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JOSIANE CRISTINA GUIOTO NERY - RU: 1022779 
Nota: 100
PROTOCOLO: 201611011022779D0C69F
Disciplina(s):
Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
	
	
	
	
	
	
Questão 1/10 - Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Considere a seguinte afirmativa: 
“O modelo didático de gênero (MDG) deve ser tomado como ferramenta de trabalho do professor, no que tange ao trabalho com os gêneros textuais. Concebido a partir dos estudos de Dolz, Schneuwly, De Pietro e Zahna (2004), a construção do MDG permite ao professor que especifique os conteúdos ensináveis do gênero, selecione o que vai ser ensinado e formule os objetivos para o ensino daquele determinado gênero”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARTHOLOMEU, Isabela Catarina Soares. Projeto Didático de Gênero: Um estudo a partir do modelo didático de gênero e das capacidades de linguagem mobilizadas em trabalho com cartas de reclamação. 2016. 222 f. Dissertação (Mestrado). Curso de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016. Link: www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/MGSS-AAQNHN/disserta__o_isabela_catarina_soares_bartholomeu____vers_o_final.pdf. Acesso em 28 ago. 2016.
De acordo com os conteúdos do texto-base A construção de modelos didáticos de gêneros, podemos pensar em “modelos de gênero” somente no âmbito da teoria. Assinale a alternativa que apresenta a razão disso.
Nota: 10.0
	
	A
	Na verdade, não existem gêneros textuais, mas tipos diferentes de textos.
	
	B
	É o autor quem escolhe o gênero de um texto, e não as características específicas presentes no texto.
	
	C
	Os inúmeros gêneros textuais existentes estão em processo de constante modificação.
Você acertou!
Todos os indivíduos, ao fazerem uso da linguagem, são confrontados com diversos textos pré-existentes, que se encontram em permanente processo de modificação e sendo em número teoricamente ilimitado (texto-base: A construção de modelos didáticos de gêneros, p. 550).
	
	D
	A definição de gênero é arbitrária, sendo praticamente impossível afirmar que um conjunto de textos tem características semelhantes, pois são diferentes entre si.
	
	E
	Há modelos de gêneros que excluem a criatividade do autor, limitando-o a escrever exclusivamente modelos pré-existentes.
 
Questão 2/10 - Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Atente para a seguinte citação: 
“Uma SD [sequência didática] é um conjunto de atividades pedagógicas sistematizadas, ligadas entre si, planejadas etapa por etapa, tendo como finalidade o domínio de determinado gênero oral ou escrito pelo aluno e o desenvolvimento de suas capacidades de linguagem”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VARGAS, Suzana Lima; MAGALHÃES, Luciane Manera. O gênero tirinhas: uma proposta de sequência didática. Revista Educação em foco. Juiz de Fora, v. 16, n. 1, p. 119-143, mar./ago. 2011. Link: http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2012/08/Texto-05.pdf. Acesso em 28 ago. 2016. 
Conforme os conteúdos do texto-base A construção de modelos didáticos de gêneros, a busca pela elaboração de sequências didáticas mostra a necessidade da construção de um modelo didático do gênero textual a ser ensinado. Dentro desse contexto, assinale a alternativa que mostra a definição correta do que vem a ser um modelo didático de um gênero:
	
	A
	Objeto descritivo e operacional com o objetivo de registrar o fenômeno da aprendizagem de um gênero.
O modelo didático de um gênero a ser ensinado seria um objeto descritivo e operacional, construído para apreender o fenômeno da aprendizagem desse gênero. Nesse sentido, esse modelo permitiria a visualização das características do gênero, bem como da seleção das que poderiam ser ensinadas e das que seriam necessárias para determinado nível de ensino (texto-base: A construção de modelos didáticos de gêneros, p. 556,557).
	
	B
	Fórmula que permitiria ao aluno reproduzir com eficiência um texto de determinado gênero.
	
	C
	Diretrizes rígidas para o ensino de um gênero textual, que garantiria o ensino uniforme das características do gênero em diferentes lugares.
	
	D
	Critérios de análise para verificar se um texto atende às especificidades de determinado gênero textual.
	
	E
	Parâmetros para auxiliar o professor na correção de textos produzidos pelos alunos sobre cada um dos gêneros textuais.
 
