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LUIS C A B R A L DE M O N C A D A Professor de Hist6ria do Dlrelto Romano na Unlversldade de Coirnbra COIMBRA EDIT&ORA, L.D* t ~ l d l ( t ~ CASA FRANCA db A B M ~ N I O ) L I V R A P ~ A OFICIMAS K. Perreira Barges. 63 1 Aranida do Arnaln COIMBRA - 1m C m o present8 vohrne &u d pu&li&i&dt? o prk mtbra par& ~ O S mem ELEMENTOS DE H I S T ~ R I A D O DIRE ITO ROMANO. Cont2m-se nele., em grande parte, matdria jd expos& nas ll~des dadas na Paculdade tie Dircito de Coimbra desde o an0 lectivo de 1020-1921, Cotno o seu t u l o kndica, o car&ter desta pubii- cacdo, que ndo prst~nde ser considerada como urn tra- balho original (estdo ttio atrazados, infeliamente, em ' Portugal, os 'estudos rornanBtlcosl ), B pre&tninmte- mente hhtdrlco, Tendo delxado & vigorar hd muibo no nosso pab como direlto positvo, o d e l t o roman0 I e contktraard a ser estuhdo apenas carno lun simples rumo, embora o mab consptcuo e rko, & Ithtdria jtwG dica. & como tul justamenfe 4ue ,?& C e conthuurd sendo tumb4m, n&o sd cnlre nds como Id fdra, o ma& consumado t perfelto instrumtnto de cultura hbfdrica e sclentdf'lca do direito, cabendo-lhe por 2sso mestno aln& hole urn largo papd educabivo nu jornsa@o do esptrito e do pensamento juridlcos modernos. Contudo e mio obstunte 2sk corrfcter fundamental- mente histdrko, visando o estu& abs origens c clulsus de tramform@o da direlto, esta pubikagdo procurard tambkm dar ao estudante uma vbta & conjunto, tdo PRELIM INARES complcta quanto possivel, das principais irutitul~5e.s jurbdicas do5 romanos, sobrttudo na confignrafdo d ~ j i - nitEva que e b s receberam nu dItIma fuse hisftirica dksse ddreito. Cumular-s&hdo assirn nela, nos seus dols volumes, os dads po/itos de vista, u hhtririco e u dogmh blco, glle no em'no dcstu disclpllnu coskmlrrrs undar separados em adguns pnises es t rangebs , dando origem cis duas cadeiras distlntas de Institutas e, d6, pandectas, bto t!, o estud* srrmdrio e sitstetlca e o gst& nnnlitito e detdhado do direlto romana. .fZ 4 por &SQ tambdm que os pres~ntes Elementos ~ e r t c e r n antes ser ci.assqi- codos dentro do tipo de Manuois a qrre se dd ld fdra mob pr~priamente o nome de Histbias gerais do direito romano. Pobre como t! a nossa iiteratura jwtdka porfu- fuesa em frabaUros desfa ou oudrn indole sBbre a ddreito romano, ouso esperar que a sua publica~cio venha assim a premher uma importanfe lncuna e ao mesmo tempo n ser de alguma utilidad~ oos esfrtaizntes dus nossas t&~lus a2 dire&, aos quals primipalmente d desfinndo. Coirnbru, Natal de 1422. Cabral de Moncada. A vida social i constituida por urn cnn&nto de rela- p e s entre os indivlduos, cuja discipha, visaado a satis- fago de necessidades e a realizaflo dos principais fins humanos ( 0 homem B urn ser social), i regulada por leis. Entre essas leis de d c t e r finalisfa, pois se dirigem a regular r e l a F m canscientes e inteligentes, avultam,-entre outras, as da moral, as da religia e as do direfto. En1enXe;e p';rrditkito, objectiv~mente considerado, como lei da conviv$ncia.entre os homens e facto social, o conjunto dessas normas ou regras reguladoras de rela- @es sociais de que o Estado assume a tutela, itnpondo coactivarnente aos individuos a sua act.ua@i; e res- peito ( I ) . Essas r e l a ~ h s entre as individuos ou gru- ( 1 ) Subjectivamente. entende-sc par direito a faculdade qoe tern a individuo de, de harmonia corn a lei, praticar actos (facultas ogendi) qne sirvam a crear para BIe as situap6es concretas qee esta justamente quis definir e tutelar, charnar.do-lhes direitos 0 direito subjectivo & o aspect0 prdticp, individual e dinhmico que reveste o direito on a lei objectivamente wnsiderada (norma a g e d ) , realizan- do-se ria vida social. EsG diatir~Bo meramente conceitual exprime- -se admirdvelmente na lingua ingksa pelos tcrmos iaw (direito objec- t i r o ) e right ( direito $_ubjectivo). Tambkm jS se tern definido o direito subjectivo como 0. interesse juridicamente protegido mediante urns vontade que o represents ou o poder de agir, para a satisfafiio dos prb- prios interesses, garantido pel8 lei. Vid. Michoud, ThQrie dt lap@rsO- ndift nrorule, phg. 99, e Coviello, Afaniralc di ifiiitto rir.iiedla!i4#0, p8g. 3. pos sociais siIo por isso mesmo chamadas r e b ~ d e s juri- dicas. Aos modos como essas - n _ o r _ m ~ & o ~ a , t n ! , ~ s 6rgaos politicos e sociais aue ,as formulam e definem, e s - - & . - emfim ainda, aos textos - + . . I . e m o n u l p e n ~ o s ~ ~ ~ " us se a n w e s 2; 3 , Fha-a designa$io de it-&%%~& jurldlcus a certes grupos sistemiticos da relaq6es juri- dicas que, pela grande afinidade que rnantkm entre si, cons- tituem no mapa da vida e da sciencia juridica como que grandes unidades oa grupos de fins humanos, individuais e sociais, possuindo uma individualidade pr6pria. Se as- sim, por exemplo, as relafles dos c8njuges no matri- mdnio ou as rek6es entre 'pais e filhos d o rela@es jurfdias, porqye reguladas pel0 direiio, e = o c6digo o~ lei mr que j e re&darn constitui uma font&, no riltima s&ididd .d&ia 'pakvra,, ti conjunto dessas relac6es' e das norha& que as r e g a m constituem, ao lado de autras a fhs 3 visando como ehs o mesmo fim humano e social, uma instituY@o jurldica que s e chama a familia (I), Conceilo e objecto Ora o direito romano, definido no da hlst6ria do dire it^ seu canceito mais simples e geral, Romano nao i sen20 o conjunto d s nor- mas de cadcter jurldico po ue se regeu a vida da sociedgde rornana. 0 seu i tudo i consqtientemente o estudo que tern por objecto a expo- (1) A dr;rificsClo daa retaq8es jurldicas, aascnle mate critkio. e hSje geralmente ecaite, tat coma a constitaiu a scitncia pandectista germ6nica o r escola dos pandectistas aferniles, divide as relaqSies jnrfdicas em rela~aes ou qreifos drfamflia, dirtifus rcuis, obrignM8 c suct~s6ts, correspondendo os termos desta dasaHicaqiio BE inslitul- q3es que 0 direito civil regula. E nlto & 36 nn exposi~llo doutrinllria c dogmtItica do direito civ11 que csta classifica$Bo scientifica triunfa hbje, mas einda na Iegisla@3o, asseetando nela oplanodos mais recen- ice c6digos civis (rrlemgo, 1900; wiso. 191 2 ; braaileiro. 1916). si@o hist6rica e met6dica do conjunto das fontes e ins- tituP~6es juridicas dessa societkade, ou seja, prirneiro da pequena cidade latina que foi Roma; mais tarde, conver- tida esta na capital do vasto intpkrio qae se sabe, da maior me do mundo antigo. Abrange assia a histbria do direito remano urn pen'odo qne se estende atravks de indo desde a fundago da cidade, Cristo, at6 pouco mais de meados do stculo~Ldp nossa 1 w o m e n t o em que tern lugar R sua =@o d e z z a corn a obra codificadora de Jnllstinia~ (527-56j). E come tste dkeifo s o M v e u ainda A sociedade romaca e entrou mais tade, como importante patArn6nio de i d h j legado por ela, M hist6ria da civiliacl@o turopk e mo- derna, daf o compreender tarnMm o seu estudo, embora s6 como complemento do seu objecto principal, o estudo das mais importantes vicissitudes por qhe passararn, desde o stculo vr at6 aos,nossos dias, a sua influbncia corno direito aplidvel e a sua integridade como doutrba e objecto de sdkncia. Utilldacte do estudo Tres ordens de considerago, pel0 do dlreito romano menos, abonam a utilidade do estudo do direito romana, ainda nos oossos dias, no quadro geral dos estudos ji~ridiws. Em primeiro lagar, o dire-Inda hoje, , . sem discuss80, a 3 derno, A 1egisIaQo romana e o prestigiu dos seus - monumentos nlo se extinguiram corn a vida da socie- dade romana, Mas &sse direito sobreviveu a Roma, n%o s6 como uma das mdis belas manifesta@es da anti- giiidade clbssica, conservada irnukbel na letra dQses monumentos, s e n a aiudq como urn direito vivo que, translormado e adaptado pouco a pouco b condi~5es da sociedade europba, veiu assim a ser dumnte dcu- 10s o direito comum da Europa ocidental e a influir 10 ELEMENT05 DE H ~ S T ~ R I A DO DlRElTO ROMANO corrssd~velmente sbbre as Iegislaq6es de todos 0s povos modernos ( I ) . Ora o coabecimento dOste direito nfio pode assim tamMm deixar de ser de uma gxande utilidade no estudo dessas legisla@es e no exercicio das diversas profissfks jundicas, .podendo concorrer auitas vaes para uma melhor intel~ghcia das leis mo- demas na determinag0 do sentido de muitas das suas disposi~i5es ( a ) . Al6m disso, uma outra r&o mais forte aconselha ainda o estudo do direito romano. Esta 6, iudependen- temente ja de qnalquer interesse pdtico e imediato, ne poato de vista da interpreta~~o do direito moderno, o interesse geral que, no ponto de v$tarscientifico, reside tambkm nb seu estado, & que o. =to romaao Zindis- ctativhente, como ja se tern dito, o ponto de partida -- -+ ( 1 ) . .Em Portugal foi o direito romano direito positive E apli- cBvel, embora corn limitaqGes, pad.: diecr-se qse ate B puhlica~Eo do c6zgo civil. Desde o cddigo visiglfrtico e das primeiras leis gtruis da monarquia (direitu romano ante-juslinianeu), at6 Bs O r d e n a v ~ e s da D. Afonso v. D. Manuel e Filipe I (direito justinianeu), para falar $6 das mais importentes fonies, foi a sua influkncia que conslituiu a base d.e ioda a nos- evolugEo juridica. E easa influencia a30 foi sB.indi- rectamente que 3e exerceu, inspirando a estrutura e a pensarncnto das prindpais instituiqlies jurldicas portuguesas; foi iambern directamente, consrituindo direilo positivo e aplicitvel. 