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A CONTRIBUIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO .docx

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20
FACULDADE REGIONAL DA BAHIA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS E GESTÃO COMERCIAL
CARINE NUNES
EDMUNDO PEDRO
JESSICA VITÓRIO
JOICE MENEZES
LUCAS MAIA
LUCIANE CERQUEIRA
RODRIGO PINHO
WAGNER RODRIGUES
A CONTRIBUIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO.
Salvador
2015
CARINE NUNES
EDMUNDO PEDRO
JESSICA VITÓRIO
JOICE MENEZES
LUCAS MAIA
LUCIANE CERQUEIRA
RODRIGO PINHO
WAGNER RODRIGUES
A CONTRIBUIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO.
Trabalho Acadêmico apresentado aos Cursos de Ciências Contábeis e Gestão Comercial, Faculdade Regional da Bahia - UNIRB, como requisito parcial para aprovação da disciplina Seminário de Pesquisa Interdisciplinar. 
Prof: Msc. Alzira Ribeiro Mota
Salvador 
2015
Dedicamos este trabalho aos nossos pais, exemplo de perseverança e de maturidade, que jamais deixaram de nos incentivar por menor que fosse a contribuição.
AGRADECIMENTOS 
Agradecemos primeiramente a Deus, por ter nos dado saúde, força para superarmos as dificuldades e capacidade de realizarmos esta pesquisa.
Queremos agradecer a professora Alzira que nos orientou a realização desta tarefa e pelo suporte.
Agradecemos a todos que nos ajudaram a montar este trabalho de qualidade. 
Aos nossos pais, pelo incentivo e apoio incondicional.
A administração é uma questão de habilidades, e não depende da técnica ou experiência. Mas é preciso antes de tudo saber o que se quer.
 Sócrates, [s.d.]
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................06
2. REVISÃO DE LITERATURA.....................................................................................07
2.1 A ADMINISTRAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES(Lucas e Wagner)............................07
2.2 A ADMINISTRAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA(Edmundo e Carine).......................10
2.3 A ADMINISTRAÇÃO NAS FINANÇAS PESSOAIS(Joice e Luciane)......................12
2.4 A ADMINISTRAÇÃO NAS INSTITUIÇÕES ACADÊMICAS(Jéssica e Rodrigo)...14
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................17
REFERÊNCIAS................................................................................................................19
APÊNDICE........................................................................................................................20
6
1. INTRODUÇÃO 
Toda e qualquer organização necessita de uma prática administrativa que oriente na busca de seus objetivos. Ao longo da história foi surgindo uma ciência que visa subsidiar o processo de mediação para busca dos fins estabelecidos. Esta ciência é a Administração, que com o tempo foi se desenvolvendo lentamente, ao receber influência da filosofia, da igreja e das organizações militares. 
Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. Com as atividades de troca e vendas podíamos perceber que já havia uma noção básica de administração, mas seu estudo só se deu com a revolução industrial, fenômeno que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas sociais e políticas. A administração como ciência surgiu como necessidade de sistematização dos processos produtivos em organizações industriais.
À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-se saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses, tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registros. 
Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc.
O processo de evolução da administração é intensificado após a Revolução Industrial, e principalmente no século XX, surgindo várias teorias com aspiração de sistematizar o processo administrativo. Essas teorias atuam nas mais diversas organizações, embora sejam idealizadas em cenários industriais e empresarias, alcançaram a educação transformando a prática administrativa nas instituições acadêmicas, na vida publica e também no nosso dia a dia, sobre essas contribuições explanaremos no trabalho a seguir.
2. REVISÃO DE LITERATURA
A administração está muito ligada a questões empresarias e de negócios, em muito por causa das suas origens, contudo com o desenvolver dos seus pensamentos e de suas aplicações, a administração acaba por contribuir também com o aperfeiçoamento de outras questões como: o gerenciamento público, onde a administração vem com seus métodos e o principio da eficiência, para alavancar um melhor planejamento e o desenvolver de boas estratégias; o caminhar da academia, em que a administração acabou por espalhar seus princípios e matérias, influenciando um novo olhar acadêmico; o nosso dia a dia, embora não notada, a administração tem muita importância no nosso cotidiano, com seus critérios de organização e gerenciamento, e também na relação da sociedade com as organizações.
Assim sendo este trabalho orienta-se no sentido de explanar a maneira pela qual a administração e seus processos influenciaram o desenvolver desses ambientes e também o do seu habitat natural: as organizações.
