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ÚLCERAS DE PRESSÃO

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ÚLCERAS DE PRESSÃO (TROMBLY e Aula)
Também chamada úlcera de decúbito, define-se como um ferida aberta provocada por pressão, fricção e umidade. Estes fatores levam à redução do fluxo sanguíneo para a área em questão e consequente morte tecidual da região. Os locais mais comuns de desenvolvimento de úlceras são nas proeminências ósseas, por gerarem um atrito maior com o leito ou cadeira de rodas.
As úlceras de pressão são um problema comum em indivíduos acamados ou com alguma lesão medular. No caso de lesados medulares, os indivíduos poderão não possuir o feedback sensorial que periodicamente os informa para mudar de posição no leito ou cadeira de rodas. A pressão constante provocada por manter uma posição estática, sem mudar o peso em uma área, pode acarretar dano na pele. Todos os pacientes tem de ser inserido em procedimentos de mudança de distribuição de peso e alívio de pressão.
Embora a maioria dos esforços para alívio da pressão objetivem ás nádegas em casos de pacientes com lesões medulares, muitas outras regiões do corpo são vulneráveis em pacientes com lesões mais altas ou acamados. O Programa de alívio somente alcançara sucesso se os pacientes incorporarem também essa rotina prática em sua vida diária, após a desospitalização, sendo importante à conscientização destes para estes fatores. 
No leito, o paciente deve mudar de posição á cada 2 horas, e na cadeira de rodas deve aliviar a pressão nas nádegas á cada hora. Também deve-se evitar ‘rugas’ no lençol, ou seja, dobras, principalmente nas regiões onde o paciente distribui seu peso por um período, sendo este fator conhecido por também agir no processo ulcerativo através da fricção ou da umidade causada pelo suor do indivíduo.
-CATEGORIAS:
-Categoria I: Eritema não branqueável em pele intacta.
	-Pele intacta com eritema não branqueável de uma aera localizada, normalmente numa proeminência óssea, descoloração da pele, calor, edema, tumefação ou dor podem também estar presentes.
	-Difícil de identificar em indivíduos de pele escura.
-Categoria II: Perda parcial da espessura da pele ou flictena
	-Perda parcial da espessura da derme que se apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho e sem crosta. Pode também apresentar-se como fictena fechada ou aberta preenchida por líquido seroso ou sero-hemático
	-Não descreve fissuras de pele, lesões por adesivo, dermatite associada a incontinência, maceração ou escoriação.
-Categoria III: Perda total da espessura da pele (tecido subcutâneo visível)
	-Pode estar visível o tecido adiposo subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. Pode estar presente algum tecido desvitalizado (fibrina húmida). Pode incluir lesão.
	-A profundidade da lesão varia com a região anatômica
- Categoria IV: Perda total da espessura dos tecidos (músculos e ossos visíveis)
	-Exposição dos tendões e músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado (fibrina húmida) e/ou necrótico. Frequentemente são cavitários e fistuladas.
	- A profundidade da lesão varia com a região anatômica

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