Calbos Protocolo gado leiteiro

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Gado Leiteiro
Protocolo 
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Protocolo Gado Leiteiro
O Brasil está na 5ª posição do ranking mundial de produção de leite e vem 
apresentando aumento grada�vo. De 2003 a 2013 a produção cresceu 
quase 54%, segundo dados do Ins�tuto Brasileiro de Geografia e 
Esta�s�ca (IBGE).
O leite está entre os seis produtos mais importantes da agropecuária 
brasileira, ficando à frente de produtos tradicionais como café 
beneficiado e arroz. O agronegócio do leite e seus derivados 
desempenham um papel relevante no suprimento de alimentos, na 
geração de emprego e renda para a população. Além da importância 
nutri�va do leite como alimento, pois é rico em uma grande quan�dade 
de nutrientes essenciais ao crescimento e à manutenção de uma vida 
saudável. 
Pensando nisso a Calbos Saúde Animal, desenvolveu um protocolo de 
manejo para Gado de Leite. Este protocolo tem como obje�vo orientar e 
ajudar os produtores a entenderem melhor cada fase da vida do animal, 
melhorando assim a produ�vidade e aumentando os lucros. 
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Primeiras 72 
horas de vida
Cura do Umbigo 
Infelizmente muitos produtores desconhecem ou não dão o devido valor a uma das 
boas prá�cas de manejo mais importantes na criação de bovinos, que é a cura da região 
umbilical. Essa prá�ca deve ser realizada imediatamente após o nascimento. Uma 
técnica usada com sucesso é a imersão do umbigo no álcool iodado cuja concentração 
pode variar de 6 a 10%. Devendo-se repe�r este processo nos três primeiros dias de 
vida, de preferência duas vezes ao dia, sendo o ideal realizá-la até que o umbigo fique 
seco.
Ingestão do colostro 
Após o nascimento deve ser fornecido o colostro no máximo até 24 horas e garan�r a 
ingestão de uma quan�dade equivalente a 10% do peso da bezerra. A bezerra nasce 
sem a proteção dos an�corpos ficando suscep�vel a agentes causadores de doenças. A 
única forma de adquirir estes an�corpos é ingerindo o colostro, que é o primeiro leite 
produzido pela glândula mamária no início da lactação. Outra função do colostro é 
ajudar na primeira descarga intes�nal, isto é, ajuda a expelir as primeiras fezes mais 
conhecida como mecônio. O mecônio são fezes amarelas pegajosas de di�cil 
eliminação, portanto sendo o colostro um leve laxante, ajuda neste processo.
Importante
Normalmente as novilhas apresentam colostro com menor quan�dade de 
an�corpos, comparado a uma vaca mais velha, devido a menor exposição a 
patógenos (ou an�genos) durante a sua vida. 
Para evitar a contaminação com agentes patogênicos externos, 
re co m e n d a - s e a a p l i ca çã o d e M ata - B i c h e i ra C a l b o s 
Aerosol(DDVP+Clorfenvinfos) em conjunto com o álcool iodado no 
umbigo do bezerra. Ele possui ação an�microbiana, cicatrizante e 
repelente, esse manejo impede que miíases (bicheiras) se instalem e 
ocorra a proliferação bacteriana, a qual pode a�ngir uma série de 
órgãos do recém-nascido.
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Dica da EMBRAPA: Ivermin (Ivermec�na 1%)
O Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte (CNPGC) da 
EMBRAPA (2000) Recomenda aplicar 1 ml de vermífugo, Ivermin 
(Ivermec�na 1%), para 50 kg de peso vivo pela via subcutânea, 
para evitar bicheiras por um período maior. É importante observar 
que sempre que for necessário laçar e arrastar um recém-nascido 
deve-se evitar que o umbigo do animal arraste pelo chão, o que 
pode causar sérias contaminações.
 Outra opção é a aplicação de FORTMISOL (levamisol) até os 10 dias 
de vida, sua formula com imunoes�mulante garante um 
desenvolvimento saudável das bezerras. 
Iden�ficação
A iden�ficação do animal deve ser realizada nas primeiras horas de vida, principalmente 
em situações que ocorrem vários partos no mesmo dia. Quando for realizar a colocação 
dos brincos, é importante fazer a assepsia e a aplicação de repelentes Mata-Bicheira 
Calbos Aerosol (DDVP+Clorfenvinfos). Dessa forma a cicatrização será rápida e sem 
riscos de inflamações. 
É recomendada a aplicação, de Vitaminas ADE após o nascimento e 
repe�r a cada 30 dias, no tratamento preven�vo e cura�vo das 
síndromes de carências das vitaminas A, D e E, além de elevar os 
índices de fer�lidade e natalidade dos rebanhos.
Soluções do Grupo Calbos de Vitaminas ADE:
Componente/
Produto
ADE Premium
(100 ml) Inj.
ADE Ouro
(100 ml) Inj.
VitADE
(100 ml) Inj.
Vitamina A
Vitamina D
Vitamina E
50.000.000 UI
7.500.000 UI
7.000 UI
20.000.000 UI
5.000.000 UI
5.000 UI
4.000.00 UI
1.000.000 UI
1.200 UI
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A melhor escolha seria o ADE Premium, pois a sua formula é a mais 
concentrada do mercado!
1ª Hora de Vida até
2 Meses de vida
Ao nascer a bezerra é um monogástrico com o estômago diferente do ruminante 
adulto, não sendo capaz de u�lizar alimentos sólidos, tem reflexo para mamar e 
tem todas as condições fisiológicas e bioquímicas para u�lizar o leite.
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Existem diferentes formas de fornecimento do leite para as bezerras, os principais são: 
Para realizar o aleitamento natural, é necessário que no plantel: 
As vacas não consigam “descer o leite” sem a presença das bezerras.
Aleitamento Ar�ficial
Aleitamento Natural
No aleitamento natural a bezerra obtém o leite mamando diretamente no úbere da 
vaca. 
Aleitamento Natural
Estudos relatam que é frequente a anemia ferropriva em animais 
recém-nascidos, isso ocorre devido fato do rápido crescimento nos 
primeiros dias de vida, ao baixo conteúdo de ferro no leite/colostro e à 
baixa reserva orgânica do mineral. Então deve-se suplementar as 
bezerras com Ferron B12 ou Ferrofort, que possuem em sua 
composição o ferro Dextrano, que é essencial para o desenvolvimento 
adequado. 
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Mão-de-obra ineficiente quanto à higiene necessária para se aleitar 
bezerras ar�ficialmente. 
No caso de alguma dessas três situações ocorrerem, é aconselhável que se adote o 
aleitamento natural. Caso contrário, a produção total de leite na lactação poderá ser 
reduzida. 
Para realizar o aleitamento ar�ficial, é necessário que: 
As vacas desçam o leite sem a presença das bezerras; 
A produção média diária de leite, por vaca, seja igual ou superior a 8 kg; 
O tratador de bezerras deve reconhecer a importância da higiene, 
tanto pessoal como da limpeza eficiente dos baldes e demais 
utensílios. Mamadeiras e biberões devem ser higienizados com mais 
cuidados que os baldes. 
Principais Vantagens do Sistema Ar�ficial:
Permite racionalizar o manejo dos animais, separando as bezerras das 
vacas; 
A ordenha é mais higiênica;
Permite o controle da quan�dade de leite ingerida pelos animais; 
A incidência de doenças pode ser menor;
Possibilita o controle de custos na fase de cria. 
Produ�vidade média diária de leite por vaca inferior a 8 kg, pois não 
adiantaria obter em uma ordenha (manhã ou tarde) 3 ou 4 kg de leite 
para depois fornecer a bezerra em balde. Neste caso, é
