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(20161028174010)9ª aula Direito Civil I 24.10.2016

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Prof. Eriton Geraldo Moura Vieira 
DIREITO CIVIL I 
Coisa: tudo aquilo que existe 
objetivamente, exceto o homem. 
Juridicamente: são as coisas que têm valor 
econômico e podem ser apropriadas. Há 
coisas que não são bens. Ex: ar atmosférico. 
Coisa é o gênero e bem é a espécie. 
Todo direito, toda obrigação e qualquer 
elemento material ou imaterial, integrado no 
patrimônio de alguém e passível de 
apreciação monetária, pode ser designada 
como bens - corpóreos ou incorpóreos. 
DOS BENS 
 
DOS BENS 
 
CONCEITO: Bens são coisas materiais ou concretos, 
úteis aos homens e de expressão econômica, suscetível 
de apropriação. 
 
COISA É O GÊNERO DO QUAL O BEM É ESPÉCIE. A 
classificação dos bens é feita segundo critérios de 
importância científica. 
 
Patrimônio: é o conjunto de bens, direitos e obrigações 
de uma pessoa física ou jurídica, que possam ser 
avaliados em dinheiro. Complexo de relações jurídicas 
de uma pessoa que tem valor econômico. 
 
Noções de patrimônio: patrimônio de um 
indivíduo é o acervo de seus bens, 
conversíveis em dinheiro. 
Patrimônio bruto (soma de todo o ativo) e 
patrimônio líquido (do ativo extrai-se o passivo). 
Classificação dos bens: quanto ao modo de 
adquiri-los, de aliená-los, quanto aos atos que 
o titular pode praticar. 
 
 
 
DIREITO CIVIL I 
BENS 
 
Bens Considerados em si Mesmos 
 
São bens considerados em si mesmos: 
bens imóveis, bens móveis, bens 
corpóreos e incorpóreos, bens fungíveis 
e consumíveis, bens divisíveis e 
indivisíveis e bens singulares e coletivos. 
Classificação dos bens no C.Civil (arts. 79 a 103) : 
 
I. bens considerados em si mesmos; 
II. bens reciprocamente considerados; 
III. bens em relação ao titular do domínio; 
 
 
 Bens considerados em si mesmos. Classificação: 
 
Bens corpóreos: Aquele que tem existência: física, material. Bens 
materiais, têm existência real e concreta (móveis ou 
imóveis). Ex: direito de propriedade, livro, cabeças de gado. 
 
Bens incorpóreos: Aquele que tem existência abstrata, mas valor 
econômico, como o crédito, por exemplo.. Entidades 
abstratas, embora possam ser objeto de direito, e 
deles se possam sentir os resultados, não possuem 
materialidade. Ex: direito autoral, ações, obrigações. 
DIREITO CIVIL I 
BENS 
Bens Imóveis 
São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou 
artificialmente. 
São aqueles que não se pode transmitir, sem destruição, de um 
lugar para outro, ou seja, são os que não podem ser removidos 
sem alteração de sua substância. 
Aqueles que não podem ser removidos de um lugar para o outro 
sem destruição e os assim considerados para os efeitos legais 
(artigos 79 e 80 do Código Civil). 
Bens Imóveis – solo, árvores, riquezas minerais, construções, 
prédios. Dividem-se em: 
(I) imóveis por natureza (artigo 79, 1ª parte do Código Civil); 
(II) por acessão natural (artigo 79, 2ª parte do Código Civil); 
(III) por acessão artificial ou industrial (artigo 79, 3ª parte do 
Código Civil); e por determinação legal (artigo 80 do Código Civil). 
Bens imóveis: natureza de imobilidade ou fixação ao solo (natural ou 
artificial); modo permanente, dele não se move parte sem alteração de 
sua substância. 
 
Os bens imóveis classificam-se: 
 
a. Imóveis por natureza: sem intervenção do homem: o solo e sua 
superfície, acessórios e adjacências naturais (árvores, frutos 
pendentes, o espaço aéreo e o subsolo). São o solo e suas 
adjacências naturais, compreendendo as árvores e frutos 
pendentes, o espaço aéreo e o subsolo. 
b. Por ação do homem: edifícios urbanos ou rústicos. É tudo aquilo 
que o homem incorpora permanentemente ao solo, como 
sementes e edifícios. 
c. Por disposição de lei: considerados por determinação legal: os 
direitos reais sobre imóveis e o direito à sucessão aberta. 
 
