Buscar

administracao geral itens 1 a 3 aula 03

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 03 
 
Administração Geral Anvisa 
Recursos Materiais 
Professor: Vinicius Ribeiro 
 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
2 
 
 
 
Olá pessoal, vamos seguindo? Quero divulgar minhas redes sociais. Dá uma 
passadinha lá: 
 
Professor Vinicius Ribeiro 
 
 
@professorviniciusribeiro 
 
 
Tópicos da Aula 
 
Recursos Materiais .......................................................................... 02 
Questões .................................................................................. 29 
Vale a Pena Estudar de Novo ........................................................... 44 
Exercícios Trabalhados .................................................................... 46 
Gabarito .......................................................................................... 57 
 
 
Noções de Recursos Materiais 
Vamos iniciar falando de logística. Logística é um conjunto de atividades que 
envolvem transporte, distribuição, suprimento, gestão de materiais, gestão da 
cadeia de suprimento, etc. 
Assim como vários conceitos e técnicas, essa palavra foi tomada emprestada 
das operações militares. Nos períodos de guerra, o efetivo abastecimento dos 
exércitos era fundamental para garantir o alcance da estratégia militar. 
De forma resumida, pode-se considerar logística como a organização do fluxo 
de materiais, a partir do fornecedor até o cliente final, o consumidor de 
determinado produto. Dentro de todas as operações que farão com que 
Aula 03 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
3 
determinado produto seja entregue ao cliente no momento certo, no local certo 
e na condição pré-determinada, destacamos as funções de compras, 
planejamento e controle da produção e distribuição. Fundamental, em todo esse 
processo, é um bom fluxo de informações e o foco no atendimento às 
necessidades dos clientes. 
É importante destacar que a logística empresarial foi considerada, por muito 
tempo, um centro gerador de custos e problemas. Esse setor da empresa só 
aparecia quando algo dava errado. Hoje o entendimento é bem diferente, pelo 
menos na teoria. Na verdade, a logística vem sendo considerada estratégica 
para as organizações, sendo um centro gerador de resultados. 
Entrando na esfera pública, é fato que as operações realizadas na 
Administração Pública diferem-se daquelas realizadas no setor empresarial. 
De cara, uma diferença salta aos olhos: nas empresas, a área de logística, 
como pode ser inferido do que falamos, é fundamental para a maximização dos 
lucros; por outro lado, na esfera pública, a área de logística deve contribuir para 
o bom reconhecimento da população quanto aos serviços prestados, visto que 
são os cidadãos que pagam os tributos necessários à manutenção do serviço 
público, sendo fundamental a transparência nos processos executados. 
A logística aplicada ao serviço público visa ao provimento do abastecimento de 
materiais no lugar certo, na hora certa, na quantidade e especificações certas, 
considerando que o planejamento das atividades deve estar alinhado aos 
parâmetros legais atuais. 
Devido aos avanços da tecnologia, diversas ferramentas vêm contribuindo para 
a melhor gestão dos serviços. Nesse sentido, o Pregão Eletrônico é um exemplo 
de inovação que reduz significativamente o tempo nas operações de aquisição, 
além de trazer ganhos e contribuir para a transparência nos procedimentos 
realizados. 
Outro ponto é o uso de indicadores de gestão para a implementação de 
gerenciamento dos processos logísticos na organização pública. Com os 
indicadores padronizados, é possível medir o desempenho da organização no 
quesito logístico. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
4 
Um exemplo desses indicadores é o tempo acordado de entrega de uma carga e 
o tempo efetivamente gasto. Essa comparação nos gera uma análise de 
cumprimento de metas e acordos. 
Há de se considerar, também, a existência de empresas especializadas em 
logística, são os operadores logísticos, sendo uma interessante escolha para as 
organizações, no caso de opção pela terceirização. É comum que atividades de 
suporte sejam terceirizadas, para que o órgão público ou a empresa privada 
concentre seus esforços no seu negócio (core business). 
No contexto das contratações, uma vez “transferidas” para terceiros, foi preciso 
regulamentar tais serviços. Assim, nasce a Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e 
Contratos). 
Assim, as execuções de determinadas atividades passam a ser indiretas, ou 
seja, não são realizadas pela própria Administração Pública. 
A obrigação de licitar, na verdade, não advém da lei de 1993. Na verdade, a 
nossa Carta Magna de 1988 já havia fixado, como compulsório (obrigatório), a 
contratação de obras, serviços, compras e alienações (transferência de domínio 
de bens a terceiros), ressalvados os casos especificados na legislação (Lei 
8.666/93). Os casos da ressalva são: inexigibilidade e dispensas. 
 
Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management) 
Supply Chain Management (gerenciamento da cadeia de suprimentos) é um 
conceito evoluído sobre logística. Se antes a logística era uma visão que se 
preocupava com a entrega de produtos aos clientes, com a chegada de insumos 
na empresa e com a armazenagem de matéria prima e estoque, a SCM possui 
um conceito mais amplo. 
 
A SCM representa uma visão ampla e integrada não só da empresa, mas de 
todos os atores envolvidos no processo: clientes, fornecedores, intermediários, 
transportadoras. Dentro da própria empresa, o conceito também é ampliado. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
5 
Assim, com essa visão, os processos são vistos de forma integrada: 
recebimento de matéria-prima, estocagem, produção, armazenagem, vendas, 
distribuição aos clientes, pós-venda. 
Vejamos alguns conceitos importantes: 
Cluster: cadeia de relações entre as organizações (fornecedores, clientes e 
empresa) que estejam próximas fisicamente e que tenham interesses em 
comum. Com o cluster, empresas obtêm vantagens competitivas. Pode ter como 
finalidade a produção, o comércio ou a prestação de serviços. 
Arranjo Produtivo Local: aglomerações de empresas que estejam localizadas 
em um mesmo território, com determinada especialização produtiva, que 
tenham certo vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem 
entre si e com outras entidades locais (governo, associações empresariais, 
instituição de apoio ao crédito e à pesquisa). O APL pode ser tido comoum 
cluster. Entretanto, ele está focado exclusivamente na produção. 
Efeito Chicote: aumento da variabilidade da demanda ao longo da cadeia de 
suprimentos. Ex.: o consumidor de final de papel higiênico possui uma 
demanda uniforme. Entretanto, ao longo da cadeia, quando falamos de 
matérias-primas, a demanda possui maior variabilidade, não é tão uniforme 
como a demanda pelo produto final. 
Redes Keiretsu: redes são estabelecidas quando as empresas concretizam 
relacionamentos duradouros, confiáveis entre si. Normalmente, uma empresa 
fica no centro da rede, como a Toyota e suas conexões com mais de 150 
empresas de fornecimento de peças. No caso de uma rede keiretsu, comum no 
Japão, há interesse de participação compartilhado, há acionistas em comum. 
 
Modalidades de Transporte 
Transportar possui um conceito simples. Trata-se da condução de algo (pessoa 
ou carga) de um lugar para outro. Para a realidade em estudo, estamos falando 
da movimentação do produto acabado (produto final) da empresa até o cliente. 
Vejamos abaixo as modalidades de transporte. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
6 
 
