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Análise em Frequência IFCe – Ins)tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá)ca Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 1 IFCe – Ins5tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará Departamento de Telemá5ca Série de Fourier 2 IFCe – Ins5tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará Departamento de Telemá5ca v O que é frequência: a frequência de um sinal pode ser vista como a “velocidade” com a qual a amplitude deste sinal varia. v A frequência de sinais conHnuos é medida em [Hz = 1/s] ou [rad/s]. v A frequência de sinas discretos é medida em [rad]. -‐ Análise em frequência -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 3 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Período e frequência fundamentais: em sinais periódicos podemos definir o seu período fundamental e a par5r desse, sua frequência fundamental. f0 = 1/T0 v Este seno é a componente fundamental desta onda quadrada. v Podemos concluir que senos e cossenos possuem uma única (componente de) frequência, outros sinais são compostos também de harmônicos. -‐ Análise em frequência -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 4 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca Onda quadrada de período T0=2. Seno de mesmo período. v A combinação de senos e cossenos pode ser u5lizada para representar sinais periódicos. Este resultado é conhecido como série de Fourier. Em que a0 =(1/2)an=0; é chamada componente dc ou média de x(t). -‐ Série de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 5 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v A par5r dos termos an e bn, são ob5dos os espectros de amplitude e fase. Também chamados de espectros de Fourier Ex: calcular a série de Fourier para a onda quadrada de período 2 e amplitude [-‐1,1]. -‐ Série de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 6 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca Espectro de amplitude Espectro de fase v Sabemos que x(t) pode ser representado por componentes pares e ímpares, e que cossenos são funções pares e senos são funções ímpares. Assim, a série também provê uma decomposição em sinais pares e ímpares: v Esse resultado é ú5l, pois se x(t) é par, bn=0. Se x(t) é ímpar an=0. Lembre que x(t) pode não ser par nem ímpar, neste caso an≠0 e bn≠0. -‐ Série de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 7 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Série exponencial complexa: Por ser um número complexo Dn carrega em um único coeficiente a informação dos espectros de amplitude e fase. Assim sendo, esta série minimiza os cálculos matemá5cos. Ex: Repita o cálculo da série de Fourier para a onda quadrada de período 2 e amplitude [-‐1,1]. -‐ Série de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 8 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca Espectro de amplitude | 𝐷↓𝑛 |=√ℜ( 𝐷↓𝑛 )↑2 + ℑ (𝐷↓𝑛 )↑2 Espectro de fase ∡ 𝐷↓𝑛 = 𝑡 𝑔 ↑−1 (−ℑ( 𝐷↓𝑛 )/ℜ( 𝐷↓𝑛 ) ) v Relações a0= C0=D0 an-jbn = Cn ejθn = 2Dn an+jbn = Cne-jθn = 2D-n Cn = 2|Dn| θn = ∠Dn -‐ Série de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 9 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Exemplo: onda quadrada -‐ Série de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 10 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Exemplo: onda quadrada -‐ Série de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 11 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Exemplos: solucionar u5lizando a série exponencial os exemplos 6.1 da pg. 533, 6.2 da página 536, E6.1 da página 542. (sinais e sistemas lineares -‐ Lathi) v Com o uso do Octave, plotar os 30 primeiros termos de cada série e visualizar os sinais reconstruídos. -‐ Série de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 12 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca Transformada de Fourier 13 IFCe – Ins5tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará Departamento de Telemá5ca -‐ Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 14 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v A transformada de Fourier é definida a par5r da série exponencial, desde que T0→∞. Como a série a transformada é definida por um par de equações. v A transformada direta, ou decomposição, é dada por v A transformada inversa, ou síntese, é dada por -‐Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 15 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v A transformada de Fourier fornece uma ferramenta importante para a análise de sinais no domínio da frequência. Ao contrário da série, a transformada fornece um espectro conHnuo, uma vez que sinais não periódicos não possuem apenas componentes harmônicas (com frequência múl5pla da fundamental nω0). A própria frequência fundamental (ω0 =2π/T0) não é mais definida, uma vez que não se pode definir um período fundamental (T0). -‐ Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 16 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Impulso O impulso possui componentes em todo o espectro. -‐ Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 17 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Função portão (pulso retangular) O pulso retangular tem l a r g u r a d e b a n d a d e aproximadamente 2π/τ. -‐ Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 18 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Exponencial Uma exponencial complexa tem uma única componente em ω0. v Cosseno -‐ Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 19 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca Funções senoidais possuem apenas uma componente de frequência, sua