Questão 3/10 - Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Leia o excerto de texto a seguir: 
“Sob o impacto dessas ideias [positivistas], os estudos no campo da Linguística tenderam a assumir um viés objetivista, no qual predominaram as investigações voltadas para a estrutura de uma língua abstrata, autônoma, homogênea e dessubjetificada. A linguagem, portanto, é tomada como sendo indiferente aos aspectos socioculturais, históricos, pragmáticos e cognitivos. Essa visão trouxe uma série de implicações para a perspectiva de texto e de aprendizagem. O texto passa a ser encarado apenas como a combinação de elementos lexicais, morfológicos e sintáticos; e a aprendizagem, como resultado da transmissão de um conhecimento pronto e cristalizado”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RODRIGUES, Jariza Augusto. Construindo um novo olhar sobre o texto, o ensino e a aprendizagem sob a ótica sociocognitiva: Uma abordagem didática da língua materna por alunos de letras. 2013. 127f. Dissertação (mestrado). Curso de Letras, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. Link: http://www.uece.br/posla/dmdocuments/Jariza%20Augusto.pdf. Acesso em 26 ago. 2016.
A concepção de linguagem descrita no excerto, chamada de estruturalista, era a que pautava a produção de materiais didáticos tradicionalmente. Entretanto, conforme os conteúdos do texto-base Produção de material didático de língua portuguesa sob a perspectiva da interlocução e da sociocognição, a abordagem sociocognitivista de base interacionista veio para negar essa concepção e acabou por interferir nesses modelos pedagógicos antigos. A partir disso, um sistema de ensino que considera os aspectos interacionais e sociocognitivos do ensino de língua materna compreende que:
Nota: 10.0
	
	A
	A língua é composta por estruturas fixas e concretas, devendo-se priorizar o ensino de gramática.
	
	B
	O aprendizado se dá a partir da leitura de textos autênticos, pois é no texto que encontramos o conhecimento cristalizado.
	
	C
	O conhecimento é externo ao indivíduo, sendo o material didático a base para a consolidação do aprendizado.
	
	D
	O material didático deve priorizar o ensino de estruturas formais da língua.
	
	E
	O aprendizado não é um conjunto de saberes rígidos externos ao indivíduo, podendo serem impostos ao aluno, mas está ligado às situações vivenciadas por ele.
Você acertou!
A abordagem sociocognitivista considera não apenas o dinamismo da língua, mas também seu aspecto interacionista. Portanto, considerando o indivíduo enquanto parte da construção de sentido, não se pode considerar, portanto, um texto enquanto fonte rígida de conhecimentos, pois isso excluiria o leitor enquanto produtor de sentidos. “Não demorou muito para os linguistas reconhecerem a necessidade de considerar, além do contexto, os sujeitos em interação. Ganhou força o interacionismo. Segundo essa vertente, ‘o texto passa a ser considerado o próprio lugar da interação’ (KOCH, 2011, p. 17); é nele e por meio dele que as pessoas interagem. O sentido não está, pois, nem no próprio texto nem na percepção do indivíduo, antes, é construído colaborativamente, na interação texto-sujeito. Somente em fins do século XX, a concepção sociocognitivista de base interacionista viria despontar. Nessa perspectiva, amplia-se a noção que até então se tinha de texto: para sua produção/compreensão convergem os elementos verbais e não verbais,incluídos aqui o contexto de enunciação (já investigado desde a chamada ‘virada pragmática’), e o conhecimento socioculturalmente construído e partilhado. Enfim, o texto passa a ser compreendido em sua dinamicidade. Quanto ao sentido, passa a ser concebido como resultado ‘de operações cognitivas ancoradas nas práticas sociais, nas atividades verbais e nas negociações dentro da interação’” (MONDADA & DUBOIS, 2003, p. 17) (texto-base: Produção de material didático de língua portuguesa sob a perspectiva da interlocução e da sociocognição, p.1,2).
Questão 4/10 - Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Considere a seguinte citação: 
 “Há somente dois lugares para a diferença no PNLD: os livros em braile, distribuídos desde 2001, e os livros para portadores de necessidades especiais. De resto, não são livros pensados para contemplar as diferenças culturais dos brasileiros, apesar de o país ser signatário da Declaração Universal dos Direitos Culturais: são livros em português apenas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, Gilvan Müller. Os “materiais didáticos” e a escola indígena. Link: http://www.cedefes.org.br/index.php?p=educacao_detalhe&id_afro=3133. Acesso em 27 ago.2016. 
Tendo em vista os conteúdos do texto-base Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico no que diz respeito às temáticas escolhidas para contemplarem os materiais didáticos de língua estrangeira, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Um dos grandes desafios na produção de livro didático é fazer com que as temáticas se encaixem na realidade de um público-alvo diversificado que fará uso dos livros, como por exemplo, na realidade dos indígenas.
Você acertou!
Por mais diversificadas que sejam, as temáticas abordadas nos livros não necessariamente terão relação com a realidade desses alunos. Portanto, caracterizam uma grande dificuldade na seleção dos temas quando da criação dos materiais. “Um grande desafio é atender a diversidade de alunos que usarão a coleção didática. Pensem, por exemplo, nos alunos indígenas. Será que as temáticas escolhidas, por mais diversificadas que elas sejam, se encaixam na realidade desses alunos? Quanto aos outros alunos, será que os temas de todas as unidades agradarão tanto aos que vivem em áreas urbanas quanto aos que estão em zonas rurais? Finalmente, um grande desafio é a dificuldade no tratamento de temas sensíveis e sem consenso na sociedade, como, por exemplo, as relações homoafetivas e as novas configurações familiares. Mesmo tendo sido cautelosos no tratamento desse tema na Coleção Alive!, recebemos crítica de um jornalista evangélico. O mesmo aconteceu com autores de outras coleções. No nosso caso, o incômodo foi gerado pela referência ao seriado Modern Family, onde aparece uma família composta por dois pais e um filho adotado” (texto-base: Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico, p. 354-355).
	