 melhor que a bezerra obtenha este leite mamando na vaca.
Aleitamento Ar�ficial
No aleitamento ar�ficial as bezerras são apartadas da vaca logo após o nascimento e 
recebem a dieta líquida (leite, colostro excedente ou sucedâneo de leite) em balde, 
mamadeira ou biberão. 
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Na prá�ca, em diferentes sistemas de produção de leite, o período de aleitamento 
ar�ficial tem duração de 60 dias, sendo fornecido 2 litros de leite pela manhã e 2 litros à 
tarde.
As instalações devem ter boa ven�lação e boa insolação com intuitode propiciar 
conforto aos animais. A u�lização de abrigos individuais com a separação �sica das 
bezerras diminui a disseminação de doenças e facilita a observação sobre os animais, 
iden�ficando mais facilmente qual animal está enfermo.
Adição de Alimento Suplementar 
Durante essa fase de aleitamento é indicado administrar alimento suplementar 
(concentrado energé�co ou grãos) a bezerras. 
Dica da EMBRAPA: 
A Embrapa recomenda fornecer as bezerras na primeira semana 
de vida em diante até os 30 dias de idade, um concentrado inicial, 
com 18% de proteína bruta e 80% de nutrientes diges�veis totais e 
de preferência na forma pele�zada. Depois, pode ser u�lizado 
concentrado na forma farelada, mas a dieta deve conter 12 a 14% 
de PB e 75 a 80% de NDT, independente do sistema de aleitamento 
empregado.
 O concentrado deve ter na sua composição alimentos de 
excelente qualidade, como milho moído, farelo de soja e mistura 
de um suplemento com minerais e vitaminas.
A suplementação é importante em todas as fases, principalmente no período de pré e 
pós-desmama, pois é nessa fase que os animais apresentam grande potencial de ganho 
de peso e melhor conversão alimentar, sendo assim é de grande importância que nessa 
fase seja fornecido um suplemento de qualidade, para que o animal seja desmamado 
precocemente, com isso irá baratear o custo com a alimentação das bezerras e propiciar 
maior quan�dade de leite para a venda.
 O Pró Rúmen Leite, que é um suplemento alimentar com probió�co 
que proporciona um melhor aproveitamento de proteínas, 
carboidratos e fibras. Fórmula exclusiva para animais de alta produção 
leiteira. 
O Grupo Calbos, possui dois suplementos que são indicados para 
essa fase tão importante da vida do animal.
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E o Bionúcleo Bezerras, indicado para suplementação de minerais e 
vitaminas em rações e dietas totais para bovinos de leite. Esse produto 
possui alto teor de cálcio necessário para crescimento e 
desenvolvimento da bezerra, melhorando suas condições corporais e 
maximizando a u�lização dos outros nutrientes pelo animal, 
contribuindo também para o desenvolvimento ruminal e seu melhor 
funcionamento, proporciona melhora na pelagem, no sistema 
imunológico e a saúde dos cascos. 
Componente/Descrição Pró Rumen Leite Bionúcleo
Ruminobacter amylophilum
Ruminobacter succinogenes
Succinovibrio dextrinosolvens
Lactobacillus acidophilus
Streptococcus faecium
Bacillus cereus
Cálcio (Mín)
Cálcio (Máx)
Fósforo (Mín)
Cobalto (Mín)
Cobre (Mín)
Cromo (Mín)
Ferro (Mín)
Iodo (Mín)
Manganês (Mín)
Selênio (Mín)
Enxofre (Mín)
6 UFC/Kg
6 UFC/Kg
8,8 UFC/Kg
7 UFC/Kg
7 UFC/Kg
7 UFC/Kg
210,4 g/Kg
251,1 g/Kg
105 g/Kg
120 mg/Kg
1.353 mg/Kg
400 mg/Kg
154 mg/Kg
1.450 mg/Kg
40 mg/Kg
19g/Kg
213,3 g/Kg
253,6 g/Kg
95 g/Kg
45 mg/Kg
700 mg/Kg
12 mg/Kg
1.844 mg/Kg
1.500 mg/Kg
25 mg/Kg
10
10
10
10
10
10
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Zinco (Mín)
Fluor (Máx)
3.500 mg/Kg
950 mg/Kg
3.281mg/Kg
1.050 mg/Kg
Mangnésio (Mín)
Vitamina A (Mín)
Vitamina D3 (Mín)
Vitamina E (Máx)
15 g/Kg
300.000 UI/Kg
10,5 g/Kg
100.000 UI/Kg
650 mg/Kg
30.000 UI/Kg
Componente/Descrição Pró Rumen Leite Bionúcleo
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O Bionúcleo Leite, deve ser usado em conjunto com o suplemento 
mineral Bovifort Leite, que é um suplemento aminoácido vitamínico 
com probió�co, composto por 6 bactérias benéficas que 
proporcionam uma melhora na conversão alimentar, além de uma 
rápida adaptação das bezerras ao novo regime. 
Sendo assim o mais indicado é o Pró Rúmen Leite, pois é completo 
contendo macro, micro elementos e probió�co. 
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2º Mês de vida
Desmama Precoce
Quando a bezerra es�ver consumindo 800 a 1.000 g de concentrado por dia, de 
maneira consistente, ela estará pronta para ser desmamada, independentemente de 
sua idade, tamanho ou peso, normalmente em condições normais em 60 dias as 
bezerras podem ser desmamadas e consideradas animais ruminantes e com habilidade 
para sobreviver consumindo alimentos volumosos e concentrados. 
A atenção por parte do tratador após o desaleitamento deve ser redobrada, pois este é 
um período crí�co no sistema de produção, devido aos animais passarem por muitas 
mudanças, tais como:
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A fonte principal de nutrientes muda de líquido para sólido; 
A bezerra que era monogástrico se transforma em ruminante tendo 
que se adaptar a novo processo de digestão e fermentação; 
A quan�dade de matéria seca é reduzida dras�camente. Vale ressaltar 
que o estresse ao desaleitamento é potencializado quando outras 
prá�cas de manejo são executadas ao mesmo tempo (descorna, 
mudança de instalação, mudança do �po de dieta, principalmente, no 
concentrado ou no volumoso).
Na tenta�va de reduzir o estresse ao desaleitamento recomenda-se a permanência dos 
animais no mesmo ambiente por mais duas semanas, após a re�rada da dieta líquida. 
Os animais devem receber água e o mesmo concentrado e volumoso. Deste modo, 
ocorrerá menor estresse, pois os animais perderão o hábito da ingestão de dieta líquida.
3º Mês de vida
Vermifugação
A verminose traz muitos prejuízos econômicos a vários produtores rurais de todo o 
Brasil. Muitos produtores só observam as perdas quando os animais vêm a óbito, 
porém estão tendo os prejuízos desde o momento em que não fazem uma 
vermifugação correta e eficaz. Um animal com verminose produz menos leite, carne, 
tem atraso na idade de abate, atraso na entrada da idade reprodu�va, além da própria 
infestação verminó�ca interferir no sistema de defesa do animal e abrir as portas para 
que outras doenças acabem se instalando.
De acordo com a Embrapa, deve-se vermifugar as bezerras leiteiras, a par�r dos 2 a 3 
meses e repe�r a cada 60 ou 90 dias. Após o desmame procede-se a vermifugação 
estratégica em abril ou maio, julho, agosto ou setembro e se necessário mais uma 
vermifugação em dezembro.
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O produto de eleição até o 6º mês de idade é o Calbendazole 10%, 
mas pode também ser usado em qualquer fase da vida. Sua 
fórmula contém albendazol 10% que é altamente seguro e possui 
amplo espectro de ação, atua nas formas larvares, adultas e ovos 
de Nematódeos: Haemonchus spp, Trichostrongylus spp, 
Ostertagia ostertagi, Nematodirus spp, Cooperia spp, 
Bunostomum spp, Oesophagostomum spp, Trichuris spp, 
Capillaria spp, Dictyocaulus viviparus. Cestódeos: Moniezia spp, 
também atua nas formas adultas de Fasciola hepa�ca.
