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- 3 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA E FÍSICO-QUÍMICA GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA VERIFICAÇÃO DA LEI DE BIOT EM SOLUÇÃO (POLARIMETRIA) FORTALEZA 2016 SUMÁRIO 1 OBJETIVOS ...................................................................................................... 03 2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ......................................................... 04 2.1. Materiais utilizados .................................................................................... 04 2.2. Reagentes e soluções utilizadas ................................................................. 04 2.3. Procedimento experimental ....................................................................... 04 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................ 05 4 CONCLUSÃO.................................................................................................... 07 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 08 1 OBJETIVOS Determinar a rotação específica da sacarose e glicose bem como a concentração destes açúcares em amostras fornecidas. 2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 2.1. Materiais utilizados: ● Polarímetro; ● Tubo polarimétrico; e ● Lenços de papel. 2.2. Reagentes e soluções utilizadas: ● Água destilada; ● Amostra 1; ● Amostra 2; e ● Amostra 3. 2.3. Procedimento experimental: O polarímetro se encontrava ligado no laboratório para o funcionamento correto do mesmo. O tubo polarímetro foi preenchido com água destilada até extravasamento. O mesmo foi fechado tomando-se cuidado para a não formação de bolhas em seu interior. O tubo foi seco externamente com lenços de papel e colocado no instrumento. Observou-se a ocular do instrumento de maneira a distinguir nitidamente as linhas que separam as três partes do campo visual do polarímetro. Girou-se o analisado no sentido horário e anti-horário até as três partes do campo visual se tornarem igualmente sombreadas. Determinou-se, cuidadosamente, este ponto e o ângulo encontrado, o qual foi denominado como desvio angular do solvente . Esvaziou-se o tubo polarimétrico e o mesmo foi lavado, somente com água destilada e a amostra a ser analisada. Em seguida, todos os procedimentos realizados para a análise do desvio angular da água destilada foi repetido para as amostras 1, 2 e 3 determinando o desvio angular observado para cada uma delas. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO O desvio angular final de cada substância foi calculado da seguinte maneira: Onde: ● = desvio angular final ● = desvio angular observado ● desvio angular do solvente ● Temperatura do laboratório: Cálculo do desvio angular final da Amostra 1: Cálculo do desvio angular final da Amostra 2: Cálculo do desvio angular final da Amostra 3: Sabe-se que uma substância é classificada como oticamente ativa quando possui em sua composição moléculas com átomos de carbono assimétrico ( aquele que possui 4 ligantes diferentes). Deste modo, o desvio angular que uma substância apresenta esta intimamente relacionado com a quantidade de carbonos assimétricos que a mesma apresenta na sua composição, quanto mais carbonos assimétricos maior será o desvio angular da substância. Deste modo, sabendo-se que as amostras analisadas se tratavam de soros fisiológico, para reidratação oral e caseiro e conhecendo-se a composição de cada um, foi possível determinar qual amostra era qual soro. A amostra 2 não apresentou desvio angular, sendo assim, não apresenta em sua composição carbono assimétrico e dos soros analisados o único que não apresenta, na sua composição, carbonos é o soro fisiológico, sendo ele composto unicamente de NaCl em água destilada. O soro para reidratação oral apresenta na sua composição glicose a qual possui carbonos assimétricos, já o soro caseiro apresenta na sua composição sacarose , uma molécula com carbonos assimétricos. Deste modo, como o desvio angular de uma substância varia proporcionalmente com a quantidade de carbonos assimétricos que a substância apresenta, podemos considerar que a amostra 1, que apresentou maior desvio angular, é o soro caseiro e a amostra 3 o soro para reidratação oral. A concentração das amostras que apresentaram desvio angular foi calculada a partir da Lei de Biot, a qual determina que: Onde: ● Rotação específica da sacarose: ● Rotação específica da glicose: ● Comprimento do tubo polarimétrico: Observação importante: as rotações específicas da sacarose e glicose utilizadas para os cálculos são para entretanto, o laboratório se encontrava a . Deste modo, os resultados encontrados para as concentração serão considerados mas, sabendo-se que são erros experimentais pois estes valores devem diferir na temperatura em que o laboratório se encontrava no momento da análise. Cálculo da concentração da Amostra 1: Cálculo da concentração da Amostra 3: A concentração da amostra 2 não foi calcula pois a mesma não apresenta desvio angular. Todos os resultados encontrados se encontram na tabela a seguir: Tabela 01. Desvio angular observado, desvio angular final e concentração Amostra Desvio angular observado Desvio angular final Concentração 1 2 - 3 Como esperado após o cálculo do desvio angular, a amostra 1 apresentou maior concentração, confirmando a identificação antes proposta que levou em conta a quantidade de carbonos assimétricos em cada tipo de soro. Deste modo, a amostra 1 trata-se do soro caseiro, a amostra 2 do soro fisiológico e a amostra 3 do soro para reidratação oral. 4 CONCLUSÃO Determinou-se a rotação específica das amostras 1, 2 e 3 bem como as concentrações de sacarose e glicose para as amostras que possuíam desvio angular. A partir dos resultados encontrados e sabendo-se da composição dos soros, que poderiam ser as amostras, foi possível a identificação de cada amostra, sendo elas 1, 2 e 3 como soro caseiro, soro fisiológico e soro para reidratação oral respectivamente. REFERÊNCIAS ROTEIROS DE PRÁTICAS. Físico-Química Aplicada à Farmácia. 2016.2. Universidade Federal do Ceará - Centro de Ciências. LEHNINGUER, A.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Principios de Bioquimica 5a Ed. São Paulo: Sarvier, 2011. 1304p.
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