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Carpa Capim Carpa Húngara

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Carpa Capim - Carpa Húngara
Acadêmico em Agronomia 
Valpídes Junior Staats
UNIVERSIADE FEDERAL DE SANTA MARIA – UFSM
Campus Frederico Westphalen, RS
PROGEÁQUA – PROext 2016
Prof. Dr. Ivanir José Coldbella 
09/12/2016 - Frederico Westphalen, RS 
Carpa Capim (Ctenopharyngodon idella)
Classificação taxonômica 
Carpa capim
Ordem: Cypriniformes, 
Família: Cyprinidae, 
Gênero: Ctenopharyngodon, 
Espécie: idelle, 
Possui o nome científico de Ctenopharyngodon idella (Valenciennes, 1844).
Hábito alimentar
Herbívora
Biologia da espécie
Origem Chinesa, mais especifico na Bacia de Amur.
Geralmente vive de 5 – 11 anos, podendo atingir 15 anos
Como na maioria das espécies, o crescimento da carpa-capim é uma função da idade, tamanho e fatores abióticos, como densidade, nutrição, temperatura e oxigênio (Chilton e Muoneke, 1992).
Aumentos de comprimento mais rápido parecem ocorrer em peixes de 0 a 4 anos
Aumento de peso são especialmente pronunciados para os peixes de 4-6 anos
Carpa capim cultivada pode atingir 1kg no primeiro ano.
Pode crescer 2-3kg/ano em áreas temperadas e 4-5kg/ano em áreas tropicais.
Biologia da espécie
Possui corpo alongado;
Escamas de tamanho médio;
Cabeça plana;
Olhos pequenos;
Dentes faríngeos em forma de pente;
Tubo digestivo de 2 a 3x o tamanho do corpo;
Alimentação diurna, pode chegar até 50% peso corporal;
Pode chegar até 1m e 50Kg/peso/vivo;
Fonte: Google Imagens
Carpa Húngara (Cyprinus carpio)
Imagem: Google Imagens
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Classificação taxonômica
Carpa-Húngara (Cyprinus carpio) é uma raça de carpa, que apresenta cor olivácea, com poucas porém grandes escamas, quase toda a pele é descoberta.
É um peixe muito criado em lagos e açudes, sendo inclusive ancestral de algumas linhagens de koi.
Ordem: Cypriniformes
Família: Cyprinidae
Gênero: Cyprinus
Espécie: C. carpio
Cyprinidae, espécie de água doce de origem asiática, trazida para o Brasil no ano de 1882. Este gênero no Brasil possui três variedades: 
carpa escama Cyprinus carpio, 
carpa espelho Cyprinus
carpio specularis 
carpa colorida Cyprinus carpio koralli
Peixe de fundo, costuma engolir e devolver o lodo do açude 
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Hábito alimentar
Onívora
Fonte: Google Imagens
Imagem: Autor
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Biologia da espécie
Origem asiática
Onívoro
Crescimento e rusticidade
O alto grau de crescimento, aliado à sua rusticidade, favorece o cultivo em integração com outros peixes (policultivo), ou em consórcio com outros animais ou produtos (arroz, suínos, aves,etc.).
Corpo coberto por parte couro, parte escamas
Melhorado na Hungria
Se buscou um peixe com grande quantidade de massa muscular 
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Faixa de desenvolvimento no viveiro
Imagem: Globo rural
Húngara se alimenta principalmente de alimentos produzidos no fundo do viveiro
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Qualidade da água para as espécies
Parâmetros físicos e químicos da água para sistema de cultivo.
Físicos: Temperatura, transparência, turbidez e cor.
Químicos: pH, alcalinidade, dureza, oxigênio dissolvido, gás carbônico.
Desinfecção - Calagem
Imagem: Autor
Qualidade da água para as espécies
Desinfecção
Imagem: Google
Qualidade da água para as espécies
Calagem 
Função:
Corrigir o pH do solo e da água;
-Diminuir a turbidez da água e a quantidade de material argiloso em suspensão.
-Diminuir ou eliminar efeitos tóxicos de Al, Mn e Fe.
Aplicar de 3 a 5 toneladas de calcário por hectare
Sempre mantendo em faixa de pH ideal de 6,5 a 9
Qualidade da água para as espécies
Cor (Físicos)
Coloração verde indica boa produtividade de plâncton
Turbidez (Físicos)
Analisar uma vez por semana ou sempre que achar que houver necessidade (a fim de fazer uma complementação de adubação).