Vários vermífugos podem ser usados e intercalados durante toda a vida do animal, 
como: 
Calbendazole 10%Vermífugos
Princípio
A�vo
Levamisol Albendazol 10%
Oral
Fortmisol
Injetável
Vermicol
Injetável
Verminoses
Carência
Eficaz contra
Gastrointes�nais
Verminoses
Pulmonares
Fasciola Hepa�ca
Ação
Imunoes�mulante
Albendazol 10%
X
X
48 horas
X
X
X
48 horas
X
Levamisol
X
X
48 horas
X
Bovalben 10%
Oral
X
X
48 horas
X
Período em Lactação
For�misol * Quando aplicado após vacinações ro�neiras, tem efeito imunoes�mulante 
inespecífico.
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A vermifugação adequada é feita com base em exame laboratorial de fezes, que 
determina o qual princípio a�vo deve ser u�lizado mas infelizmente, isso 
raramente é feito.
IverminVermífugos
Princípio
A�vo
Closantel
InjetávelTaitec
Oral
Taitec
Injetável
Eficaz em Endo e
Carência
Verminoses
Gastrointes�nais
Eficaz contra
Fasciola hepa�ca
Ivermec�na
X
X
35 dias
X
X
X
15 dias
X
Closantel
X
X
28 dias
X
Abamec�na
Injetável
X
X
28 dias
Ectoparasitoses
Verminoses
Pulmonares
Carrapatos
X X
Recomendação
Berne/Bicheira
X
X
X
Não usar 28 dias
antes do parto
Não usar 28 dias
antes do parto
*Não aplicar em animais com 
menos de 4 meses de idade
Não usar 28 dias
antes do parto
Abamec�na
*Não aplicar em animais com 
menos de 4 meses de idade
X
X
X
X
Não usar 28 dias
antes do parto
Período Seco
Taitec Injetável *Melhor eficácia no tratamento de bicheiras (Teste EMBRABA 2013).
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"Um animal bem vermifugado, na época, com dosagem e com o 
produto correto, é lucro certo ao produtor. " 
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Recria - 2ª mês de 
vida até a primeira
cobertura
Esta fase exige muita atenção do produtor, pois as necessidades do animal em 
crescimento estão constantemente mudando, especialmente as necessidades 
de mantença, pois o peso da novilha aumenta com a idade. Sendo o 
monitoramento do ganho de peso é fundamental, não devendo ultrapassar 800 
g por dia, especialmente, até a fase da puberdade. 
É lógico que novilha gorda não deve ser o obje�vo, pois além de acumular 
gordura na glândula mamária, este animal costuma apresentar muitos 
problemas ao parto e no período logo após o parto (menor consumo de MS e 
doenças metabólicas, tais como: cetose, problemas de casco e reprodu�vos).
A suplementação é importante em todas as fases da vida do animal. A mistura 
mineral deverá estar sempre à disposição, em cochos separados, independente 
do volumoso u�lizado. Deve ser de alta qualidade e bem balanceada em macro e 
micro minerais, além de vitaminas A, D e E que são nutrientes essenciais na dieta 
de bovinos de leite, as exigências destes compostos estão subes�madas, 
principalmente quando se trata de vacas leiteiras de alta produção.
Quanto aos minerais é recomendado que a suplementação seja de boa 
qualidade e tenha em sua composição níveis adequados de Ca, P, Mg, K, Cu , Zn, 
Fe, I, Se ,Co. Esta mistura deve estar à vontade durante toda a lactação e período 
seco da vaca. 
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Suplementos mais indicados:
Suplemento
Lactophos
Vitaminado
Indicação
Indicado para a suplementação de gado leiteiro em todas as 
fases de criação. Auxilia na melhora dos índices reprodu�vos 
e de produção de leite.
Bionúcleo Leite
Vet Phos Leite
Bovifort Leite
Indicado para novilhas a vacas em lactação, melhora as 
condições corporais e a eficiência reprodu�va, permi�ndo dessa 
forma, o animal expressar todo seu potencial de produção, 
maximiza a u�lização dos outros nutrientes, melhora da 
pelagem, do sistema imunológico e da saúde dos cascos. 
Suplemento mineral com elementos necessários para uma 
produção acima da média, proporcionando condições metabólicas 
ideias aos animais. 
Suplemento composto por vitaminas e microminerais com 
probió�co. É indicado para bovinos de leite, especialmente para 
aqueles em lactação, promovendo aumento na produção de 
leite e índices reprodu�vos. O probió�co é composto por 6 
bactérias benéficas que proporcionam uma melhora na 
conversão alimentar.
Bovifort Leite é o suplemento mais indicado, pois sua fórmula com probió�cos 
foi desenvolvida exclusivamente para animais com grande capacidade de 
produção leiteira, além de possuir elementos que ajudam na saúde do úbere, 
evitando problemas com mas�te. 
*Estudos comprovam que ao usar Bovifort Leite, houve um aumento de até 10% 
na produção.
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Média 15º Mês
de vida - Cobertura/IA
 A idade é importante, mas o peso é mais importante ainda, é preferível atrasar a 
idade da cobertura para obter peso ao parto adequado, pois é isso que 
determinará produção de leite da primeira lactação.
O peso vivo para cobertura das novilhas varia de acordo com a raça, sendo 
adequado quando as novilhas a�ngiram o mínimo de 60% do peso das vacas 
adultas do rebanho. Exemplo: Média do rebanho 800 kg, peso recomendado 
para cobertura acima de 480 kg. 
Por outro lado, também a novilha gestante não deve parir muito gorda, pois esse 
�po de animal apresenta baixo consumo de alimento no início da lactação e é 
mais propenso a apresentar doenças metabólicas como acetonomia (cetose: 
doença causada pelo excesso de mobilização de gordura corporal para produção 
de leite), problemas de casco e de parto, devido ao elevado peso da bezerra ao 
nascer. Isto pode predispor, ainda, à ocorrência de metrite (retenção de placenta 
com infecção uterina).
A puberdade ou a idade ao primeiro cio aparece antes do peso ideal à cobertura e 
para isso é preciso separar o macho ou touro das novilhas para evitar o 
acasalamento em idade ou peso não desejado.
Importância da Inseminação Ar�ficial
Por meio da inseminação ar�ficial é possível obter novilhas com maior produção de 
leite (ganho gené�co), conformação (aprumos) conformação do úbere, distribuição 
dos tetos e seu tamanho, leite com maior teor de proteína (caseína) e principalmente 
cruzamentos entre raças para buscar caracterís�cas desejáveis. 
Para permi�r que o produtor escolha a época do ano mais 
adequada para os trabalhos de inseminação, é indicado o uso do 
nosso produto SINCRONIZE(Cloprosteno)
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www.calbos.com.br15 Calbos Saúde Animal
Vantagens da Sincronização do Cio
Concentrar cios em curto espaço de tempo;
Expandir a IA (inseminação ar�ficial);
Acelerar o progresso gené�co do rebanho;
Permi�r a formação de lotes homogêneos;
Melhoria da produção de leite;
Racionalização da mão – de – obra;
Observação:
Normalmente a resposta a uma única dose de SINCRONIZE ocorre até 6 dias após a 
aplicação do produto.
Pré Parto
Deve – se balancear muito bem as dietas das vacas no pré-parto em termos de 
proteína, energia, fibra, minerais (macro e micro) e vitaminas A, D e E no período pré e 
pós-parto, especialmente nos animais manejados em confinamento.
Lembrando que devem ser fornecidos suplementos em todas as fases, principalmente 
nesse período, pois é muito importante que a vaca esteja totalmente equilibrada e 
saudável para enfrentar as próximas etapas.
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2 Anos de Vida