2.1 A ADMINISTRAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
A maioria das pessoas que exercem uma profissão está diretamente relacionada em um modelo burocrático e idealizador, pois são inseridas num contexto organizacional regida por um líder que tem a missão de direcioná-los, buscando sempre o melhor caminho para atingir os objetivos propostos. Toda essa intensa e volumosa atividade precisa ser integrada e coordenada de maneira eficiente proporcionando melhores resultados, atingindo assim as expectativas dos mentores do projeto. Para que isso ocorra se faz necessário o entendimento das principais funções da administração, são elas: Planejamento, Organização, Direção e Controle. Essas funções servem como base para a construção e a permanência de grandes empresas. A sociedade está constantemente se relacionando com uma organização, porém não imagina a luta que foi feita para tal formação organizacional, só se dão conta que estão inseridas quando se deparam com algum tipo de constrangimento e desafeto, seja em um banco, numa loja qualquer ou até mesmo nos trânsitos.
Mesmo que a maioria das pessoas nasça, trabalhe e morra nas organizações, jamais tocará nela. Vemos os produtos, serviços e um grupo de pessoas reunidas usando uma ferramenta para coordenar suas ações e obter alguma coisa que desejam ou valorizam, este tipo de comportamento caracteriza uma organização. Segundo Chiavenato (2002) para que uma organização possa existir deve atender aos seguintes pré-requisitos: existirem pessoas aptas a se comunicarem; atuarem de forma conjunta; e atingirem um objetivo comum.
Uma organização é uma resposta para e um meio de satisfazer a alguma necessidade humana, exemplo disso é o surgimento de novas tecnologias onde faz com que as nossas necessidades sejam rapidamente substituídas. Para se manter com maior segurança e atender as necessidades das pessoas é preciso ter uma boa administração, onde possa desempenhar as principais funções de um administrador.
Administrar uma organização é conduzi-la por caminhos cheios de obstáculos e perigos a cada instante, pois com o passar dos anos aumentam cada vez mais as incertezas sobre a sobrevivência organizacional, principalmente em épocas de crises econômicas. Para Drucker (1997, p. 47) “Quando a empresa traça objetivos e metas, e busca alcançá-los, ela tem claramente definido o porque ela existe, o que e como faz, e onde quer chegar”.
É extremamente importante ter consciência da administração que está sendo empregada dentro da organização, mantero grupo focado e disciplinado é um dos principais papéis do líder, onde possa está cumprindo as exigências inseridas no plano empresarial. Segundo Kotler (2000, p. 67) “o segredo das empresas bem sucedidas no mercado se deve ao fato de praticarem frequentemente a arte do planejamento estratégico”.
A grande maioria das organizações passa por dificuldades, e na tentativa de amenizar as incertezas, elas precisam utilizar instrumentos para garantir o desenvolvimento e a permanência no mercado. Para que isso ocorra, é preciso que se implante uma política de planejamento e que medidas estratégicas sejam adotadas, utilizando-se ferramentas de apoio. Precisa está ligada à clara definição de seus objetivos e ao traçado antecipado dos possíveis caminhos a serem seguidos para atingi-los.
Seja qual for o tamanho de um negócio organizacional, o planejamento é fundamental para o seu sucesso, pelas seguintes razões: Primeiro, fornece uma base para outras funções; A base sustenta outras funções administrativas (planejamento, organização, coordenação, comando e controle), utilizados para organizar os recursos, serve para coordenar tarefas ou atividades, e serve para monitorar e avaliar os resultados. E em segundo, reduz a incerteza e minimiza riscos. 
Quando se trata de planejamento estratégico estamos nos referindo exclusivamente em seis pontos específicos: A missão (Objetivo fundamental da organização), Visão (estado futuro desejado), Valores (Conjunto de princípios para a estruturação da empresa), Objetivos (Resultados essenciais a serem alcançados), Estratégias (Ação necessária para atingir a visão da empresa) e os Desdobramentos da Estratégia (É necessário para que haja planos e estratégias bem definidas). A grande maioria das organizações bem sucedidas no mercado utiliza o planejamento, e através deste possui objetivos e metas organizacionais para cumprir.
