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Enterobacteriaceae: Escherichia coli, Salmonella e Yersinia

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Aula 12 – enterobacteriaceae
 Escherichia coli 
 Salmonella 
 Yersinia 
Enterobacteriaceae Shigella 
 Klebsiella 
 Proteus 
 Citrobacter 
 Serratia
Enterobacteriaceae
São bactérias Gram negativas não esporuladas aeróbicas ou anaeróbicas facultativas que habitam o intestino e possui cerca de 40 tipos.
Possuem o formato de bastonetes, podendo ou não ser moveis. São resistentes aos sais biliares, capazes de realizar fermentação de glicose e possuindo características de catalase positivo e oxidase negativo. Eles podem ser lactase positivo ou negativo.
Os antígenos que desencadeiam reações no organismo são o: O-somatico, K-capsular e H-flagelar. Suas enzimas produzem endotoxinas, siderofors e exotoxinas espécie-especificas. 
Não resistem a luz solar, dessecação e pasteurização.
As infecções mais comuns causadas por essas bactérias são:
Mastite: enterobacter, serratia, proteus, E. Coli, citrobacter, klebsiella
Cistite: enterobacter, serratia, proteus, E. Coli, citrobacter, klebsiella
Otite: proteus e klebsiella
Pneumonia: klebsiella e salmonella
Infecções em peixes: edwarsiella, proteus e E. Coli
Elas causam varias doenças, e as enterobacterias que estão sempre associadas a essas doenças são a Salmonella typhi, Shinguella e Yersinia pestis. As que são responsáveis por causa infecção de forma oportunista são as: E. Coli, klebsiella pneumonieae e proteus mirabilis. 
Um tipo de enterobacteria se torna patogênica apenas quando recebe os mecanismos de virulência, sendo a Escherichia coli diarreiogenica.
A endotoxina dessa família é o lipídeo A, que é liberado após a lise celular causando a liberação de citocinas, leucocitose, febre, diminuição da circulação periférica, choque e morte.
A cápsula atua como proteção contra os fagócitos, repelindo por hidrofilia nas ligações Ag-Ac (fagócito tem superfície hidrofóbica).
Elas possuem um tipo de seringa molecular que consegue abrir os poros das células e injetar a toxina (salmonella, yersínia e shingella)
Elas podem ou não apresentar os antígenos K ou H. Tem como característica especifica a presença de adenosina e exotoxina. São geneticamente resistentes a antimicrobianos
Escherichia coli / E. Coli
Localizada no intestino, não é patogênica. Se torna patogênico fora do trato intestinal.
Quando não é patogênica é chamada de sorotipo, quando é patogênico é chamado de patotipo.
Os patotipos de transmissão são a água e alimentos contaminados e contato com indivíduos infectados. 
Para especificar o tipo de E. Coli é preciso descrever o tipo da E. Coli e dos antígenos O, K e H. (Ex: E. coli 0141 :K85:H3). Existem sítios (regiões) de maior incidência de proliferação para cada tipo de patotipo da E. Coli.
Patotipo diarreiogenico
Caracterizado por diarreia aquosa ou com sangue, cólicas e talvez febre.
Elas estão agrupadas de acordo com seus mecanismos de virulência
ETEC (E. coli enterotoxigenica): encontrada em locais com saneamento precário, sendo responsável pela diarréia do viajante e com uma capacidade alta de infectar varias células. Se adere na mucosa do intestino e produz toxinas termolabeis e termoestáveis causando diarreia.
EAEC (E. cli enteroagregativa): causa diarréia aquosa e desidratação, sendo associada à deficiência no crescimento de crianças. Baixas doses são capazes de causar infecção. Formam uma camada na mucosa intestinal pela adesão.
EPEC (E. coli enteropatogenica): principal causadora de diarreia infantil e animais, infecta com pequenas doses. Se aderem na mucosa e destroem as microvilosidades secretando proteínas bacterianas ativas.
EHEC (E. coli entero-hemorragica): propenso em meses quentes. Contraído por carne mal cozida, água, leite não pasteurizado, suco de fruta, vegetais e contaminação direta. Causa diarreia, falha renal e anemia hemolítica
EIEC (E. coli enteroinvasiva): causam disenteria bacilar. São raros de encontrar e precisam de alta concentração para infectar.
DAEC (E. coli de adesão difusa): causa diarreia. Se adere e é envolvida pela célula.
Salmonella
Possuem flagelos peritríquios. Habita o TGI dos animais e humanos. Contamina através do contato animal-animal ou alimento contaminado.
Ela é eliminada pelas fezes dos indivíduos infectados. Os portadores apresentam doenças como: febre tifoide, febre entérica e salmonelose. Apresentam os antígenos O, H e Vi.
Os sorovares importantes dessas bactérias são: S. Dublin, S. Typhi, S. typhimurium, S. choleraesuis e S. enteritidis.
Ela atinge as células M e epiteliais do intestino, se aderindo a elas com adesinas e fimbrias e entrando nas células com proteínas que desorganizam o citoesqueleto. 
A febre tifoide é causada pela salmonella typhi em pequenas concentrações. Ela causa septicemia, febre alta e vômitos e seguido por diarréia, podendo ter hemorragia intestinal e inflamação da vesícula biliar.
O diagnostico é feito pela analise do sangue e fezes. Seu tratamento é feito com o uso de antibióticos específicos e isolamento. Vacinação e limpeza da água e alimento ajudam a prevenir. 
Febre entérica é causada pela salmonella paratyphi, possuindo sintomas de febre alta, dor de cabeça forte, mal estar, anorexia, vomito e diarreia.
Salmonelose tem como sintomas a náusea, vomito e diarreia, febre, cólica e dor de cabeça. A gravidade depende do individuo e da concentração da bactéria.
Yersinia
São cocobacilos Gram negativos flagelados. Possui 11 espécies e produz citocina que causa vasodilatação em excesso resultando em choque séptico e morte
Resistem ao sistema complemento do sistema imune
Shigella
Causa shigelose, que acomete apenas humanos e macacos. Normalmente causa disenteria. Ataca as células M e epiteliais do intestino

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