Parto/Início da Lactação
Deve garan�r um ambiente de parto saudável, isso evita problemas com doenças e 
reduz o estresse.
Manejo durante o parto:
Tranquilidade: A fêmea tem que se sen�r segura, sem agitação ao 
redor, deve ter a possibilidade de se isolar do rebanho, de preferência, 
piquete facilmente visualizável da casa do tratador.
Paciência: Partos demoram, principalmente de primíparas, não 
intervir sem necessidade. 
Higiene: O ambiente do parto deve estar limpo, pasto com pouco 
tempo de uso, cama nova e de procedência não duvidosa, todas os 
materiais e as mãos do veterinário devem estar no mínimo lavados 
com água e sabão. 
O recém-nascido pode ser ajudado a se livrar de restos de membranas 
e líquidos fetais, balançando-o de cabeça para baixo e “enxugando-o” 
com as mãos limpas sem introduzir (se possível) os dedos na boca e 
narinas (colonização precoce com flora humana).
Realizar o APGAR (avaliar reflexos) e caso necessário dar assistência 
esfregando-se vigorosamente principalmente a nuca com feno seco 
ou uma toalha e balde de água fria na nuca. 
Cortaro cordão umbilical com tesoura estéril a cerca de 3 dedos e 
queimá-lo com iodo a 10-15% (frasco limpo).
Deve ser fornecido o colostro na mamadeira até 24 horas após o parto 
para garan�r a ingestão de uma quan�dade de colostro equivalente a 
10% do peso da bezerra
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Pós Parto/Lactação
O primeiro período do ciclo lactacional é o chamado pico de produção de leite e dura do 
parto até 75 dias. Durante este período a vaca de alta produção, não consegue ingerir a 
quan�dade necessária de matéria seca para atender seu requerimento nutricional, por 
isto, mobiliza reservas corporais para superar o déficit de energia e usualmente perde 
peso, podendo chegar a um estado de cetose. 
A cetose é considerada uma das principais doenças do gado leiteiro. Também chamada 
de acetonemia, acetonúria e hipoglicemia é uma desordem metabólica associada ao 
balanço energé�co nega�vo e à carência de carboidratos precursores de glicose, �picas 
do período do parto de vacas de elevada produção de leite.
O excesso de mobilização da gordura é comum em vacas de alta produção, 
correspondendo um período de Balanço Energé�co Nega�vo (BEN). O BEN é o período 
onde o consumo de matéria seca não é suficiente para suprir as necessidades do 
organismo, devido ao grande aporte de nutrientes para o leite. Dessa forma, ocorre 
mobilização das reservas corporais para fornecer energia para o metabolismo e 
produção de leite.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Início da Lactação Lactação Média Final da Lactação Período Seco
Curva da Lactação
Ingestão de Matéria Seca
Crescimento Fetal
3,5 - 3,75 2,25- 2,75 2,5 - 3,0 3,0 - 3,5 3,5 - 3,75
Escore Corporal
Parto
Ganho de Peso
Mês
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O kit Pós Parto Calbos contém:
Glicocalbos: Tem como principio a�vo a glicose em alta concentração 
(50%), fornecer ao animal glicose prontamente assimilável, 
revertendo os casos de cetose, possui ação hepatoprotetora.
Calfoz: Indicado para casos de paresia, paralisia, tetanias de origem 
hipocalcêmica, antes, durante ou depois do parto e na fase de 
lactação; também é responsável por suprir deficiências de fósforo e 
magnésio.
Sedacol: Indicado para síndromes conges�vas do aparelho 
gastrintes�nal, cólicas gasosas, meteorismo, �mpanismo e cetose. 
Previne lesões e insuficiência hepá�ca em consequência das paresias 
gravídicas do parto, da lactação ou tetanias e em associação com o 
CALFOZ ajuda a prevenir o deslocamento de abomaso. 
Dicas alimentares pós parto:
As vacas devem a�ngir o pico de consumo de MS até a décima semana 
após o parto.No pico de consumo, devem estar ingerindo 4% do peso 
vivo de MS. ;
Se ordenhadas três vezes ao dia, o consumo aumenta em cerca de 5%;
Para cada incremento de 1 kg no consumo de MS, consegue-se uma 
resposta de até 2 kg de leite;
Manter sempre dieta fresca no cocho;
Durante os meses mais quentes, pelo menos 60% da dieta deveria ser 
oferecida à noite.
Oferecer de preferência dieta completa (não mais que 60% de 
concentrado na MS);
Se o concentrado for fornecido separado, deve-se fazê-lo após o 
fornecimento do volumoso (não oferecer mais do que 3 kg de cada 
vez, para se evitar problemas com acidose);
É importante sempre estar preparado para eventuais complicações, a 
Calbos Saúde Animal conta com o Kit Pós Parto nosso kit tem por 
finalidade a prevenção e tratamento das formas clínicas e subclínicas 
de Cetose, hipocalcemia e deslocamento do abomaso. 
Protocolo Gado Leiteiro
www.calbos.com.br19 Calbos Saúde Animal
Vacas com produções acima de 35 kg/dia devem passar a receber 
alguma fonte de gordura a par�r da quinta semana pós-parto;
Dica Calbos:
Um estudo realizado pela CALBOS SAUDE ANIMAL em conjunto com a 
Ins�tuição GAIA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM SAÚDE 
ANIMAL LTDA. Foi comprovado que o uso de ocitocina exógena 
PLACENCAL 5 minutos antes de cada ordenha, em animais com 
diagnós�co posi�vo para retenção de leite, aumentou 
consideravelmente a quan�dade de ejeção de leite (média de 5 %). 
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
D
-7
-O
M
D
-7
-O
T
D
-6
-O
M
D
-6
-O
T
D
-0
-O
M
D
-0
-O
T
D
+1
-O
M
D
+1
-O
T
D
+2
-O
M
D
+2
-O
T
Antes da administração do Placencal
Após a administração do Placencal
Média da Produção Leiteira dos
Animais do Grupo Tratado
Protocolo Gado Leiteiro
O segundo período é quando ocorre o consumo máximo de matéria seca e estende dos 
75 aos 150 dias de lactação. O nível de consumo determina a forma da curva de 
lactação, quando se inicia o declínio da produção. Seu peso corporal estabiliza ou 
apresenta ligeiro aumento, devendo ser inseminada logo no início deste período, 
buscando manter um adequado intervalo entre partos de 12 meses.
O terceiro período do ciclo lactacional é o período em que o consumo de nutrientes é 
suficiente para que a vaca produza e acumule reservas corporais (gordura) para a 
próxima lactação, ou seja, nos úl�mos 75 dias de uma lactação de 300 dias. Neste 
período ocorre o aumento gradual no seu peso, para que, ao final deste período, a vaca 
alcance o peso desejado para o próximo parto.
www.calbos.com.br Calbos Saúde Animal 20
3 Meses Após o Parto
Cobertura/IA
2 anos e 10 Meses de
Vida - Período Seco
O quarto e quinto períodos correspondem ao �pico “período seco” da vaca, cujo 
obje�vo principal é a restauração da função ó�ma do rúmen, suprir a necessidade de 
maior demanda nutricional do feto e descanso da glândula mamaria preparando-se 
assim, para a próxima lactação.
É indicado nesse período realizar a vermifugação dos animais, conforme a tabela de 
vermífugos anterior. 
Protocolo Gado Leiteiro
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Principais Problemas
Mas�te ou Mamite 
A mas�te é uma doença que a�nge principalmente vacas leiteiras, 
ela é responsável por provocar um processo inflamatório da glândula mamária, 
de forma aguda ou crônica. A qual é causada pelos mais diversos fatores, como:
Falta de higiene durante a ordenha;
