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RESUMO EMPRESARIAL I AV3

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DIREITO EMPRESARIAL 
 
DA IDENTIFICAÇÃO DA SOCIEDADE COMO SIMPLES PURA X SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA: 
Remete parcerias entre profissionais prestadores de serviço, constituindo casos nos quais 
eles mesmos exercem atividade para qual a sociedade existe. São todas as sociedades de 
natureza intelectual, científica, literária ou artística, das quais não correspondem atividades 
mercantis (empresárias). Exemplos são sociedades entre médicos, advogados e outros 
profissionais cujas atividades correspondem à própria finalidade da união. A sociedade 
explora prioritariamente atividades de prestação de serviços de natureza notadamente 
intelectual e/ou cooperativa. Constituída por pessoas exercendo suas profissões, sendo de 
"caráter pessoal" a prestação de serviços feita por elas. Por isso, as cooperativas e 
associações, independentemente do número de participantes, serão sempre consideradas 
sociedades simples (pois os profissionais exercem a atividade fim da parceria). 
A sociedade simples limitada (empresarial) se diferencia da simples justamente por ter como 
finalidade o exercício profissional de atividades econômicas voltadas para a produção e 
circulação de produtos ou serviços. 
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto 
o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as 
demais.Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a 
sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. 
DA FORMAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E DA RESPONSABILIDADE DECORRENTE: 
CONCEITO: cifra eleita pelos sócios para integrar e iniciar um negócio. O capital social é 
estático (para ser alterado, passa por um processo específico, sendo necessário alterar seu 
contrato social). O Patrimônio, de forma distinta, é dinâmico, pois sofre alterações a todo 
momento, conforme ocorrem as atividades da sociedade. 
COMPOSIÇÃO: bens suscetíveis de avaliação pecuniária, dinheiro, crédito. 
RESPONSABILIDADE: em caso de inadimplemento, responde os bens por evicção e, em crédito, 
solvência. 
SUBSCRIÇÃO: distribuir o capital entre os sócios, assumir quotas. Compromisso de contribuir 
com certa quantia. 
INTEGRALIZAÇÃO: realização do pagamento, adimplemento. 
 A SOCIEDADE EMPRESARIAL (SIMPLES LIMITADA), pela doutrina, não adota prestação 
de serviços como contribuição para constituir capital social. A SOCIEDADE SIMPLES 
PURA (SIMPLES SIMPLES) admite a prestação de serviços como contribuição para o 
capital social. 
 PARA O SÓCIO REMISSO: se o sócio não integralizar suas quotas, ficando a devê-las à 
sociedade no todo ou nas parcelas que se obrigou, torna-se sócio remisso e, como tal, 
os demais sócios podem excluí-lo da sociedade. Ressalte-se que nesse caso é prática 
comum a exclusão do sócio remisso, pois a inadimplência deste costuma trazer como 
consequência a perda de confiança dos demais sócios. 
DO NOME EMPRESARIAL E SEUS PRINCÍPIOS: 
CONCEITO: considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada para o 
exercício de empresa. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da 
lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações. 
FIRMA: consta o nome civil, pessoa natural. Podem ser por extenso ou abreviados. Caso haja 
mais de um, se omitido, deve constar ao fim “ e companhia “ ou “ & cia “ (Se o “ e companhia “ 
ou “ & cia “ estiver no início do nome, caracteriza – se a SOCIEDADE ANÔNIMA e essa só pode 
utilizar a DENOMINAÇÃO . * pode haver combinação dos nomes civis com o ramo 
empregado . 
DENOMINAÇÃO: consta o objeto da empresa, o ramo da atividade desenvolvida. * pode 
também haver combinações do ramo empregado com o nome civil, sendo necessário 
analisar o contrato social. Mas é certo que, na ausência de nome civil, não há firma. Na 
ausência do ramo da atividade desenvolvida, não há denominação. * 
Outro fator importante é que a firma é usada para assinatura, para a sociedade contrair 
direitos e obrigações, não podendo assinar com nomes civis. Já no caso da 
denominação, os sócios não podem usá-la como assinatura, então devem assinar seus 
nomes civis sobre a denominação escrita, carimbada ou impressa. 
Quem adota só firma: - empresário individual. - sociedade em nome coletivo - 
sociedade em comandita simples. Ex: João Rui, Tim Maia, Lia Silva & Cia; Rui, Maia 
& Silva Chocolates; etc.(aqui sempre vai haver a expressão " & Cia", para fazer 
referência aos sócios comanditários, uma vez que estes não figuram na firma, pois não 
possuem responsabilidade ilimitada. 
Quem adota só denominação: 
- sociedade anônima. Tem de aparecer na denominação o tipo societário, ou seja, 
"Sociedade Anônima", "S.A." ou "S/A" no início, no meio ou no final da denominação, 
ou a expressão "companhia" ou "Cia" no início ou no meio da denominação. Ex: S/A 
Maremoto Eventos; Maremoto S.A. Eventos; Maremoto Enventos S.A.; Corcovado 
Produções Sociedade Anônima; Companhia de Shows Corcovado; Corcovado Cia. de 
Shows; etc. 
Quem pode adotar firma ou denominação: - sociedade limitada. Nesse caso, 
independentemente do nome que adotar, também se faz necessária a discriminação do 
tipo societário por meio da expressão "limitada" ou "Ltda.". Ex: Tom Jobim & Cia. 
Ltda.; Jobim & Veloso Limitada; T. Jobim & Cia. Produções Ltda.; Maremoto 
Produções Ltda.; etc. 
- sociedade em comandita por ações. É obrigatória a identificação do tipo societário 
pela locução "comandita por ações" ou "C.A." no início ou no fim do nome. Os 
exemplos podem ser idem aos de cima, mas onde lê-se Ltda., leia-se C.A. 
A sociedade em conta de participação está proibida de adotar nome empresarial que 
denuncie sua existência. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da 
proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações. 
PRINCÍPIOS: 
NOVIDADE: poderá utilizar como registro somente nomes inéditos. 
VERACIDADE: = realidade. O nome tem de corresponder a realidade ( doutrina ) . 
DO REGISTRO DO EMPRESÁRIO: 
Todo empresário precisa ser registrado. O Registro é meramente declaratório (Salvo caso do 
ruralista, que para fins de atividade empresarial, possui registro constitutivo [RPEM], e para 
regularização, registro declaratório [RCPJ]) seja pessoa física ou jurídica. É obrigatória a 
inscrição do empresário no RPEM da respectiva sede, antes do início de sua atividade 
empresarial. SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA – RPEM X SOCIEDADE SIMPLES PURA – RCPJ. 
Serão consideradas irregulares as empresas que possuírem registros nas sedes inadequadas. 
 O registro torna o empresário individual REGULAR. No caso das SOCIEDADES e da 
EIRELI, além de regular, o registro garante REGULARIDADE E PERSONALIDADE 
JURÍDICA. 
DO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL INCAPAZ: 
DA INCAPACIDADE: 
 