As funções administrativas vão além do planejar e organizar, se faz necessário o controle e a direção. Como vimos o planejamento consiste em definir objetivos para traçar metas, assim identificando forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Interpretam-se dados, analisam-se recursos. O planejamento ocorre com base em muito estudo, muita pesquisa, antes da implantação de qualquer coisa, ele pode durar meses ou até anos. Organizar significa preparar processos a fim de obter os resultados planejados. Direção, neste procedimento, as decisões são necessárias para que os objetivos relacionados no planejamento continuem alinhados. Controle, aqui é possível vislumbrar todo o processo de planejar, organizar e direcionar. Liderar e discernir se o resultado foi o almejado. Assim é possível recomeçar um novo ciclo com mais planejamento e suas etapas subsequentes.
“A estrutura garante a totalidade de um sistema e permite sua integridade, assim são as organizações, diversos órgãos agrupados hierarquicamente, os sistemas de responsabilidade, sistemas de autoridade e os sistemas de comunicações são componentes estruturais”. (CHIAVENATO, 2002, p 107)
 	As Organizações formais possuem uma estrutura hierárquica com suas regras e seus padrões. Os Organogramas com sua estrutura bem dimensionada podem facilitar a autonomia interna, agilizando o processo de desenvolvimento de produtos e serviços. O mundo empresarial cada vez mais competitivo e os clientes a cada dia mais exigentes levam as organizações a pensar na sua estrutura, para se adequar ao que o mercado procura. Com os órgãos bem dispostos nessa representação gráfica, fica mais bem objetivada a hierarquia bem como o entrosamento entre os cargos.
      As organizações fazem uso do organograma que melhor representa a realidade da empresa, vale lembrar que o modelo piramidal ficou obsoleto, hoje o que vale é a contribuição, são muitas pessoas empenhadas no desenvolvimento da empresa, todos contribuem com ideias na tomada de decisão.
O organograma é uma espécie de planta da empresa, e tem o objetivo de ilustrar de forma clara cada departamento da corporação e dos seus colaboradores com intuito de esclarecer dúvidas dos clientes, parceiros e fornecedores. Para concepção de um organograma é necessário o domínio da estrutura geral da empresa, dispostos em níveis que representam a hierarquia existente entre eles. Quanto mais alto estiver um cargo, maior a autoridade e a abrangência da atividade. “Quando o organograma é bem estruturado, permite aos colaboradores saber exatamente os papéis dentro da organização. Além disso, ele ajuda a mostrar as hierarquias e as relações de comunicações existentes entre elas”, enfatiza Lage. A imagem a seguir é um exemplo de organograma.
Para as organizações as pessoas são as mais importantes, por isso tantos estudos a fim de sanar interrogações a respeito da complexidade do ser humano. Maslow diz que em primeiro na base da pirâmide vem às necessidades fisiológicas, depois ele nomeia segurança como o segundo item mais importante, necessidades afetivo sociais, necessidades de status e estima, no topo Maslow colocou as necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser, explorando suas possibilidades.
Manter a ordem dentro de uma corporação, obedecendo os princípios básicos deixados pelos grandes pensadores e complementado pelos contemporâneos, facilita a homogeneização do grupo tornando-o firme nas construções de grandes ideias para alcançar o objetivo em comum. Todas as ferramentas criadas e impostas dentro das empresas tem o intuito de estruturar de forma organizada todas as ramificações existentes, pois quando cada um desempenha determinada função a tendência é que a instituição empresarial evolua dentro de um mercado extremamente competitivo. 
2.2 A ADMINISTRAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA
Em seu desenvolver a administração sofreu uma ramificação em sua aplicabilidade, espalhando seus métodos entre os mais diversos campos como: indústrias, organizações, academias, etc... Contudo a administração e sua evolução contribuiu para o desenvolver da gestão pública desde um município até de um país, aprimorando a estrutura e as funções que está deve ter. Em seu caminhar a administração pública evidencia-se pela evolução de alguns modelos de gestão que relaciona a participação do cidadão e a participação do detentor do poder. (REK, 2014)
É evidenciada a existência de três fases da administração pública sendo a primeira a Patrimonialista, onde o Estado era a extensão do poder do soberano, o que levava a constantes corrupções e prejuízos a população. A segunda e terceira fase são a Administração Pública Burocrática e a Administração Pública Gerencial, descritas no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (1995, p.42 a 43).
“A primeira, embora sofrendo do excesso de formalismo e da ênfase no controle dos processos, tem como vantagens a segurança e a efetividade das decisões. Já a administração pública gerencial caracteriza-se fundamentalmente pela eficiência dos serviços prestados a milhares senão milhões de cidadãos”.