0 direito romano foi, corn efeiio, o direito subsidiario ~x~ressameo' te declarado nas Ordeoaq6es para regular o s casos nlu previstos na lei; e, como tal, embora res- tringido e limited0 pela lei da Bba AazIo, de 18 de Agosto de 1769. e pe[os Estatutos da Universidade, de 1772, que impuseram o chamado mus modernus pondecfnrun~, foi que &le chegnu, como direito aplic8rel. alb ao cddigo civil. E bste herdon, pode dizer-se, o sen hndo roma- nista, jtl da anterior legis la~lo portugaesa que Ihe srrviu de fonte, jd do clidigu civil trances d e 1804, tambirn indirmmente inspirado. sabretudo atrav6s de Potbier, ne jurisprudkncia romana. Vid. Qui- lherme Moreira, insfitnlFcies, r, pdg. 31, 50 e seg. ( 8 ) As institui~iies juridicas queainda hoje seacham mais lnfluen- dadas pel0 direito romano, nAo $6 130 nosso cddigo civil, coma ern todos os cbdigos modernos, slo a das obrigaflcs e a dos direitos rcsia. 0 direito das obriga~iies e dos contratos, a fianvs, o penhor de todo o est$-kda- ( I ) , 0 juriscoa- =&iT~i'fEa,ai uma escok consumada de 16gica e d e raciocinjo jurililio. A j u r i ~ ~ = ~ ' n " a T b"';ii& -iEE%i'"r^ dz as jurisprudkncias. Foram os seus iuris- consuItos que fundaram, pode dizer-se que definitiva- gente, a scibncia do direito: e de uma maneira tal, que a tornaram vilida para todos os tempos e lugares. Corn efeito, a coordenaqao sistemdtica das rela@es juridicas elaborada por esses jurisconsultos, a defini@o rigorosa das diferentes categorias do pensamento juridic0 por Cles creada, o vigor e a subtileza &as suas noc5es sabre as coisas do direito e, emfim, a perfeipo da sua t6cnica e da sua terminolkgia juridicas, tudo isso constitue ainda hdje, nos seus elementos fundarnentais, e diga-se o que se disser, o quadro de todo o estudo verdadeiramente scientific0 do direito em si mesmo, e & s6 - note-se bem-do direito dos povos htinas modernos, coma ainda de todo e quaiqner direita ( 8 ) . Fiualmente, o estudo do direita romano 16 ainda- e e a hipotaea, o conceit0 individualisiico da propriedade, ae $ervidiiea, o usdruto e a entiteuse stio ainda hoje, fo~smentatrnente, direito romano No direito de familia a sus ~nfluOncia C menor, como, em' gwal, no direito das pessoas. Mas no direito sucess6rio quaotas idu4nohs se n b conservam ainda, no conceit0 de sucessOLo heredi- Wia, na institai~iio de herdeiro, no siatema da stlceasHo legitimaz etc.? Owanto ao valor do direito romano para o estudo do moderno, como sou elrmento de interprctaf80, deve portm notar-se que hsse valor existe $6 no que respeita ao direito justinianeu, sendo porlanto. limitado o valor d4ste argument0 qnando referido ao estudo do mais antigo direito romano. ( 1 Ed. Cuq, Manuel dcs institutions jnridiques , des romoins, Pails. 19 1 7,. phg. 2. (8) 0s conceitas e os termos de pessoa, coisa, direito sobjec- tivo lfucvltas agendi), os de obrigaqBo (obl igai io) , contrato, cutpa. dolo, coaq$o (rneilcp), Brro, dornfnio, posse, prescfiqilo, direitos reais e pessoals, acglo, as principais diirisiies do direito em pljblico e priqado. comum e singular, efc., vbm-nos do direito romano Ifin'@ Watton, Inbod. d hisfdria do d~reiio romano (trad, dr. Mer4a], pdg. 18. 12 ELFNENTOS ve HIST~RIA DO D ~ R E T O ROMANO PRELIMINARES 13 Bste novo aspect0 do seu valor pedag6gi.a n%o C o me- nos importante - u t t e meio e instrumento de .&ra histbrica e filds6fifica $ dirgi& .Cam eieito, atra- vez de urn t i b vasto periodo, como i o dos mil e trezen- tos anos que leva a percorrer a evo~uflo juridica de Rama, desde os primirdios da cidade at6 aos Gltimos momentos de uma civilizago jil caduca e'envelhecida, nds n%o conhecemos ati hoje, nem porventura conhece- tnos jimais, a histiria de nenhum outro direito que se -compare corn o romano, no que respeita a uma t5o rica variedade de fases de desenvolvimento e a urn mo gmnde n6mero de eiementos de informago de toda a ordem. Ora, isto faz instameate corn que seja tambem o estudo do direito roniana o melhor terrencr de observa- 4x0 kist6rica que eiste p m poiler conhecer as leis a que se edtontra sujeito o fen6meno-'jnridico em wda utda. h suas manlbsta$@es e ttrtnsformages, sempre .em correspondtncia: earn 3s d r i a s condiqes da vida social, 0 Mstorikdor e o legislador, o politico e o fi16- sofo das coisas sociais encontrar%o ai necesdriamente urn campo riquissimo e sempre aberto hs suas investiga- @es, quer estas se destinem a averiguar as causas da grandeza e decadtncia dos estados, quer as condi~ties impreteriveis a que est30 suieitos todos os progresson do direito, o valor e a e f id ia soclal drts suas diferentes fontes, quer emiim se destinem a sondar o sentido das grandes leis histdricas que presidem B evolu~o juxf- dicn da humanidak (I). E estas simples considera~Bes, tantas vezes formuladas e repetidas, bastam, cremos n6sI para justificar a utilidade do estudo do direito romano no quadro actual das disciplinas juridicas, ntilidade, de resto, tilo reconhecida hdje, que - diga-se de passagem - at6 08 paises, cuja histdria juridica tern decorrido mais ( ' I Vld. Ojrerd, Manriel Cl!mrrrlurre dc dfoit romain ( 6 edi~., 1918). pdg. 5 e 6 e nota I. aa abrigo de todas as infIu&ncias romanas, o teem intro- duzidd, como a lngiaterra, a Rdssia, os Estados Unidos e o JaMo, w ensino sempre aperfe!coado das suas uai- versidades. P e r k h da histiria Mas o direito romano, jpor isso mes- do dirhib Pemano rno que o seu desenvolvimento se p r e trae atraves de urn t h grande ndmero de s k l o s , atravessou virios peri -iiuwt~i bles, como era n%ura1_1 caracteres- muito dist&o& Im- m d e A l o em. 4 a unq das fasss do s e u ~ ~ v o l v b e n t & , iniduzindo assim no d u b da wrr hist6ria urn cerh nnlimero de divisks ,e. ,quadros ~ 0 1 6 g i c o s que sirvam P ficilitar a melhor cornpreen- d o das suas su~cssivas traosformaq6es ( I ) , O direito, coma todas as outras manifesta#es da vida das pods, como a arte e a literatm, sendo simul- theamentc urn produto da consci&ncia colectiva e das (I) Diversor a b os criter~os de divihIo geralmrste adoptado6 na tstodo da histbria extarna do dtrmlo tomano. Uns dlvidem-na mn M s pcrhdos principnis, fundando-sc nom cnilrio exdusivamente politico; mtes perlodon sh:a Realtza a Repbblica e o Imp&rio, subdi- vidindo depnls o ptriedo reprbliermo em dois outrocperlodos separa- d w pela cddtgo daa xr~Tibons, e a impuriattambhnarn d o k w p a r a d ~ pdo advtnto dr m m r q u i a absolata, m m DiaElcciana, em 284 (airfir4 e &.Pedro Martins). 'flatroe, adoptando + critbrio tpmb4m politico e jorldieo, t h a m como limite do primeiro priodo as nt Tiboas. do se- gu* o fim da Rsp6bliu1, e do tarcciro o fim do ~ e r t o * clilssico fmorte de A M r e bvcro) oa o adwantode Diwlaciaao (Petit, SaI- kowski. etch uutros einda adoptam nm criteria fwd& no cardclef mat* oa menon hm6rioo A s fontca romanas, como Pacchioai, dividiado P hisMrit jrtldiu rbmana em dois p n d e r periodoa; st4 398 (invasgo g.8kWa) a dcpois & 390, sobdjr(&mdo &ta l l l imq wpndo um cri- t b h @RIco, m qomh-~ pprlodos q~~.coincidem pow mris ou me- n~ corn or dm divis6w anteriores. Orem, fintllment~, WWJ Bon- f8m, a. h y o CornU, dividem a hidria do d~reito rornano em ires perlodos, fundando a saa divido nom critkio polfiico e econdrnico, o PRELIMINARES 15 wndiqhs dc eKfstCnch a deeenvolvimcnto d a s swieda. des, m'odiii&-sk e dria coasiantemerrte em fungflb das mdifIekCm que cada mometlto st p m d u m em todos os outros factores da vida social. E assim o direifo ?* no t e , m u o esBap% & prnporflo que variam e se desenvolvem tarnbtm us sentirnentos, as crenps, as necesddades, ae c9ddims de cidizaflo d& am* atdw daQ, etc, A histdria do diteito dave p i s 6et ts fudub denttd de urtl dm& de dhi- que correspon- dam 16 plhdpais &&$M prodddas no mmimento g a l de uma 4cidadad~: ' Om a saciedade w a r n , dlhada de alte a sna ewh- momentos cribcbq>b%8t*:d =Wfkiar&vsua ritiiisrt. &I, '&dhdi&%m.~pda M s c m ao l@hpPd das do rlargam&o db Eslada romaao e dap rela@en palititas e tamer- ciais tom 0s outros p v o s & snt ip idda, a f u m o d o correapmdea a m e 8 fr.38 perlodoe trts f . H s coinplafarbenta dif.rantc$ do dr&eilo,r* direilo naclbntll, O dlrullo l l b i ~ e r o r j Q.O dido mmtal. h m o a r& no taxtb. t tala a &vie& qua prokrildps par d r a main qtitlpllt.+ a qtir jht- b o r r q m m k rndbor d indola dds mais pr(lfhbW.4mm- fbcrh~$bCd itdRldas p& hvdito mmado. Dnhiroddat oBt&@lr* hm& dmd VlllBo s i n t l b rhais Be Bald s *da#d *I- dled romhria C dHt6.se @ Ins~nvuo~ante dc wi @ando n u m m k>mp~- H?Bcb iirMtie. 