	B
	O grande intuito na produção de livro didático é fazer com que as temáticas se encaixem na realidade de um público-alvo restrito, qual seja: alunos estrangeiros residentes no Brasil.  
	
	C
	Temas sensíveis e sem consenso na sociedade, como, por exemplo, as relações homoafetivas e as novas configurações familiares são proibidos de fazerem parte dos livros didáticos.
	
	D
	Uma vez que todos os temas podem ser abordados nos livros didáticos, os produtores desse tipo de material não encontram desafios quanto à escolha e à forma de abordar e de conduzir as temáticas.
	
	E
	Os temas de todas as unidades dos mais diversos livros didáticos de língua estrangeira são escolhidos com o intuito de privilegiar os alunos indígenas.
 
Questão 5/10 - Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Atente para a seguinte afirmação:
“Pode-se dizer que o estudo da transposição didática se refere ao fornecimento de explicações sobre o caminho realizado pelo saber desde sua elaboração científica até sua chegada em sala de aula como saber ensinado. Esse processo tem se mostrado transformador da prática docente pelo fato de colocar o professor numa situação privilegiada, que lhe permite ver o processo ensino-aprendizagem segundo um ponto de vista externo ao seu ambiente habitual”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCOLARI, Lidinara Castelli; GRANDO, Neiva Ignês. Transposição didática: Uma breve reflexão na docência. Anais do VI Congresso Internacional de Ensino da Matemática, Rio Grande do Sul. Link: http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/ciem/vi/paper/viewFile/690/33. Acesso em 28 ago. 2016.
Conforme os conteúdos do texto-base A construção de modelos didáticos de gêneros sobre o conceito de transposição didática, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A transposição didática deve ser compreendida como a simples aplicação de uma teoria científica qualquer ao ensino.
	
	B
	A transposição didática diz respeito a transformar algumas aulas de determinadas disciplinas em teorias científicas, de modo a automatizar o conhecimento.
	
	C
	A transposição didática diz respeito a um processo de autonomização de determinado conhecimento científico, que, inevitavelmente, é transformado em teoria científica.
	
	D
	A transposição didática deve ser compreendida como o conjunto das transformações que um determinado arsenal de conhecimentos necessariamente sofre, quando se tem o objetivo de ensiná-lo, trazendo sempre deslocamentos, rupturas e transformações diversas a esses conhecimentos.
Você acertou!
“O termo transposição didática não deve ser compreendido como a simples aplicação de uma teoria científica qualquer ao ensino, mas como o conjunto das transformações que um determinado conjunto de conhecimentos necessariamente sofre, quando temos o objetivo de ensiná-lo, trazendo sempre deslocamentos, rupturas e transformações diversas a esses conhecimentos” (texto-base: A construção de modelos didáticos de gêneros, p. 552).
	