Vejamos cada um em separado. 
Rodoviário: esse transporte, que se desenvolve pelas rodovias, é o mais 
utilizado no país. A predominância desse modal chega a ser excessiva no país. 
A subutilização de outros modais (aquaviário e ferroviário) encarece o 
transporte brasileiro, além de deteriorar com mais rapidez as estradas no país. 
Uma das grandes vantagens do modal rodoviário é a flexibilidade para chegar 
até o cliente, já que uma ferrovia, por exemplo, não possui tamanha 
abrangência. Podemos dizer que praticamente só o transporte rodoviário 
consegue fazer o transporte porta a porta (da empresa até o fornecedor), sem 
a necessidade de auxílio de outro tipo de transporte. 
A grande desvantagem do transporte rodoviário é a baixa capacidade de 
transporte, já que as carretas possuem espaços limitados para poderem 
trafegar nas rodovias. Com uma quantidade menor de carga por transporte, a 
consequência é o encarecimento do frete (pagamento pelo transporte). 
O transporte rodoviário destina-se à movimentação de cargas menores com 
prazos de entrega relativamente pequenos (maiores apenas do que os prazos 
no transporte aéreo). 
Ferroviário: o grande problema desse transporte no Brasil e na América do Sul 
é o tamanho diferenciado das bitolas (largura de via férrea). Por razões 
Transporte Rodoviário
Transporte Ferroviário
Transporte Aquaviário
Transporte Aeroviário
Transporte Intermodal
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
7 
históricas (guerras), as ferrovias no continente sul americano foram construídas 
com bitolas de tamanhos diferentes, o que impede o transporte integrado. Com 
isso, a baldeação (passagem do material de um veículo para o outro) faz-se 
necessária, encarecendo e retardando o transporte. 
Os vagões dos trens, pela sua grande capacidade, barateiam o custo por 
quilômetro de transporte do material. 
Esse é um transporte inflexível, já que seu traçado é limitado, impedindo, na 
maioria das vezes, o transporte porta a porta. Normalmente, esse transporte 
necessita do auxílio do transporte rodoviário. 
O modal ferroviário caracteriza-se pelos prazos maiores de entrega da 
mercadoria. 
Aquaviário: esse é um transporte que se subdivide em fluvial (pelos rios), 
lacustre (pelos lagos) e marítimo (pelo mar). O transporte chamado de 
hidroviário (fluvial ou lacustre) é realizado dentro do país. 
O transporte marítimo, por sua vez, subdivide-se em cabotagem (transporte 
dentro da costa brasileira, entre portos nacionais) e transporte internacional 
(importação e exportação). 
As hidrovias brasileiras e o transporte de cabotagem enfrentam um problema 
parecido com as ferrovias. Historicamente, esses dois modais não tiveram o 
investimento necessário para que o transporte ocorresse com mais frequência. 
Por essa simples razão, esses modais são mais caros do que deveriam ser. 
O transporte aquaviário utiliza cargas com grandes volumes e o tempo de 
entrega é o mais longo de todos. 
Aeroviário: esse é o transporte mais caro, porém com o menor prazo de 
entrega existente. É muito utilizado para transporte de cargas valiosas ou 
perecíveis ou para entregas de emergência. A capacidade de carga também é 
limitada, assim como no transporte rodoviário. 
 
 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
8 
 
Intermodal: trata-se do transporte que utiliza mais de um modal, como o 
rodoviário + o ferroviário ou o aquaviário + o rodoviário. 
Existe um conceito parecido com a intermodalidade que é a multimodalidade. A 
diferença entre os dois é a seguinte: no transporte intermodal, para cada 
modalidade utilizada é emitido um documento; no transporte multimodal, 
independentemente do número de modalidades, emite-se apenas um 
documento para acompanhar a carga. 
 
Compras 
O setor de compras, elo com o ambiente externo (fornecedores), de uma 
empresa possui fundamental importância, já que é por meio dessa área que a 
empresa é abastecida de matéria-prima, de máquinas, de equipamentos, de 
materiais em geral. Para a empresa manter-se em funcionamento, é preciso 
que as compras sejam feitas com determinada regularidade (periodicidade). 
Para Chiavenato, compras “envolve todo o processo de localização de 
fornecedores e fontes de suprimento, aquisição de materiais por meio de 
negociações de preço e condições de pagamento, bem como o 
acompanhamento do processo (follow-up) junto aos fornecedores escolhidos e o 
recebimento do material comprado para controlar e garantir o fornecimento 
dentro das especificações solicitadas.” 
É importante dizer que o setor de compras já foi visto outrora apenas como um 
centro gerador de custo. Hoje em dia, essa visão foi alterada. A área em 
questão passa a ser enxergada como um centro de lucro, uma vez que a boa 
administração do setor rende economias/vantagens para a organização. 
Vejamos uma estrutura básica (comum às empresas) de um departamento 
responsável pelo suprimento organizacional: 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
9 
 
Dentro das diferentes realidades que a empresa vivencia, existe uma decisão, 
quando falamos em suprimento, que qualquer organização precisa tomar. 
Descentralizar ou centralizar? Vejamos, inicialmente, a figura com as vantagens 
de cada um. 
 
•Maiores vantagens (descontos) -
compras em quantidades elevadas
•Qualidade uniforme dos materiais 
comprados
•Compradores Especializados
•Procedimentos de compra 
padronizados
Centralização
•Maior conhecimento dos fornecedores 
locais
•Melhor atendimento de necessidades 
específicas
•Agilidade no processo de compras
Descentralização
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORGCurso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
10 
Primeiro, é preciso deixar claro que não há uma regra. Centralizar ou 
descentralizar as compras dentro de uma organização depende da realidade de 
cada um. 
 Centralização: a função de compras é concentrada em um único setor, por 
isso ele consegue comprar em quantidades elevadas (reúne todas as 
compras de material de escritório, por exemplo). Essa concentração 
permite a padronização dos procedimentos e das especificações dos 
materiais que serão adquiridos. 
 Descentralização: a pouca flexibilidade de um órgão centralizado pode 
levar a uma dispersão das compras, quando a empresa possui unidades 
em diferentes regiões geográficas. Isso permite um contato mais próximo 
do comprador com o seu fornecedor, gerando um atendimento mais 
qualificado. Uma opção intermediária seria, juntamente com a criação de 
setores locais para compras, manter um órgão central para gerenciar 
esses setores. 
Independente da centralização ou não do processo, o procedimento de compras 
segue um determinado roteiro. É o chamado ciclo de compras. Vejamos a 
ordem de funcionamento: 
1. Análise das ordens de compras: quando um setor necessita adquirir um 
material, ele elabora um documento chamado “ordem de compra”, que é 
encaminhado para o setor de compras para análise e prosseguimento. 
Esse documento deve conter as especificações dos produtos e suas 
quantidades. Nessa análise, caso haja um histórico de compra 
semelhante, essa base de dados deverá ser aproveitada; 
2. Pesquisa e seleção de fornecedores: principalmente em compras novas, o 
setor de compras precisa detectar os melhores fornecedores para aqueles 
produtos. A ajuda da área requisitante, que possui o conhecimento 
técnico do material requerido, é essencial. Em compras habituais, o 
comprador pode fazer uso de um cadastro prévio de fornecedores. Tendo 
uma gama de fornecedores aptos, o setor de compras irá compará-los 
para selecionar o melhor, tendo em vista o preço, as condições de 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
11 
pagamento e entrega, etc.; 
3. Negociação com os fornecedores: a simples seleção de um fornecedor não 
esgota o processo. O comprador precisa barganhar, precisa negociar a 
melhor condição de compra possível, a fim de gerar economias à 
empresa. É preciso entender que o fornecedor sempre trabalha com uma 
margem, ou seja, suas condições iniciais sempre podem ser flexibilizadas 
em favor da organização compradora; 
4. Acompanhamento do pedido (follow-up): negociada a comercialização, o 
fornecedora passa a ser responsável por preparar o pedido para posterior 
entrega do material. E o setor de compras, o que faz neste momento? 
Nada? Muito pelo contrário. O comprador, agora, deve acompanhar esse 
pedido para garantir que os materiais cheguem na empresa na 
especificação correta, no momento exato e no local combinado. Para que 
o setor de compras possa realizar esse follow-up do pedido, ele precisa 
manter contato pessoal (às vezes diário) com o fornecedor para verificar 
o andamento daquilo que foi pedido. Esse monitoramento pode detectar 
falhas no processo e evitar futuros problemas para a empresa. Alguns 
fornecedores disponibilizam sistemas integrados que permitem que o 
comprador acompanhe o seu pedido pela internet ou receba mensagens 
automáticas na caixa de e-mail (ou via SMS para o celular) com o 
andamento do processo; 
5. Controle e recebimento: após todo o processo acima descrito, é chegada 
a hora do “famoso” material ingressar na empresa compradora. No ato do 
recebimento do pedido, é preciso que o comprador verifique se as 
condições acordadas foram cumpridas. Isso deve ser realizado 
independentemente do follow-up realizado. Somente após o atesto de que 
tudo está ok é que o setor de compras irá autorizar a entrada dos 
produtos no armazém/almoxarifado. O recebimento fará também com 
que o setor de compras autorize o departamento financeiro a realizar o 
pagamento devido ao fornecedor. 
 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
12 
Materiais e Estoque 
Dentro das várias atividades da logística está a gestão dos materiais e estoque. 
É importante mencionar que estoque é custo, ou seja, enquanto determinado 
produto está em um armazém, ele está gerando custos, como a energia do 
local, o aluguel do armazém, etc. Assim, controlar o nível de estoques é 
fundamental e estratégico para as empresas. Afinal, tempo é dinheiro, como já 
sabemos, não é? 
Por outro lado, a falta de um produto pode sair mais caro ainda. Por exemplo: 
imaginemos que determinado produto seja essencial para a fabricação de outro 
produto. Se esse produto intermediário falta, o produto final não será produzido 
e a empresa pode perder vendas, outros produtos intermediários podem 
deteriorar-se, etc. 
Assim, a gestão de estoque deve ponderar a quantidade de estoques e a 
necessidade de se estocar produtos intermediários. 
Vejamos as vantagens de estoques altos: 
 Permite economia de escala nas compras e transporte; 
 Proteção contra aumento de preços; 
 Proteção contra incertezas de demanda e tempo de atendimento 
Quando falamos em estoque, devemos considerar que não estamos falando 
somente do produto final, o produto processado, a matéria acabada. Temos 
alguns outros tipos de material que são estocados. Vejamos: 
Matéria em Processamento (Acabamento): produtos em fase de fabricação. 
Matéria-Prima: conjunto de itens que compõe um produto acabado. 
Matéria Semi-Acabada: produto que é comercializado em seu formato pré 
acabado, como é comum na indústria do couro, com a venda do couro wet blue 
ao invés de vender o couro acabado em determinadas comercializações. 
Vamos aprender alguns conceitos que são utilizados nessa matéria. 
 