'Ds ksmi bts cntdrlo b divisll8,coWa~nuItptw -0, I~a~igitallllmM a l p d mha do rlribiak pndido,~Mgigla@m 6e shi& i11&g?oaH~11 d 6 hirltdadoq q w B ptbcho,nio~@err(an#do*da M a . b* d l C h r n U , + & pr8ds.n &U&@@M~DI racli&iW ##lo esf81-p db penslrmcnle rr lnrpsrecipSa.d@ &to& 4irnrbnir;o nu cmneMt6gCeq tenda sknpm preebm d p peutm dA iieterar(lolio e d t e 6% d i i W p e r b d ~ . IEO a- ~ l p ~ ~ i b W p ~ * b 4 qtM!u t m a * hdapece qbk dm epem~td~nozdid.itoi dam tde d 4 urn ,ddq btAni nh mhlidah or ra~~ltado- dc nem&wblt#a~dmta e c d a s t ~ Vn$. Cam% ma& iimtus, Btaxdloq 1921, p&g, 5. w t e s ria hist6ria de Roma, n6s podemos considerar existirem tambim na hist6ria do seu direito e a que cor- respandem tres sistemas juridicas distintas e bem carao terizados sSo: l.O)--o priodo do mais antigo direito on do direlto quirlfdrio ( j u e ) ; 2.9 - o period0 do & i . r o m m o a n ~ v e r s u ~ m ) ; e 3,') -0 peribdo do $ i ~ ~ ~ o , . ~ c g & L + o & ~ , Q-qo 6, como dizernos, o period0 do mais antigo dimto. Eomsponde Cle a urn sistema jurfdico pr& prio de uma socjedade aioda mdirnentar e estreitamente naci*, coglo, subretudo qu&to a tste altimo as- p e c t ~ , foi Roma desde a fundaeo da cidade a t t drca de f i n s do I l l skulo antes da nossa era. h e periodo d camterhdo por urn direito que C a expressSo de uma vida social aiada muito simples e restrita; em que o poder politico se acha ainda, em parte, distribuido por certas or- ganizafles pestatuais, dividido entr -- Y u s em que no direito predaminam as norms relativas 6 rela~i5es de proprietiirios hsticos e aos iateresses da agricultura; e em que, finalmente, todos os actos juridi- cos se revestem de urn formalismo material, solene e a c c o . Q direito romano, pods dizer-se, nao nos oferece nesk period0 nenhuma originalidade, assidhaado-se antes ao direito de autrps PDVOS em idtntico grau de desenvolvimento social e encontwndo a sua mais elevada expresSo M, c6digo das X I i m 0 perfodo seguinte t o que corresponde h primaim 16 ELEhlENTOS DE HIST6RIA DO DIREITO ROMANO transformaqBo imporbnte da saciedade romana, logo s guerras pdaicas (1). A expans% impe* 4%- e e m s m de Roma, qua +em lugar nsste period@, imprime t a m b ao seu dixeito urn ca- r&cter e urna fisionomia iotalmente diferuntp dos an- ttriores. EnHo o antigo d i r ~ i t o civil-o Uus civile) deixa de rer o ~ l n i ~ ~ ~ ~ i , t ~ e d a d e romans. Ao Iado &&ZinKXieii&-a por tdus os L&T~s"ak- mado-o, constitae-oe pouco a pouco urn outro direit* cam urna esfera de aplicago mais larga e apt0 a reger a vida de uma sociedade ui ~ & s v ~ ~ o ~ u ~ a + p@itiva. O+. i~regula or c~,m~erci$s g a s z a predominat s b b ~ " 6 ~ r e i t o regalador das rela- ws enire os s i t l l p l $ - ~ ~ ~ ~ , ~ , d ~ o n t r o r a . E ao mesmo tempo que se produz esta tend&& para a uniwsalizill;%o da vida juridica dos romanas wla for- t~&? ds, dim& r m w das gentes (Jw gent&), o flexfvel, w m a creapo juri$ca_ do pretor F& I e 0s- BOVOS horizontes abeSG-3 gica romana pela jurisprudtncia e Este periodo prolongs-se ati ( a ) A primeira guorra pdnica tern lagar de 244 a 241 4. Cr. e eslas daigs d e v m ser aproximadas da &tad@ cres~ao do pretor peregrine em Rorna, em 242, iacta que mostrn a impoctfinsia qee asgome jd nesse mornento a aflueneia de gtandc ndrnera depere- &ah dentrd da c~dade, coho cotrsqriencia ds aaa expamfo militar CEoMtnks e wmdr6mI. DnI at4 ao film das guerras ptidlcas ( 146) e fins d a , ~ u ~ s n d ~ rtculo ante$ ds nossa era, preprram-se, corn efeito. todas as condi&s soclsis que dzo s bale regnodo periado da h i~ tb - rii jn;$ca romana a son indiv~anal~dade inconfundive! pela creavPlo d<j~ts mtrw ou dim;to romano universal. $J ~ ' i n & $ p a k & ' ~ ~ ~ 4 d ttd'WhHb[i%bhti C&G% tornar.se corno fim d k s t e v h b S o ~ ~ ~ # ~ e ~ f d ~ 3 0 @ ~ , ~-nihb~ef;CPMm$km WQ* b tw~blponio e encontra d sua &s elmadz express& no Edifo da Ptetor e na obra ~~Ca&.iurisWud&&a cW: *-* ---& + Finalmente -e tste 6 o terceiro periodo - o sincre- tismo de ideias e de civiliaaq&s que' * produz desde os fins do 111 &ule,.com a vacih@~ & fmitki#&&j@- peti~,@ag@&~-m birbaro5 e so-bretndo corn o contacto mais estreito w e , EE partir de ~onstaatG;;;T%eterminad urna desnacionaliza- $lo pro resstva rtpdireito rowno. .Corn a hnsferhci; d.*Fa.pa Gata~Umpla. o. direito mman corn que se desromanim. Q @ia.h&ic~ e erieatai ri&cB. 0 -dire0 =as ideias e in sua fuoFgo e, ou se transformam, ou marrem; o u m subsistem, mas stio informadas por. concepgaes wvas n diferentes. Emfim, ao estrcihnmto da b a k h h moral. e polilica do impCrio corresponde urna twW~cia, d o aceptuada ainda dtr direit0 para a sua .#~ivers,+ d re~sstimio urn ~ c t e ~ b s t r a c t o e A W t i o . --EL ao mestno t emp que esta uaidade se &ma e ~ b r i s 7 mente t ofkialmente na const i tu '~ poliiica do Estado e m I& rigida dos &&~s, as t c a a k s j u r i W na- d& das ditereates partes do i m p W (sobeet& np Oribate, s? Sfria E ' p) VHO-se ahwudo kimw :. eZG&ioda ~om%!&o~rn8[1o~-~ dard. aigem ai ia ou & @ & $ & ~ L & G @ ~ ~ - @ ~ de rqkl&ciq q reipedo #+, h \ t h , porque foi hie, nlo s6 qaem cf p?etou a aq reformay in!rodu?'d@s pel sea antccessdr ns ~onsti- 4 . 1,J tn, q d o Eatado rpmdno, +do-I c.o car cier de ame mdiiarqsia abeo! cdho ftansfc$a difinhidvljtfirfltb ~ d a Con&aatlnopla a h p i l a ) d* I-. hh8 da k&d importsacia2p@ warier s d a + dm -siram* 18 ELEMENTOS DE HIN-QRIA Do DlRElTO ROMANO PRELIMINARES 19 dodo a sap mais qievada assgm-o no Corps lurk Civilis dt hirtiaiano. cadoa, aisda bC & basta pam fagdamn- tar o CritOrio de urn m6tuL de m p s i # o que seja ao mesm tmp higico .t vantnjaso ntt a h d o de gue hqs v a m o q x i r : Teado, cam efeito, a tstudar a h&&a das fonhs e das i 6 Q t i i u ' i ~ do .direit0 mrnano, e nfo sendo estas duas part- do fedmeno jllridico mais do que d o i ~ aspectas, q l ~ 1 mssa imagi~aw stprrra, ds .- 6njdB :mlW ~ g & n h : a v i h priWca, u di- teik aardim+&dldr: sabwalk que puto con& a t d d P - h w ~ ~ ~ ~ 9 e ~ ~ ~ s ~ q-de ~medida. o asaldo de -0 jutldiee. Oh, 6 eBctaheate, .p&u&,& sshtimeaw &b#n unidade b M a do dirdb, quc. uw paraee vel, gar MBU~; h &Ada e A higiee, todo a:rm4.. t a b Be 'expo&cuqw S ~ P Q W em ahW o + e h e fmtd do esRIdrP1 &S ~ i 3 e s . 0 ast&bh&d- tlm &j irJstilu&&t~ sem'o estudo paaaleb d a s M w & inscientftica a Ul€ra.dagm&tim,'poquB qat?dertrn pW& ae &nde dos bfei.los sem o das sups'cambs~l jHpw d u b l ad , o cslsdo das fmks Mrn o miManfir acma@a- nWIBentti 86 &&artst.qmndwte vcidW'hf%t&&!6& L incompleto, pummente histdrico e nada juridiw, porque, como diria Leibnitz, dBste modo ble nun ipsam jwkprrr- dentha8 subsfantdam ingreddretur, o que seria absurdo. Mas, por outro lad& nao d e s e e m quelrnphi-. vcf +c to- b,mvy eaiuda:'qm 160pjg~l , as !dH3 & as i s s w ~ g s in~idqrg, ~ r j k i d ' w t ~ , & ~ %@fuc dc w s a u w x w w , t ~ < > o a ~ m ~ wqs factos e ideias, cansas e cftitos de muitos Isdmmos sociais e jun'dicos, que justarnenk"4. rniss%ti da sciCncia descriminar e classificar deatro de quadrqh 16gicos e daros. Fazer o estudo h histMa do direlto romano ou douho qualqubr direffo, sem de al&m lbodo estabdecei aquela separac8o l6gica fuorlarnent;t[, se& Q m e m o qtre eskdar A mishrra hisidria, dconornfa, politid, religido e dfrdtu, isto 6, todos os factores da vlda social que podem ter uma repercussXo no campd juridic0 e deter- rtrinar o seu re1Cvo: e isto, certamente, corn grave pre- jbizo & clareza da exposi* e do rnltoch, Seria o mesmo a i n h quk'e~tntlak a ptop6sffo de cad& imtitni- @, a queer b~er nm estlldo bist&rica, tdda a ctmdi- cionalidade hfsddh'e socid qde a determina nas mas fontes: e, coma Mb 6 para 116s wncebiver a exposiflo hst6rica destas dMmas fbra do chamado mdtddo croaoT6- gico uu s i n c f 6 n b (13, s~ria isso ainda o mesmo que a i r na necessidade de aplicar Cste tnCtodo ao estudo das ins- titulfles e assirn ea5t em constarrtes e iautkis repetipes do, e5tud6 das inst*tti~e&s do direlto privado. Em resu- ha: i w e - s e pds nSo.Separa_r em absblnto, mas, por outro 4 I ) 0 m k d o crbdcldg~co 6u srnctbhico k, c o d metbdn itiw t6rifo AP expd8agl0, rr &Lo& goB conkwit dm Jii&'lfd$.& kistbtid da dirq~tu n m + c d o s @ w da perwrhfi rn Cgm. de Won* cpm 6v1~ crjjerlq, a qm,estudm .+yois, *,PP dc, crfha um d & y + > poriodos. a9 transformat: des dlferentes institbYqGes jurid~css em conjunto, lipades B acqlo < , mrsrnas causas socia~s, econ6rntcas e palit~cas. I? o petodo adopttqlo ncslq volnrne para a e~poricBo da hi$lb;la xterna d o direito roman0 e que coitama ber geralorenfe seguido no estudo des instltuf~iies' juridicas de direito pbbko 0 me- tddlandlitico ou monagr8fic0, que se op6e a Cste, consiate. aa esfudo iibkaamente feito d4s trandormag6es sofridas histhriarnente por u r n ddas imtitalpder jurldicsr. I? o met040 q a i s geralmenle s i &do no cstudo dab insfiiu@s do direito privado e que aeril agPtado go segundu 41t1me d6.U trabalho. A ~prnbinaiao dbqtii ,dois mhtodos, pelh'fo).m'a por 'que o Ti; mos. ;ih';&i~os qor permitp do aluno ~ v i & cites dois pcirl(os em ' q"u'~i f2rf & i n k .wafrF eatrk: ndi h q u i p disiiplina, isto b, 00 pertei+e n8 d: Ldos p n r m e n t i de $isidhi. )dlit%, Mo, n%o juptar tamMm demasiadamente opstudo das Eontes e o das instituliCb;es juridicas, P;~T;I , isso d que justamente o preseste trabalho sed divit$ido em duas partes. Na pirneiia 'parte ou ~ i ~ w p vpluye tratar-se-$4 da hist6ria das footes e simuIt%oeamente ta~Mrn cia das institu$&s, seguado o ~udtodo cronol4gico, a fim de .mostrar desde logo, e a profisit0 & cada paiodo da hist4,ria do direito romaao, a inbla, &s s"as institul~6es privadas, no que elas podern oferecer de mais geral, como uma conseqli&ncia dos rcstantes factores da evaluqfb hist6rica e social, S6 deste modo, corn efeito, enquady?dos no movimento g e d da sua cJPili7;a@o, 4 que_o direito e as suas trans- fagma~6es podedi~ ser c~tgprqndidog b iuz da historia, urp >a#+~)ico produto da social da vida ro&qz~. . &,aqego a ,iue Ihering c h a y u o metodo da c&dade e da tw~ogenekiade interm de todas as &mentos que mstituem o direito dentro de yma me$- ma &porn ('). Na segunda parte ou segundo voiume, a que o primeiro sew8 assim de intrduflo, tratw-se-ha excIusivamente das institu&6es, mas desta vez com maior desenvolvimento e dentro de uma orienta@o n%o j6 exdusioament e hist6rica mas prevalentemente dogmi- ti- adoptando o d o d o monogi4fics. COP3Q q w a h de uma sistsmatbFl[o scientifiat dos betas jurI4icosi @m, se& adoptada, a pr6pria divido qae os'&manos fizeram do direito. corn leves altera~tks, ou seja, a diwi- s%o em direito das pessoas, das coisas e das aqties. Nestes tennos, este volume s e r i assim, carno nZo podia deixar de ser, repetirnos, uma simples introdoflo que s e n i d a abrir o caminho e a preparar para o estudo histbrico do direito romano. (753 a. Chr. -24T a. Chr.) Por direito romano quirifhio, direito dos qudrites (jus QuirItium ), deve entender-se o primitive direito civil mano, tornado M e , rn saa.ad mltis rcistn's -__\ como o Xeib exclusimrnwte --.