o CC distingue o absolutamente incapaz ( REPRESENTADO ) e o relativamente incapaz ( 
ASSISTIDO ) , sendo os primeiros os menores de 16 anos e os segundos os maiores de 16 e 
menores de 18 anos. (Pelo instituto anterior, a maioridade se atingia após completos 21 anos. 
Para exercer atividade empresarial, era necessária autorização paterna). 
* Cessará a incapacidade p/ o menor com mais de 16 anos, adquirindo, portanto, plena 
capacidade para exercer o comércio, ao se estabelecer com economia própria, mesmo sem 
autorização paterna (torna – se EMANCIPADO). * Menor, caso seja emancipado 
poderá exercer o comércio. A prova da sua emancipação deverá ser averbada no Registro 
Público de Empresas Mercantis. 
É vedado o exercício de atividade empresarial para os INCAPAZES (absolutamente / 
relativamente), exceto os EMANCIPADOS. Não poderão se estabelecer no comércio e nem 
mesmo o curador poderá fazer em seu nome (não podemcriar empresa, dar início a atividade 
empresarial ainda não exercida). 
 
DA CONTINUAÇÃO DA EMPRESA (ATIVIDADE EMPRESARIAL): 
 
Poderá o INCAPAZ (absolutamente representado ou relativamente assistido) prosseguir com a 
atividade empresarial, todavia, tais casos são PRECEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, 
podendo ser revogado por juiz a qualquer instante. 
É vedado ao incapaz exercer administração / gerência da empresa. Conta também com a 
criação de um patrimônio especial protegido. 
 