	E
	A transposição didática não deve ser compreendida como um conjunto de transformações que um determinado arsenal de conhecimentos sofre, quando se tem o objetivo de ensiná-lo, trazendo deslocamentos, rupturas e transformações diversas a esses conhecimentos.
Questão 6/10 - Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Leia o excerto de texto a seguir: 
“Até a chegada da família real, em 1808, não havia imprensa no Brasil e a disponibilidade e a circulação de livros eram restritas. Embora o ensino no Brasil, assim como em outras colônias, fosse negligenciado por Portugal, não sendo permitida nem mesmo a impressão de livros, existiam, aqui, do início do século XIX, ‘homens de ciência e artistas de escol’ [conforme Guimarães], que carregavam o privilégio de alguma cultura; e muitos, oriundos de famílias abastadas, haviam ido à metrópole instruir-se nas universidades. Assim, havia uma pequena parcela da população com acesso a alguns livros que circulavam vindos de fora do País, trazidos pelos que iam e vinham da Europa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUIMARÃES, A. C. A. Ação cultural e política no governo de D. João VI. Apud SOARES, Flavia dos Santos. Adoção, avaliação e circulação de livros didáticos de Matemática no século XIX. Zetetiké: Revista de Educação Matemática – FE/Unicamp. v. 21, n. 40, p. 37-58, jul./dez. 2013. p. 39,40. Link: http://ojs.fe.unicamp.br/ged/zetetike/article/view/4359/5247. Acesso em 05092016. 
 
Como nos mostra o excerto, a chegada dos livros ao Brasil ocorreu tardiamente, o que refletiu também na adoção do material escolar. Tendo em vista os conteúdos do texto-base Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico sobre a questão da inserção do material didático nas escolas em tempos passados, é correto afirmar que:
Nota: 10.0A
	A adoção de livros didáticos foi sempre muito bem aceita pelos professores, pois esse material serviu para substituir o ensino da gramática em todas as séries.
	
	B
	Como geralmente ocorre com todas as inovações tecnológicas que surgem na escola, a inserção do livro didático também não sofreu resistências por parte dos professores.
	
	C
	Tanto a escassez do livro ou sua disponibilidade influenciaram na metodologia de ensino, pois até hoje há professores que privilegiam o ensino baseado em gramática e tradução em detrimento da fala e da compreensão oral.
Você acertou!
A inserção do livro didático na escola também sofreu resistências, como geralmente sofrem todas as inovações tecnológicas. Acostumados a uma cultura oral, tendo o olhar dos alunos e seus ouvidos sempre voltados para si, os professores se sentiram ameaçados pela presença do livro, pois reinavam sozinhos no palco da sala de aula. O custo, desde a invenção da imprensa, sempre foi fator impeditivo para a adoção do livro didático. Com o passar do tempo, os livros, antes caros, tornaram-se mais acessíveis. A inserção dos materiais didáticos na escola sofreu resistência da mesma forma que as todas as novas tecnologias geralmente sofreram ou sofrem resistências. É interessante observar como a escassez do livro ou sua disponibilidade influenciaram na metodologia de ensino. Sem o apoio do livro, usava-se mais o ditado e quando este se universalizou, a tradução se tornou um método de ensino popular, pois cada aluno podia ter na sua frente um livro para as constantes consultas ao texto. Apesar de terem surgido novas propostas metodológicas, como, por exemplo, a abordagem comunicativa, que incluem o desenvolvimento de habilidades orais, ainda encontramos professores que privilegiam o ensino baseado em gramática e tradução em detrimento da fala e da compreensão oral. O custo, desde a invenção da imprensa, sempre foi fator impeditivo para a adoção do livro didático (texto-base: Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico
, p. 344-346).
	
	D
	A rejeição ainda impera até os dias atuais, pois a adoção de livros didáticos tira a liberdade do professor, obrigando-o a seguir uma ementa rígida, sem dar espaço à sua criatividade.
	
	E
	O custo, desde a invenção da imprensa, nunca foi fator impeditivo para a aceitação ou rejeição da adoção do material didático livro didático.
 
Questão 7/10 - Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Leia o seguinte extrato de texto:
"[O modelo didático pode ser entendido como] um conjunto de conhecimentos científicos e práticos, advindos de uma análise exaustiva de textos do gênero que se pretende estudar. Tal análise funciona como uma espécie de aporte teórico ou aprofundamento dos conhecimentos sobre o gênero, a qual servirá como subsídios para a construção de uma SD [sequência didática] voltada para o ensino-aprendizagem daquele determinado gênero”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAREGNATTO, Marione Fátima Picini; COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição. Uma reflexão sobre o gênero notícia impressa: trabalhando com sequência didática a partir da construção de um modelo didático de gênero. Link: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2002-8.pdf. Acesso em 28 ago. 2016.
Conforme os conteúdos do texto-base A construção de modelos didáticos de gêneros, para construir um modelo didático de um gênero textual a ser ensinado, é necessário:
Nota: 10.0
	