-- pr6ptrio do- & Roma ou o seu direito nado%al. * -.n 9.. -&C- +.. A pfimit~a.Rma, mi -5xIas as e d e s anti- gas cub dda se admu p r muito tempo mfioPda dmtw drs muidhas dc nrn~+da& (urk5*), No a e h d i d c m teve, cam' deito, &rank t&&e tempo, ontm d i d o que 1150 fdsse o exclusivamente pr6prio dos seus cida- diios, os membros - .---, da clvitas, e do qua1 foram rigorosa- mente mcluidlos os mb&s de todos os outcos Estados -. ,--.. e agrupamentcis politTcos. .O d&to era enso, como a religw o chKeT'G%a ppdblica,'pridd@o c x d u s h de urn grupo social restrito, a cidad&;'k*dai -&aha justa- mente a &se direilo o nome de dbito c i a ijiis'c&&), i"sG t , direito de uma cidade, e o de dipeito quirlt&o Gdis 26 ELEMENTOS DE HIST~RIA DO DIREITO ROMANO 1 - DIRElTO QUIRIT. - 1. INSTIT. POL. E SOCIAIS 27 qukifium), isto 6, direito dos cidadzos romanos ou quirites (I). Ora foi bste direito, estreitamente nadonalista, pri- vilkgio de urn pequeno grupo social e pditiio, qque jus- tamente prevaleceu duraate os cinco primeiros seculos da vida romana, resistindo atravez desse period0 h pene- tG@o -&toda6: as influ&ncias e sistemas juridicos e s t y geiros, e imprimindo a todas as institu~<~<s romanas uma fisionomia propria e inconfundive1. 0 seu nacio- nalismo estreito, o seq espirib A =.. cvmunitar@, , reflexo da prim~tiva constitui@i social e eron6mic.a de Roma, o seu formal'ismo material e intolerante na iaterpreta@ do valor dos actos da vida juridica, s3o aIgurnas das s w d & s w k wacteristieas. E r;fias q ~ l i d a - dades e esfa"iiuon6mia deixam surpreehder-se k c d - mente, taato no c o n j ~ f b dm sdh$ institulcires politicas e socials, como ua histirria das suas funtes e no siste~na das suas i~lstituig$s privadas. 1 71nstituiq6es polfticas e sociais Pequens hi opumero &IS ias t i thqes fua&wnfais w e sgs,wm ,& q@rp histbrim h v i j a ,ppJitka da gki- mitiva sociedade romana. . f 0s rofeanos apu$otm-qas a -pbim&,,vl$z p b i s t 6 . pis mum urn maem poro de a g f i w b* q g t ~ t ? , arfatli&s d e n h de fwmas de;rniiir$ a i l a L de tip m i h i o B patriami. A sua xitla ecoaSmitia, corn iq W b n d 0 a elimblogis gerdmentr adoptada, o,ttrmo qsr- W.d@vm,;ds qairia (Law), arma e slmbalo do oid+deu Romar.0. ,o, pqreppro 4aqrfica curis. ( Vid. Festo, hoc verb). P& Niebub't, orem. a termo viria de Clln~arn uu Quirirrm, J' &h'* dh& df~ ..fa p o & l y o n comano. sc t r r i rm bndida 1la"/btld.@k1db rca*;'l pa* oufros ainda, de Q u i r i m , nome por p ~ d e f l l -@#do 'a tumlnder e prirrrerro re1 dc goma. efaito, d. transpunha ainda, nos secll~os oihva e sdti- mo antes da aossa era, a fase do guro cpmuaita- risuto agr$rlo e a sua vida politica ma1 se elevava ainda A no@o de Estado, quando em Roma comecaram de ferir-se as ~rimeiras lutas sociais e civis de Que a bistbria nos conserda ainda a me&ri?. Pclo contrhrio, o pwler pditico, lwge de 3e eneontrar integrado desde ealao ntrsu . k @ o anico, ackavase &vidido a principio p r e m &ie de w g a n i z a G i i e ~ r e > s ~ s , as f d v i l h e as ,ge&e%.de cuja f u s h resulf~u s6 mais tardo a fun- &@@ doL-&tdp & a da verdadeiril &iy&as, n9 ano -754 a, 6, ( ' ). , &sas 8 m & m i z a w 5 fami- bas, as den&+ ,e m& t d e a dvitas, coastiluem assgin OE qwdrm pddticw e &conbraicas f ~ n ~ e t r t s t f s sabre que ltssenLva a primidva rida romana 5 a sua imporkincia foi tamanha que d&les, e principalhenfe dos (1 ) A prirn~tiva Roma parece ter srdo unl pequeno recinb for- t~ficadg (Roma quadrnlol e s~luado apenus a alguas qu~lOrnetros da roz do T~bre, nit eva margem esquerdn, sbbre u monte Palallnu Ela servtrla de nsilep a ildadela H un3 agrupamenludetrlbus Inlinasds pns- lores e agrrcultores. espall~adas ao r d o r , ourn pequuno ! e l r i torw para n bul do no. E84as tribus serlam or~ylnariamente l r t s ( a dos Tiilss ou ~be.ntss, a dos Ra.mt-s ou Kam~cni#s, e a 40s L u c t r ~ ~ / , r e d o dm sue funlo pulllica que, sequndo a iraditAo, krin resultado a funda$Jo do tmtndv romsno. Corn efello, o numero Irk$, lamddo como unldade. uparecz-nos up base de rnu~tas 1nsl1tui~8es rumanas desda vs pr~mciros tempos, como que s indlcar a preserfn de tr&s ele~nen%os, stloHo t ln i - ops. pel0 menos socials, nq orlgea da c~dade ; a w m au prmelras Irintn ctir~aa ( A razrTo k der por cada trlbu). os trgs trtbun! htlrlunr, os trPs tri4un1 cedcrnrn, os t r h pps'biites, etc. Y3A Mommseo, Admrsche Ges- Fhrcktr. I , 42 e 43. hqa, porem, qusl 19r o wau de atendlb~ltdade que pubsum rnerrcrr cciab tr sd i~6en que nos falam 44 fundepo da udade e quer ienhsm s~do Ires os rlementos que Ihe deram srigem, quer apeuab dois (o l a t~no e o xablno). c o r n parecenl alest& Lo os ulbmos resliglos arqueoldg~cos eocontrsdos dc dues c~da- den prim~tlvas, uma no Palallnu, outra no Qurrinal ( ~ u d Btnder, drt Plebs, cap. 1 e 11 r PeLharn, Rom Hutory, cap, r i ) , o certo b qve a primitiva %ma rssultou, nu sun origem, da fusZo de \Arlos elementas e que na sua composlqiio entrar~m pelo menos taibus latinan e unbi- 28 ELEMENT06 or ~ 1 5 7 6 1 1 1 ~ DO DIREITO ROMANO ddla p r i w o s , resuItaram influ~iiai~.-~c&ra$s que &mltlam -atm& d t dculos a &turTe P prensa- Pli'emfle. mbitbs dos s t u s ph~ipai~Znstitntm~aridlm, A f a ~ W h'lam!lia em urn grow s6cial corn urn cadUer e dtha composlflo bastante dibtrentes 130s que asta imtituf@o tea Wje para n6s ( I ) . T i n b rla am carkc- ta potftice xmtwl, canstituindo sa vwdadeiro estado em &nts $ w e . 0 pareate- (-agnnpq T d o ) & ? l Z o urn vintdo de pura coosanguinidmk, m s urn vinculo simtMnmnehte de consangainidade 96 Iih~rna~ulina, re1Qmso e de&~@iu@litlca dos 5-s metgk&Fom c h e S - & 6 ~ ~ ~ & T i i i chefe a& luto!-o put@ o u - p a k i Fr-&-irnb&m na sua nus, sen50 talvea etruscns tamMm (Mommsen, rbid, pdg. 52 e seg.). Fuddada a ciada, e, porem, certo qtte as trlbas, que naturalmcnte a preced6+nm, se Wrnarfim mais larde aponns nabdivides lomi. da urbs, e M i d r t a r w san 6rganisa~Xo administrativa o poMjca @ahto &la pela tradigiIo asninada d fundaqllo &t cidada no eno 754 a. Cr., W r a m a r qne o sea fundarnento B t a w bra- bnte cnnvsncibd, rsprshtaodo a ctonda@ da VatrXo s CIcem, gut distanela &st fasto qmtn an- para Ld da data qrc ibe t atribnHa pgr Poiibio, Oiodor6 e T. Livio. vide. qmnto d mnolog ie ronaar, a5 t raba th da ldder a Mornmaen, reapectivarnanto: HQndOecll &# mothem. and krlrniffkrn Urron610~~c ( 1826) e Dk e.4. CRmoregrb bis oqlj6~811r (1859): ( 1)' /ara propno fan&m &us p b . r i e s m @kt$ am# srrP IIW p@zkte ku6 lhotura adjure mbj& ( m. 9, 16, ). ( * ) Ohio, I, 156 e Dig., 26. 6, 7. 0 tsr- ptrr, U4 dbetsto. nsb %#nifim e rnm0 y e pai na acepq8o nstaiar dc pr6genitor. %to t W t e& ldFaa usavam us romenos do ltnno @niter. W c r a a ch+k db fa*, o pakg'dmnins, que podia rnuito benr aiIa str pa fm b*& nafaraf, smtindo esta txpressio mais tmde pat* & i h ~ aiMa 6 hidhro qne bomtm, passoa, sqclto dt direitos, prova mam- MttYtat?tqtta, Ildlrtair snt~go diroito, ~ 6 0 s pabcllfumIII118 contkvam romo un%adl ddiais Ila viilajarf(h'ca, aqneles pan os qnais tliclrlisivawnte o dProite' r&: vb[ r r r i (~ p~t~l jOmHfns, pt&rlmliioJ htituit. igat, & & 7 ~ , dc. 1. c o m p o s i ~ o nh se dikren~ava ela menos da familia moderaa, p i s alem da mulher e dos fiibds, o pater coatava a i &in&, m o verdadeiros slibditos, sujsitos P sua potestas, nPo 6 os outros descendentgs, qndquer que f6sse--a sua ida& e c~ndi@o, mas ainda 06 adOpiados e adrogados, os l i w e s - ~ o ~ e ou pessoaa, in pan- -- -- -- ~ i p i o , os ,clientes, os hspites e as escravos ( I ) . Sbbru tadas estas p:s^ soas exe= o chefe%~iilia urn poder absoluto, corn o direito de vida e de morte (jw vitae uc necds) ('); e, se na esfera das rela~6es pessoais entre as membros da domus, o pater era urn verdadelro soberano, aliando Bs suas fun@es politicas tambim a s judiciais e as religiosas como juiz e sacerdoh cia fami- lia, na esfera watrimouial, era essa soberania ainda mais evidenciada corn o s e r _ e A o _ h j c ! prp-ktirio de JocJos. -- as haveres das pessoas a @le sujeitas (9). - - " . - - ( 1) AE6ri.a das pessoas que se acha5am sujeitas d pottstas do chele du iamllur. 181de Ga~o, ins!. r, 51, 52. 55, 97. 108 e I l b 0 s cir~ntes eram 06 11vres que, sem serem c~dadlos (foragltios e membros de outras cidades ou libertos, que nso podlam encontrar seguranqa f6ra dessa sltuaqlio), $e acolhiam d prolec~8o dopnferfimtims c rlv~arn junto dele permanentemen*, prestalrdo-lhe scrvi~os. Hosprtes ersm 08 estrangrlros que, passando par Soma e n8o podendo enconttar a i protecqilo legal, se acolhlam transltdr~amenie d de urn mdadao em virtuds d~ urn pncto ou tratado (hosprtiue pnvatum) pelo quel tam- bbm o c~dadao romano encontrana a mesma protecqio na cidada QU na patria d4sse estrnngeiro. f l ) Sdbre os extraordinhrias poderes de palerlamL!~as, vid. Oaio, I, 55. fere enim rtuflr alrr sunl homrws 4u1 loltrn m f i o s suos habent pofisfatem, qudem nos hobcmusn Cfr. Xl l Tdb, IV , i e 2 e Colhfro &gum mosacurum ~t routanarum, IV, 8, 1 (') Oai0. 