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CÂNCER DE MAMA CARUARU- 2016 ASSOCIACÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO FACULDADE ASCES BIOMEDICINA ATHAYNÁ REBECA EDMAGDA BARROS GESSYLLANE LIMA JOYCE ROLIN JULIANA MEIRIELE MARCIA PERRIER NIWZABELLY RENATHA Docente: CARUARU-PE 2016 CÂNCER O câncer se desenvolve quando células anormais deixam de seguir esse processo natural, sofrendo mutação que pode provocar danos em um ou mais genes de uma única célula. CÂNCER DE MAMA O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários A proporção de câncer de mama em homens e mulheres é de 1:100 - ou seja, para cada 100 mulheres com câncer de mama, um homem terá a doença. Epidemiologia Estimativa de novos casos: 57.960 (2016 - INCA) Número de mortes: 14.388, sendo 181 homens e 14.206 mulheres (2013 - SIM) É a quinta causa de morte por câncer em geral (522.000 óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres. Epidemiologia Apresenta uma curva ascendente, com 12,10 óbitos/100.000 mulheres em 2012 . As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 13,61 e 13,42 óbitos/100.000 mulheres em 2012, respectivamente. É o segundo mais frequente no mundo e o mais comum entre mulheres. A neoplasia maligna da mama é responsável por cerca de 20% da incidência de câncer e por 14% do total de mortes associadas às neoplasias, entre mulheres Fatores de risco Fatores Ambientais Fumo Atividade física Exposição a Agrotóxicos Exposição a Radiação Alimentação Inadequada Idade Primeira gestação após 30 anos de idade nuliparidade Fatores Genéticos (histórico familiar) Fatores de Proteção Lactação Atividade Física Gordura corporal Mecanismos de ação: O primeiro gene de predisposição ao câncer de mama, BRCA1 BRCA2, o segundo gene de susceptibilidade ao câncer de mama A carcinogênese Proto-oncogenes Genes supressores de tumor: "gatekeepers" e a dos "caretakers Os Genes PTEN, p53, STK1, ATM, CHEK2. Funções das Proteínas BRCA A ativação e a regulação transcricional, o reparo de lesões no DNA, além do controle do ciclo celular, da proliferação e diferenciação celular. A função de BRCA1 e BRCA2 na recombinação homóloga e reparo do DNA é sugerida por uma forte interação bioquímica de BRCA1 e BRCA2 com proteínas, sabidamente, envolvidas neste processo. Além disso, múltiplas modificações ocorrem na proteína BRCA1 em resposta ao dano do DNA, incluindo um padrão de fosforilação distinto daquele que ocorre durante a transição G1-S do ciclo celular. BRCA1 tem habilidade de regular a resposta celular aos estrogênios. Carcinogênese Grau do Tumor Grau 1 (Bem diferenciado) Grau 2 (Moderadamente diferenciado) Grau 3 (Pouco diferenciado) Tipos de Câncer de Mama Carcinoma Ductal In Situ Carcinoma Lobular In Situ Carcinoma Ductal Invasivo Carcinoma Lobular Invasivo Tipos menos comuns do Câncer de Mama Câncer de Mama Inflamatório Câncer de Mama Triplo-negativo Doença de Paget Tumor Filoide Angiosarcoma Ductal Carcinoma in Situ Lobular Carcinoma in Situ Doença Paget Carcinoma Inflamatório Tumor Filoides Angiosarcoma Ductal Invasivo e Lobular Invasivo Rastreamento do Câncer de Mama Teste principal: Mamografia e ECM (anual) População Alvo: Mulheres 50 a 69 anos Idade de início: 50 anos Periodicidade: Bienal Situações especiais: Faixa etária de 40ª 49 anos (anual) Mulheres com risco elevado (início aos 35 anos com mamografia e ECM normal). ECM- Exame clínico das mamas Diagnóstico Autoexame das mamas Exame Clínico das mamas Mamografia Convencional Mamografia Digital/Imagem Ultrassonografia Ressonância Magnética Biópsia Biópsia Tissular Descarga capilar O exame citológico Tomossíntese PET/CT Exame Clínico da Mama Mamografia Convencional Mamografia Digital Ultrassonografia Ressonância Magnética Biópsia Biópsia Tissular Descarga Capilar Tomossíntese PET/CT Caso Clínico Paciente de sexo feminino, 24 anos, relatou presença de nódulos mamários após autoexame. Em consulta com mastologista foi confirmada a presença de nódulos bilaterais em exame clínico e foi solicitado o USG de mamas. Após analise do laudo da USG mamária foi solicitada por punção guiada por ultrasson (PAAF) para análise dos aspectos citológicos e uma core biopsy para análise histopatológica. Apesar de caráter benigno a grande quantidade e elevado tamanho do nódulo indicavam procedimento cirúrgico para retirada. Foram solicitados os exames pré operatórios de rotina : hemograma; coagulação, ECC, RX, toráx. Após o resultado e a paciente estando apta foi solicitado o agulhamento pré cirúrgico de 8 nódulos. Tratamento Cirurgia Quimioterapia Radioterapia Hormonioterapia Cirurgia Quimioterapia é uma modalidade de tratamento que utiliza medicamentos específicos para a destruição das células cancerosas. Como atuam em diversas etapas do metabolismo celular, as medicações alcançam as células malignas em qualquer parte do organismo com o objetivo de diminuir ou cessar a atividade do tumor. Radioterapia é uma modalidade clínica que utiliza radiações ionizantes para combater o câncer. As doses de radiação e o tempo de aplicação são calculados de acordo com o tipo e tamanho do tumor. Isso é feito de modo que a incidência de radiação seja eficiente para destruir as células doentes e preserve as sadias Hormonioterapia A hormonioterapia é a classe de terapia mais efetiva para o tratamento de pacientes cujos tumores tenham expressão dos chamados receptores hormonais. Estes receptores são o receptor de estrogênio (RE) e de progesterona (RP), e sua presença qualitativa e quantitativa é determinada pela avaliação do tumor através da técnica denominada imunohistoquímica. A hormonioterapia raramente tem objetivo curativo quando usada isoladamente. É usual sua associação, concomitante ou não, com a quimioterapia (câncer de mama e do sistema hemolinfopoético), com a cirurgia (câncer de endométrio) e com a radioterapia (câncer de próstata). A hormonioterapia pode ser indicada para tratamento paliativo de metástases ósseas de tumores hormoniossensíveis, por exemplo. Mapeamento genético BRCA1 e BRCA2 são genes que todos nós temos, cuja função é impedir o surgimento de tumores através da reparação de moléculas de DNA danificadas. O BRCA1 e o BRCA2 são, portanto, genes que nos protegem do aparecimento de cânceres. Quando um desses genes sofre uma mutação, ele perde sua capacidade protetora, tornando-nos mais susceptíveis ao aparecimento de tumores malignos, nomeadamente câncer de mama, câncer de ovário e câncer de próstata. Referências Bibliográficas http://www.cqai.com.br/cancer-mama/ http://www.labnetwork.com.br/destaque/especialista-do-centro-de-genomas-fala-sobre-genetica-e-cancer-de-mama/ http://revistaonco.com.br/wp-content/uploads/2013/09/ONCOGENETICA.pdf http://www.oncoguia.org.br/conteudo/classificando-o-cancer-de-mama/6572/264/ http://www.oncoguia.org.br/conteudo/classificando-o-cancer-de-mama/6572/264/
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