Depreciação: perda de valor de um bem em função do desgaste pelo uso 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
13 
(variável), pela ação do tempo e pela obsolescência (fixa). 
Inventário Físico: contagem física dos itens estocados, podendo ser periódico 
ou rotativo: 
o Periódico: semestralmente ou ao final do exercício, por exemplo. 
Todos os itens de uma só vez. É preciso “parar” a empresa. 
o Rotativo: contagem permanente, fazendo com que todos os itens 
sejam contados ao longo do ano fiscal. Cada grupo de itens é 
contado em momentos diferentes. Não é preciso “parar” a empresa. 
 
Fases do Inventário: 
o Levantamento: coleta de dados. 
o Arrolamento: momento do registro das quantidades e 
características levantadas. 
o Tombamento: registro geral de documentos. 
o Avaliação: unidade de valor é atribuída ao patrimônio inventariado. 
 
1) (ESAF DNIT 2013) Entende-se por tombamento de bens: 
a) o ato de incluir um bem em uma lista de plaquetas metálicas. 
b) o registro de um bem permanente no sistema de controle 
patrimonial. 
c) processo realizado pelo almoxarifado como fim de transferir a 
responsabilidade de guarda dos bens. 
d) processo por meio do qual é verificado se os materiais se encontram 
onde deveriam estar guardados. 
e) processo de derrubada do registro de patrimônio de bens. 
Fases do Inventário: 
o Levantamento: coleta de dados. 
o Arrolamento: momento do registro das quantidades e 
características levantadas. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
14 
o Tombamento: registro geral de documentos. 
o Avaliação: unidade de valor é atribuída ao patrimônio inventariado. 
Gabarito: B 
 
Acurácia dos Controles: mede a porcentagem dos itens com registros exatos. 
Nível de Serviço: mostra a eficácia que a gestão de estoque demonstra com 
relação aos seus clientes (externos ou internos). 
Giro de Estoque: índice que mostra quantas vezes o estoque se renovou. 
Cobertura de Estoques: estoque médio suficiente para cobrir a demanda 
média. 
Tempo de Reposição: tempo entre a elaboração da requisição de determinado 
produto até a chegada e liberação dessa mercadoria na fábrica. 
Lote de Compra: quantidade de produto constante no pedido de compra. 
Lote Econômico de Compra (LEC): é o balanceamento econômico que 
confronta custo de manter estoques com o custo de aquisição de material. A 
ideia é igualar (melhor combinação) o custo de manutenção do estoque com o 
custo de se adquirir esse material. 
Lead-Time: é a soma do tempo de processamento de um pedido, da busca 
pelo fornecimento e da produção de itens e do transporte dos itens dentro da 
cadeia de suprimento. 
Estoque de segurança: quantidade de estoque que é mantida além da 
demanda esperada. 
Estoque máximo: é um número que retrata o máximo possível que uma 
empresa pode manter de estoque. A fórmula para calculá-lo é: est máx = est 
mín + lote de compra. 
Estoque mínimo: é o número mínimo de produto que a empresa deve ter no 
seu armazém. A fórmula para calculá-lo é: est mín = estoque reserva + 
(demanda x tempo de reposição). É um conceito bastante parecido com o 
estoque de segurança. Entretanto, o estoque mínimo tende a ser menor do que 
o de segurança. 
O estoque de segurança constitui uma reserva adicional. O estoque mínimo, 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
15 
caso atingido, acende o alerta para a falta de material. 
Sistema de revisão periódica: trata-se de um sistema de análise de 
demanda para a reposição de estoque. Estipulam-se períodos fixos para a 
compra. De acordo com a demanda, estipula-se o pedido, sendo este variável. 
Fórmula de ponto de reposição ou de pedido: trata-se de um cálculo que 
precisamos fazer para calcular o exato ponto de reposição. 
Considere que temos um consumo mensal de 20 unidades de um item. Além 
disso, o prazo de recebimento desse produto quando ele é adquirido é de 2 
meses. Como segurança, a empresa adota o estoque de 5 unidades. 
Nesse caso, temos: 
C - Consumo mensal: 20 unidades. 
E. Seg - Estoque de segurança: 5 unidades. 
TR - Tempo de reposição: 2 meses. 
PP - Ponto de reposição ou ponto de pedido ou ponto de ressuprimento: ? 
Aqui, aplicamos a seguinte fórmula: 
PP = (C x TR) + E. Seg 
Assim, temos: 
PP = (20 x 2) + 5 = 45 unidades. 
Máximos e Mínimos: em contraposição ao sistema de revisão periódica, tem-
se esse sistema de máximos e mínimos. Como ele funciona? Nesse sistema, as 
quantidades são fixas. Ele é utilizado quando não se tem uma informação 
precisa sobre o consumo ou quando existe muita sazonalidade nesse consumo. 
Nesses casos, os períodos de reposição são variáveis. Pode ocorrer uma 
reposição em 3 semanas e outra em 6 semanas, a depender do consumo. 
Nesse sistema, é preciso: 
 Estipular um consumo do item 
 Fixar o período máximo de consumo 
 Calcular o ponto de pedido em função do tempo de reposição pelo 
fornecedor 
 Calcular estoque mínimo e estoque máximo (em função da capacidade do 
armazém, por exemplo) 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
16 
 Calcular o lote de compra 
Diagrama de Pareto ou Gráfico de Pareto ou Princípio de Pareto é o 
famoso “80 20”. Trata-se de gráfico de barras elaborado com base nos dados, 
coletados na Folha de Verificação, sobre as várias causas de um problema ou 
vários problemas inter-relacionados. A função desse gráfico é a priorização de 
problemas, separando os muitos problemas triviais dos poucos vitais. Nos 
poucos problemas vitais deverão ser concentrados todo foco e atenção, pois 
respondem por 80% dos resultados indesejáveis. 
Vilfredo Pareto, no final do século XIX descobriu que 20% da população 
detinham 80% de toda riqueza de um país. Parece que não mudou muito, não 
é? Essa premissa do 80 20 é totalmente aplicável nas empresas, sendo aceitas 
pequenas variações estatísticas: 
 20% dos itens estocados respondem por 80% do valor total em estoque; 
 20% dos clientes respondem por 80% do faturamento total do negócio; 
 20% dos problemas respondem por 80% de todos os resultados 
indesejáveis da empresa. 
Essas análises são fundamentais para que as empresas priorizem seus 
trabalhos. Por qual motivo eu vou empreender esforços para clientes que só me 
rendem 20% do meu lucro. Será que não seria mais interessante eu, como 
empresário, aumentar o foco nos clientes que me rendem 80%, afinal, são eles 
que pagam o meu salário? Parece prudente, não é? 
Vamos fazer uma simulação da análise de problemas na venda de um produto 
sob a égide do princípio de Pareto: 
Problemas Nº de Ocorrências por Mês 
Atraso nas entregas de produto 60 
Produtos com defeito 10 
Estoque insuficiente 70 
Pós venda deficiente 03 
Produtos com especificação errada 07 
Concorrência 12 
 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
17 
Agora vamos ordenar os problemas de acordo com as ocorrências e criar uma 
coluna com as ocorrências acumuladas (somando as linhas acima): 
Problemas Nº de Ocorrências 
por Mês 
Ocorrências 
Acumuladas 
Estoque insuficiente 70 70 
Atraso nas entregas de produto 60 130 
Concorrência 12 142 
Produtos com defeito 10 152 
Produtos com especificação errada 7 159 
Pós venda deficiente 3 162 
 