ACIONISTA ? ( VER ) 
 
DAS FORMAS POSSÍVEIS ASSUMIDAS PELO EMPRESÁRIO: 
 
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL: pessoa física, natural, que exerce individualmente atividade 
empresária, já nasce com personalidade jurídica. 
EIRELI- EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA: pessoa jurídica com apenas 
um integrante, dotado de personalidade jurídica, se regularmente registrado. Neste caso a 
personalidade jurídica é da EIRELI e não da pessoa natural, portanto, a responsabilidade por 
todas as obrigações é da EIRELI. 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA: pessoa jurídica com um ou mais integrantes, dotada de 
personalidade jurídica se regularmente registrada. 
DA PERSONIFICAÇÃO DA SOCIEDADE E SEUS EFEITOS: 
 
As sociedades adquirem personalidade jurídica, segundo a maioria da doutrina, com o registro 
de seus atos constitutivos no órgão competente. 
 
TEORIA DA PERSONALIDADE: a pj com aquisição de personalidade jurídica passa a ter 
existência real, não sendo considerado ficção jurídica. 
TEORIA ORGANICISTA: a pj atua através de seus órgãos sociais, e o adm é um órgão social e 
constitui o meio pelo qual a sociedade se faz presente. 
TEORIA DA PERSONIFICAÇÃO: a pj, com aquisição de personalidade jurídica, passa a ter 
patrimônio próprio e existência legal, distinta de seus integrantes, e pode contrair direitos e 
obrigações. Benefício de ordem – subsidiariedade: extingue – se o patrimônio da empresa 
para, posteriormente, atingir o do sócio. 
EFEITOS DA PERSONIFICAÇÃO: 
Adquire autonomia patrimonial: separação entre o patrimônio dos sócios e da sociedade. 
Adquire nome próprio: nome que visa identificar a sociedade. É protegido pela cf. 
Adquire domicílio tributário: respectiva sede 
Adquire nacionalidade 
Adquire capacidade contratual 
Adquire capacidade processual 
EFEITOS DO REGISTRO: 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA – Declaração da condição e empresário, regularidade, constitutivo de 
personalidade. (Salvo ruralista, que possui registro de caráter constitutivo) 
 
DA DIFERENÇA ENTRE O EMPRESÁRIO E A EMPRESA: 
 
CONCEITO DE EMPRESÁRIO 
 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza 
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se 
o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
 
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas 
as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro 
Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará 
equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 
 
DA TEORIA DE EMPRESA 
 
"empresa" pode ser conceituado como a "atividade econômica organizada de produção e 
circulação de bens e serviços para o mercado, exercida pelo empresário, em caráter 
profissional, através de um complexo de bens". 
“ Organização dos fatores de produção “: é critério de identificação da empresa. É a forma de 
organização dos fatores (capital, trabalho, insumos e tecnologia) para o exercício da atividade 
econômica com finalidade de produção ou circulação de bens / serviços. 
 
DE RECONHECER O ENQUADRAMENTO COMO EMPRESÁRIO OU NÃO: (LEI 123/06) 
 
Estabelece os critérios para que alguém seja enquadrado em uma das categorias (MEI – 
MICRO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL – ME – MICRO EMPRESA – EPP – EMPRESA DE PEQUENO 
PORTE), recebendo assim, tratamento jurídico e tributário diferenciado. 
EMPRESÁRIO: 
PESSOA FÍSICA = EMPRESARIO INDIVIDUAL (pessoa física, natural, que exerce individualmente 
atividade empresaria, já nasce com personalidade jurídica). 
PESSOA JURÍDICA = EIRELI (pessoa jurídica c/ apenas 1 integrante, possui personalidade 
jurídica se corretamente registrado, quem possui a personalidade é a eireli e não a pessoa 
natural) 
 SOCIEDADE EMPRESÁRIA (pessoa jurídica com dois ou mais integrantes, possui personalidade 
jurídica se corretamente registrado) 
NÃO EMPRESÁRIO: 
PESSOA FÍSICA = PROFISSIONAL AUTÔNOMO LIBERAL 
PESSOA JURÍDICA = SOCIEDADE SIMPLES 
 
 
DA TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO JURÍDICA 
 
Expressões sinônimas: Teoria da Superação – Teoria da Penetração – Teoria do Levantamento 
do Véu Corporativo. 
Desconsideração da Personalidade Jurídica é distinto de Despersonificação: são sociedades 
que não possuem personalidade jurídica, seja porquê teve personalidade e de alguma forma, a 
perdeu, ou porquê sequer a adquiriu, sendo assim, para essas sociedades, não será necessário 
a despersonificação. 
 