Assim atualmente em uso a Administração Pública Gerencial, segundo Rek (2014), visa à apropriação de bons resultados, utilizando-se da eficiência, da prestação de serviços de qualidade, e do foco no cidadão. Nesse modelo, que possui resquícios da burocrática, a eficiência dos processos e dos serviços é o foco central, para que haja uma boa relação com os cidadãos, e uma maior prosperidade.
A Gestão Pública é responsável pelo desenvolvimento urbano e econômico de uma cidade. No entanto para que haja eficiência na gestão correspondente à administração de um município há que se estabelecer a organização na gestão, criar missões correspondentes ao desenvolvimento que se almeja alcançar para, enfim, realizar a gestão de forma eficiente e eficaz.
Emerson apud Chiavenato (2011, pág. 149), utilizou a expressão “engenharia de eficiência como uma especialidade na obtenção e maximização da eficiência”.
Chiavenato explica que para Emerson eficiência é a relação entre o que é conseguido e o que pode ser conseguido, de onde surgiu a expressãopercentagem de eficiência, que é utilizada para melhor representar aquela razão. Deste modo e considerando a definição apresentada, temos que a eficiência está voltada para a melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas (métodos) objetivando que os recursos (pessoas, máquinas, matérias-primas) sejam aplicados da melhor maneira possível.
O ideal, portanto, seria que o administrador considerasse a organização em que trabalha sob o ponto de vista da eficácia e de eficiência, pois a eficácia serve como uma medida para alcance de resultados e por sua vez a eficiência será uma medida da utilização dos recursos neste processo, e assim estará utilizando adequadamente seus recursos no alcance de seus objetivos.
Para Lima (2006), “gestão é a capacidade de fazer o que precisa ser feito”. Em uma gestão pública não se pode esquecer a capacidade de se atentar e permanecer no posicionamento da organização planejada, para que assim, a missão possa ser cumprida, que neste caso primordial é o desenvolvimento da cidade em benefício ao povo que nela reside. A gestão pública está relacionada a uma alta capacidade de gestão. Pode-se dizer que quanto maior for à necessidade de um planejamento eficiente no município, maior deverá ser a capacidade do gestor público, principalmente se os recursos disponíveis forem escassos.
A proposta de uma gestão pública, segundo Lima (2006) se baseia na excelência de valores e de resultados. O ganho social é de extrema importância e alcança o topo em uma pirâmide de prioridade, pois “cria valor público para o cidadão” (LIMA, 2006 p 8). Segundo o próprio Lima (2006) “a gestão pública é focada em resultados e orientada para o cidadão”. A melhoria da qualidade ofertada pelos serviços públicos também é de responsabilidade da gestão pública que deve sempre estar elencada para uma “devida contribuição à competitividade do país” (LIMA, 2006 p.8).
Para uma excelente gestão pública em que engloba o desenvolvimento geral de uma cidade estão os fundamentos que são alcançados com a publicidade dos recursos aplicados às políticas públicas apresentadas; da moralidade e legalidade estabelecida diante da população e finalmente a excelência de toda a ação realizada que será devidamente direcionada aos cidadãos do município.
2.3 A ADMINISTRAÇÃO NAS FINANÇAS PESSOAIS 
 Administrar as finanças pessoas é uma tarefa que exige bastante disciplina e organização, é um contexto consumista no qual recebemos estímulo para a aquisição de bens e serviços a todo instante, é importante estabelecer os objetivos e prioridades ao ato de consumir. 
Outro fato relevante é a cultura brasileira, herdada do período de inflação descontrolada vivido a cerca de vinte, trinta anos atrás, onde os preços oscilavam bruscamente a todo instante do dia e a poupança remunerava da mesma forma. Esse cenário econômico refletia na insegurança e desorganização do planejamento financeiro, tornando impossível a definição de estratégias financeiras eficazes. Hoje, embora a inflação ainda exerça importante influência no valor do dinheiro, existe a estabilidade econômica, o que permite que planos sejam traçados para melhor aproveitamento das receitas obtidas. 
É importante buscar informações atualizadas e precisas com relação a esse tema: Instituições financeiras oferecem cursos livres através dos quais é possível compreender de forma bem simples a dinâmica de mercado, a partir de uma linguagem clara e concisa. Para nós administradores, profissionais e estudantes de áreas afins, os termos financeiros são de fácil compreensão, mas para muitas pessoas leigas nesse assunto, a utilização de uma linguagem acessível é fundamental. 
