidade e coesão adequadas a este ensaio.
Imediatamente após remover o molde, medir e registar o abaixamento, determinar a diferença entre a altura do molde e o ponto mais alto do provete que abaixou.
 Acompanhamento de obra.
Locação de obra: acompanhamento do início da obra, serviços preliminares, limpeza do terreno, terraplanagem do terreno, aterro, instalação de um padrão trifásico, gabarito da obra e marcação das estacas principais e intermediárias;
Figura 16 – terraplanagem do terreno.
Figura 17 – finalização do escoramento do terreno vizinho.
Acompanhamento de perfuração e concretagem das estacas: ao longo do terreno foram executadas perfurações de diferentes profundidades, de 5m de profundidade no fundo do terreno e de 4,5m as estacas do meio do terreno e de 4 metros as estacas mais à frente do terreno onde o volume de aterro foi menor, as estacas intermediarias foram perfuradas com 2,5m de profundidade em todo o terreno.
Figura 18 – perfuração das estacas.
Analise de projetos: acompanhamento dos projetos de locação das estacas e de formas, ferragem, e o acompanhamento da abertura e finalização da concretagem das estacas.
Figura 19 – finalização das concretagem das estacas.
Figura 20 – colocação das formas para concretar a cabeça das estacas.
Figura 21 – colocação da armadura para concretar as cabeças das estacas e o arranque dos pilares.
Figura 22 – finalização da concretagem das estacas.
Em seguida deu início a construção do andar térreo do empreendimento, por causa da alta incidência de chuva no local a obra demorou um pouco para retomar as construções, por conta das grandes poças cridas e a preocupação com o que poderia acontecer caso a chuva não diminuísse através dos dias. Depois de 4 longos dias de chuvas intensas, conseguiu-se retomar construção no mesmo ritmo, alcançando no mesmo dia fazer a concretagem da primeira laje do empreendimento.
Figura 23 – colocação da armação para a concretagem da primeira laje do empreendimento.
Figura 24 – concretagem da primeira laje.
Junto com a concretagem da primeira laje da primeira torre, já iniciou a concretagem das estacas da segunda torre da obra, para que a obra pudesse ser entregue o quanto antes para os moradores.
Figura 25 – concretagem das estacas da segunda torre do empreendimento.
Figura 26 – Construção dos andares superiores do empreendimento.
Figura 27 – Construção do sétimo andar do empreendimento.
Figura 28 – Finalização do último andar do empreendimento.
CONCLUSÃO
Ao término deste relatório, entende-se que a teoria e a prática se completam e, sendo assim, de maneira alguma poderia o acadêmico eximir-se de tal experiência.
Em canteiros de obras, a presença do engenheiro é de vital importância para o bom andamento do projeto executado, atuando como um gerente, promovendo interação e facilitando o fluxo de informações e esclarecimentos necessários aos executores, visando celeridade e fidelidade ao projeto.
Obras são caracterizadas por processos muito dinâmicos e interdependentes que, como um conjunto de engrenagens, precisam trabalhar sincronizadas e harmonicamente.
Ressalte-se a importância de, constantemente, promover o planejamento, o desenvolvimento, a correção e a avaliação dos processos para, assim, primar pela qualidade e satisfação do cliente, seja ele interno ou externo.
A vivência do estágio supervisionado promoveu, ainda mais, a conscientização do quanto o profissional da engenharia civil, em todas as suas áreas de atuação, deve atentar para sua responsabilidade e estar alinhado com as diretrizes propostas em cada projeto a ser executado. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CARDOSO, J.G; ERDMANN, R.H. Planejamento e controle da produção na gestão de serviços: O Caso do Hospital Universitário de Florianópolis. In: XXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Salvador, 2001.
CORDEIRO, FLÁVIA REGINA FERREIRA DE SÁ. Orçamento e Controle de Custos na Construção Civil. Belo Horizonte, 2007, 65p. Disponível em < http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/Monografia%20Or%E7amento%20e%20controle%20de%20custos%20na%20constru%E7ao%20civil.pdf > Acesso 03 out 2016;
GONZÁLEZ, MARCO AURÉLIO STUMPF. ORÇAMENTO PARA INCORPORAÇÃO (NBR 12.721). São Paulo, 2012. Disponível em (http://www.ar2engenharia. com.br/2011/03/orcamento-para-incorporacao-nbr- 12721.html). Acesso em 03 out 2016; 
MELHADO, SILVIO B. Qualidade do projeto na construção de edifícios: aplicação ao caso das empresas de incorporação e construção. São Paulo, 1994. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo;
MONTEIRO, A.S; SANTOS, R.C.A. Planejamento e Controle na Construção Civil, Utilizando a Alvenaria Estrutural. Belem, 2010;

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