Qualidade da água para as espécies
Temperatura (Físicos)
Ideal entre 18ºC - 28ºC
Toleram temperatura de 0-33ºC, onde superiores a 38ºC são letais.
Temperatura abaixo de 0-0,01ºC, perda (exposição de 12-15 horas).
Baixa sobrevivência de ovos com temperatura abaixo de 18ºC.
Carpas capim fêmeas de 5-7cm podem suportar mudanças moderadamente rápidas.
Segundo Huisman and Valentign (1981), não se alimentam em temperaturas abaixo de 8ºC.
Analisar diariamente com um termômetro para calcular a quantidade de ração a ser dada.
Imagem: Google
Qualidade da água para as espécies
Transparência (Físicos)
 Disco de Secchi um disco especialmente construído para medir a transparência e o nível de turbidez de corpos de água como oceanos, lagos, e rios.
Transparência ideal para carpas é de 30-40cm de profundidade.
Imagem: Google
Qualidade da água para as espécies
pH (Químicos)
Alevinos podem sobreviver em níveis de pH 5,0 a 9,0.
pH ideal é de 6,5 – 9,0.
Analisar no mínimo uma vez por semana. Se a alcalinidade estiver fora dos padrões analisar diariamente.
Alcalinidade (Químicos)
Faixa ideal entre 30mg/L – 300mg/L
Podem sobreviver com alcalinidade de 620 mg/l.
Salinidade (Químicos) 
Salinidade 0 a 3,8ppm 
Juvenis e adultos podem suportar salinidade de 11-12 partes por mil (ppt). 
Suportam até 19 ppt..
4= morte
5 -6 = crescimento moderado
6,5 – 9 = ideal
9 - 10 =crescimento lento
Alcalinidade representa a capacidade que um sistema aquoso tem para neutralizar ácidos fracos. Uma solução de baixa alcalinidade (como água pura) terá seu pH diminuído por um ácido fraco, mas uma solução de alta alcalinidade não terá grande alteração no pH, pois seus íons livres neutralizarão o ácido fraco[1].
A alcalinidade é devida principalmente aos carbonatos e bicarbonato e, secundariamente, aos íons hidróxidos, silicatos, boratos, fosfatos e amônia. A alcalinidade é a soma da alcalinidade produzida por todos esses íons.
11 = morte
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Qualidade da água para as espécies
Oxigênio dissolvido (Químicos)
Níveis de oxigênio abaixo de 3mg/L podem causar estresse.
Alevinos podem sobreviver em níveis de oxigênio 0,41 a 28mg/L 
Ideal entre 4mg/L – 7mg/L
Analisar uma vez por semana no período da manhã ou sempre que achar que houver necessidade.
Fontes de oxigênio dissolvido:
Ar ATM
Fotossíntese do fitoplâncton
Qualidade da água para as espécies
Gás carbônico (Químicos)
O CO2 é produzido pelo processo de respiração de todos os organismos presentes no viveiro.
Uso de aeradores e renovação da água são métodos eficientes para a redução de CO2.
[ ] de CO2 deve ser mantida abaixo de 20mg/L.
[ ] de CO2 acima de 25mg/L pode afetar o desempenho produtivo podendo levar a morte.
Período
O2D
CO2
pH
Dia
Aumenta
Diminui
Aumenta
Noite
Diminui
Aumenta
Diminui
Aeração/Renovação
Imagem: Autor
Reprodução natural (Carpa Capim)
A idade da maturidade é uma função da temperatura e da nutrição de alta qualidade disponível (Stanley et al.,1978).
Em climas tropicais a maturidade a maturidade ocorre em idade mais precoce e com tamanhos menores.
Carpa capim madura requer aproximadamente 1.500 a 2.000 dias de grau dentro de um ano para desenvolvimento e maturação gonadal.
Atingem maturidade com aproximadamente 50-86cm.
Na faixa nativa amadurecem com 2-3 anos.
Machos geralmente amadurecem um ano mais cedo.
Temperatura da água para estimulação da desova é de 20 a 30ºC, sendo ótimo entre 20-22ºC.