	A
	Conhecer o estado da arte dos estudos sobre esse gênero; as capacidades e as dificuldades dos alunos ao trabalharem com textos pertencentes ao gênero selecionado, as experiências de ensino-aprendizagem desse gênero, assim como as prescrições presentes nos documentos oficiais sobre o trabalho docente.
Você acertou!
“Sintetizando essa seção, afirmamos que, para a construção de um modelo didático do gênero, deve-se conhecer o estado da arte dos estudos sobre esse gênero; as capacidades e as dificuldades dos alunos ao trabalharem com textos pertencentes ao gênero selecionado, as experiências de ensino/aprendizagem desse gênero, assim como as prescrições presentes nos documentos oficiais sobre o trabalho docente (DOLZ; SCHNEUWLY, 1998). Esses pontos nos ajudariam a definir o tipo de intervenção didática a ser desenvolvida e a construir o modelo, com a definição dos objetivos de ensino do gênero adaptados ao nível dos alunos e a organização das categorias que serão exploradas em uma determinada sequência didática” (texto-base: A construção de modelos didáticos de gêneros, p. 558).
	
	B
	Adequar o ensino do gênero dentro do que prescreve a gramática normativa, bem como elaborar exercícios gramaticais que possibilitem ao aluno verificar se aprendeu adequadamente aquele gênero textual.
	
	C
	Elaborar critérios que auxiliem o professor na correção dos textos produzidos pelos alunos, bem como estimular os alunos a produzir o gênero a ser ensinado dentro da norma padrão da língua.
	
	D
	Fazer o aluno memorizar de forma extremamente detalhada as características de determinado gênero de forma a permitir que ele reproduza fidedignamente cada uma delas.
	
	E
	Desenvolver estratégias de memorização para que os alunos aprendam efetivamente as especificidades de determinado gênero, bem como dar subsídios ao professor para que este consiga corrigir o gênero, levando em consideração o que prescreve a gramática normativa.
 
 
Questão 8/10 - Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: [...] VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRASIL. Constituição da República Federativa Do Brasil de 1988. Link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em 27 ago.2016. 
O excerto mostra que o fornecimento de material didático é uma obrigação do Estado. Entretanto segundo os conteúdos do texto-base Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico, a adoção do livro didático pode gerar alguns problemas. A esse respeito, analise as seguintes afirmativas.
I. A chegada dos livros nas escolas públicas não garante seu uso, pois nem sempre os escolhidos pela escola são de agrado de todos os professores.
II. Mesmo com o fornecimento do livro-didático pelo Estado às escolas, há professores que se negam a abandonar suas práticas de uso de atividades copiadas de livros diversos.
III. Uma questão que interfere na adoção do livro didático é o fato de o professor não ter a opção de fazer uma adoção gradativa, sendo obrigado a usar a mesma coleção em todas as séries de uma só vez.
IV. Frequentemente, o número de livros recebidos é maior do que o número real de alunos, o que ocasiona um desperdício de papel.
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
Você acertou!
O professor não pode optar por adotar o material didático apenas nos níveis iniciais e adotar nas séries posteriores conforme as iniciais avançam. Isso significa que as séries finais devem adotar um livro mais avançado sem necessariamente ter trabalhado os anteriores, o que pode prejudicar os alunos A chegada dos livros nas escolas públicas não garante seu uso, pois nem sempre os escolhidos pela escola são de agrado de todos os professores. Além disso, alguns deles ainda se negam a abandonar suas práticas de uso de atividades copiadas de livros diversos. Uma questão que interfere na adoção é o fato de o professor não ter a opção de fazer uma adoção gradativa, sendo obrigado a usar a mesma coleção em todas as séries de uma só vez. Isso pode trazer dificuldades de acompanhamentopelos alunos, especialmente nas séries finais. Outro problema alegado por muitos professores é que o número de livros recebidos, frequentemente, é menor do que o número real de alunos. Além disso, quando outros professores são contratados pela escola, não há livros do professor para todos os professores (texto-base: Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico, p. 347).
	