Por fim, vamos colocar os valores percentuais das ocorrências acumuladas em 
relação ao total de ocorrências, evidenciando os problemas que são 
responsáveis por 80% das minhas ocorrências: 
Problemas Nº de Ocorrências 
por Mês 
Ocorrências 
Acumuladas 
Em Relação 
ao Total 
Estoque insuficiente 70 70 43,21% 
Atraso nas entregas de 
produto 
60 130 80,25% 
Concorrência 12 142 87,65% 
Produtos com defeito 10 152 93,83% 
Produtos com 
especificação errada 
7 159 98,15% 
Pós venda deficiente 3 162 100,00% 
 
Veja que essa relação nos dá a tônica do que fazer: aumentar o nível de 
produção para evitar a insuficiência de estoque e controlarmelhor a entrega 
dos produtos. Olhando “mais de perto” essas causas, eu terei condições de 
combater melhor. 
Com certeza, atuando nesse sentido, uma nova relação de ocorrências feita 
tempos depois nos trará uma nova configuração, com diferentes participações 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
18 
relativas e novas atuações mais focadas. Vejam que isso nos diz que o 
diagrama de Pareto deve ser feito continuamente. 
Princípio do Menor Esforço: tempos depois, em meados do século XX, George 
Zipf acabou reelaborando o Princípio, adotando-o no tocante ao esforço. 
Segundo ele, as pessoas tendiam a minimizar seus esforços de maneira que 
cerca de 20% de recursos levariam a 80% do resultado. 
Análise ABC: separa-se itens em ordem de importância (valor financeiro), sendo 
o grupo A o mais importante, o B um pouco menos, e o C menos ainda. Com 
essa separação, é possível diferenciar o tratamento de cada grupo, dispensando 
mais atenção ao grupo A. 
A chamada curva ABC é baseada no raciocínio do Diagrama de Pareto, o 80 20. 
Vejamos: 
 
Classificação XYZ: O raciocínio é análogo ao ABC. No entanto, os critérios são 
diferentes: 
 X: materiais que possuem similares 
 Y: material que possui similar, mas a sua falta atrapalha a qualidade dos 
serviços. 
 Z: material sem similares, cuja falta é crítica. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
19 
MRP (Manufacturing Resources Planning): o planejamento de recursos 
materiais permite um controle eficaz para o dimensionamento de estoques em 
situações de demandas independentes. 
A partir de um plano de fabricação de determinado produto para um 
determinado período, são calculados os itens que compõem o produto final: 
matérias-primas, embalagens, etc. Deve ser considerado o estoque de cada 
item para que se obtenha a quantidade correta a ser comprada. 
O Planejamento das Necessidades de Materiais (Manufacturing Requirements 
Planning - MRP) é um sistema criado na década de 60 que estabelece, por meio 
do computador, relações entre as seguintes atividades: 
 Previsão de vendas 
 Planejamento da produção 
 Programação da produção/materiais 
 Compras 
 Contabilidade de custos 
 Controle da produção 
O MRP também permite que sejam incluídos o cadastro de materiais, a lista de 
materiais, emissão e controle de ordens de pedido, rotinas do processo 
produtivo e saldos de estoque. 
Primeiramente, é preciso prever as vendas. A partir daquilo que foi previsto, 
entra em cena o programa mestre de produção, que é a programação de 
produção para atender à previsão. 
A partir da lista de materiais (bill of materials – BOM) que compõem o produto, 
são estabelecidos a relação entre a quantidade do produto e de cada material 
componente. A partir dessa relação, multiplica-se essa relação pelo que foi 
programado para o produto. Assim, se eu preciso produzir 100 unidades do 
produto e são necessários 3 unidades do material x para cada produto, eu 
precisarei de 300 unidades desse material. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
20 
 
Na lista de materiais, é preciso sempre considerar uma porcentagem de 
refugo/estoque de segurança. Além disso, assim como os produtos, é preciso 
verificar o estoque desses materiais. 
O MRP ou MRP I surgiu da necessidade de se planejar a demanda dependente 
(materiais em face dos produtos). O MRP II (Manufacturing Resources Planning 
– Planejamento dos Recursos de Produção) é uma evolução do primeiro, a partir 
do desenvolvimento da tecnologia, tornou-se possível envolver insumos, como 
os equipamentos, as instalações, o pessoal, áreas de estocagem, etc. A última 
evolução do conceito veio com a ERP (Enterprise Resorce Planning). No ERP 
está inserida a abrangência dos recursos empresariais. 
O CRP (Planejamento das Necessidades de Capacidade) “trabalha” junto com o 
MRP. Agora eu não estou mais preocupado com a relação dos insumos e 
materiais com o produto. Considerando que eu tenha os ingredientes para fazer 
meu bolo, eu preciso saber também como será feito esse bolo a partir da mão-
de-obra existente. É aí que entra o CRP. 
 
Avaliação de Estoques 
Os métodos abaixo objetivam o controle dos estoques. Cada um deles adotam 
um critério específico. Vejamos. 
 
Custo Específico: utilizado para avaliar estoques com alto valor, como 
automóveis, obras de arte, imóveis. 
PEPS: é o famoso primeiro que entra, primeiro que sai. Em inglês, temos o 
FIFO (first in, first out). Esse método é muito comum em supermercados, para 
Previsão de 
Vendas
Estoque de 
Produtos 
Acabados
Programação 
de produção
Lista de 
materiais
Necessidades 
de materiaisx - = = 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
21 
evitar o vencimento de produtos. À medida que novos produtos chegam nas 
prateleiras, eles são colocados no fundo para que o consumidor pegue o 
produto mais antigo, aquele que chegou primeiro, evitando-se o vencimento ou 
o desgaste de produtos. 
UEPS: outra sigla, que representa o último que entra é o primeiro a sair. Em 
inglês, temos o LIFO (last in, first out). Esse método pode ser facilmente 
reconhecido na despensa das nossas casas. Q uando comprar um produto, 
colocamos ele na frente dos demais que lá já estavam. 
Custo Médio (Móvel): forma de calcular o estoque que tira uma média dos 
valores de todos os produtos estocados. À medida que novos itens vão 
entrando, novas médias são calculadas, daí o nome de custo móvel. 
Custo Médio Ponderado: nesse método, que é parecido com o custo médio, 
são estabelecidos pesos maiores para os períodos mais recentes. 
 
Integração 
 
Integração Vertical: estratégia de compra de empresas dentro da cadeia de 
suprimentos para obter vantagem competitiva. Há dois tipos: 
 Integração à montante: compra de fornecedores, como a coca-cola 
comprando empresas dedicadas à confecção de embalagens. 
 Integração à jusante: compra de clientes, como um atacadista comprando 
um supermercado. 
Integração Horizontal: compra de concorrentes também para obter 
vantagem competitiva. 
 