Defeitos nas ordenhadeiras;
Má administração do sistema de ordenha;
Ferimentos nos tetos; 
Irritação dos tetos;
 Alta carga de patógenos no ambiente (desafio). 
As mas�tes podem ser de dois �pos: 
Mas�te sub-clínica – Não apresenta sinais clínicos, podendo ser 
diagnos�cada somente com o auxílio de exames de CCS (contagem 
das células somá�cas).
Mas�te clinica - Aquela que apresenta sinais clínicos, visíveis a olho 
nu.
As mas�tes são de um modo geral, divididas em duas categorias: 
Mas�tes contagiosas: Fonte primária é o úbere infectado, por 
bactéria contagiosa (Streptococcus agalac�ae e a Staphylococcus 
aureus). Transmi�do de uma vaca doente para uma sadia no 
momento da ordenha.
Mas�tes ambientais: Fonte primária é o ambiente contaminado por 
bactéria ambiental (streptococci, enterococci e o grupo do coliforme) 
e fungos, diferenciam das contagiosas no sen�do que existem no 
ambiente, estão presentes nas fezes das vacas, outras são comuns no 
solo, material vegetal e camas. A disseminação ocorre pela exposição 
do teto a ambientes contaminados ou equipamentos de ordenha com 
funcionamento inadequado. 
Protocolo Gado Leiteiro
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Conduta Terapêu�ca 
Para que o tratamento seja eficiente é essencial diagnos�car corretamente o �po de 
mas�te assim podemos tratar o animal com o produto certo, no período certo. 
Para Mas�tes Subclínicas: 
As mas�tes consideradas mais brandas (subclínicas) são aquelas que não apresentam 
sinais clínicos,podendo ser diagnos�cada somente com o auxílio de exames de CCS 
(contagem das células somá�cas), porém esse aumento afeta a qualidade do leite, 
diminuindo o seu valor e produção. 
Nesse caso os animais podem "esperar" o momento de início do período de seco para 
seu tratamento, desde que tomadas medidas adequadas para impedir que se tornem 
mas�tes clínicas, ou seja, re�rar todos os fatores predisponentes; verificando a ordenha, 
equipamentos, manejo do ordenhador e higiene. 
Para os animais que serão tratados no PERÍODO SECO, o produto mais 
indicado é o NEOMASTIC, (Sulfato de neomicina e Bacitracina de 
Zinco). Sua fórmula possui associação sinérgica de an�bió�cos de 
grande a�vidade sobre os germes resistentes a outros medicamentos. 
Para Mas�tes Clínicas: 
Diferente da mas�te subclinica, as mas�tes clínicas devem ser SEMPRE TRATADAS. O 
tratamento deve ser feito imediatamente, pois representam um risco à saúde da vaca e 
podem comprometer permanentemente as estruturas secretoras do úbere.
Tratamento
O sucesso no tratamento da mas�te durante a lactação está associado ao �po de 
microrganismo presente, a extensão do problema, a produ�vidade da vaca e a 
localização do foco de infecção.
1º Deve-se ordenhar primeiro os animais saudáveis e por ul�mo os 
animais com mas�te, a fim de não propagar a contaminação. 
Protocolo de Tratamento
2º Esgotar o teto o máximo de vezes possíveis, pode ser u�lizado o 
Placencal (Ocitocina) para realizar a descida total do leite, pois como a 
vaca está sen�ndo dor é normal ocorrer à retenção. 
Protocolo Gado Leiteiro
3º Em casos de mas�tes leves ou mas�tes fúngicas, deve-se u�lizar 
nosso produto MASTICAL 
Protocolo de Tratamento - Con�nuação
Em casos mais graves, deve-se u�lizar nosso produto PROMASTIC 
associado com an�bio�coterapia injetável IM ou SC, podendo ser 
usado nosso produto PENCIL PRONTO ou CALBIÓTICO
www.calbos.com.br23 Calbos Saúde Animal
Cuidados
Os injetores de teto podem lesionar a mucosa do canal, prejudicando a função de 
defesa, o certo é introduzir somente a ponta para a aplicação de medicação 
intramamária. 
Observações
Mas�tes fúngicas somente poderão ser confirmadas se for realizado um exame 
laboratorial. Aproximadamente 30% dos casos de mas�te são causadas por fungos e 
poucos são os produtos no mercado que possuem indicação para este agente. 
Mas�cal Promas�c Pencil Pronto Calbió�co
Intramamário
Sistêmico
X X
X X
Sulfadiazina, Nista�na e 
Prednisolona
Cloridrato de 
Oxitetraciclina, Sulfato de 
Neomicina, Prednisolona
Benzilpenicilina procaína, 
Sulfato de 
Diidroestreptomicina e 
Piroxicam
Benzilpenicilina procaína
Benzilpenicilina potássica
Benzilpenicilina benza�na
Estreptomicina (sulfato)Composição
Staphylococcus aureaus, 
Staphylococcus 
epidemidis, 
Corynebacterium 
pyogenes, Streptococcus 
uberis, Micrococcus sp, 
Streptococcus agalac�ae, 
Klebsiella sp, Pasteurella 
multocida, Alcaligenes 
faecalis, Salmonella sp, 
Escherichia coli.
Staphylococcus aureus, 
Streptococcus agalac�ae e 
Candida albicans.
Streptococcus spp. e 
Corynebacterium 
pyogenes,
Staphylococcus spp, 
Streptococcus spp, e 
Corynebacterium 
pyogenes,
Agentes
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An�microbiano, An�-
inflamatório e An�fúngico 
An�microbiano e An�-
inflamatório
An�-inflamatório não 
esteroidal que facilita a 
recuperação do animal 
doente, devido sua ação 
analgésica e an�-
inflamatória.
An�-inflamatório não 
esteroidal que facilita a 
recuperação do animal 
doente, devido sua ação 
analgésica e an�-
inflamatória.
Ação
A transmissão da mas�te acontece principalmente no momento da ordenha pelas 
mãos do ordenhador, devido a isso os cuidados básicos como o uso de luvas 
descartáveis, limpeza e desinfecção adequada dos equipamentos e cama devem ser 
realizados. 
Outra prá�ca interessante é não deixar que a vaca se deite logo após a ordenha, isso 
porque as mamárias do animal ficam mais susce�veis ao contágio nesse período. 
Quando os índices de mas�tes se elevam, significa que uma ou mais ações dentro do 
manejo estão sendo executadas de forma inadequada.
Problemas de Cascos 
A Podridão do Casco é uma infecção necró�ca causada por agentes infecciosos gerando 
extremo desconforto aos animais acome�dos. As bactérias envolvidas na sua e�ologia 
são Fusobacterium necrophorum e o Bacteroides melaninogenicus. A doença possui 
distribuição mundial sendo endêmica em criação de gado de leite. A afecção é um sério 
problema para os bovinos, causando significa�va diminuição do desempenho animal e 
grandes perdas econômicas para os produtores, já está comprovado que os bovinos 
acome�dos por problemas nos cascos diminuem significa�vamente a produção de 
leite, perdem peso e apresentam dificuldade em demonstrar cio.
Causas: Devido ao seu caráter infeccioso, a Podridão do Casco está presente, 
principalmente, em áreas onde predominam ambientes sujos, úmidos, com alta 
densidade animal e baixos níveis de higiene. A lama e o esterco facilitam a aparição do 
processo devido a dois fatores: o amolecimento do casco pela umidade e a proliferação 
das bactérias pelo meio se tornar anaeróbico no casco.
Os primeiros sinais clínicos ocorrem entre 10 a 20 dias após a infecção. O principal sinal 
clínico é a claudicação que inicialmente pode ser branda e nos casos graves os animais 
chegam a se ajoelhar para pastar ou adotam decúbito permanente.
Esta lesão pode ser confundida com problemas associados à laminite e com o abscesso 
de sola, afecções que também se caracterizam pelo inchaço do casco. Por isso é 
indispensável à consultoria de um Médico Veterinário, para que o tratamento seja 
específico.
 