11, 86 e 87 : adqnlritnr nobrs non solurn per nosnrrl rpsos, fed rliam per tos ques in potcdtale, manu, manc~plove kabcmus. Mais adiante, quendo estodatmos os direitos de farnflia entre as r e l a ~ k a juridlcas de direito privado, voltarernos a referir-nos a esta matCria cvm maior deseavolvirn+nto. Aqui .? o caracter de organis- rno poliirco roberano e autdnomo, que ,a famllie rcmnna reveste, ?,!= Id a pbr em todo o relevo, como instiluiflo politica e social, a f im !6 romasa .&~ncrprrrrn urbis e s~mfnanum ~ e i p u ~ r c d r , wmo the chamow 32 ELE.MENTOS ue H ~ S T U R I A L)O D~XEITO ROMANO I - DIRElTO OUIRIT. - 1. INSTIT. POL. I? SOCIAIS 33 E -r&q@g ~*m.g=tida-na J J ! ~ V J consti- tuf@o rornana por tr@s 6rgBos lundamentais: o rei, o senado z os comicios. 0 Rei 0 rei (rex) era a supremo magistrado da civit[rs, mas ma is&%dg&&e-, saido dos toes por elei&qpgl~r e sob pmposh d e , m met&a do sma- do (k). Era, pde dizer-se, r chefe da cf'vitos quL$i nos mesmos termos em que o pater o era da familia. E tste facto. assim como a natureza d?s seus poderes, d%o B realeza romana ~m-. caricier e~gencialmblte pat~iarcal. 0 rei, aI6m das fury6es milibres na guerra, que desem- penhqva como chefe 'ids cidaadaos armados, tinha aioda a seu cargo a: administraqgo da justiqa civil e criplioal e a direc@o Q culto do Estado : era o .sup.replo,,juiz e o sumo sacerdote. 0s seus poderes nio eram, porim, os de urn rei absolute, mas eram rigorosamenle firnitadas. 1180 so pelos preceitos da relig%lo e do cmtumg, as regras do fas e do mas, sengo ainda, constitucio~l- m e n t e , peh ' ddis "dufios 6rgSo.s da civitns',' o 'Senad& e os Comicios. cellas. Mar eala sobreposiqBo da nvflus ao sistema gent~licio e o aeu dasenvolrimento, tomando corno ponto de part~da os =nteriorcs.ele- men%% de organka~ao polit~ca, expi~cam-nos tambkm. por oalro fado, o sardcler pairiarcal que durante rnuito tempo conservou o pri- mitivo EsMh romano. { I ) e baslante incerta a rrgamzeqiio do poder real nn primi- tlva Aoma Segundo conjectura Mommsen (Ri im. Sf@ntsrechl. I, 2051, 4 ~ p o ~ t a pdm a alei$@~ do re1 partla do tnftrr~.r, que seria om ~pppgrp do senado, n o m p d o p r Ble, e jubtituldo todos os cinco d~as, d # r ~ ~ k ~ v ~ c ~ t u r g da mggistratura :eat, para adminiatrat prcuisotia- IC#@ R CiVit~9- Gfr, Qi~ard, Orpa~rsal j adr . , 10 e seg, e Binder, Du d!., O Lnade . 0 primeiro, o seaado, era urn corpo consuL tivo permanente, cwstiturcio por cem, mais tarde p r trcptntos membrPs, escvbidos talvm pelo mi de eatre os chefes 8& famflias, ou talvei iindii,.' origin&- r h e n t e , fatmade pelor chefes dtls diversas p t r t t s br virtu& de dircita pr6prh. As saas fub$Ws limitamrn-se, a princlgio, a a c o n y k p wi em todas as q n e s t i ~ s im- portantH que inter6savam a Fs(a&, que, park&, agnele £ 3 ~ obrigado aseguit w x u mm~1Ke. 0 senado cortesponilfit na hmilia ao mseW do3 pareiftes prbri- mos que mtlibs tezes .b patu devia 4;$r meS"dk rZsolv& s h m t a s qttenZrts do Intertsse M s e g T ( ' h 08 comlci~t Finalmente, eram os comicios assembleas de todo o p a v o ~ ~ d , i ~ ~ b ~ i d p P P e _ ~ ~ ~ w d ~ ~ dptro d e ~ e 2 2 - ,~tia,d';ps 9 1 + v t v l $ 5 e q r admi- n$Gtiias e militares, a fim de tomar canbedmento --.- w - taddm ds urn u r t o nrimero de questws interessaodo a vida do Estado e se pronunciar s#re elas. Eram_ne!~ men_to_de~ocrdtico na vida do Eslad! ~ o , m ~ n o . Virtual- --k- --.-, rnente, ers neles que residia 19, em dtima adlise, a sobrank h o pNer Form ~LE as es+ ou formas destas assembleas populates c . p t4eram M histiria de Roma o nome de mmidos, cbbt&W? os quadros de a r g a n i ~ g i o que lbes st!rvirarn dt'base foram .a criria, a y$,&io ou a trlbu. *"-* * A,E@@, que servia de b;;si>os tea curia@, era nrna%vi& ou quadro sirnulthmeate adn!inistrarao, eltitoral, pdWico e religiose. 0 prirnitiob pooo roman0 ( I ) Yeja Mommsen, A. Siaobrrchf, 1 , 50. A mnis importants funqzu du senado, durar~le p realczn, alkm das suas Iunqaes consulli. vas junto do re.r, srria a de ratjlicar corn o seu pfncel as resulu~i jes d0.s comiciur, qui sd depois desta formalidsde'podinrn vigarar. Era a0 que se ciymava a auctorifas patmarn. :1 34 ELLMENTO5 DE H U T ~ R I A DO DIREITO ROMANO 1 - D!RElTO UUIRIT. - 1. INSTIT. POL. E SOClAlS 35 achava-se dividido em trinta cluias, 4 rySq de dez pQr. ca& urn das t d s tribus qup; o f o r m a v ~ , ( Tities, Ram- % b c e r a ) , e en a sua reiiniao, cowpreendendo todos w cidadsoq capaaes de se$p militar, sem distinm entre os mtr& e os flqos-f~&, que constituia estes copiqio$ ( I ). h ~ ~ 8 d o s pdo r $ e jnterior da arbs, quaado ,p qen$b-secesdrio, kg& comicios, w t o d o exe-ew,,pinda v e r e i r a % fun@es leghirdvas ('), ernm c o n t u h jh ,o elemenfo p r e p ~ w $ q ~ f e w +dac,@ EpWo. Sera,&les, sem o seu voto & ifutpr@dq, W# pu$&,#r modifiqdo' nas institu'i~eq lotpapils : p ;&fes krtspcia )utqri;~r toda e gualquer rn@ify&!iio we se pretendesse introduz~r na const i tu~@o legal das tatuilys, ( f ) As c k h s eram, fuodamuntellneqla. cttyiq5es terntorlak, es&;a de, b?lrros ou ireggezlqs, como se diria h ~ l e , du nger roma- nrrs tonhecem-se os nomes de algumas delas For~ensrs, Raptu, k'e- i~mfts. VtIc'tin, Tifia, Fulrc~n c Accn&iil be6trw'd~stes quadros se di- v i d h lodo o pero romatlo e n i o $6 o dos pahicibs corn0 0 dos p le b u r t &nies. Cadi &i. ti& o sea oulto, as ecaa fedas delwk saa a 0 saw b+plo gnipnop, c o n t r ~ b ~ ~ y l o , s lha disso, corn urn cyto numcro dc homens pera a exbrpo ,A frente dela eriata?tn,rwiu,, assist~do de urn n ~ e n rurralrs. assire como am rnrio rnwlmus pre$?ja d're6ni~o dh3 ttfdt8 cbrlas DIJcufi.re1 d, pelo contrdrio '6% plebeys 18 tram sdm~ddos nos comlclos qn%%hhan por bke a $ ! u j i ~ : k ~ d 8 psrece B pnmklnt "+st& m e ~ q b e m catie era a& d*jSHo ~ l f i t a k l a l d q populvq. Este, [@go, gontm, s w i m como ~ , ~ p s s ~ s ~ ~ n l w ev l tores I$t!oas ( f i fecq,prc)plqn. , 3, &?PW %, I&jls, prqCqwn ~ l r l z . +hsnb apeng4 cans14erar-se wrno provAvel qm,o~ phtlerm interv~essem jd nestec cornic~us que, de resin, ngn Ilnknm funq8es Legisiatlvas propr~smente drtas Vela Walton, obr c i l , p*. 79 e seg. C e ) , 0s com~cios nil0 podiam tornar a lnrciatlva de nenhuma reforms: respondlam apenas sim ou nlo As propostas que lhes eram aptesentadas pelo rel, que a ales presidia, carecendo alnds as suss resola~6es da o~rcrorrlas do senado para constitu~rern l e ~ crrd Aulo Gelllo, noclne atf~c 1 . 19, 4 6. 8 e 9 siu$wapdo as adr~@q&s e 9 wjqrqeutos pel@ quais eprn mais frequew~nte Jte;rac@ a c?inposi@r) aor- mal. e a orilea de sucesao legal d&gses eupos. &em disso, eram &les qup, dispensavarn 40 cuqpriyento das pqnas e qve, p r & ~ m ~ ~ ~ l m e n ~ , - e ~ e ~ L J U 1 a a ~ or-& Qq comicias &s ceuturias sadern *&m, u p pouco qais J p g e , comp u,ma outm farma & assembles pap*, ua v~da. Q Eqtado rpqnD. Astq c04S'titusq uma asseqhlea fu)o coreor ao pesmo W p o qug corpo ~4&b_rd,~.Js&~~!,~ i ,+irp~J@peam&e - ~x&Gk (ewcitq Secvialycs). &,g-~&s; &om to# uma i m p o r t p e @IS $%&efg*m$$z&L&& c o n s t i & ~ ~ ~ o Gomana, segundo a t q a d t e ev s a cabo no tempo do rei Sirvia Tdlio ( I ) , e cuja principal con- sequkncia f o ~ , d e urn modo geral, a partiapaflo de urn admero maior de cidadsos na vida politic: d o s ~ a d o . E o critirio d e s ~ a j ~ & @ o passou enko a ser a for- tuna d e ca& um determlnad?@o,ce~o, fixando a capa- cidade tributaria do cidadgo, e, de harmonla corn ela, as mas &gas%s como so id~dce QS seus.&ie.&os poolti- cos cumo eleitpr e mernbro d ~ s ~omicios tP ) . A cen- tu'i7u;subdivi~o da closse, como grupg de cidadaos da j J T. Li11u. I, 4+ G Dion~sio de tlalic r V , 1 6 e 1 1 , e i 11, 29. i i r C~cero, de reput, 11, 22. ( 2 1 0 cenao era o reglito dus C I ~ ~ ; ~ U I , hhdnd0 as sua5 o b r ~ g a ~ C ~ s Gpao wntc~u~ntrb . segqdu a fortune irnobrllxria +,cads u~n (mqrr) r fortuna rnob~)lwm 101 tambem levada em %orits). Ura fu~, fur~Jandu.se nu canso e ns d~visso do uger rmuf i i :s em tr~bua terllfur1-, q u t todo u p,opdui, patrlclos rr plcbeus, [ o ~ divrdtdo pela C U M ~ I ~ ~ ~ + B O chamads de Sertio Tilro em crow cla.ges A prlmelra cpmpreeodla ~ o d u s os i~dad?ioh puasulndu uma ioi-tuna 8vnl1ada em viate. gelras de terra ou am 1114.0130 asses, d segunda pertenearn og qur: possugsrv nu mraos quinze gems ou 75,000 asses. B terce~ra 0s yue possulscm d e ~ g e m s ou 50 000 asses; L qtlarla os qus pos sulssem clnco gelras o u 25.003 asses, e B qu~nta, finalrnente, 0s quc tinbam d u g gelras ou 1 I.OOU asses F6ra debtas classes, o rcsto da popula~iio, losapaz de se armsr, prestarin apcnas nu e%drc~tu servips 36 ELEMENTOS DE HTSTOP1.4 DO DlRElTO ROMANO I - DLREITO QUIR1T.-1. IKSTIT. POL H SOCIALS 37 mesma capacidade econdmica, era a base desta bYt;aoi- za@o e era dela que vinha o nome a esta Imma de assembles polltica e eldtoral que desempenbou na d- quina do Esbdo romano, durante tda a kpoca da 'Repi- blica, o mais impwtantc papel ( I ) . Corn efeito, d o s6 exerceram tstes c o m i c i b s uma park do poder legisla- tivo, apravando as leis apresentadas perante tles por certos magistmdos, comb ainda foi a eles que pertenceu o direito de %e_rA~_c8&s,uIts e o de partilhar corn 09 c o m m a s trfbus o pader qudicial ptfo wnhecimento da provocatio ad pdpuhm ou kculdade de dispensar os cidadaos da aplieago de cer:as penas gyaves, como eram as penas'-&~itais'(s~~.