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AV Linguistica Apl. ao Ensino da Portuguesa


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	Avaliação: CEL0291_AV_201403252297 » LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA
	Tipo de Avaliação: AV
	
	Professor:
	MARCIA DIAS LIMA DA SILVA
	Turma: 9002/AB
	Nota da Prova: 7,5    Nota de Partic.: 0   Av. Parcial 1  Data: 29/11/2016 08:58:44
	
	 1a Questão (Ref.: 201403424346)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sabe-se que o estabelecimento do que é gramatical ou agramatical depende do conceito de gramática a que se está referindo. Tendo como base o conceito de gramática normativa, analise os enunciados abaixo:
I- Eu vi ela ontem.
II- Os menino saiu.
III- Me liga.
		
	
Resposta: I - é uma forma padrão e comum na oralidade, II - Faz parte da oralidade de uma determinada comunidade, no entanto, para gramática normativa está incorreto; II-usado comumente no português brasileiro mas para a gramática o emprego do pronome está inadequado.
	
Gabarito:
A gramática normativa estabelece um conjunto de normas para bem falar e escrever, estabelecidas pelos especialistas, com base no uso consagrado da língua pelos bons escritores. Para essa concepção de gramática, há apenas a variedade dita padrão ou culta, e todas as outras formas de uso da língua são desvios, erros. Por isso, a variedade padrão deve ser seguida por todos os falantes da língua. Gramatical, então, será aquilo que obedece, que segue as normas de bom uso da língua, configurando o falar e o escrever bem. Assim, frases como I, II e III serão consideradas como agramaticais porque não estão em acordo com a prescrição.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201404036893)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Certamente, nossos alunos pouco lerão/ouvirão frases como esta:
Dar-te-ei tudo o que quiseres.
Essa frase possui o que chamamos de mesóclise, ou seja, o uso do pronome oblíquo entre o radical e as desinências verbais, mas trata-se de um uso bastante raro no Português brasileiro atual.
Considerando o que abordamos em nossas aulas, e com base nos PCN, como devemos lidar com tal uso do pronome se, por exemplo, o aluno o vir num poema?
		
	
Resposta: Devemos deixar claro que o poema permite usar o pronome desta forma e que na gramatica normativa é considerado correto. Explicar que textos especificos pedem o uso do mesmo, mas na oralidade e no uso do cotidiano, deve-se procurar outras formas de uso.
	
Gabarito: O aluno deve considerar que se trata de um uso pouco difundido no português brasileiro atual. Por isso, deve-se ponderar que seu uso é bastante restrito a contextos literários, técnicos etc. Assim, na oralidade e em contextos menos formais de escrita, deve-se optar por outras formas de uso do pronome.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201403489561)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Leia o trecho da entrevista do professor Ataliba de Castilho:
"Com o tempo, o aluno será levado a se apropriar de escritas mais elaboradas, o que é obrigação da escola. Ele precisará desse conhecimento para ir do seu mundo familiar para um maior, o da sociedade."
(O neogramático. Disponível em: < http://www.notamaxima.net.br/site/o-neo-gramatico>. Acesso em: 24 out. 2013)
 
Para o professor, o ensino de gramática na escola deve ser feito de um modo específico para que o aluno possa:
		
	
	escrever textos corretos sem erros de ortografia.
	
	produzir textos literários como os grandes nomes da literatura.
	
	aprender as regras da gramática sem questioná-las.
	
	criticar seus familiares no que se refere ao uso que eles fazem da língua.
	 
	ter sua fala e sua escrita como um ponto de partida para as reflexões sobre a língua.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201403489806)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Dos itens apresentados abaixo, assinale aquele que NÃO faz parte do escopo de investigação da Linguística:
		
	
	Variação linguística
	
	Mudança linguística
	
	Aquisição da linguagem
	 
	Análise literária
	
	Preconceito linguístico
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201403424387)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), os conteúdos partem de textos, sempre valorizando e destacando diferenças e semelhanças. Isso possibilita que o aluno discuta o que vê e o que lê, sentindo-se usuário da língua e participante do processo de aprendizagem.
 Podemos resumir isso da seguinte forma:
		