Planejamento e Controle da Produção 
O planejamento e controle da produção é uma função essencial nas indústrias. 
Também conhecido pela sigla PCP, essa área deve se preocupar com todos os 
aspectos que envolvem a produção, englobando o gerenciamento de materiais, 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
22 
a programação para o funcionamento das máquinas, a programação de trabalho 
do pessoal envolvido e a coordenação das atividades com os fornecedores e os 
clientes, sejam eles internos (dentroda empresa) ou externos. 
Essa é uma área-chave da empresa, já que lida com tempo, com custo e com a 
fabricação dos produtos que serão vendidos posteriormente. Uma boa gestão 
do setor, com otimização de processos e bom fluxo de comunicação na equipe, 
traz redução de custos além de satisfazer os clientes. 
O PCP é uma área em constante transformação, já que ela precisa ter uma 
visão sistêmica, considerando sempre as necessidades do cliente, que sempre 
se alteram. 
Além do cliente, exerce forte influência no planejamento e controle da produção 
os sistemas de informação, a tecnologia da informação. Nos dias atuais, é 
condição sine quan non (indispensável) para o sucesso do PCP a utilização de 
um bom software para efetuar os cálculos e gerir de maneira eficaz a produção 
em uma empresa. A tecnologia deve ser vista como uma grande aliada do PCP. 
Devemos imaginar que a fabricação de um produto envolve uma série de 
processos, uma série de unidades dentro da empresa. Dentro desse contexto, 
poderíamos imaginar uma linha de produção dividida em 4 unidades diferentes. 
A boa gestão dessas unidades passa pela correta comunicação entre elas. 
Imaginando que tudo começa na unidade 1, passando pela 2, depois pela 3 e 
encerrando-se na 4, o que ocorreria se o produto resultante da unidade 2 não 
ficasse pronto no momento ideal? A programação da produção se atrasaria, pois 
a unidade 3 ficaria parada o tempo que durar o atraso, fazendo com que o 
produto final na unidade 4 fique pronto fora do tempo. 
Se temos um cliente que tem um tempo exato para receber uma produção, 
esse atraso pode ser catastrófico. Como entregar panetones para uma rede de 
supermercados após o Natal? Teria algum sentido? E o quentão em agosto? 
Venderia? 
Dentro do PCP, temos algumas formas de se produzir. Vejamos: 
 Controle empurrado: a unidade anterior “empurra” a produção para a 
unidade posterior, seguindo a programação da produção. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
23 
 Controle puxado: a unidade posterior requisita (puxa) a unidade anterior 
para que esta produza. 
 
Arranjo Físico/Layout 
Vejamos o que são esses arranjos físicos, também conhecidos como layouts. 
Quando pensamos em uma instalação física em que ocorre uma operação 
produtiva, o layout é o modo de disposição física dos recursos existentes 
(máquinas, materiais de escritório, departamentos, pessoas, etc). 
Quando uma empresa decide o seu leiaute, ela deve sempre ter em mente a 
sua estratégia, deve saber as atividades que agregam valor e as que não 
agregam. Com essas informações, ela pode fazer as suas escolhas de arranjo. A 
ideia é sempre otimizar tempo e custo. 
São 4 os tipos de arranjo (3 clássicos e 1 híbrido): 
 Clássico 
 Posicional: típico em situações de baixo volume, mas alta 
variedade. O fluxo é intermitente. O produto é fixo no ambiente, 
pois ele é muito grande. 
 Processo (funcional): volumes maiores que o posicional, com 
variedades relativamente altas. Fluxo menos intermitente. Recursos 
similares são mantidos juntos. 
 Produto: volumes altos e pouca variedade. O fluxo é contínuo. É 
bastante especializado e com baixo custo, já que há pouca 
variedade. 
 Híbrido 
 Celular: volumes menores que o arranjo por produto, mas maiores 
que o arranjo por processo. A variedade é relativamente baixa. 
Fluxo mais contínuo. As máquinas são dedicadas a um grupo 
exclusivo. Pode ser caro na instalação, mas é bastante flexível e 
típico para produção em massa. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
24 
 
2) (ESAF DNIT 2013) São considerados tipos básicos de arranjo físico, 
exceto: 
a) Arranjo por posição fixa. 
b) Arranjo por posição móvel. 
c) Arranjo por processo. 
d) Arranjo por produto. 
e) Arranjo celular. 
O arranjo posicional é fixo, não sendo tipo básico um arranjo posicional móvel. 
Gabarito: B 
 
Gestão da capacidade produtiva de longo prazo 
Vamos começar definindo capacidade. No nosso contexto, vamos utilizar 
novamente Slack: 
 
“é o máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de 
tempo, que o processo pode realizar sob condições normais de operação”. 
Em geral, associamos a capacidade a algo parado, estático. Quanto de água 
cabe naquela garrafa? Quantos pacotes cabem no caminhão? E por aí vai. 
No entanto, é preciso conhecer a capacidade de processamento. E aí, entra em 
cena a variável “tempo”. Em quanto tempo eu consigo encher a minha piscina? 
Qual é a minha capacidade de produção por hora, considerando o número de 
empregados que tenho? 
 
Restrição da Capacidade 
Nem sempre eu consigo operar na minha capacidade mais alta. Não é todo dia 
que minha sala de cinema fica lotada (segundas e terças não lotam); nem todos 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
25 
os voos vão cheios (fora de temporada, cai a procura). Assim, a demanda pode 
limitar a minha capacidade. 
Por outro lado, pode ser caro eu ficar produzindo determinados bens sem a 
certeza de venda. Em determinados casos, é preciso adotar a produção puxada. 
Assim que o cliente pede, eu fabrico o seu pedido. Produtos personalizados 
funcionam dessa maneira. Isso é restrição também. 
Em outra medida, eu posso ser conservador e prever um nível de produção tal 
para que não haja excesso de produto. No entanto, pode haver uma guinada na 
economia (a esperança é última que morre!!!) e eu ter demanda demais e 
funcionários de menos para fabricar todos os pedidos. Isso é restrição. 
Por fim, eu posso ter a limitação de uma máquina que estraga. Ela pode causar 
desde danos pequenos (pequenos atrasos) até danos maiores (parar a 
produção), a depender da importância desse equipamento na produção como 
um todo. 
 
O Componente Longo Prazo 
Quando eu gerencio a minha capacidade, é essencial que eu pense, além do 
curto e médio prazo, em um prazo mais longo. É preciso mirar o futuro. Quanto 
eu posso produzir em 2015? Quantas vagas de hotel eu vou precisar para as 
Olimpíadas de 2016? Com certeza a rede hoteleira deve fazer esse estudo para 
aproveitar essa janela de oportunidade que será o principal evento esportivo 
mundial. 
Nesse sentido, eu preciso alinhar a minha produção, o meu departamento de 
produção aos anseios da empresa. Onde a empresa pretende estar daqui a 5 
anos? Qual é a visão e a missão da organização? Em outras palavras, gestão 
estratégica e gestão da capacidade precisam andar juntas. 
 
Nível Ótimo de Capacidade 
É preciso, portanto, definir o tamanho das instalações da empresa. Para cada 
tamanho da instalação, a empresa terá determinado nível de atividade de 
produção. Esse nível varia de mercado para mercado. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
26 
De qualquer forma, existe um nível mínimo em que a empresa precisaoperar. 
Abaixo disso, o custo médio de produção para cada unidade começa a subir, 
uma vez que os custos fixos passam a ser cobertos por um número menor de 
unidades fabricadas. 
Vejamos alguns conceitos importantes: 
Custo de aquisição ou de produção: valor de entrada do produto na fábrica. 
Custo de aquisição de materiais: valor pago ao fornecedor - os impostos 
recuperáveis + os valores incorridos pela empresa para deixar o bem em 
condições de uso. 
Custo de produção: custo de aquisição + gastos incorridos na produção. 
Exemplos de custos de produção: matéria-prima consumida, energia elétrica da 
fábrica, salários da fábrica, depreciação da fábrica, seguro da fábrica. 
Custos diretos: custos diretamente relacionados, facilmente identificados a 
determinado objeto. Exemplo: matéria-prima consumida, salário do operário. 
Custos indiretos: custos que não podem ser identificados com um objeto 
específico, sendo comuns a dois ou mais objetos (devendo ser rateados). 
Exemplos: depreciação, manutenção, aluguel, seguro. 
Custo fixo: são constantes dentro de determinada capacidade de instalação. 
Assim, a cada aumento na produção, não há aumento desses custos. 
Custo variável: acompanham a variação da produção. 
Vejamos os gráficos abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valor $ 
Custos Fixos 
Exemplo: Aluguel 
Quantidade 
Produzida 
Valor $ 
Quantidade 
Produzida 
Custos Variáveis 
Exemplo: Materiais Diretos 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
27 
Alteração da Capacidade 
Às vezes, é preciso alterar o curso daquilo que foi planejado. Há momentos em 
que uma nova capacidade precisa ser adotada. A definição do momento dessa 
mudança é essencial. Existem duas possíveis estratégias para isso: 
 
 
Sistemas Flexíveis de Manufatura 
Os chamados “flexible manufacturing systems” – FMC (sistemas flexíveis de 
manufatura) têm o papel de agregar tecnologias em um único sistema. O que 
se faz é centralizar em um computador o controle de estações de trabalho 
semi-independentes. Vejamos as partes componentes de um FMS: 
 Estações de trabalho: centros de trabalho, máquinas-ferramentas. 
 Instalações de carga e descarga: movimentação para a estação ou da 
estação. 
 Instalações de transporte e manuseio de materiais: movimentação de 
peças entre estações de trabalho 
 Sistema central de controle por computador: coordena as atividades do 
sistema. 
 