~ uuriliares. o que r e s u l t ~ de urn quadro da constitui$ho serviana yue nos B descritb pelos escrltores dos Bns da replblica (vid. nota anterior) e do ide se v4 que esta conrtitnifllo teve oma base esscn- cidmeate militar e fiscal. ( I ) A ceotdria, era urns subdivislo da claaae. Todas as diieren- tes classes sw'ma referidas se aubdividiam num certo nSmero de cen- turiar; a primeirlr compreendia oitenta (quarenla de juniorrs, corn rnenrrs 3e quarenta e seis anos completes, e quareole de sencores. corn mais do que essa idade); a segsnda, vinte, tambdm de juniorer e stniores; e essim tnmbPm R terceira, n qasrta e tt quinta, cada orno delac corn uinte, vinle e trintti centhrisa respectivamente. f? alem disto, havin ainda fbta desres qondroa mais diceoitn centdries de cava. ieiros e cinco de rnlisicos, artistas e pessnas naxiliates (nccensf rveinr.i). iormando so todo 193 centnrias. Era ente conjonto que cunstituia o exercito (rrrrrilus semianus) e sim~li&neamante o corpo deitorai au assembka dos comicios dos centhrias. Cardder pecntiar desta orga- n i r a p o comicial era a sua iildole mais plutocrUtica'do que'democr.4- tira Corn cfeito, dado o rnaior nGmero de votos que tinha a pri- meira classe, a dos msis ricos proprietdrios ( cnda centfirin rcprekn- iava urn volo), desde que, cnrneqada a votapo pelas centuriss d ~ s cavaldros, a primeira classe votava no mesmo sentido, estava termi- nada a opersviio e obiida a maimin ( I R + 80 -- 98, isto 6, mais do que metade de 193 ). Cfr. Citeto, t i t r e p d l , 11, 22, 39 e 40: suflra. xi0 nun in mulfitudmrr, spd in ;ocilplefium polestale essenl. ( 2 ) Qunnto Bs SUBS ft~niRes, cram estas simulr&neamenie legis- lativns, sleilornis 2 jbdiciais. 0 4 cumicios dm centilrias prnrnulgavam AlCm dkstes, as tribus, como circlmsc~Qes territo- rlais e administrativas [orneceram ainda pelos comeps da Repliblica a base para a cream de uma terceira esptcie de comfc~os que foram os cornlclos dps Was, reuaiks de todo o povo romaq6 ~ ~ ~ i < n " ~ G t @ - cios? plebeus e contocadas p&s cpqsqes,.qs,#b tores. esphcialidade cpacterist!5 d&stes comiaos -- estava, @m, no rn_o_dp<~~ naes erq feita a votaflo a quai, em vez de ser feita dentro de ulna peFeG1i$- dade de voto, a centliria, como nos anteriores, ela lelta dentro de uma unidade mats zztaL a_Z!wL contando se depois separadar~ente os votos das f'ip~, g cinco -+? em que, a partir de 241 a. Cr., se divi4 o nger romp- nrrs ('). A sua compet&ucia sstendia-se lgua m m, - eTE leis, nomeaavam os magietrsdos, decrdtanl rlobre a paz e a guerra e fun- clonavarn como tr~bunal de ttpela~ao em lodqs as wpsas que ensot vtem a Inone nalural ou cwil como pena aplicada ao cidadxo romanr Qaanto ris f u n ~ a e s Ieglslafims, deve notar-se, portm, que Bstes corn1 CIDS oSa as exerceram antes da Repbbllca, dcvendo ter-be corno nao atendivel a inlornucBio de h a d . d t Kal. ( IY, 10, 13, 25 e Y, 2 ) qne atribue a S6fvio Tiho uneoentr lels rrtbrc cqntrekoa c delitos tote- das )A nestav sasrmbleas Vtd. wJ!a, a propbsrto das legel fcgw ( I ) Camo diz Walton ;abr. nf? p84 135 i, o povo vota senr- pre ortaniaadn em grupos. Estes grupos 6 quc findem wnsistlr, on na re)lni!io de pesmrw da mesma frognezia (rorrus-), au na Be pessoos da mesm fortow organlzadas militmnmte (cmfMm I ou dnda ns das pe6soas que oBo propiiptw+as delro de csrlos b$arae ou &v'&s t e r r~ tor ia i~ mhis usstas tribw ). A vofagEp B q p r e o resqltado de oma meiona, n l o de individuos xotanles, mas de qrupos, prirne~ro Irinta, mais tarde (241 ), trinta e c~n;a A d r w dtslcs bltimos comicios, no que diz resptito B sun on gem e relap80 em quc st acharn w m os caacllra afitbls, k tsle rndu aneualu de rnu~ras discuse&#. Vsd Mommsen, R # m / f e For&- chungen, I, pag. 134 e seg e Rbm. Stroalsrecht. 3, 322 Todabla 8 iex Qutn?lla dr aquacdnctfhus, reprodueide por Pronhno, dr aquis urbis Romoe, c 129 moatra-nor bem nb sue praescnptla e exisilncia de ilma assembles com~cisl d m Iribus, reim~ds no Forum, e comprrendeodu patncias e plebeus. I'd. rrgIra. J condm & b ~ s r cf r Pacchlont, Corm $1 d ~ r rom . I. prig 43 c 41 condo a abs duhm comici~s, a matMa judiciifia, eleito- rid C &&sldlivi: Conhedam d e ' E = w finXtio *zSil 'eTegI<rn7 Cei'ids -miagisttXs e, ~ I ~ P T & , ~ ~ Y $ ~ c e d s p r o p o ~ t i i ~ ' ~ ~ ' 7 ~ ~ ~ e ' % fri- buhbe r da prefares lhek 3ze?iii?a&~*'& d deror- rek do ttmp0;'#6'i&m, e pelo fim da Repirblica, corn a decbdtllcil dos camicibh d z -ari%'=obretudb das ceattii-ia~, foram estes $ o a q l c i ~ o $g%: m?iS impartante da fnn&o ligi$la'tiva ha vida dd Esfad'o rorha%? PatrJtlbj' ' Todas estas insti tuI~6e~ polfticac dos roma- e pllbeuk nhs, conqm'nto fundamentais Vra a compreenc%o da 'sua evolu$% jnrldica privada, seriam, por6m. insuficientes para nos explicar o sentido dessa evolu@o durante Sste primeiro periodo, se n8o conhecessernos aiguma coisa mais actrca da sua prhihva orgamragto social e, nomead;lmenk, a candi$o sodial e jnridica de duas chsses distintas da popuIa~20 romana cuja oposi @P entre si constittie, no decorrer dm cinco primeiros &culos, o Iukro, pads dizer-se, m6bre o quai glra toda a saa hist6ria psfltica e juridica. Essas duas classes silo o patriciado e a plebe. ' A p$mi~va popnla@pu de-Roma nFo toera a pr~ncip~o, COW qfeii~, u m a popuI+, pphcamente h q q ~ h s a . Wem tada o habitante de Roma ,era por tsw facto crdadb rbmaw e nnmerosa, pel0 tohb%ria, era a elasse ou camada t lesp popula@o que se,achava excluida de participa@b da vida do Estado 2, mais do qpe @do, pri- vada de participafi~ na cornunidade juridica ou EM vida do direiro. Essa cbsse era a ~1%-( l ) . em, pode dizer-se, a 1'') 0 s cscr~tores latlnlk dZd a G t ~ n $ l o entre paitrlcios t p!&brus bomo remontdndo aos pr~hrbrdibs &a ctdsde Por ex Cice ro, de repub 11, 9. 16 e D~on~s lo 11, 9. 2 parte da populaq50 roman= que se achah oi-faoietlda dentrn dbs quadros politicos que vimos de indkar. er'a, em resumo, o conjunto dos cidados membros das di- versas gentes, fiossuindo urn cult0 domdsticu e tradis&s de familia. S6 elks eram membros @ rSvEtas corn di- reitos gdfticos: 36 &les, perv'entlira, coostltufam d ptrvo dgs cdPtnS corn voto nos comicios: s6 tles erarn mem- btos do senado, elegiveis para as diferentes magistratu- ras do Estado; si Cles, emfim, podiam ptli$kipar pbna- mente na vida do direito, hosando de personalidade ju- ddica, podendo contrair matrirnffio, Qrm patre~f.ernL liar, propriet4rio~, etc, C 1 ). E "se no prtfi6i J& &Ti vCr, inconteskivevelmente, urn aristoMe&' rina n j o fundamento, iodepeadente h rig&.. esdB$b?k- tuda no vinculo dtolco, soda! e religiwo, que o prebde 4 prltnitiva *popula$o c o o q u i s l a ~ o ~ d a s tt&s kibns origi- ( I ) A designqlio de pntr~cios { p o l r r n ) abralrg~n os potre3 n~ pncreajurm(ros prrtcncentcs su dtvrrsas grratc3 c us qeus desccndartcs li\res, de mddo que pafrrrii eram os descendentea ou us dependenter dos pafres. A exrep@@ dos escraros e rllentes. (3 termo padncius esta para puter, como dedrlrfii~s estd para dcdff~rlrrc, plebeus para pkbs. etc . 8 urn seu der~rado Clr T f ivio, X, 8. Clcero, cle rep, II 12, 23 e Pesto, v p a t , ~ c i u . certo que tamblm nus aparectm referen- L I ~ S a gentes plebeias (Cicero, t& dorno, 13, 3 5 ) Mas estos serlam porventura poslerlorcs A s patdc~as e decalbadas artrfic~atme11te'?6bre elas. Qncnto ?i cond1~5o da plebe, a optnlao tradicionel, 6xposia no texto, t a que a exctue por completo da vrda pdlitica e juridics dn pri- rnitiva r~vrtas Tadsvta ] B atraz vlmos as dBvidas que se lerantam acerca dn adrnis~3o doa plebeuq aos iomic~oe das cfirias Assim h i tambcm Quern lolgue exagerada essa oplnilo nu que d ~ t respeito 9 sua nenkuma pertlclpa$So na tida j~rrfdlca pnvada dos primeiros tempos, atr~buindo ihes pelo menos o jss commcrc~i, ou a faculdade de prsticar actos da v ~ d a c ~ r ~ l . corn excepqav do cesamento ( / r o conabrt), suleibs A protec$Ao do direito. l'rd Lornil, Droif r o m . pdg 9, e sobretodo Blach, La R6pubLgue romaine (P8rls. 19{3) phg 30, pare qocnl 05 prlrnetror pleheus niio erllm s e n l o lat!nos d o m i c ~ l ~ g d o ~ e m Roma e qazando portanto dessa condl@o, a. nonten iutr?~w~~, sem ~G'C se tornssse necesshrio confer~r-fie* urn estatuto eqpec~al 1 - DlRelTO UUIRIT. - 1 INSTIT. POL. E SOCIAIS 41 &ria6 de Roma, na plebe devemos v t r antes , posto a sua oritem seja de diflul determina@o, porvehtura a multidao nfio organizada dos descendentes de m a mais antiga popu1_a@o-~sybjugada pelos qpirites, e segura- + r e mente en&ossada depois, pouco a pouco, pelas mll cau- $as que determinam ern todas as cidades o desenvolvi- atento da sua populaflo e o advento gas dsmocractas. Essas causas s& o desenvolvimento do comQcio e a imigracZo de eelementos estrapgeiros, criando novas for- mas de actividade e de fiqueza, cujo predominm vai pow0 a pouco winando e destruindo o prestigio da an- tiga. ortanizam sock1 aristocriItica e exclusiPista ('). Ora a oposigiu entre estas duas classes da popula@o de Roma, de que bS. no t iua desde a suit origam, hi a causa de intermhiveis lutas no seio dessa so&d;tole, lutas que se pralongaram durante skalos para so termi- narem no stcuk, I J I a. Cr. corn a conqutsta defmit~va por parte da plebe da igualdade pol i t~ca e civil corn o (1) 0 prohlema da orlgem da piebe e urn dos mals debat~dos e suje~tos a d h ~ d a s que ax!