Protocolo Gado Leiteiro
www.calbos.com.br25 Calbos Saúde Animal
Casqueamento - Deve-se realizar o casqueamento nos animais do 
rebanho, sempre iniciando pelos animais sadios. Isolar os animais 
doentes, desinfetar os materiais u�lizados e queimar os resíduos de 
casco. Estas bactérias têm pouco tempo de vida nas pastagens, em 
torno de 3 semanas, por isso o isolamento dos animais afetados é 
muito importante, pois são eles que mantém a contaminação do 
meio. 
Tratamento
Pedilúvio - O pedilúvio pode ser feito com solução de sulfato de cobre 
(KOMBATE), pois é um excelente germicida que pode ser usado em 
conjunto com o Formol ou em dias alternados, com concentração 
sempre em torno de 3%. 
O Formol age matando bactérias; além disto, é muito eficiente no 
endurecimento do casco sendo muito importante em ambientes 
úmidos, pode ser u�lizado diariamente ou em 2 vezes por semana, 
sempre passando os animais sadios primeiro por 5 minutos e 
enfermos por 20 minutos. 
A Calbos Saúde Animal indica como tratamento parenteral a aplicação 
de OXITEC (Oxitetraciclina e lidocaína), que é um an�bió�co de amplo 
espectro contra bactérias Gram posi�vas e Gram nega�vas, com 
excelente penetração nos cascos melhorando significa�vamente a 
podridão dos cascos. Possui em sua fórmula um anestésico local que 
diminui a dor no local da aplicação.
Outra opção para tratamento é a aplicação do PENCIL PRONTO 
(Benzilpenicilina procaína, Sulfato de Diidroestreptomicina e 
Piroxicam) an�bió�co com alta concentração de Penicilina Procaína, 
de ação rápida e efeito imediato. Contém o Piroxican, an�-
inflamatório não esteroide que reduz a inflamação e a dor no local.
Considerações Finais
Se as prá�cas de manejo desde o nascimento, até a vaca gestante forem adotadas, as 
taxas de morbidade e mortalidade com certeza serão reduzidas, promovendo maior 
eficiência técnica e econômica à a�vidade leiteira.Para isso, deve exis�r um correto 
treinamento, planejamento, organização e comprome�mento dos responsáveis, 
melhorando assim a produ�vidade e a qualidade dos produtos!
Protocolo Gado Leiteiro
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Mata bicheira Calbos (DDVP+Clorfenvinfos)
Indicado no tratamento de bicheiras (miíases) e bernes. Ação larvicida, fungicida 
e cicatrizante.
Foto Produto Fabricante
 