A base de uma educação financeira está em compreender os benefícios de poupar hoje para alcançar um objetivo em determinado prazo, para isso é necessário estabelecer as metas que desejamos atingir, ou seja, sonhos que pretendemos realizar e em quanto tempo esperamos concretizá-los, para posteriormente conhecer o valor que será necessário poupar, além de decidir qual a melhor forma de investimento. 
Segundo Souza (2014) “Ao aprender e praticar lições sobre a administração de finanças pessoais é possível garantir uma melhor qualidade de vida, além de melhor relacionamento familiar, menos pressões psicológicas pela quantidade de dívidas e uma relação mais prazerosa com o nosso dinheiro”. 
Saber como organizar as finanças pessoais é o primeiro passo para garantir a segurança financeira e ter uma vida tranquila ainda mais, nos dias atuais em meio à crise financeira do país é necessário que façamos uma planilha com todos os nossos gastos mensais ou como algumas pessoas chamam orçamento que pode ser visto como uma ferramenta de planejamento financeiro pessoal que contribui para a realização de sonhos e projetos. Para que se tenha um bom planejamento, é necessário saber aonde se quer chegar; é necessário internalizar a visão de futuro trazida pela perspectiva de realização do projeto e estabelecer metas claras e objetivas, as quais geralmente precisam de recursos financeiros para que sejam alcançadas ou para que ajudem a atingir objetivos maiores. Por isso, é importante que toda movimentação de recursos financeiros, incluindo todas as receitas (tais como salário, recebimento de aluguéis, ganhos eventuais etc.), todas as despesas (gastos) e todos os investimentos, esteja anotada e organizada. 
Depois de vê-la o quanto você ganha e o quanto gasta, é hora de analisar se sobra ou se falta dinheiro no final do mês, Se você gasta mais do que ganha, é preciso analisar onde é possível cortar gastos e, também, as despesas que precisa priorizar para equilibrar sua vida financeira. Lazer, por exemplo, é uma área em que é possível diminuir os gastos ao dar preferência para atividades gratuitas. Despesas essenciais, como alimentação, saúde e moradia, por outro lado, devem ser priorizadas no orçamento. 
Organizar as finanças e cortar algumas despesas não quer dizer que você precise acabar com todo e qualquer tipo de lazer. Separe uma quantia da sua renda mensal para diversão e dê sempre preferência para atividades mais baratas ou gratuitas. Assim, é possível se divertir sem estourar o orçamento. 
Se estiver com dividas não empurre as com a barriga. Coloque tudo o que está devendo no papel e defina um prazo para quitação dos valores. Evite a qualquer custo dívidas caras, como cheque especial e rotativo do cartão de crédito. Organizar as finanças pessoais é essencial para não criar outros endividamentos. 
Organizar as finanças e cortar algumas despesas não quer dizer que você precise acabar com todo e qualquer tipo de lazer. Separe uma quantia da sua renda mensal para diversão e dê sempre preferência para atividades mais baratas ou gratuitas. Assim, é possível se divertir sem estourar o orçamento. 
Segundo Dana (2012), as despesas fixas, tais como supermercado, água, luz, telefone, condomínio, escola, plano de saúde, TV a cabo, internet, idealmente devem estar limitadas a 50% da renda familiar e se estiver muito acima disso, é hora de repensar o padrão de vida para adaptar à realidade da renda. 
Se a família estiver temporariamente endividada, é possível cortar despesas supérfluas para resolver esse desajuste temporário. Mas se os gastos fixos consomem a maior parte da renda mensal, é sinal que a família está vivendo acima do padrão de vida. 
Para que possa viver melhor, deve reduzir esses gastos e se organizar para poupar ao menos 10% da renda todo mês. Para Dana (2012) ​"Isso deve ser uma decisão muito bem pensada, pois requer uma mudança estrutural, como mudar de casa ou trocar de escola".
2.4 A ADMINISTRAÇÃO NAS INSTITUIÇÕES ACADÊMICAS
Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. Com as atividades de troca e vendas podíamos perceber que já havia uma noção básica de administração, mas seu estudo só se deu a partir do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, coma revolução industrial, fenômeno que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas. A administração como ciência surgiu como necessidade de sistematização dos processos produtivos em organizações industriais e foi concebida pelos engenheiros Fayol e Taylor. Administração é um processo de tomar decisões e realizar ações que compreende quatro processos principais interligados: planejamento, organização, execução e controle. Administrar é dirigir as organizações através das pessoas, para que alcancem seus resultados de forma eficiente, eficaz e com responsabilidade social e ambiental. À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses, tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registros.
Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. “Só se é curioso na proporção de quanto se é instruído". (Rousseau, s.d)
Historicamente, o ensino de Administração no Brasil passou por dois momentos marcados pelos currículos mínimos aprovados em 1966 e 1993, culminando com a apresentação da proposta de diretrizes curriculares para os cursos de graduação em Administração elaborados pelos autores em 1998, quando eram membros da Comissão de Especialistas de Ensino de Administração da SESu/MEC.
Os cursos de Administração no Brasil têm uma história muito curta, principalmente se comparamos com os EUA, onde os primeiros cursos na área se iniciaram no final do século XIX, com a criação da Wharton School, em 1881. Em 1952, ano em que se iniciava o ensino de Administração no Brasil, os EUA já formavam em torno de 50 mil bacharéis, 4 mil mestres e 100 doutores por ano, em Administração.
A evolução de tais cursos se apresenta como uma faceta do desenvolvimento do espírito modernizante. É neste sentido, isto é, na mudança e desenvolvimento da formação social brasileira, que devemos buscar as condições e as motivações para a criação desses cursos. Para Covre (2012), tais motivações estão relacionadas com o caráter de especialização e uso crescente da técnica, tornando imprescindível a presença de profissionais para as diferentes funções de controlar, analisar e planejar as atividades empresariais.
O Ensino de Administração veio privilegiar a participação das grandes unidades produtivas, que passaram a constituir um elemento fundamental na economia do país, principalmente a partir de 1964.
Somente em 1945 surgiram os primeiros resultados quanto à implantação desse ensino. Nesse ano, Gustavo Capanema, Ministro da Educação e Saúde, encaminhou à Presidência da República um documento que propunha a criação de dois cursos universitários: Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. O documento afirmava que as atividades de direção e orientação, tanto nos negócios públicos como nos empresariais, haviam atingido um nível de maior complexidade, exigindo de seus administradores e técnicos conhecimentos especializados. Isso possibilitou que os cursos de economia passassem a ter um caráter de especialização, não mais de natureza genérica, como anteriormente.
A criação desses cursos assume um papel relevante, por ampliar a organização escolar do país que, até então, constituía-se apenas de engenheiros, médicos e advogados.
O ensino de Administração está relacionado ao processo de desenvolvimento do país. Esse processo foi marcado por dois momentos históricos distintos. O primeiro, pelos governos de Getúlio Vargas, representativos do projeto "autônomo", de caráter nacionalista. O segundo, pelo governo de Juscelino Kubitschek, evidenciado pelo projeto de desenvolvimento associado e caracterizado pelo tipo de abertura econômica de caráter internacionalista. Este último apresentou-se como um ensaio do modelo de desenvolvimento adotado após 1964. Nesse período, o processo de industrialização se acentuou, sobretudo devido à importação de tecnologia norte-americana.
Os cursos de graduação em administração têm passado notadamente nas últimas duas décadas, por profundas transformações, apresentando currículos que se atualizam em função de demandas e tendências da sociedade. Dentre ênfases mais recentes e relevantes no contexto de formação dos administradores está o desenvolvimento de líderes comprometidos com causas sociais e capazes de atuar em contextos socioeconômicos menos favorecidos. Tal constatação pode estar associada ao fato de que a contribuição das instituições de ensino superior (IES) para com a sociedade passou a ter expressiva conotação de valor. “Ademais, empresas de diversos setores de atuação têm investido em projetos sociais, pois tal prática passou a ser um dos importantes indicadores de gestão sustentável do negócio”. (ALVES, 2003). Faz-se necessária, portanto, a introdução de práticas inovadoras na forma de condução dos cursos de administração, resgatando o papel das universidades de formar sujeitos éticos, político-sociais e aptos a produzirem as condições mínimas para sua sobrevivência e, ao mesmo tempo, comprometidos com a sociedade. 
“Em outros termos, a universidade, além de promover a formação de profissionais capacitados à inserção no mercado de trabalho, deve também contribuir para a formação da consciência social de seus alunos”. (MEDEIROS; BORGES; SÁ, 2007). 