	
	USO → TEORIA → MEMORIZAÇÃO
	
	TEORIA → USO → TEORIA
	 
	USO → REFLEXÃO → USO
	
	TEORIA → USO → MEMORIZAÇÃO
	
	REFLEXÃO → TEORIA →MEMORIZAÇÃO
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201403425140)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Travaglia (2001:17) propõe a seguinte pergunta: "Para que se dá aulas de Português a falantes nativos de Português?".
 Para responder a essa pergunta, devemos pensar que trabalhar com o ensino de Língua Portuguesa é
		
	 
	capacitar o aprendiz a empregar a adequadamente a língua nas diversas situações de comunicação.
	
	trabalhar com o aprendiz a decodificação, com precisão, dos sinais gráficos com vistas a entender o texto.
	
	apresentar ao aprendiz textos renomados da literatura brasileira.
	
	fazer com que o aprendiz consiga relacionar o que é certo e o que é errado na língua.
	
	promover ao aprendiz o desenvolvimento de um vocabulário erudito.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201403993853)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	História de uma gata
Me alimentaram 
Me acariciaram 
Me acariciaram 
Me acostumaram
O meu mundo era o apartamento 
Detefon, almofada e trato 
Todo dia filé mignon 
(Luiz Henriquez/Sergio Bardotti/ Chico Buarque. In Chico Buarque de Hollanda - Literatura comentada. São Paulo, Nova Cultural,1980) 
I. A proposta dos PCN é considerar somente a variedade padrão da língua, já que ela é a socialmente prestigiada.
II. Os padrões próprios da tradição escrita são os mesmos que os padrões de uso oral, ainda que haja situações de fala orientadas pela escrita.
III. Para estudos da língua, é interessante observar em letras de música como a que temos acima, os traços da linguagem. A partir de sua leitura,
		
	
	somente I está correta.
	 
	somente III está correta.
	
	somente II está correta.
	
	I e II estão corretas.
	
	Todas estão corretas.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201404024784)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Leia o texto abaixo.
"Todo dia, você acorda de manhã e pega o jornal para saber das últimas novidades enquanto toma café. Em seguida, vai até a caixa de correio e descobre que recebeu folhetos de propaganda e (surpresa!) uma carta de um amigo que está morando em outro país. Depois, vai até a escola e separa livros para planejar uma atividade com seus alunos. No fim do dia, de volta a casa, pega uma coletânea de poemas na estante e lê alguns antes de dormir. Não é de hoje que nossa relação com os textos escritos é assim: eles têm formato próprio, suporte específico, possíveis propósitos de leitura - em outras palavras, têm o que os especialistas chamam de 'características sociocomunicativas', definidas pelo conteúdo, a função, o estilo e a composição do material a ser lido."
(Revista Nova Escola. Disponível em:http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/generos-como-usar-488395.shtml. Acesso em 05 out. 2015.)
 
A soma das características apresentadas no trecho define o que chamamos de
		
	
	análises textuais.
	
	suportes textuais.
	
	aspectos normativos.
	
	tipologias textuais.
	 
	gêneros textuais.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201403896461)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Quando tratamos do tema produção textual, precisamos refletir sobre nosso papel em relação à aprendizagem de nossos alunos. Com tantos problemas enfrentados em sala de aula, será que poderemos mesmo ensinar nossos alunos a produzir textos? Acredita-se que sim, mas para tanto devemos começar refletindo a respeito da:
		
	
	Linguística.
	 
	Oralidade.
	
	Gramática.
	
	Metalinguagem.Escrita.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201403425168)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Sabemos que a leitura não é uma atividade meramente visual. Ao ler um texto, fazemos uso de informação visual e de informação não-visual. Sobre esses conceitos, é correto afirmar que
		
	
	A primeira é a informação que faz parte do conhecimento que possuímos estocado na memória. A segunda é aquela percebida, captada pelos olhos.
	 
	A primeira é a utilizada pelo leitor para construir o sentido de um texto. A segunda é aquela informação que diz respeito ao conhecimento de mundo do autor do texto.
	 
	A primeira é a informação percebida, captada pelos olhos. A segunda é aquela que faz parte do conhecimento que possuímos estocado na memória.
	
	A primeira diz respeito ao que pode ser inferido pelo leitor. A segunda refere-se ao conhecimento de mundo do leitor do texto.
	
	A primeira refere-se à motivação para ler o texto. A segunda, ao propósito comunicativo do texto.