Calbos Saúde 
Animal
Ivermin (Ivermec�na 1 %)
Indicado contra vermes, bernes, carrapatos, piolhos e sarna. Endectocida de 
ação comprovada, altamente seguro na aplicação em animais jovens e adultos. 
Proporciona uma ação mais prolongada.
 
Calbos Saúde 
Animal
Fortmisol
(Fosfato de Levamisol)
Vermífugo com ação imunoes�mulante inespecífico após vacinações. Sem 
descarte no leite.
 
Calbos Saúde 
Animal
Calbendazole 10 %
(Albendazol 10%)
Vermífugo com ação ovicida, larvicida e adul�cida, combate vermes 
gastrointes�nais, pulmonares e Fasciola hepa�ca, possui ampla margem de 
segurança. Proporciona uma ação mais prolongada.
 
Calbos Saúde 
Animal
Taitec Oral
(Closantel 10%)
Vermífugo e bernecida. Atua contra fasciola hepa�ca e Ostrus Ovis
 
Calbos Saúde 
Animal
Taitec Injetável
(Closantel 25%)
Vermífugo, carrapa�cida, bernicida, sarnicida e piolhicida.
 
Calbos Saúde 
Animal
Abamec�na
(Abamec�na 1%)
Vermífugo endectocida, para bovinos acima de 4 meses de idade. Combate 
vermes redondos, carrapatos, berne, sarnas, piolhos e bicheiras. Proporciona 
uma ação mais prolongada. 
 
