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MICROONDAS 1 Disciplina: BASES FÍSICAS E ELETROTERMOFOTOTERAPIA Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia CONCEITO É uma forma de tratamento em que se usa uma corrente de alta frequência (2450MHz), com comprimento de onda eletromagnética de 12,25cm com fins terapêuticos. 2 Disciplina: Eletrotermofototerapia Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia CONCEITO Suas ondas viajam à velocidade da luz, propagam-se no vácuo, podendo ser refletidas, refratadas, dispersas e absorvidas; Tem grande absorção nos tecidos com muita água e não atinge áreas vizinhas onde não há interesse; Sua aplicação está limitada apenas à região afetada. 3 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia COMO O MICROONDAS GERA CALOR? Suas ondas causam a vibração muito rápida e o atrito entre milhões de moléculas; O atrito entre as moléculas geram um calor de origem friccional, como resultado do atrito entre eleas (ex: quando esfregamos uma mão na outra); Não emite calor, ele gera calor no tecido por ação física interna do próprio tecido; Tecidos com pouca água (ex: ósseo e gorduroso) não são aquecidos pelo microondas. 4 Disciplina: NOME DA DISCIPLINA Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia COMO AS MICROONDAS SÃO GERADAS? Se deve a uma válvula metálica especial chamada de magnetron (com vida útil extensa). 5 Disciplina: NOME DA DISCIPLINA Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia EFEITOS Seus efeitos são semelhantes ao OC; Calor: calor profundo e calor homogêneo (sensação de calor nos tecidos profundos e superficiais são semelhantes); Lei de Van’t Hoff: o aumento de 1°C representa aumento do metabolismo de 2 a 3 vezes. E quando chega a 42°C, produz reação vaso dilatadora e o organismo dissipa o calor, evitando o acúmulo local. 6 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia EFEITOS FISIOLÓGICOS Hiperemia: superficial e profunda; Aumento da Circulação Sanguínea: devido à vasodilatação decorrente do calor; Aumento da condução nervosa: decorrente do aquecimento; Aumento do Metabolismo: leva a uma maior troca e reações químicas (calor); Aumento do Aporte de Oxigênio; Regenerador Tecidual: devido ao aumento do aporte de substância nutritivas, enzimas, eletrólitos, oxigênio. 7 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia EFEITOS FISIOLÓGICOS Aumento da Reabsorção: por aumento do retorno venoso e linfático, com aceleração de eliminação de catabólitos e de edema residual; Analgésico: Aumenta o limiar de excitabilidade dos nervos sensitivos e também pelo descongestionamento da área, bem como pelo relaxamento; Aumenta a Excreção Urinária; Diminui a Pressão Arterial; Espasmolítico Relaxante; 8 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia EFEITOS FISIOLÓGICOS Relaxante; Defesa: Antiflogístico: aumenta o número de leucócitos na área de anticorpos; Inibidor da Recuprodução de Microorganismos: O aumento de temperatura cria um meio desfavorável para sua reprodução (temperatura inadequada 40°C). 9 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia EFEITOS FISIOLÓGICOS DO AQUECIMENTO Melhora da mobilidade articular; Aumento da elasticidade tecidual; Redução de contraturas/espasmos; Aumento da sensibilidade proprioceptiva; Aumento da velocidade de condução nervosa. 10 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia VANTAGENS NA APLICAÇÃO DO MICROONDAS Permite irradiar a área desejada sem atingir regiões vizinhas; Existem eletrodos especiais de diferentes formas e tamanhos (retangular, circular, focal ou contato) podendo ser utilizado em áreas distintas com: dente, ATM e no olho. 11 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia 12 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia APLICAÇÃO E CUIDADOS O emissor da antena deve ser direcionado à área a ser tratada; A distância média para a grande maioria das aplicações é de 5 a 10 cm, determinado de casos a caso, de paciente para paciente, conforme objetivo prescricional; Não deve-se colocar proteções entre a pele e o eletrodo; A pele do paciente deve estar seca; Destituir o paciente de materiais metálicos; 13 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia 14 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia APLICAÇÃO E CUIDADOS Testar a sensibilidade; O paciente deve ser orientado a não aproximar-se demasiadamente do emissor e de comunicar qualquer reação de calor excessivo (cuidados com os pactes com redução de sensibilidade)***; Esperar dois minutos para seu aquecimento, Colocar o tempo prefixado, Colocar a potência segundo a escala de Schliephake sensação subjetiva de calor, observar a área com a vareta fluorescente, Questionar o paciente durante o tratamento; Após a aplicação não deve aparecer reação eritematosa intensa, apenas pequeno rubor. 15 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia ACESSÓRIOS Vareta Fluorescente: Serve para verificar a área que está recebendo as ondas eletromagnéticas. Quando usamos o eletrodo retangular ou circular grande, colocamos a vareta entre o eletrodo e a pele. Realizamos movimentos. A área que está recebendo radiação fica avermelhada; Óculos Protetores: Usados para proteger os olhos, quando o tratamento for a nível cervical ou pescoço com eletrodo circular; Cabo de Conexão(Suporte): Serve para ligar o eletrodo ao aparelho. Um para 25watts, outro para 200; Cadeira. 16 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia DOSIMETRIA Fase Aguda e Subaguda (inflamatória): calor muito débil, calor débil; Fase Crônica (proliferativa): calor médio, calor forte; Depende da sensação subjetiva de calor referida pelo paciente e ainda da fase em que se encontra a enfermidade. É baseada na escala de Schiliephake: 1) Calor Muito Débil: imediatamente abaixo do limiar de sensibilidade; 2) Calor Débil: imediatamente perceptível; 3) Calor Médio: sensação de clara de calor; 4) Calor Forte: no limite de tolerância. 17 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia TEMPO DE APLICAÇÃO Fase aguda (cinco minutos); Fase crônica (cinco a dez minutos). Zero a duzentos watts, zero a vinte cinco watts; Quando se usar a escala zero a vinte cinco watts, não exceder a marca vermelha. 18 ESCALA DE APLICAÇÃO Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia INDICAÇÕES Artralgia, Artrose, Artrite, Ancilose, Fibrose, Bursite, Braquialgia, Contusão, Contratura, Contratura de Dupuytrem, Ciatalgia, Distensão, Doença de Bechterew, Entorse, Epicondilite, Espasmo muscular, Lombalgia, Mialgia, Neuralgia, Neurite, Sinovite, Tendinite, Nódulo de Heberden. 19 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia CONTRAINDICAÇÕES Sobre implantes metálicos(pinos, placas, hastes), Áreas com perda de sensibilidade, Sobre tecidos de náilon sintéticos, Processos inflamatório agudo, Antes de quarenta e oito horas pós-traumatismo, Áreas hemorrágicas, Edemas, Osteomielite, Estados febris, Afecção vascular periférica, Áreas isquêmicas, Sobre gesso ou curativo, Tumores, Áreas anestesiadas, Desidratação, Marasmo, Flebites, Trombose, Tuberculose pulmonar, Na região lombar ou abdominal no período menstrual, Na região lombar ou abdominal período pré- menstrual, Na região lombar ou abdominal infecção urinária- renal, Marca- passo, Regiões expostas ao raio x, antes de quinze dias após a exposição. 20 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia CUIDADOS Com sensibilidade; Dosagem; Tempo; Testículos; Obesos (pregas); Crianças e idosos; Olhos; Evitar cadeira ou maca de metal. 21 Escola de Ciências da Saúde Curso: Fisioterapia
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