 
 
• introdução de capacidade para que
sempre tenha capacidade suficiente
para o atendimento da demanda
prevista
Capacidade 
antecipada à 
demanda
• introdução de capacidade para que a
demanda seja sempre igual ou maior
do que a capacidade
Capacidade 
acompanha a 
demanda
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
28 
Matriz Produto-Processo 
A matriz produto-processo representa a relação do produto com diferentes 
aspectos da empresa. 
 
Fonte: Questão Cesgranrio Petrobrás 
Os três quadrados dentro do gráfico demonstram três tipos de serviço. 
O Quadrado acima são os serviços profissionais, que estão incluídos as 
consultorias, bancos para pessoa jurídica, serviços médicos, assistências 
técnicas, etc. Nesse quadro, temos muita variedade e baixo volume. 
No quadro do meio, temos a loja de serviços, em que temos os bancos para as 
pessoas físicas, os restaurantes, os hotéis e o varejo em geral. A variedade e o 
volume são medianos. 
No quadro abaixo, que são os serviços em massa, temos: transporte urbano, 
cartões de crédito e comunicações. O volume é alto e a variedade é baixa. 
 
Elementos de Contabilidade 
A administração do patrimônio (ou do ativo imobilizado/fixo) da empresa é 
tarefa de suma importância no ambiente organizacional. E o que faz parte do 
patrimônio da empresa? Basicamente, tudo o que ela não tem intenção de 
vender, como os equipamentos de escritório, as máquinas utilizadas na 
fabricação, as instalações físicas, etc. 
Podemos citar três premissas que se encaixam em um patrimônio: 
 Não ter como destino ser vendido 
 Ser permanente, ainda que relativamente 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
29 
 Ser usado na operação do negócio da empresa 
Diferente do patrimônio são as matérias primas, os produtos em processamento 
e os produtos acabados. Esses são sim destinados à venda presente ou futura. 
Destinação do Material 
Os materiais podem ser classificados da seguinte maneira: 
 Recuperável: quando for possível recuperar, no máximo, 50% do seu 
valor de mercado. 
 Ocioso: quando não estiver sendo aproveitado, embora esteja em 
perfeitas condições de uso. 
 Irrecuperável: em face da perda das características ou por razões de 
inviabilidade econômica de recuperação, esse material deixa de ser 
destinado para o fim destinado anteriormente. 
 Antieconômico: de manutenção cara (onerosa) ou rendimento baixo em 
face desgaste. 
 