Calbos Saúde 
Animal
Protocolo Gado Leiteiro
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ADE PREMIUM (Vitaminas A, D e E)
Indicado no tratamento e preven�vo das síndromes carenciais de vitaminas A, D 
e E. Eleva o índice de fer�lidade e natalidade dos rebanhos. Es�mular o 
crescimento e a engorda. Aumenta a produção leiteira.
Foto Produto Fabricante
 
Vilavet Saúde 
Animal
ADE Ouro (Vitaminas A, D e E)
Aumenta a fer�lidade e natalidade do rebanho. Acelera o crescimento e a 
engorda. Aumenta a produção de leite. Previne doenças carenciais, raqui�smo, 
osteomalácia e transtornos nervosos. 
Vit ADE (Vitaminas A, D e E)
Es�mulante do crescimento, engorda, fer�lidade e lactação. Previne o 
raqui�smo, osteomalácia e osteoporose.
 
Calbos Saúde 
Animal
Pró Rúmen Leite
Suplemento alimentar com probió�co que proporciona um melhor 
aproveitamento de proteínas, carboidratos e fibras. Fórmula exclusiva para 
animais de alta produção leiteira.
Bionúcleo Bezerras
Suplementação de minerais e vitaminas em rações e dietas totais para bovinos 
de leite. Produto elaborado para bezerras a par�r de 2 meses. Possui alto teor 
de cálcio necessário para o crescimento e desenvolvimento, melhorando suas 
condições corporais.
 
Biox
Bovifort Leite
Suplemento mais indicado, pois sua fórmula com probió�cos foi desenvolvida 
exclusivamente para animais com grande capacidade de produção leiteira, além 
de possuir elementos que ajudam na saúde do úbere, evitando problemas com 
mas�te.
Lactophos Vitaminado
Suplementação de gado leiteiro em todas as fases de criação. Auxilia na melhora 
dos índices reprodu�vos e de produção de leite.
 
Vilavet Saúde 
Animal
 
Vilavet Saúde 
Animal
 
Vilavet Saúde 
Animal
 
Vilavet Saúde 
Animal
Protocolo Gado Leiteiro
www.calbos.com.br Calbos Saúde Animal 28
Bionúcleo Leite
Suplemento para novilhas à vacas em lactação, melhora as condições corporais e 
a eficiência reprodu�va, permi�ndo dessa forma, o animal expressar todo seu 
potencial de produção, maximiza a u�lização dos outros nutrientes, melhora da 
pelagem, do sistema imunológico e da saúde dos cascos.
Foto Produto Fabricante
Vet Phos Leite
Suplemento mineral com elementos necessários para uma produção acima da 
média, proporcionando condições metabólicas ideias aos animais.
 
Vilavet Saúde 
Animal
Ferron B12 
(Ferro Dextrano a 10%, com vitamina B 12) 
Indicado na prevenção e tratamento de anemias, especialmente em leitões e 
bezerros recém-nascidos.
 
Calbos Saúde 
Animal
Ferrofort
(Ferro Dexstrano 10 %) 
Prevenção e tratamento da anemia ferropriva nos animais (Carência de ferro 
no organismo).
 
Vilavet Saúde 
Animal
Sincronize (Cloprostenol)
Análogo sinté�co da PGF2a de baixa toxicidade e rápida eliminação pelo 
organismo. Sua ação dá origem à regressão morfológica do corpo lúteo e 
consequente queda nas concentrações periféricas de progesterona, seguido por 
um aumento na secreção de gonadotrofinas e pelo retorno ao cio e à ovulação 
normal.
 
Calbos Saúde 
Animal
Kit pós parto
Composto por: Glicocalbos, calfoz, Sedacol. Saúde, energia e rápida recuperação. 
Antecipa a entrada do cio e o pico do leite.
 
Calbos Saúde 
Animal
Placencal (Ocitocina Injetável) 
Indicado para abreviar o prazo de expulsão do feto, partos di�ceis 
e retenção da placenta. Favorece a descida do leite antes da 
ordenha.
 
Calbos Saúde 
Animal
 
Biox
Protocolo Gado Leiteiro
www.calbos.com.br29 Calbos Saúde Animal
Neomas�c (Neomicina + Bactracina de zinco) 
An�bió�co para tratamento e prevenção de mas�te em vacas secas. Este 
produto é uma associação sinérgica de an�bió�cos de longa ação.
Foto Produto Fabricante
 
Calbos Saúde 
Animal
Promas�c (Oxitretaciclina, neomicina e prednisolona)
 
An�bió�co indicado no tratamento de mas�tes causadas por: Straphylococcus 
aureaus, Staphylococcus epidemidis, Corynebacterium pyogenes, Streptococcus 
uberis, Micrococcus sp, Streptococcus agalac�ae, Klebsiella, Pasteurella, 
multocida, Alcaligenes faecalis, Salmonella sp, Escherichia coli.
Mas�cal (Nista�na, sulfadiazina e prednisolona) 
An�bió�co para o tratamento de mas�tes, com associação de An�fúngico, 
An�microbiano e An�-inflamatório. Pode ser usado em vacas que estejam em 
lactação, possui nista�na, único no mercado com ação fungicida e fungistá�ca, 
indicado para problemas no sistema mamário.
 
Calbos Saúde 
Animal
Pencil Pronto 
(Benzilpenicilina procaína, Sulfato de Diidroestreptomicina e Piroxicam) 
An�bió�co pronto para o uso, tem uma fácil u�lização e ação rápida. Possui 
Piroxicam, um an�-inflamatório e analgésico que facilita a recuperação do 
animal.
Calbió�co 
(Benzilpenicilina procaína, Benzilpenicilina potássica, Benzilpenicilina benza�na, 
Estreptomicina (sulfato)) 
An�bió�co com associação de três penicilinas, indicado no tratamento de 
infecções bacterianas. Garante a melhora rápida do animal.
Oxitec
(Oxitetraciclina 10% + lidocaína) 
An�bió�co indicado para infecções bacterianas como diarréias, 
problemas de casco, retenção de placenta e tristeza parasitária.
 
Vilavet Saúde 
Animal
 
Calbos Saúde 
Animal
 
Calbos Saúde 
Animal
 
Calbos Saúde 
Animal
Sulfato de Cobre
Indicado no tratamento de cascos (Pediluvio), pois é um 
excelente germicida. 
 
Kombate