Em suas áreas nativas, a carpa de capim começa a migrar para áreas de desova quando a temperatura da água chega a 15-17 ° C (Chilton e Muoneke, 1992). A temperatura e o nível da água desempenham papéis importantes na indução da desova e variam com a latitude. O desova ocorre acima de 18 ° C, atingindo o pico entre 20-22 ° C na antiga União Soviética e 26-30 ° C na China (Chilton e Muoneke, 1992). Para o desova, são necessários aumentos no nível de água superior a 122 cm num período de 12 horas (Chilton e Muoneke 1992). Se os níveis de água não subirem durante a época de desova, as fêmeas com pequenas reservas de gordura corporal não libertarão ovos ou libertarão apenas uma porção; Os ovos não libertados são subsequentemente absorvidos (Gorbach 1970). Uma estação de desova bem marcada e limitada
ocorre em latitudes temperadas, mas a época de reprodução se expande e se torna menos distinta em áreas tropicais. Múltiplo desova em um ano tem sido relatado, mas provavelmente raramente ocorre (Shireman e Smith, 1983).
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Reprodução natural (Carpa Capim)
Dimorfismo sexual
Machos: Aparece nos adultos no início da maturidade com o aparecimento de tubérculos nas superfícies dorsal e medial das barbatanas peitorais dos machos,
Fêmeas: podem também desenvolver tubérculos decíduos, mas não são tão desenvolvidas quanto nos machos. 
Exibem abdomens macios e abaulados e aberturas rosadas inchadas no início da maturidade 
Reprodução natural (Carpa Capim)
Carpa capim começa migrar para áreas da desova quando a temperatura atingir 15-17ºC.
Desova ocorre em temperaturas superiores a 18ºC atingindo o pico entre 20-22ºC.
Para desova é necessário subir o nível em 122cm em um período de 12 horas.
Desova geralmente ocorre entre primavera e verão.
Preferem desovar em correntes de água que variam de 0,6 e 1,5 m / s
Reprodução natural (Carpa Capim)
Comportamento na área da desova
Número de machos é superior ao de fêmeas, 2/1 em média.
Durante o processo as fêmeas são seguidas
Nadam nas correntes mais forte encontrada no meio do fluxo
Fecundidade é proporcional ao peso e idade, varia 0,001 a 2 milhões de ovos. 
Média 0,5 para estoque de 5kg.
Ovos tem o diâmetro de 2,0-2,5mm quando liberados.
São semi-flutuantes e não adesivos
Processo: Machos empurram suas cabeças contra o corpo da fêmea e inclinam-se para um lado. Este pode ser o momento em que os ovos são liberados e a fertilização ocorre.
Reprodução natural controlada (Carpa Húngara)
Tecnologias utilizadas para desovas induzidas artificialmente em carpas integradas a um sistema de desova natural controlada, em vegetação artificial de posicionamento vertical.
Objetivos deste tipo de reprodução são:
Otimizar a produção de pós-larvas de Cyprinus carpio;
Aumentar o índice de reposta à desova em fêmeas induzidas artificialmente;
Otimizar a adaptação de um meio artificial às condições naturais de desovas da espécie;
Melhorar o índice de fecundidade em desova de carpas;
Diminuir a incidência de infestação de fungos em ovos fecundados.
Reprodução natural controlada (Carpa Húngara)
Na realização do trabalho de reprodução semi-artificial de carpa comum, utiliza-se indução hormonal e ambiente controlado para a desova natural em substrato tipo ráfia, com tanques construídos em cimento.
Reprodução natural controlada (Carpa Húngara)
Nos meses de junho e setembro, os reprodutores devem ser acondicionados em tanques de terra, onde recebem:
Cerca de 1,5% de seu peso vivo em ração a 36% de PB
A partir do mês de setembro, os reprodutores são retirados sucessivamente do tanque de terra, ao se constatar o grau de maturação gonadal (abdômen inchado, papila genital protuberante e rosada) (fêmeas), líquido espermático fluindo (machos), e levados aos tanques de cimento.
Após 24h de adaptação os reprodutores recebem uma dose única de extrato hipofisário, sendo:
3mg de indutor por cada 1kg de peso do reprodutor para as fêmeas 
1mg de extrato hipofisário por 1kg de peso para os reprodutores machos.
Reprodução natural controlada (Carpa Húngara)
Todas as desovas deverão ocorrer em um espaço de 230 a 250 horas/grau.
Ovos serão incubados por um período médio de 2 dias, permanecendo neste tanque por mais 3 dias, saindo para o período de larvicultura e alevinagem
2 reprodutores para 1 fêmea, pesando em média 3kg para fêmea e 2kg para macho.
Colocados em tanques previamente aquecidos na temperatura de 22ºC, subindo gradativamente até 25ºC em um período de 12 horas.
Os tanques devem ser equipados com vegetação artificial do tipo ráfia, disposta de maneira vertical entre o fundo do tanque e a superfície da água, para que a fêmea possa depositar seus óvulos entre esta vegetação.