-tem na historla de Roma Fundamenra~s sobre esta mattria s80, alern da obra de YIW, Operc (ed16 de Mblllo, 1536) vol. v, pag, 84 e seg., a obra de N~ebuhr, Ram. Oeschichlc, vol I, pig. 235, da e d ~ ~ Isler. e, dem destas, e rnalr rlcentempnte. as de B~nder, d ~ r P ~ b s (1909). Dberzmer, Or~glne &Ump!ebe rotnona ( IW9). Bloch. La plibc rornatnr, na Rcvue hrstoriqur ( 191 1 1 $01 106- I07 e La Republiqne romolnc ( 191 3 ) e R~dgewev, Compan!on lo fahn studirs, u.' 30, f ir& age of Oreece, I, 257. As mais recetltes teonas, iondadas em dadas arqueulogrcos e paleutologico~ relal~vos nos antrgos habitantes da Iral~e. como as de B~nder e Kidgew.ay, afir- mam quo a mals ant~gn distin~lo entre patriclos e plebeus tern urn8 slqnifica$iio stnoldplca. Para b n d e r os patricloa descenderlam do8 demontos sablnos que entraram na compus1~5o de R~ma, ao pmso qne 4s plebeus serirm 06 descesdeate? das gentes latinas. Pars Rid geWaY, 0s pafdc~os @ram s3htn09, mas 0s p l r b ~ u s seriam l~gures Coma st v t , o problems desias origenb conlinuq a ser bastante duv~. doso. nlo haveildo, a nosvo modo de ver, razlo para aArmar sequer que a disbrrg$n nnlre a s duas ~lasser t~resse i~do algnm a~gn~tiwdo etnleo Ctr Walton, obr, ml., pkg. 74 e aeg patriciado E se essas lutas hprinriram p r v e m urna feipo e o r i e n t a ~ Q bem defi;aidas 4 ~ ~ ~ s t l h i i f ? l o a as ins- t1tuk6es politicas de Rapla, rprSe~ewlo-qo$ a cbave & sua evoluglo social,, dera nphr-se 1148 n k foi menor a inllnbncia que q y e t a q s&bre as demais institui@es juridicas, expl~gdo-ms wipl tmbgm por vezes mais do que urn Ppnio obscuro na ewlu- do seu direito privado ('I. Transforma~bea As mais import ante^ @apsCIKma@es pct. pollticas e so- liticas e sock& w p , s g g r d m n~ socie- t i a i s neote dade romana ainda dentra dhte p r j m i r o perlodo period0 da sua hist6ria e que, rnodificando- -he profundamente a c o n s t i t u 1 ~ 8 0 , sso tamMm iudirectamente a &ern de iplportantes m d f i - caves na hist6ria do sen diieito privado, foram_,.@.ia refr:r,i$a rL;rf%de_ S&!k TI@ e a impluntagdo & Rep&-&a, no aao 510 a. Cr. Alkw destas transforma- &s, deve ainda 6e65On;i:-se a resultante $qimeira ~ e c ~ ~ ~ o _ ~ d ~ , ~ p ~ ~ ~ n _ p ~ ~ i l l l o 494 a. Cr., fiwTmont6;'a' q < f E T f i ~ d ~ , 9 451, de qp i 6 u i w a primeh codi- f i q o do direile mwng, TQdv esQs t r ans fo rm$ GG, podm, em iiiiiwa a d b e , asp(;tos r conseqib5~- cias da luta ent re o patriciado e a plebe ou, pel0 menos, factos put, como o advento da Repriblisa, e m b prbpria- mente estranhos na sua or&m a Osse mnflito, wutndo s6 assumiram para a hist&+, do &eito vradadeira im- gortgnda pela relaflo em que vieram a achar-se corn tle e assim a pqpQrar e determh a sw wLuFHo+ Acerca da reforma de Srrrio T a o ji atna w disw (1) Pars Ihering ua jutas entre'a plebe e o pstriciado consti. tutm urna das impulsdcs exl~riorcs que 'cxer&ram urna influancia rnais decidva naa trnnsforrnagilos hist6ricas do direito romano. 17dc H i s t du drlveluppcmwt du rir<nt roni. (trad. Meulenaerc) Paris, 1900r p8g. 34. - DIKE310 WUIKI 1. - 1 INSTIT. POL. E SOCIAIS 43 o beslante, a pcop6sifo~dos comic ios das crentfirias, para se ~b .bmpt@~~&~ Que bi essa reforma mdiscutivelmente o primeito +rifinfo obtido pela plebe na esfera rlos direitos politicos do cidkdgo. A plebt, pnvada at6 al de parti- dpar M vida do Estado, adquire corn a nova remodela- Go dos quadms politicos e adminiswitims da cidade, to- rnados corn0 base do exerdcio do direito de voto, o direito de tomar parte nas assemb1e.a~ populares ou co- miclos, exercendo a i o poder eleitoral. Mas isto era bem pow0 ainda, porquanto , mesmo assim, a verdade d qiie t l a c~tinuava7encluidai de t6da a autoridadc efec- tive, & ~ @ $ B ~ das inhgisfiaturas, do'senado e day@<cfo dirsita. 1 RepQkl i ea Ota a Rkpdblida, toittjh&'a' sua fund& e a$ nova$ FBir parep ter 'sido antes o resultado de urn magisttatlltw movIntento ?ristoc&iCo da qtil democt;iticb, e pwte ~s B~gttos d i pdttlcb coditii$assem a scr paLi 03 niesmds qae j6 existiiai do p&$h real, tm~bhklo veiu a ser por sua va ainda o ponto de partida de uhti n'drie dt dormas cuja iiltima conseqf~@bdh, r#dMeada a breve trecho a dik!tribu'i$$o de todo o $&r pc+1Hid+o, veitr afinal a redudtlat nu& cansideriivel m d h s , . riype s i t u l 6 parft a pkbt. tndiflo, no am 510 a. Cr. (243' n. c.) ( I ) , os reis vitalicios cedetn entao o seu lagar a& cbnsu1es #tuM-m electives 9 s apriad, quanto itd temp8 pcrr que'ex#rcea as' suri6'fu~6&s': a unidade da magiiJtbturcl+ f&'d ' 3 s d k i t i t u ~ ~ @la dualidbde da rna&ft%bkd mmh; e tsPe carridw*te+n&r;lrid e dual da suprema magistratura do E s t a d o , enfraquecendo a energia do aeu poder , f$ta_.- ? do s e ~ d a que adquire sabre os cbn~ules uma idfluici ' i que nb hvera sbbre os Ris E qwm Iucraw coin isto era a pkbe A u n t ~ t & ~ . ~ s ~ d e z e s &s comicios a pwtir ila f undti@ti da. kplfbka, hilado at& urh novo t ipo de ass&Ws cemidiul r m que hte~inhdtn talnlvkm os plebeas fdotriitibs d d tribtts) e, V r outra la&, per- dida deIiitisaraenta a cadcttf , dti#@~ & satral da SU- prem magistratum corn a cnaeo do Rex aocrarurn ('), a plebe cornpreen&,, om efeito, qae n*r dia em que ti- ves* fmpdo Lsse pdmeire reduto do patriddo, que era o senado , teria garan t ido o seb sc6esso a t o d a s as magistraturas e alcanpdo assim a Mlo ambidaaada igual- &de poR%m corn a ptrirkhcto. A pkbe megap. en- trar no senado, segundo a t r a d l ~ 8 0 , logo desde os pri- - ---.- ( I ) As bases a6bre yue aasentou a nova mapst?ntura foram a ,oleg~al~dndec n d u r a ~ l o tempordrla das ruas fun~hes Par* ir* cliss~l- lex, tsmbsm chamadas-pnreioter ej~ldlces.passaram todos as poderea do re!, a excepq80 doc rellgiasos. Cada urn deles rlnha o dlreito de ceto relaiiramente a todos oa achx praticadm pelo ootro podendo anotd lo8 mediante a sna :ntprce?ro f j n s ifitrrccssionis) DaI a timrla. q g , dn sen poder mhdunda nas proprins condiqGn de funciona- mento desta maglstrntura e que, soma& av pnrcip~o $a responsab~lr- dade exlgida aos ciinrales depois 60 axershia do qeu cargo. rrpresentava a mlxrma garantio contra todos os abudhs bo poder 0 s clinsoles t~nhbrn a lurisdiv2lo ctvll e cr~~ntdal, a sdmin~stra~Bo do tecooto, o dlrelto d t toncocar a mitlcif, de snmandar v eytrcito e de dirq4r m rela@ies corn ds oulro$ povos, etc Pstks poderes erer- ciam no4 Bles alternadsmertfe aadm os mesea, or8 urn ora nuha. asscm coma davam, alem d~dso, o rame ao a n 0 clr.~i, pel0 que silo chemados magistrado~ tp6nrmos barb nomeadw ou elcitos nos cumfcios das cenluriaa Ctr. T: I , i v i ~ , I, 60. 4, D~oorria t i , 84 e Cfceto, de Reyi , 2, 32 Pwa mmom de~em~lv~rnelos, rreja por ex, Mommsen R. Ucarh , 1, 246 ( 9 ) 0 rei. asaldldo ptlo coldgto das ponfffices, o mais clevado entre tuda as col&gias saCerdotals dc qoma, h a qwm prcgidia ante- rlormn~tc 80 wlto da dldade Ad Punqbcs sacrais do rli iurnm depois trsdetidas, corn a ftlmlapilo da Repbblics, para o pmldentc dtase colkgio, o pontrfrr rnaxrmfs qin como dcs~aa iungea algbmas nZa podinm prescrndn do carrlcter reel do pesaoe qde as desernpcnha56, lo1 p a r lsso erendo urn n w o ~acerdote possuindo 4sse car&elt? 0 I P I snrmo:a, que delta ser nccesslr~amente urn cidadilo patrlcln 44 ELEMENT05 DF H I S T ~ R I A DO OLREITO ROMANO 1 - DlRElTO (JUlRlT. - 1 INSTIT. POL. E SOCIAIS 45 loeirw tempos do now regime ( 1 ) . 0s patGcios isiciam en@^ a defesa dos seus direito~iyiJegiados e, a fim & dimiauirem a importtincia 4 s primeiras co~quistes da plebe, eqfraquecem o consulado, retirandphe parte dos seus podexes e atribu$6es. S%o entb criadas pel0 pa- triciado novas magistratwas, outras taptas posi~ks e balusrtes que se torna necessario para a plebe copquis- tar uma a uma, corn isto retardavss assim a conqaista por prte dela da igualdade pditia Sem divida, 05 cbnsdes coatiauam e existir e a conservar a prte fun- datfientd dos *us poderes &is e milttares; camandem o exhcito, conuocarn M comkios e mosultam o w- nado. Mas, ao lado dos cdnsules ,emstem agora os ques. tores, tendo por fun@o especial a adminls~ra@o da jus- nssctdn de urn matctqhnto contra~do por con/nrrcnfio A existencta Qesia nova m p l n l u r a d urn argnmento irrefqtbvel a pruvw-nos que antariormcpte Rqmq tinhr wnhcc~do QO sew govbrnp urn regimq tno n&rqulso de que o rex ~ a c r o r ~ m 6 uma sobrevi~Cncia hwtdr~ca. l'idc Cicero, pro d a m , 14, 38, T Llrto, vl, 41, 9 e Gsro, I, 112 est.9 ma- gitraturs, restaurada pnr ~ u g u s t o maw Larde, cnegou pelo menos at4 meados do *ulo III dr nossa era. ( 1 ) T. Ltvro, 11, 1, 10 11, Oronislo, v, 13 e Tbcito, Annaks, xi, 25 Segund~ grande n~imero de hlstorradorcs, a das1gnaq8o palres conscr@t~ (=a putrcs et consmpk) referr-se-la a sensdores pa- tncios e plebeus. Mas a verdade B qbe qsta expressio se aplicava l & aos \madores do.tempo dos rels ( D~onisto. 11, 12), stgnthcando con$- repros squcles i p e eram oumeados para o sensdo, em contrapos~~3o rroa senadores par dtretlo prdpno (T LIVIO, o, I ) De rerto, que os piebeus tireasem eotrado no senatin, eenno tan cede como quere o tra- dlfiino, pelo metins nor prlmrlros tempos de Republtca, provko o s ~ l E n - clo dos ada tas , qvando, referinda as lubs da plebe pela conqutsts daad~ferentes mwr t ra tu rah puce nos d m m sabre essa lu!a p e l ~ a n - RulCta do nenado t que neccshbrtamente eda conqutsta precedeu de WLtp a pnmelrn Ern 354 j l T. Llvto refere p exlotlacta de urn sma- 40r debeu ( V 12). e, finalmenre, pdp l e ~ Ovtntq (318-312), que deu % ~ M @ o 40s sepadores nos censoras, torotwbe a enlrada dos R~*W Wa4 moqrnblea urn tscto normpl c regular CI- Pacchloni. er$~ 5 pdg. 48 e eeg tip aiminal e a guarda dos diaheiros pdblicos ( ) ; os censnyes, niwios, segunda a tradigb, no ano 445, ou 443 a. Cr , e tendo por fun* a orgrtniza@o do cenw ou l~sta dos cidadlos obrigados ao servi~o militar e, mais tarde ainda, a-hsseaadores a -a fisra- IiZdQo dos bons m#t- I s ) : os pretores urknos, cdadog e&%Ta. Or., corn o eng.c&l-. a j-o_- e o p<ath,r peregrinm, d a d o em 242: pam a administfar ebtte oB ger*rinos Roma bu Bas rekicks wtrt estes e os c i d a o s (s) e, fma~menk, a$ edk ctycjds, d a d o s Ia&m em 367 ou !' j Esle cargo enistia jB de hd muii~) em Rums, reinontando ao tempo dos reiv (quaestores parricidii) Msis tarde 1509) a lei Valeria ter-lhes-in confiedo a guards e ddministr&@.o do tesoaro pbblico (quals(ores oemrii), p ~ t a esta funq5o repupusse a sea Indole primiliva de magkirados Je invesligaplo cilrnina!. Erarn da nnmra@io das c6osules. Cautsdo, a partir ds 417 Wiam pnssado a ser eleiros nos comlctos das trlbvs, e, como eala m~gistreturs fOsse skr td B plebe em 421, e {&*em, n conter de entiin, nomesdos nu\'os questnres a mais dos qur jA exisliam, esta circunst&ncia somede A crca~i io de novas tribands crirninaiu, comn as quucslio~~rs perpetttuc. 