 
Questões 
Essa é uma matéria com uma grande quantidade de conceitos. Alguns 
desses, eu definirei na própria resolução da questão. 
3) (ESAF DNIT 2013) A administração de recursos materiais engloba 
uma sequência de operações. Assinale a opção que não representa uma 
etapa do ciclo de administração de materiais. 
a) Movimentação interna. 
b) Compra. 
c) Armazenamento. 
d) Identificação de fornecedor. 
e) Alienação. 
A alienação ou vendas é atividade da área comercial/vendas. A administração 
de recursos materiais preocupa-se com requisição de material, identificação de 
fornecedor, compra, estocagem, movimentação interna. 
Gabarito: E 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
30 
4) (ESAF DNIT 2013) Assinale a opção que não representa um dos 
objetivos da classificação de materiais. 
a) Catalogação. 
b) Avaliação. 
c) Padronização. 
d) Codificação. 
e) Especificação. 
A classificação dos materiais existentes na organização tem o propósito de 
especificar corretamente o item. Uma vez especificado com a devida 
padronização, o material necessita ganhar identificação única, ou seja, ele 
precisa ser catalogado, devendo receber um código único (codificação). Tudo 
isso facilita as futuras movimentações internas do material. 
A avaliação entre em outra seara. Ela relaciona-se com análise, qualidade, 
atendimento ao cliente, etc. 
Gabarito: B 
5) (ESAF DNIT 2013) Assinale a opção incorreta. 
a) O porta-paletes convencional é uma estrutura de armazenagem 
empregada quando é necessária a seletividade das operações de 
carregamento. 
b) Um dos princípios gerais do Arranjo físico é a mínima distância, que 
significa reduzir ao mínimo as distâncias para evitar esforços inúteis. 
c) O transporte multimodal é aquele em que utiliza uma ou mais 
modalidades de transporte, desde a origem até o destino, regido por 
um único contrato.d) A conferência qualitativa do material recebido é feita por meio da 
confrontação das informações constantes no pedido, na autorização de 
fornecimento e na nota fiscal. 
e) Inventário é todo o material que está disponível para ser requisitado 
e utilizado no processo produtivo. 
Vejamos as assertivas. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
31 
a) um porta-paletes é uma estrutura que permite armazenar determinado 
produto de maneira que a sua movimentação não acarreta a movimentação de 
outros materiais. Esse é o conceito de seletividade. 
b) os arranjos são pensados para isso: diminuir distâncias, evitar esforços sem 
sentido, diminuir custos, agilizar processos. 
c) no transporte multimodal, independentemente do número de modalidades, 
emite-se apenas um documento para acompanhar a carga. 
d) essa é a nossa resposta. Quando faço a comparação entre o material 
recebido e a nota, eu estou fazendo uma conferência quantitativa apenas. 
e) essa assertiva ficou dúbia ou mal redigida. Essa foi a razão da anulação da 
questão. Eu posso ter um inventário como a atividade de conferência de 
materiais como também inventário (físico) sendo sinônimo de material. 
Gabarito: X 
6) (ESAF DNIT 2013) Considere um setor de compras e os responsáveis 
pelas compras. Analise as opções abaixo e selecione aquela que 
representa um atributo do perfil do comprador. 
a) Um comprador deve ser preparado, mas não é preciso que seu 
conhecimento esteja no mesmo nível do fornecedor. 
b) Todo comprador deve perseguir uma compra que resulte em 
economia de recurso financeiro, independentemente das políticas 
organizacionais. 
c) O comprador deve orientar seu comportamento nos mais altos níveis 
em concorrências, discussões de preços e finalização da compra. 
d) A ética negocial é definida pelos negociadores e não pelas 
organizações. 
e) O sigilo das negociações é opcional, podendo o negociador revelar as 
ofertas feitas por concorrentes para obter melhor preço do fornecedor. 
Vejamos. 
a) é fundamental que ele alcance o nível do fornecedor para não sair perdendo 
na negociação. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
32 
b) as políticas organizacionais precisam ser respeitadas, funcionando como 
diretrizes na negociação. 
c) essa é a nossa resposta. 
d) as organizações que definem a ética negocial, ou seja, o limite que o 
negociador deve respeitar. 
e) o sigilo não é questão de escolha. 
Gabarito: C 
7) (ESAF DNIT 2013) Com relação ao recebimento de materiais, pode-
se afirmar: 
a) o recebimento não precisa ser padronizado, mas deve ser orientado 
por um check list de atividades de recebimento. 
b) o recebimento de material é iniciado pela conferência da mercadoria 
com a nota fiscal. 
c) no recebimento, a mercadoria deve ser conferida após o 
descarregamento do veículo transportador. 
d) a atividade de recebimento abrange a recepção, a entrada física e a 
entrada no sistema de estoque. 
e) a conferência do pedido de compra pode ser feita após o 
recebimento de mercadoria. 
Vejamos. 
a) a padronização é fundamental. 
b) primeiro ocorre a entrada do material. 
c) primeiro confere, depois descarrega. Já imaginaram descarregar uma 
cegonha inteira de carros e depois constatar que há erro? 
d) essa é a nossa resposta. O material entra na empresa, é recepcionado após 
conferências e entra no sistema. 
e) se a empresa só conferir depois, ela corre o risco de não estar recebendo 
aquilo que comprara. 
Gabarito: D 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
33 
8) (ESAF CVM 2010) Entendida como sendo a guarda, localização, 
segurança e preservação do material adquirido, uma boa armazenagem 
deve observar os seguintes cuidados, exceto: 
a) os materiais estocados há mais tempo devem ser fornecidos em 
primeiro lugar, a fim de evitar o envelhecimento do estoque. 
b) os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil 
inspeção e um rápido inventário. 
c) os materiais que possuem grande movimentação devem ser 
estocados em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição. 
d) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais 
adjacentes, a fim de facilitar a movimentação e o inventário. 
e) os materiais inoxidáveis e pesados, por não estarem sujeitos às 
condições climáticas, devem ser estocados em contato direto com o 
piso. 
Vejamos item por item: 
a) envelhecimento, perdimento, vencimento... Podemos aplicar isso em casa, 
colocando no fundo da dispensa os novos produtos e utilizando os antigos 
primeiro. 
b) isso mesmo. Na estocagem, é preciso considerar que os materiais serão 
contados em uma determinada frequências e haverá inspeções periódicas. 
c) se eu uso gravata todo dia, minhas gravatas devem ficar em um local de fácil 
acesso. Por outro lado, eu uso boné uma vez por mês. Assim, meus bonés não 
precisam ficar em um local de fácil acesso. 
d) Isso mesmo. Mesma classe deve ficar perto, adjacente, vizinho, contínuo. 
e) essa é a nossa resposta. Esse tipo de material inoxidável requer condições 
climáticas específicas para preservar o material e os demais produtos. Não pode 
haver contato direto com o piso. 
Gabarito: E 
9) (FCC CNMP 2015) Sobre gestão de estoques, é INCORRETO afirmar: 
a) Estoque máximo é igual à soma do estoque mínimo e do lote de 
compra, podendo este ser lote econômico ou não. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
34 
b) A definição do estoque de segurança considera a projeção estimada 
da demanda, o tempo de fornecimento e o nível de serviço. 
c) Lote Econômico é a quantidade de compra ou fabricação capaz de 
equilibrar os custos de reposição e de manutenção de estoques. 
d) Tempo de Reposição é o tempo total transcorrido desde a 
identificação da necessidade de reposição do estoque até a colocação 
do material em disponibilidade para a área cliente. 
e) De acordo com a classificação ABC, a Classe C representa o grupo 
com pequena porcentagem de itens responsáveis por grande 
porcentagem do valor global. 
O conceito equivocado é o da letra é, já que a definição apresentada reflete a 
Classe A. 
Gabarito: E 
10) (FCC TJ-AP 2014) Um componente específico para manutenção dos 
computadores é consumido na ordem de 20 unidades por mês. Foi 
identificado que este item impacta diretamente no nível do serviço 
prestado ao cliente, portanto, o administrador de recursos materiais 
determinou que seu estoque de segurança fosse o dobro do seu 
consumo mensal. Sabendo que o tempo de reposição deste item é de 30 
dias, seu ponto de ressuprimento será de, em unidades, 
a) 20. 
b) 40 
c) 80. 
d) 30. 
e) 60. 
Vamos lá. 
Se eu tenho que manter um estoque de segurança de 40 e meu consumo 
mensal é de 20 unidades, eu preciso pedir produto quando meu estoque chegara 60 unidades. Por quê? 
Imagine que eu tenho 60 unidades e faço o pedido. O pedido demora um mês 
para chegar. Ao final desse mês, antes da chegada do produto, eu terei 60 – 20 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
35 
= 40 unidades do produto, ou seja, o meu estoque de segurança. Assim, é 
quando eu atingir 60 unidades que eu devo pedir mais produto para seguir a 
minha política de manter 40 unidades no estoque. 
Gabarito: E 
11) (FCC TRE-RR 2015) As funções da Administração de Materiais são 
consideradas como a 
a) estrutura de um sistema para solucionar problemas por meio do uso 
de um conjunto específico de técnicas, um corpo de conhecimento e 
pessoas especializadas. 
b) atividade que planeja as compras empresariais. 
c) atividade que executa a entrega do produto ao cliente final. 
d) sequência estruturada de atividades que, por meio de ações físicas, 
comportamentais e/ou informações, permitem a agregação de valor a 
uma ou mais entradas, transformando-as em uma ou mais saídas. 
e) sequência de operações que se inicia na identificação do fornecedor, 
na compra do bem, seu recebimento, transporte interno e 
acondicionamento, seu transporte durante o processo produtivo/uso, 
na armazenagem como produto acabado e na sua distribuição ao 
consumidor final. 
A administração de materiais é uma atividade complexa, representando uma 
sequência de operações que vai desde a identificação do fornecedor até a 
distribuição do produto ao consumidor final. 
Gabarito: E 
12) (FCC TRT 2ª 2014) No almoxarifado de uma empresa prestadora de 
serviços, um determinado item de estoque é consumido na razão de 
100 unidades por mês e o seu tempo de reposição é de 3 meses. 
Sabendo que o estoque mínimo é de 1 mês do seu consumo, o ponto de 
pedido será, em unidades: 
a) 150. 
b) 500. 
c) 300. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
36 
d) 200. 
e) 400. 
Vamos lá. 
Se eu consumo 100 unidades por mês e meu estoque mínimo é de 100 
unidades (1 mês de consumo), eu preciso ter 400 unidades para efetuar o 
pedido, que demora 3 meses para chegar. 
Assim, quando eu atingir 400 unidades, eu faço o pedido. Passado 1 mês, eu 
consumi 100 unidades, ficando com 300 unidades. Passado mais 1 mês, eu 
consumi 200 unidades, ficando com 200 unidades. Passado o último mês, eu 
consumi 300 unidades, ficando com 100 unidades, o estoque mínimo 
determinado. 
Gabarito: E 
13) (FCC MPE-RS 2008) Constitui uma das características do inventário 
rotativo: 
a) periodicidade de contagem de cada tipo de material é flexível e 
independente do código de inventário. 
b) a contagem é realizada a cada três meses para todo o estoque, com 
o almoxarifado aberto. 
c) intervalo de contagem é fixo, sem necessidade de classificação do 
material. 
d) a contagem é realizada ao final da cada exercício fiscal, com o 
almoxarifado de portas fechadas. 
e) a contagem é contínua e diferenciada para cada tipo de material. 
O inventário rotativo caracteriza-se pela contagem dos itens de forma contínua 
(permanente). A contagem é feita por grupos ou tipos de material. Cada grupo 
ou tipo é contado em momento diferente, não necessitando “parar” a empresa 
para isso. 
Gabarito: E 
14) (FCC MPE-SE 2009) No processo de avaliação de estoque, quando a 
saída do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no 
almoxarifado o método de avaliação utilizado denomina-se 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
37 
a) custo ajustado. 
b) UEPS ou LIFO. 
c) PEPS ou FIFO. 
d) custo médio. 
e) custo de reposição. 
Último que entra e primeiro a sair é o UEPS, cuja sigla em inglês é LIFO. 
Custo Ajustado: custo ajustado por algum fator, como inflação ou índices. 
Custo de Reposição: valor de mercado de determinado item de estoque; custo 
para repor o item. 
Gabarito: B 
15) (FCC MPE-SE 2009) A organização Alfa tem os seguintes dados de 
administração de materiais: 
Material 
Cartucho de tinta para 
impressora 
Estoque reserva 10 unidades 
Consumo médio do material 10 unidades por dia 
Tempo de espera médio, em dias, para 
reposição do material 
7 dias 
Lote de compra 200 unidades 
 
O estoque máximo ideal a ser mantido, em unidades, para o material 
especificado é 
a) 900. 
b) 700. 
c) 280. 
d) 270. 
e) 170. 
Para definirmos o estoque máximo, precisamos conhecer o estoque mínimo. 
Vejamos: 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
38 
est mín = estoque de reserva (10) + [demanda (10) x tempo de rep. (7)] = 10 
+ 70 = 80 
est máx = est mín (80) + lote de compra (200) = 280 
Gabarito: C 
16) (FGV CAERN 2010) A gestão de estoques constitui uma série de 
ações que permitem ao administrador verificar se os estoques estão 
sendo bem utilizados, bem localizados em relação aos setores que deles 
se utilizam, bem manuseados e bem controlados. 
 