Reprodução natural controlada (Carpa Húngara)
Após a desova, os reprodutores são retirados do tanque, ficando apenas o kakabans (substrato artificial) com os ovos aderidos para a incubação. 
Necessário fazer desinfecção:
 Permanganato de potássio a 2ppm, 
Deixando água corrente suficiente para renovar o tanque em 12 horas.
O substrato para que os ovos fiquem aderidos é confeccionado com fios de ráfia com 1cm de largura e 20cm de comprimento atados a uma tela de plástico de malha 3cm. 
A vantagem que apresenta este substrato é a posição em que fica na água, facilitando a deposição de óvulos bem como sua fertilização pelo macho. 
Esta vegetação ocupa 80% do tanque, ficando os restantes 20% como área de circulação.
O posicionamento dos fios de ráfia facilita a aderência dos óvulos, permitindo uma melhor fecundação.
Reprodução natural controlada (Carpa Húngara)
Dispensa outro tipo de incubadora, viabilizando a utilização deste método em propagação natural de peixes.
Reprodução natural controlada (Carpa Húngara)
A média de pós-larvas por kg de fêmea deverá ser entre 55 mil e 70 mil, e o índice médio de sobrevivência de alevinos é de 23,8% (até 2g) por fêmea.
Número entre 100 mil e 200 mil óvulos por kg de fêmea é satisfatório, segundo Horvath et al. (1984).
A taxa de fecundação que se espera está entre 80 ou 90%, ou seja, perto de 120 mil larvas por kg de peso.
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Reprodução artificial 
Escolha dos reprodutores
Época da desova
Procedimento pré-desova
Indução hormonal
Sutura cloacal
Extrusão
Fecundação
Incubação
Local de sutura em período de desova
Imagem: Epagri
Reprodução artificial 
Escolha dos reprodutores
Fortes e saudáveis 
Época de desova:
Geralmente na entrada da primavera
Reprodutores estarão prontos quando a temperatura da água ultrapassar 18ºC por nº de dias constantes.
Reprodução artificial 
Procedimentos pré-desova
Machos e fêmeas devem ser levados p/ um tanque de pré-desova
Água aquecida perto dos 25ºC constantes
Tanque deve ser dividido em malha 5cm.
A proximidade entre reprodutores estimulará a maturação gonadal
[ ] de oxigênio dissolvido deve estar acima de 5mg/L 
Reprodução artificial
Indução hormonal
Reprodução artificial 
Sutura cloacal
Quando estiver no grau de maturação mais elevada, faz-se uma sutura na região cloacal impedindo uma desova indesejada.
Já que não se sabe o momento exato da desova
Reprodução artificial 
Extrusão
Depois do período de maturação dos gametas o peixe está pronto para sofrer a extrusão de seus produtos gonadais 
Feito com calma
Massagem abdominal com pouca pressão
Deve-se observa as desovas difíceis, gametas demoram para ser expulsos das gônadas
Reprodução artificial 
Fecundação
Primeiro devem ser retirados os produtos gonadais das fêmeas.
Devem ser acondicionados em recipientes apropriados (tipo bacias plásticas), por 3min.
Deve-se extrusar os reprodutores machos e espalhar de maneira uniforme o líquido espermático sobre os óvulos
Para ativação dos espermatozoides deve-se utilizar água e antiaderentes, período de 5 min.
Após esse tempo, realizam-se os procedimentos de hidratação dos ovos
Reprodução artificial 
Incubação
Deverá ser feito em recipiente apropriado
Em período que compreenda o desenvolvimento do embrião, eclosão, absorção do saco vitelino e primeira alimentação. 
Duração 4 dias
Temperatura média 25ºC
Larvicultura e alevinagem
Larvicultura: A partir do momento em que as larvas começarem a alimentar-se, elas deverão passar para tanques maiores, onde iniciarão o processo de larvicultura e alevinagem.
A temperatura da água determina o tempo de eclosão das larvas, geralmente 2 a 3 dias.
Em função do pequeno tamanho da boca, as larvas deverão receber como primeira alimentação, após a absorção do saco vitelínico, ovo microencapsulado, que é um produto de baixo custo, eficiente e de fácil manuseio.
Para preparar o ovo microencapsulado, deve-se proceder da seguinte maneira: 
Adicionar a gema e a clara de um ovo de galinha em 150ml de água quente e 
Levar ao liquidificador por 30
segundos; 
Após adicionar 850ml de água fria, 
Liquidificar novamente por mais 30 segundo e tem-se 1 litro de solução, 
Servirá para alimentar 100 mil larvas.