	B
	I e IV
	
	C
	III e IV
	
	D
	II e III
	
	E
	II, III e IV
Questão 9/10 - Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Leia o excerto de texto a seguir: 
“Alguns equívocos também puderam ser percebidos, em sala de aula, no trabalho com os gêneros discursivos, como o trabalho do gênero pelo gênero, a tendência em apenas trabalhar com sua estrutura, em tomá-lo como mais uma metalinguagem e em conduzir um trabalho apenas de leitura e identificação do gênero, não de imersão de práticas de produção em situações adequadas, logicamente criadas em sala de aula”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FUZA, Angela Francine et al. Concepções de linguagem e o ensino da leitura em língua materna. Linguagem e Ensino, Pelotas, v. 14, n. 2, p. 479-501, jul./dez. 2011. Link: http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/view/36/22. Acesso em 26 ago. 2016.
O excerto ilustra brevemente o trabalho com gêneros textuais a partir de uma perspectiva estruturalista. No entanto, de acordo com os conteúdos do texto-base Produção de material didático de língua portuguesa sob a perspectiva da interlocução e da sociocognição, a abordagem sociocognitiva mudou essa concepção de texto que se tinha até então. Nesse sentido, é correto afirmar que a principal mudança se deu no sentido de:
Nota: 10.0
	
	A
	Focar nos aspectos morfológicos da língua para fundamentar a construção de sentido do texto dentro do que prescreve a gramática normativa.
	
	B
	Levar em consideração o caráter dinâmico do texto, sendo que o texto não transmite um conhecimento pronto, mas o sentido é construído na interação com o leitor.
Você acertou!
A perspectiva sociocognitiva considera que nosso modo de compreender a realidade é dinâmico, ou seja, não flagramos e representamos intelectualmente a realidade tal como ela é. Portanto, não faria sentido considerar que as palavras teriam um sentido pronto, como se fosse exterior ao sujeito (texto-base: Produção de material didático de língua portuguesa sob a perspectiva da interlocução e da sociocognição, p. 1,2).
	
	C
	Considerar o sujeito como externo à construção de sentido, enfatizando que o texto é a fonte primária do conhecimento.
	
	D
	Enfatizar os aspectos fonológicos de modo a associá-los aos aspectos semânticos da língua tal qual prescreve a gramática normativa.
	
	E
	Enfatizar os aspectos formais da língua, enfatizando o ensino da gramática tradicional.
Questão 10/10 - Prática Profissional: Análise e Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Leia o trecho de texto a seguir: 
“Em 1454, o processo de fabricação e divulgação dos livros sofreu um salto qualitativo gigantesco com a invenção da prensa. Desenvolvida por Johannes Gutenberg, essa máquina permitia que o processo de fabricação dos livros fosse dinamizado. Apesar da importância do feito, observamos que na Idade Moderna a leitura e a escrita ainda se conservavam atreladas aos privilégios desfrutados pelas elites. Ler e escrever eram prazeres ainda destinados aos nobres e burgueses enriquecidos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SOUSA, Rainer. Origem dos Livros. História do Mundo. Link: http://historiadomundo.uol.com.br/curiosidades/origem-dos-livros.htm. Acesso em 26 ago. 2016.
Conforme o dado trecho, foi com a invenção da prensa que a produção de livros pôde se desenvolver e disseminar pelo mundo até chegar às escolas. De acordo com os conteúdos do texto-base Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico, até o século XIX, a adoção de livros didáticos ainda sofria certa resistência. Diante disso, Lambert Sauveur, proponente do método de aprendizagem natural, defendia que:
Nota: 10.0
	
	A
	As aulas deveriam consistir basicamente na leitura integral do livro por parte dos alunos.
	
	B
	Os livros deveriam trazer exercícios para o aluno resolvê-los em sala.
	
	C
	Os livros deveriam ser utilizados somente em sala de aula.
	
	D
	Os livros deveriam ser utilizados apenas em casa, pois, em sala, apenas os ouvidos deveriam ser ocupados.
Você acertou!
Até o século XIX, a adoção de livros didáticos ainda sofria certa resistência. Lambert Sauveur, proponente do método de aprendizagem natural, afirmava que os livros deveriam ser utilizados apenas em casa, pois, em sala, apenas os ouvidos deveriam ser ocupados. “Lambert Sauveur (1875, p.26) sobre o uso do livro no século 19: “Dê aos seus alunos o livro para lerem em casa, como preparação para sua aula, mas os proíba de abri-los na sala, pois lá apenas os seus ouvidos devem ficar ocupados”. Sauveur foi um dos proponentes do “Método Natural” que previa que a aprendizagem de uma língua adicional era semelhante à aprendizagem de língua materna e se baseava no uso intensivo de interação oral” (texto-base: Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico, p. 345).
	
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	As aulas deveriam privilegiar a leitura do livro, e não a exposição do professor.