Existem vários indicadores de produtividade na análise e controle dos 
estoques, sendo os mais usuais: inventário físico, acurácia dos 
controles, nível de serviço, giro de estoque e cobertura dos estoques. A 
relação existente entre o consumo do estoque (ou custo dos produtos 
vendidos) e seu saldo contábil médio corresponde ao (à) 
a) inventário permanente. 
b) cobertura de estoque. 
c) acurácia dos controles. 
d) giro dos estoques. 
e) inventário periódico. 
Essa relação é demonstrada pelo giro de estoques. 
Gabarito: D 
17) (FGV SENADO TÉCNICO 2008) O termo Verticalização é utilizado na 
administração de materiais e significa: 
(A) a posição que a área de materiais tem na hierarquia da 
organização. 
(B) a possibilidade que a empresa tem, junto a terceiros e 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
39 
fornecedores, de alterar as especificações dos materiais de que 
necessita para produção ou consumo interno. 
(C) a possibilidade que a empresa tem, junto a terceiros e 
fornecedores, de identificar o padrão de qualidade dos materiais de que 
necessita para produção ou consumo interno e de exigir um padrão de 
qualidade superior. 
(D) a estratégia que prevê que a empresa produzirá internamente tudo 
o que puder ou, ao menos, tentará produzir, para uso nos produtos 
finais. 
(E) a estratégia que prevê a compra do maior número de itens que 
necessita para o produto final ou de material de uso ou consumo de um 
mesmo fornecedor. 
A verticalização é uma estratégia de passar a produzir tudo o que for possível, 
eliminando fornecedores e intermediários. Um exemplo seria a Ford, que já 
chegou a produzir o aço, o vidro, os pneus e etc. dos automóveis.A 
organização passa a ser independente de terceiros. No entanto, esse tipo de 
ação requer altos investimentos, aumentando a estrutura da empresa. 
Horizontalização é o processo inverso, ou seja, a empresa irá focar no seu core 
business (apenas no seu negócio), terceirizando atividades meio. 
Gabarito: D 
18) (CESGRANRIO BACEN 2010) Após o término do inventário físico dos 
itens em estoque, deve-se calcular um índice representativo da 
acurácia dos controles de movimentação de materiais da empresa. 
Considerando que foram inventariados 10.000 itens e encontrados 
1.200 itens com divergências, o índice de acurácia desse estoque é de 
a) 12,0% 
b) 13,6% 
c) 76,0% 
d) 88,0% 
e) 94,0% 
Acurácia também guarda relação com aquilo que deu certo. No caso, o índice de 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
40 
acurácia seria 100% caso nenhuma divergência fosse encontrada no inventário. 
Uma vez que 8.800 itens não tinham divergência (10.000 – 1.200), temos que 
o índice é de 88,0%. 
Gabarito: D 
19) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Ao longo dos últimos anos, o 
conceito e a importância da função logística evoluíram continuamente, 
fazendo com que, hoje, ela seja considerada uma função vital para a 
competitividade das empresas. Para garantir eficiência e eficácia, as 
empresas passaram a se preocupar não só com as relações binárias 
com fornecedores e clientes, mas também com os principais atores de 
sua Cadeia de Suprimentos. Com relação às melhores práticas de 
gestão da Cadeia de Suprimentos, analise as afirmativas a seguir. 
I - O efeito chicote é resultado da colaboração acentuada entre 
empresas da mesma Cadeia de Suprimentos. 
II - Através da colaboração, as empresas compartilham informações 
estratégicas, com o objetivo de maximizar a lucratividade global da 
Cadeia de Suprimentos. 
III - O posicionamento de uma empresa em um cluster ou arranjo 
produtivo local acelera o processo de integração logística. 
IV - Para reduzir o custo total logístico, as empresas devem buscar 
minimizar, isoladamente, o custo de cada função logística. 
Estão corretas APENAS as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) I, II e III. 
e) II, III e IV. 
Vejamos item por item. 
I) Não é isso a definição do efeito chicote, que tem relação com a variabilidade 
de demanda ao longo da cadeia de suprimentos. Item errado. 
Efeito Chicote: aumento da variabilidade da demanda ao longo da cadeia de 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
41 
suprimentos. Ex.: o consumidor de final de papel higiênico possui uma 
demanda uniforme. Entretanto, ao longo da cadeia, quando falamos de 
matérias-primas, a demanda possui maior variabilidade, não é tão uniforme 
como a demanda pelo produto final. 
II) A colaboração é fundamental quando falamos em SCM. É preciso que 
clientes, empresa e fornecedores se ajudem para que todo o fluxo (de materiais 
e informação) seja otimizado. Item certo. 
III) Tantos os clusters como os APLs geram essa integração. Item certo. 
IV) A logística, no conceito moderno da palavra, deve ser enxergada como algo 
integrado. Ações isoladas vão de encontro (contra) essa acepção. Item errado. 
Gabarito: C 
20) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) Sabe-se que a política de 
reposição de estoque adotada para um item é o sistema de revisão 
periódica. O consumo médio diário é de 20 unidades, e pode ser 
considerado estável. O lead-time de entrega do fornecedor é de 5 dias. 
Se o saldo atual em estoque é de 200 unidades, o nível máximo de 
estoque é de 300 unidades, e a próxima revisão ocorre dentro de 3 
dias, qual deve ser o tamanho, em unidades, do próximo lote de 
fornecimento? 
a) 100 
b) 150 
c) 160 
d) 200 
e) 240 
Para resolver essa questão, devemos utilizar a fórmula do estoque máximo, 
muito cobrada em concursos. Vamos lá. 
Estoque Máximo (300) = Estoque mínimo + Lote de Compra 
Vamos conhecer o estoque mínimo para resolver a questão. 
Tendo em vista que estamos a 3 dias da próxima revisão, 60 unidades serão 
consumidas: 20 x3. 
Com o estoque atual de 200 unidades, teremos, em três dias: 200 – 60 = 140. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
42 
Voltando para a fórmula do estoque máximo: 
300 = 140 + Lote de Compras 
LC = 160 
Gabarito: C 
21) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2011) O consumo de determinado item 
de estoque foi acompanhado durante 6 meses, de acordo com a tabela 
a seguir. 
 
Para prever a demanda do sétimo mês, o analista decidiu usar, 
isoladamente, 3 métodos: 
1 - média móvel simples para 4 períodos; 
2 - média móvel simples para 3 períodos; e 
3 - média móvel ponderada para 3 períodos, assumindo-se os pesos 0,5 
para o período mais recente, 0,3 para o período anterior e 0,2 para o 
período restante. 
Se a demanda real do sétimo mês foi 200 unidades conclui-se que o 
a) método 1 forneceu uma previsão com menor erro absoluto que o 
método 2. 
b) método 2 forneceu uma previsão com menor erro absoluto que o 
método 3. 
c) maior erro absoluto foi obtido pelo método 2. 
d) menor erro absoluto foi obtido pelo método 1. 
e) menor erro absoluto foi obtido pelo método 3. 
Vejamos qual o valor em cada método: 
1) Aqui, basta fazer a média dos 4 períodos mais recentes. Assim, temos: 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
 Curso de Administração Geral (Técnico Administrativo) – ANVISA 
Aula 03 – Recursos Materiais 
Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Vinicius Ribeiro 
 
 
43 
(300+400+200+100)/4 = 250 
2) Mesma coisa, utilizando apenas os 3 últimos meses. Assim, temos: 
(400+200+100)/3 = 233,33 
3) O parâmetro também são os 3 últimos períodos, porém há ponderações 
(pesos). Para conhecermos o valor, devemos multiplicar o consumo pelo seu 
peso e somar os 3 períodos: (0,2x400)+(0,3x200)+(0,5*100) = 190 
Levando-se em conta que a demanda do sétimo mês foi de 200, podemos 
concluir que o método 3 obteve o menor erro absoluto, com apenas 10 
unidades a menos de consumo. 
Gabarito: E 
22) (CESGRANRIO IBGE 2010) Analise as afirmações sobre as 
estratégias de rede de suprimentos. 
I - A integração vertical a montante é associada ao desenvolvimento de 
habilidades, produção de bens e serviços que antes eram adquiridos de 
terceiros. 
II - A integração vertical busca maior controle sobre o fornecimento de 
insumos e matérias primas ou sobre a distribuição dos produtos aos 
clientes. 
III - As redes Keiretsu são uma estratégia japonesa para aumentar o 
número de fornecedores e baixar os preços dos insumos e matérias 
primas. 
IV - As redes Keiretsu têm como base relacionamentos de longo prazo. 
Estão corretas as afirmações 
a) I e III, apenas. 
b) II e IV, apenas. 
c) I, II e III, apenas 
d) I, II e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
Vejamos cada item: 
I) Exatamente. É a compra de fornecedores. É passar a produzir o que o seu 
fornecedor fazia. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG

Outros materiais