fundamental. -‐ Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 20 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Trem de impulsos Como é um sinal periódico, devemos u5lizar a série (exponencial) de Fourier. -‐ Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 21 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca -‐ Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 22 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca -‐ Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 23 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Reproduzir os resultados discu5dos u5lizando o Octave. Exemplo: -‐ Exercícios -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 24 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v U5lizar o código anterior para analisar a soma de senoides e outras funções, como portão e trem de pulsos. -‐ Exercícios -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 25 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca -‐ Propriedades da Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 26 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Linearidade v Conjugado v Simétrico conjugado (se x(t) é real) -‐ Propriedades da Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 27 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Dualidade -‐ Propriedades da Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 28 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Escalonamento -‐ Propriedades da Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 29 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Deslocamento no tempo -‐ Propriedades da Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 30 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Deslocamento na frequência -‐ Propriedades da Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 31 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Convolução Se então -‐ Propriedades da Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 32 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Convolução -‐ Propriedades da Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 33 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Diferenciação e integração -‐ Propriedades da Transformada de Fourier -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 34 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Exercício: com base nas propriedade da dualidade e escalonamento no tempo, explique o comportamento de um filtro passa-‐baixas, nos casos em que sua resposta impulsiva seja representada por: (a) uma função ret; (b) uma função sinc. Ver o Exemplo 7.11, página 618 (livro Sinaise Sistemas Lineares – Lathi). Resposta em Frequência de Sistemas LTI 35 IFCe – Ins5tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará Departamento de Telemá5ca -‐ Resposta em Frequência -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 36 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Considere um sistema com resposta impulsiva h(t). À entrada deste sistema é subme5do um sinal x(t)=ej ωot. Assim: y ( t ) s e r á u m a exponencial complexa de amplitude H(ω0) e fase linear. Transformada de Fourier -‐ Resposta em Frequência -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 37 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v Resultado similar pode ser ob5do para uma entrada cossenoidal e assim, por inspeção, podemos conseguir uma aproximação da resposta em frequência, para diferentes valores de ω0. v Exercício computacional: considere um sistema cuja resposta impulsiva é dada por uma função ret(t/τ). Obtenha sua resposta em frequência por meio do experimento descrito acima. h(t) cos (ω0t) |H(ω0)|cos ( ω0t + ∠H(ω0) ) v Segundo a propriedade da convolução a relação entrada-‐ saída de um sistema com resposta impulsiva h(t) é: v Exercício : determine a resposta y(t) a uma entrada e-tu(t), de um sistema cuja resposta em frequência é H(ω)=1/jω+2. Qual seria a resposta deste sistema se considerarmos que ele apresenta um atraso de resposta de 0.05 s? Qual a saída neste caso? -‐ Resposta em Frequência -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 38 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca Resposta em Frequência de Sistemas LTI Caso de Estudo: Transmissão Através de Sistemas LTI 39 IFCe – Ins5tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará Departamento de Telemá5ca v Sabemos que: v Se h(t) é a resposta de um canal não ruidoso, sem interferências, reflexões ou outros fenômenos. Este canal é dito sem distorções, sendo aceitável que apresente um atraso td e um ganho (ou atenuação) G0. Tal que, Com base na propriedade do deslocamento no tempo, mostre os efeitos deste sistema na frequência. -‐ Transmissão sem distorção -‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 40 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca v O sistema sem distorção do exemplo anterior tem resposta em frequência H(ω) e espectros de amplitude e fase mostrados na figura abaixo: v Se o espectro de fase é uma reta, sua angulação (atraso de grupo) é constante. -‐ Fase linear e atraso de grupo-‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 41 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca |H(ω)|=G0 ∠H(ω) = -ωtd v Assim um sistema sem distorção tem atraso de grupo constante. Se o espectro de fase não é linear a derivada é uma função de ω e portanto não será constante. Implicação: O atraso das componentes não será constante, causando distorções no sinal. -‐ Fase linear e atraso de grupo-‐ Prof. Dr. Regis C. P. Marques regismarques@ifce.edu.br 42 IFCe – Ins5tuto Federal do Ceará Departamento de Telemá5ca
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