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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá , Relatório VII BALANÇA DE CORRENTE Engenharia Civil – Turma 222 Camila Federice -151321991 Gabriela Araújo -151323046 Helena Ramos -151323569 Jaqueline Crepaldi -151321957 Guaratinguetá- SP 25/04/2016 INTRODUÇÃO O experimento baseia-se na análise do comportamento de cargas elétricas em um campo magnético através de um dispositivo conhecido como balança de corrente. Com o auxílio de ímãs, é produzido um campo magnético (aqui admitido como uniforme), que interage com as cargas que fluem pelo circuito de maneira a produzir uma força magnética dada por: Fm= IBL (1) Em que I é a corrente, B é a intensidade do campo magnético e L é o comprimento do braço da balança. Com o auxílio da regra da mão esquerda (simplificação prática do resultado do produto vetorial de F=iL ˟ B), sabe-se que esta força tem direção vertical para cima e que é capaz de causar perturbação no equilíbrio da balança através do torque magnético. No equilíbrio, o torque resultante é nulo e é dado pela equação: Fm(s+D)-P(s+x)=0 (2) Em que s é a distância do ponto de referência x=0 ao eixo de rotação, D é a distância deste ponto à extremidade do braço, P=mg a força peso e g a aceleração da gravidade. A distância s é introduzida como incógnita, pois a localização do eixo de rotação não é bem definida em algumas montagens. Manipulando as equações (1) e (2), obtemos: I= 𝑚𝑔 𝐵𝐿(𝑠+𝐷) x+ 𝑚𝑔𝑠 𝐵𝐿(𝑠+𝐷) (3) Sendo m, D e L conhecidos, realizam-se diversas medições de I, variando a posição da massa, isto é, variando x, tal que seja possível determinar B e s. Fig. 1 Balança de corrente MATERIAIS UTILIZADOS Balança de corrente Amperímetro Reostato Fonte de alimentação Massa aferida Lanterna Cabos de ligação Suporte para marcações de equilíbrio PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Montando uma resistência de proteção, um amperímetro e a balança em série num circuito, posiciona-se um feixe de luz e um anteparo em posições favoráveis para poder fazer leituras e marcar um ponto de equilíbrio. Fig 2 Montagem esquemática do circuito Todavia, para realizar o experimento deve-se primeiramente calibrar a balança de corrente com o auxílio do contrapeso e com corrente nula. O ideal é que se forme um plano horizontal. Após calibrada, deve-se ligar o sistema a fonte e marcar a posição de equilíbrio do feixe no anteparo. Tomando nota dessa posição, move-se a massa ao longo do braço da balança e reajusta-se à posição de equilíbrio modificando o valor da resistência do reostato. Neste momento, deve-se anotar a corrente que passa pelo circuito. Este procedimento deve ser repetido sete vezes afastando a massa do valor de referência s e sete vezes no sentido contrário (aproximando a massa). Conhecendo de antemão as relações matemáticas (1) e (2) que descrevem a interação de cargas com o campo magnético e, portanto, o a relação que descreve a força magnética resultante, é possível determinarmos o valor do campo magnético e o comprimento s. ANÁLISE DE DADOS Ida x (cm) Corrente (mA) Volta x (cm) Corrente (mA) Corrente media (mA) 1 400 7 920 430 2 540 6 820 540 3 560 5 800 580 4 660 4 720 690 5 760 3 600 780 6 830 2 540 825 7 940 1 460 930 Dados: L = 0,0297 m m = 0,2 g = 2*10⁻⁴ kg g= 9,8 m/s² S= 1,9 cm D= 7 cm Cálculo do MMQ ∑x = 28 ∑y= 4775 ∑x²= 140 ∑ xy= 21340 n=7 ∑x*a + n*b = ∑y ∑x²*a + ∑x*b = ∑xy 28*a+7*b = 4775 140*a+28*b = 21340 b = 362,14 coeficiente linear a= 80 coeficiente angular I = [mg/BL(S+D)]x + [mgS/BL(S+D)] a= mg/BL(S+D) b= mgS/BL(S+D) Cálculo do B: mg= 80*[BL(S+D)] B= mg / 80*L*( S+D) B= 59,32 mT CONCLUSÃO Durante a realização do experimento, houve dificuldade para estabilizar o feixe de luz que oscilava muito, logo, podemos dizer que os dados obtidos não foram precisos. Ainda assim, foi possível notar as interações existentes entre a corrente elétrica e o campo magnético. Essas interações são comprovadas pelo surgimento de uma força magnética que é paralela ao peso da placa. De acordo com a literatura, evidenciamos experimentalmente que a força magnética aumenta com o aumento do comprimento das placas. Segundo a definição de força magnética, um fio, quando submetido a um campo magnético externo, sofre a ação de uma força magnética que é proporcional ao módulo do campo, ao valor da corrente e ao comprimento do mesmo. O valor de S utilizado nas contas foi calculado no início do experimento, contudo, foi possível plotar no gráfico I x x (em anexo) os valores obtidos, e assim, encontrar o valor do campo elétrico através dos coeficientes da reta que melhor se ajustou a esses pontos. BIBLIOGRAFIA Física Para Cientistas e Engenheiros, Paul A. Tipler, volume 2, 4ª edição, 1999, Nova York, EUA. Física Conceitual, Paul G. Hewitt, 9ª edição, Editora Bookman. Guia de laboratório D. Halliday e R. Resnick, Fundamentos de Física 3, 4ª edição, editora LTC.
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