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Larvicultura e alevinagem
Primeiro alimento
Larvicultura e alevinagem
Alevinagem
Crescimento e engorda
No caso das Carpas Capim e Húngara, o produtor pode optar pela oferta de alimentos que estejam disponível na propriedade.
Carpa húngara são onívoros, podem comer: farelo de açúcar, sobras de frutas, verduras, grãos, cereais, tubérculos
Despesca
Despesca parcial: E “seletiva” é quando a uma diminuição no nível do viveiro, onde retiramos 20 a 30% do volume total da água, e é passado as redes de despescas, onde é retirado o número de carpas desejado.
Imagem: Autor
Despesca
Despesca total: É onde a água do viveiro e inicialmente retirada cerca de 30 a 20% do volume total, é retirado cerca de 80% das carpas do viveiro, só a partir dessa despesca “parcial” é retirado 70 a 80% de água restantes do viveiro, para a retirada total das carpas restantes.
Comercialização
Criação de carpas envolve 50 mil produtores no estado do Rio Grande do Sul.
De acordo com a Emater/RS, a criação cresce 8% ano no estado.
Maioria dos produtores usam água disponível na propriedade e aproveitar sobras da produção agrícola.
97% da piscicultura gaúcha está em propriedades familiares.
Valor em média por alevinos é de R$0,20 e R$3 unidade.
RS produz cerca de 17 mil/ton/ano com área de aproximadamente 20 mil hectares.
Apenas 55% da produção é comercializada.
Carpas movimentam aproximadamente R$60 milhões no RS, sem tirar espaço de outras atividades.
Transporte
Imagem: Google
Principais doenças para a espécie
taenia asiática
Bothriocephalus opsarichthydis
Após a infecção, a tênia mata o indivíduo ou cria indivíduos doentes e enfraquecidos.
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Principais doenças para a espécie
Viremia Primaveril: A doença da primavera
Com altíssima mortalidade, até 90%, a Viremia Primaveril da Carpa (VPC) é uma doença ocasionada pelo vírus Rhabdovirus carpio, e ataca principalmente espécies da família Ciprinidae (Ahne et al. 2002). 
A VPC geralmente é contraída pela entrada do vírus pelas brânquias, devido a temperatura e não havia sido reportada em climas tropicais até a década de 90, no Brasil (ou parasitas e pode infectar animais em todas as idades, no entanto ataca principalmente peixes jovens.
Principais doenças para a espécie
Diagnóstico
Mortes podem ser esperadas em águas com temperatura abaixo de 20°C. Os sinais clínicos mais evidentes são distensão abdominal, respiração lenta, brânquias pálidas e movimentos anormais de natação. Os peixes apresentam hemorragia interna e na pele (Ahne et al. 2002; Nunes 2007).
Exame externo pode ser observado: escurecimento da pele, abaulamento do ventre, petéquias hemorrágicas, palidez das brânquias, edema/avermelhamento e prolapso do ânus.
Principais doenças para a espécie
Prevenção
Verificar a procedência dos peixes, certificação sanitária, quarentena, rações de qualidade superior e com níveis adequados de vitamina C e o monitoramento dos parâmetros da água (manter baixo os níveis de amônia não ionizada no ambiente aquático).
Principais doenças para a espécie
A Lernia (Lernaea cyprinacea) é um ectoparasita ou parasita externo de peixes que, fixando-se na musculatura causa lesões, pontos hemorrágicos e necrose na pele, favorecendo o aparecimento de infecções secundárias.
Deve-se tomar um cuidado especial na aquisição de matrizes e alevinos que normalmente são a porta de entrada da infestação na criação. 
O alevino deve ser adquirido de fornecedores idôneos, onde se tenha garantia de que o problema não exista.
Principais doenças para a espécie
Prevenção
Após a despesca: esgotar completamente o açude fazendo a raspagem do lodo do fundo. 
Colocar este material no solo fora do açude e deixar secar ao sol. 
A água deve ser colocada no solo também para ser absorvida evitando a infestações de fontes naturais. 
Após ,espalhar no leito do açude e nas paredes laterais cal vigem na dosagem de 2000 kg por hectare. 
Deixar o açude sem água, curando ao sol, por 40 dias. 
Após esta prática o tanque pode novamente receber água e os novos alevinos para reiniciar a criação.
Muito Obrigado!
UNIVERSIADE FEDERAL DE SANTA MARIA – UFSM
Campus Frederico Westphalen, RS
PROGEAQUA – PROext 2016
Prof. Dr. Ivanir José Coldbella

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