18-lba decelr de iipottbncia, lornarldbse rnngidradoa menorcs cam iuny6es meramante adminietrativas. Cfr Lsnducci. Slorin dpl d i r i l rorn. d d i d originr$no a Qiusliniano, 2.' ed., 1898, peg. 463, v. I . ( 9 ) 'F. Liuio, I+', 8 ; Diurrisio, XI, 63 e Cicero, odfom., 9, 31. A o r ~ ; a n i z ~ ~ 8 o do canso dnha petlencido sntetintrnMe nos reis e be. pois aos cbnsales. Este mngislraturf~fbi tambCm nberla lios plebeos em 351, eeinbelccmdo-sc mais tardo (339) que urn doa censores devesse scr arlnpre plebeu. Clr. I.at~ducci. obr. 2s.. pAg. 412. . ( a ) 0 pretor orbano ' era, t o w on chsnlt5, dos queia era considetsdo comu um chlega menor, ~~ameado ptlos comicios d ~ s cen- turiss. Tinha, como os chnsules. o imptrium e a polestus, sendo RCIIW- panhado, cotno e1t6, pelw l i torrs I $ & $ ) corn @s tcixes, slmhola do poder da Repdbliur, e ds saas Inn?tias duravam ramb6m am &no. !'id. T. L.ivio, VI, 42 e Xul. Uell. 13, IS, 4 Quanto ao prorto.r p~rcgrinus. creedo em 242, Cste cergo lo i urns duplica$ho da ma~istraturn jodi- ciAria tornada secess8ria pelo desenvdvimento das relnqRes comer- cieis cam o ~ t r *n je i r t> (Vid Dig. I , 2, 2, 28). Mas nRo se Bcna por squi; em 227, a n6mero dos prctores io i eleqado n qustro; em 197, a seis; e, pel8 lei Cornelia de 82, a tlito. Mais larde ainda, cl~epsrsm a ser 46 ELEMENTDS DE HIST~RIA DO DIKEllCJ ROMANO 1 - LIIREIIO OWIRIS. - f INSILT. POL, E SOCIAIS 47 366, e a qUem incumbja, corn uma certa jurisdieo, a policia doe merqdos e das e&&s s ajpda a orgad -0 e £fiscalim@o das festils pliblicas ( 1 ) . Igualdadr, da di- 0 s podeces cmcentrados nos cbnsules t e i t 0 ~ politicos diwidimm-se e distrikiram-se assim pay upla &ria d$ mtras magistraturas repnbli- c a w %,, cvm Bcilmente s a , ~ t , wan& o$.pleheius PPCI& rap ser&&&%;i, em virfde de nma lekLjcja&& 367 t8), Bern per isso. p o h a m ssr 4sde. lq&snw-. res, pretores,. edls cur$a.-e muito menog_ainda ~pnti- dezasris uo tempo de Cesar e dezorto n o seculo rr da nossa era,! poito que orn; todus tivefisem as mesqas funqbes, e alguns d8les be hm~tassem a tar l u r ~ s d ~ f l o em rnatdrla de tutelas e h d r ~ t ~ n l s s o s ou a pres~dlr a d~ferentes tribunals ou gwstroncs pubfrrae Relabvamrnte au acesso da plebe a pret.cn, Sle eia uln lsclo em meados do sPculo quarto antes da llossa era, hsvendv quem sustente (, Mammsen, ronl Stnnlsrechi, 2, 195), fundado em T. Livlo (11, 35 a 42), que ~ S M aces- se deu no mesmo ano em qae fui creada a pretura por uma dns leis L ~ i i n i a s desea data ( 367 ). Cfr. acerca do pretor, G~cero, ne & ~ b , 3, 3, 0d f a m i 10, 12. ( 1 ) V@ T. LIVIO, )I. 4Z &te c a r p ( a c d d ) era tpmbdrn ]a ant~go, exlstlndo desde qae em 494 t~nhem ado creados 0 s 401s edls plebeus ao lado doa dois t r t b w ~ (wd urfip, no texb). Mas tudo iaz crer que a c~eaqEo d ~ t n nova ewgistraiura iAbse wrlw uma wm- pensaqao exrg~da pelo patrbjado psla perda do wnsolado degoia da lei I ~cin la de 397. Ci. bg.,i, 2, 2, 26 8 Ctcero, dc iegd., a,$. O b edls cqrJ~s (currrk) fuavan) o da sellrr currlrs sBbte que s t assen tavpm e we wa reservada a* ~psylatrados patrrcios. ksm maus trados menores, bem tmperrpg, ma$ tinham o ~ u s erlrcendz, o jas con- fzonem hndieb& e o nui.+or iirdrorj(s e a mu cargo estavam a curu urbh, a o i rn ntutonae r a cur0 Worvnr cqm E respectiva junsd~@o, lendo tamWm creado nos seus editos bqstanie direito, sbbretudo comerc~al. Q m t o ao acmso da plebe A maglstratura edrllcia, ele operou-se tam- b6m no d a r n e r da srguoda metade do sCcvlo iv, au em 364 ( \ i d . Feuto k mu em 3 0 4 (T. I ivlo V I I , I e Polibio, X. 4). Cf I.8nducc1, obr. u(, pdg. 479. ( ' 1 T+ Livio, \I, 42 e Aul. Gel 1, 1, 30 &. Para isso foi uecegsino que dacorresse mals urn seculo e, conqui~tadas um B uma em datas incertas q t a s difeyentes iqt+tfiras, f u cam- 8 c ~ q u i s t a d-gtifiqdo. e U r 4 l$irno redub p ~ ~ g ~ u ~ L d ; ; patriclado, que se, p g p , cqsideray termipada esta Ibta historica enwe , q s : ~ ~ & classes e a l = a a ~ r n h em- R~~i&aJ&&~t&&dtos *-- + politicos . + (t). igrralda$ ds Se a i@aldadg'da plebe corn 9 paaatnctada direitor ciyls f4i.,rnrT +qowdq ,4,,&4.,de owgaistar na campo poiitrcu,,&yq eogotarse gtle ao , ro fol. tagto &c.ppqdireito ' r . ,A& po8l d i m - x PUI ,el? N a n r d w d a r~&,mr. mudos 40 q$pto skculo antes ~ d e Cristo wrn a &lieit@o de p15t ir. mgiro ch&go romana, p&lk@qe&&~u~vir s 4 1 ou ~ & d ~ , X ~ ~ T @ & . s S h%& UIU w= da luta e_ntre_ _es_@gs, e 0s pt&yj que eahmehtm, revela a irnpqrt+xa d&ste facto capital da hist6ria SQ-, m a para nps explicar a 5% e v o l u ~ ~uridica Como jir se disse, a plebe nZo tinha a princ~pio arm plena participago na vida do d~re~ to civil ( S ) . Ernbora possa ter tido desde os prime~ros tern-PO_: o l r r s cmmer- .%pu o d1re;to dc pr&ar =m ck &&I=-& sanjpnado* g t lo procqso j u d k i i ~ rvlaaa~, calxI& que, ela &, tinha cqu p r t - t q .o ;jw:4wzub1i, o di- ~em94d4+k&M&1110 &$iW w 1Pe se m- zar , corn%- @Lr&io, .A? i n ~ ~ s , matrimaaiaisdis --- . ( f ) . Poi TibCrio Coi'~uCaDSdlA prirntiro panil#tern&ximo ple- be~, :+ yvem.adiytase h i de'iahr aproposi ta do papcl que Jesem- penhou nn divulgacs~ da sciencin do direito. Xcerca da succssBo cronol15gica das diierentes magistraturas L. data em que elss forem aberlas eus plrbeus, vejam-se, s l i m de Momrnsen, Rii~rf. tieochic/rte, vol. I, Pais, Storia d Romn, vol. I e Stordo (iitico e U e Sanctis. Storill hi Romani, vol. I e 11. ( 3 ) 1'ir.i. strpro, pilx. 39. da plebe eram mems ~nstitul'ctks de facto, nao reconhe- - .I - -- cidas petbii# ~iv ik , e coustituism antes o que se cbmava o g- W u , distinto do direito'piir-'qac sZ regia o patri- ciado ( I ) , AIim disso, o dire* civil -+ .-- era* Ape sar de consuetudinArio e portanto patente a to do^ no processo da sua formaPo, todavia os pontifices e par- tanto o patrichdo canservavam ciosamnte o conheci- mento de certas particularidades da sua aplicaflo prit- tica, tais como as formalidades do processo, e o dos dias em que era Ifeilu tlemahdar em juizo (dies jnsti), por forma que, sem Bsse coahecimeuto, a plebe pode dizer- -se qae Qtscenheda o direifo ( p ) . €ha tsCa sit-aac%o disfipu-ge desde o siculo Y, logo ap6s urn codflit; h 8 6 el na bist6ria de Roma ocor- d b e n b .as duas ordetls, no ano 494 a. Cr., e de que resdtruram : pimeiro, a creaeo de duas institui@es ple- b& destindas a de&rnpenhar ura importante papel na sa dos seus i~ercsses - o trlbumdo e os concilia bisle, finalmente, urn pouid mais tarde, a drimeira F ,r~s$i- do -&mato e a igualdade civil entre as duas ordems, Primeim u r e r b Este conflito foi a chamada Primedm ago dr *La s g e n dn plebe, ey4?, Corn-gE30, a plebe exasperada peh da&e dolenta situa- ~ ~ ~ n 6 m i c a em qlre a tinham latlptdo i s cSnnjfanYb guems corn o estrangeiro e a injusta didtribuwo das terras pdblicas, carregada de dividas e sugeita a opres saa dos seus credotes patrfcios, revoltou-se e abandonou Roma, .resplvida a fundar uma nova cidade. EntPo os patricios, na eminbncia do perigo, tnnsigiram perante ( 1 ) Cfr. Sr. Dr. Montenegro, 0 a n l i p dileito de Roma, &'. 289 e Wdton, ~ b r rrt.. p l g . 215 o 216. ( 2 ) Veja \Valton, oh. tit . pdg. 129. uma roagistratura-plebea que foi o Tribunodu da ----- pldjc(2 1, - ~ s ~ i ~ u n o s , &is c o r n os cbnsules, toram os seus chef& e os seus i&e~s. Em& n8o~ssuissem o in$- -- -. L. - p g j ~ ~ , ? wmo 0s verdadeiros magistradas, ccmtudo f m m de>c!o _uma~~~a___malpsj~~tm-m'ada na vidajo Estado - --- - m a n o . Dotados do ditttp @o e declaradG%i,lt S ~ S e i v i o ~ ~ a d e r a n i dc tacto iapedir a cxe- cuf& de to& or actos oftciais dos outros magistrados da Repiblica, graticadoJ contra 0s lnteresses da plebe(9) Foram bles, cem efcito, quern a organizou e disciplinou, E, tendo comceadg por a ruiinir em verdadeiras assem- blew pClblicas destinadas a discutrt os interests da classe e a tomar resolaqBes telatirsls A sua politics, fomm &les tambkm as verdadeiros crkdorts d o ~ ~ 3 ? c M n ~ _II ,I&&$, cuias d e I i b & , [ ~ ~ , ~ ~ ~ i ~ j ~ ~ a a ~ pl*s. n%o tnrdaram a ser equipmadas como verda- ( ' ) T+ l iv io, ~ i , 3.1 1 I, 2 , 3 1 e Cicero, d? rfp.. rr. 33, 34. Sbbre a origem do tr'huoado da plebe vcjam-se especielmente: E. ~\le)rer, Urspiirzp r(rs Tribuntrls, nn revisla l i r r m b . 30 ( l895), PA& : 8 .: he& e ar ~ 1 b r a 5 j& cit~d86 de Pais e De Sdnktis. ( a ) T. I.lvio In, 5P ( 6 . 7 ) s CicCto, de irgibns, 3. 3, Y. Ye oa censoPes C qoen7io eslevam suje!to~. an veto doc trihooos. Quanto Bcr scu fldmcro, Cste variou tambbm. Sendo doir no prioclplu, tsntns como 0 3 cdnsulcs (sepundo elgons escritores, qwalrn ou cinm), elevar~m 4e mais larde, a partit- dt 451, a dtz. 01 seus podews, crlddos revo- lucion&rinrnenle,
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