Muitos desses profissionais vão atuar em empresas públicas, privadas e em organizações do terceiro setor, das quais se espera comprometimento com a ética nos negócios e com questões afetas à responsabilidade social.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Administração como ciência fortaleceu e aprimorou o cenário empresarial e pessoal de forma significativa, trazendo padrão na conquista de determinados objetivos. Sua prática dentro das organizações, na gestão Pública, nas instituições acadêmicas e principalmente nas finanças torna o mercado mais competitivo. 
Manter organização dentro do âmbito empresarial, quando se trabalha com pessoas é necessário que haja seriedade nas atividades exercidas advindas do líder da operação. Obedecer a uma hierarquia de acordo com o que foi exposto no organograma faz com que o ambiente trabalhista seja agradável, dessa forma terá como consequência o alcance dos objetivos propostos pelos gestores.
Diante estas padronizações de seguimentos, é interessante que se construa algo competitivo e que tenha características impares, o que se faz necessário por em prática todas as funções administrativas, Planejar, Organizar, Direcionar e Controlar seguindo esta sequencia respectivamente e fazendo um ciclo de todas as informações, pois a verificação constante dos objetivos é extremamente fundamental para uma organização que quer se manter no mercado.
Assim como nas Organizações a administração quando está se relacionando com as Gestões Públicas, mantém uma adoção de boas práticas constituindo, também, um conjunto de mecanismos através dos quais investidores de outros setores, incluindo impostos pagos por cidadãos, protegem-se contra desvios de ativos por indivíduos que têm poder de influenciar ou tomar decisões em nome da cidade que é administrada. A administração contribuiu para o desenvolvimento da gestão pública desde um município até de um país, aprimorando a estrutura e as funções que esta deve ter.
O fato é que todos nós desejamos um setor público eficiente, ágil e de qualidade. Para isso é preferido reconhecer os problemas da cidade e procurar resolvê-los através de uma boa preparação na administração desta mesma cidade. A eficiência dos processos e dos serviços é o foco central, para que haja uma boa relação com os cidadãos, e uma maior prosperidade.
A dificuldade que os gestores públicos enfrentam é notória, pois na maioria das vezes tem um grande despreparo de liderança e um escasso conhecimento administrativo. Dessa forma lidar com recursos sociais é um grande desafio para estes indivíduos. Com a má preparação e péssima administraçãodos gestores públicos, a sociedade busca meios de sobrevivência e isso passa pela suas finanças, ou seja, seu poder de mudança está relacionado diretamente com o financeiro do povo. 
Saber como organizar as finanças pessoais é o primeiro passo para garantir a segurança financeira e ter uma vida tranquila, nos dias atuais em meio à crise financeira do país é necessário fazer planilhas com todos os gastos mensais ou como algumas pessoas chamam orçamento, que pode ser visto como uma ferramenta de planejamento financeiro pessoal que contribui para a realização de sonhos e projetos. A base de uma educação financeira está em compreender os benefícios de poupar hoje para alcançar um objetivo em determinado prazo, para isso é necessário estabelecer as metas que desejamos atingir, ou seja, sonhos que pretendemos realizar e em quanto tempo esperamos concretizá-los, para posteriormente conhecer o valor que será necessário poupar, além de decidir qual a melhor forma de investimentos.
Organizar as finanças e cortar algumas despesas não quer dizer que você precise acabar com todo e qualquer tipo de lazer. Separe uma quantia da sua renda mensal para diversão e dê sempre preferência para atividades mais baratas ou gratuitas. Assim, é possível se divertir sem estourar o orçamento. Administrar as finanças pessoas é uma tarefa que exige bastante disciplina e organização, é um contexto consumista no qual recebemos estímulo para a aquisição de bens e serviços a todo instante, é importante estabelecer os objetivos e prioridades ao ato de consumir.
REFERÊNCIAS
REK, Marcos. Os modelos de Administração Pública e reflexos à qualidade na gestão administrativa Brasileira. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVII, n. 124, maio 2014.
Disponível em: <
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14742
>. Acesso em 28/10/2015.
Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado – MARE (1995) Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília: Imprensa Nacional, novembro 1995. Plano
aprovado pela Câmara da Reforma do Estado da Presidência da República em setembro de 1995. Disponível em:
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APÊNDICE 
1- Grupo reunido formulando o trabalho.
2- Grupo discutindo o trabalho.

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