DESPERSONIFICAÇÃO indica ausência de personalidade, seja por que a adquiriu ou porque a 
perdeu . A finalidade desta teoria é alterar o campo de imputação da responsabilidade 
patrimonial e pela teoria clássica só atinge os sócios que participam da fraude. 
 
DESCONSIDERAÇÃO implica em tirar a proteção da personalidade jurídica para atingir 
pessoalmente os sócios que a integram e, por conseguinte, seu patrimônio pessoal. Somente é 
possível desconsiderar a personalidade jurídica de quem a têm, afastando – se 
momentaneamente e para situações pontuais a personalidade jurídica, que será 
episodicamente ineficaz. Não extingue a personalidade jurídica e só tem efeito no caso 
concreto e entre as partes do processo onde foi concedida. 
 
DA TEORIA MAIOR: 
 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, 
ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério 
Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas 
relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou 
sócios da pessoa jurídica. 
 
DA TEORIA CLÁSSICA (REGRA GERAL): 
 
Requisitos para DESCONSIDERAR a personalidade jurídica: 
- Possuir personalidade jurídica 
- Provimento judicial precisa ser necessário / útil 
- Abuso de personalidade jurídica > Fraude (elemento subjetivo) é o alicerce dessa teoria, é o 
elemento à mais em relação a teoria menor. 
 
DA TEORIA MENOR (EXAÇÃO): 
 
Regimes especiais, específicos: CDC / CLT, LEI AMBIENTAL, LEI DE CADE . 
Requisitos para DESCONSIDERAR a personalidade jurídica: 
- Possuir personalidade jurídica 
- Provimento judicial precisa ser necessário / útil 
- Prejuízo / Inadimplemento (Obrigação insatisfeita) 
 
DAS DERIVAÇÕES: 
 
TEORIA INVERSA: Na desconsideração inversa a responsabilidade ocorre no sentido oposto, 
isto é, os bens da sociedade respondem por atos praticados pelos sócios. Essa Teoria é muito 
utilizada em Direito de Família e Sucessões. 
TEORIA INDIRETA: é uma pessoa jurídica que está dentro de outra pessoa jurídica. 
TEORIA EXPANSIVA: essa teoria é utilizada quando se consegue provar que foi criada uma 
outra pessoa jurídica para não pagar os credores. 
OBS: essas 3 variações tanto podem ser utilizadas como fundamento na teoria maior quanto 
na menor. 
PROCEDIMENTO PARA INCIDENTE: Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir 
no processo. 
§ 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos 
previstosem lei. 
§ 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da 
personalidade jurídica. 
 
DOS PROIBIDOS ( IMPEDIDOS DE EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL): 
 
Não são incapazes, mas define o ordenamento jurídico como inaptos a exercer atividade 
empresarial: 
Condenado por crime que cuja pena vede acesso à atividade empresarial (pelo período da 
condenação ou da medida) 
- senadores E deputados 
- Governadores de Estado 
- Funcionários públicos (federais, estaduais, municipais) 
- Militares da ativa (violou=crime militar) 
- Magistrados (podem ser acionistas ou cotistas) 
- corretores E leiloeiros (impedidos de comprar bens de cuja venda estejam encarregados) 
- Cônsules 
- Médicos, em farmácias, drogarias ou laboratórios farmacêuticos. 
- Devedores do INSS - Podem, entretanto, ser acionista, cotista ou comanditário. 
- Caso violem a proibição, sofrerá penalidades administrativas a que a sua falta corresponder, 
e consequências penais - tornar-se-á passível das sanções da contravenção penal cometida pelo 
exercício ilegal de profissão 
Falidos, enquanto não reabilitados, não podem comerciar (após a declaração da extinção das 
obrigações será reabilitado, caso tenha havido crime falimentar, deverá ter a declaração da 
extinção das obrigações e a reabilitação penal) 
- Certos casos, pode o falido prosseguir com seu comércio, desde que o juiz permita. 
Estrangeiros residentes no país podem exercer o comércio, nos limites que a lei ordinária 
determinar 
- A sociedade entre marido e mulher, ou entre cônjuge e terceiro, não necessita de outorga 
conjugal, apenas se eles forem casados no regime de comunhão universal de bens ou separação 
obrigatória (art. 977, CC); 
- O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime 
de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

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