Os bens imóveis estão sob o regime da lei do lugar de sua situação. 
 
 
 
 
 
BENS 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Imóveis 
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo 
quanto se lhe incorporar natural ou 
artificialmente. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Imóveis 
Art. 80. Consideram-se imóveis para os 
efeitos legais: 
 I - os direitos reais sobre imóveis e as 
ações que os asseguram; 
 II - o direito à sucessão aberta. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Imóveis 
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: 
 I - as edificações que, separadas do 
solo, mas conservando a sua unidade, 
forem removidas para outro local; 
 II - os materiais provisoriamente 
separados de um prédio, para nele se 
reempregarem. 
 BENS MÓVEIS = Aqueles suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por 
força alheia (artigo 82 do Código Civil). São os que, sem deterioração na 
substância ou na forma, podem ser transportados de um lugar para outro, por 
força própria (animais) ou estranha (coisas inanimadas). 
 
Classificam-se em: 
 
(I) móveis por natureza, que se subdividem em semoventes (que se movem 
por força própria. Exemplo: animais) e móveis propriamente ditos (que 
admitem remoção por força alheia); 
(II) móveis por determinação legal; e 
(III) móveis por antecipação (artigos 82 e 83 do Código Civil). 
 
Semoventes – são os animais considerados como móveis por terem 
movimento próprio. 
 
Bens móveis propriamente ditos – as coisas inanimadas suscetíveis de 
remoção por força alheia. Exemplo: mercadorias, moedas, títulos, ações, etc. 
 
Bens móveis: não são fixos, têm movimento e/ou 
se movem por si (semoventes), por alguma 
pessoa, sem alteração de sua substância. São os 
bens suscetíveis de movimento próprio 
(animados) ou de remoção por força alheia 
(inanimados). Ex: carro, gado. 
 
Legalmente consideram-se móveis: 
a) direitos reais sobre objetos móveis e as ações 
correspondentes; 
b) os direitos e obrigações e as respectivas 
ações; 
c) os direitos de autor. 
BENS 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Móveis 
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de 
movimento próprio (semoventes), ou de 
remoção por força alheia, sem alteração 
da substância ou da destinação 
econômico-social. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Móveis 
 Art. 83. Consideram-se móveis para os 
efeitos legais: 
 I - as energias que tenham valor 
econômico; 
 II - os direitos reais sobre objetos 
móveis e as ações correspondentes; 
 III - os direitos pessoais de caráter 
patrimonial e respectivas ações. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Móveis 
Art. 84. Os materiais destinados a alguma 
construção, enquanto não forem 
empregados, conservam sua qualidade de 
móveis; readquirem essa qualidade os 
provenientes da demolição de algum 
prédio. 
 DIREITOS REAIS 
Art. 1225 CC - São direitos reais: 
I. a propriedade 
II. a superfície 
III. as servidões 
IV. o usufruto 
V. o uso 
VI. a habitação (etc..) 
O direito das coisas, também denominado direitos reais, consiste em um conjunto de 
normas, predominantemente obrigatórias, que tendem a regular o direito atribuído à 
pessoa sobre bens corpóreos, móveis ou imóveis de conteúdo econômico. A eficácia do 
direito exercido é em face de todos (‘erga omnes’), assim, é um direito absoluto, e 
independe da intermediação de outrem. Os direitos reais surgem por imposição 
legislativa. 
O indivíduo pode recuperar a coisa quando esteja, ilegitimamente, em mãos alheias. 
‘numerus clausulus’ = o direito real é típico e taxativo, ou seja, é aquele que se insere em 
um modelo definido pelo legislador (o legislador cria direitos reais). ≠ ‘numerus apertus’, 
que são os direitos obrigacionais, onde as partes, facultativamente, se valem de 
contratosdisciplinados na lei (contratos nominados) ou não (contratos inominados). 
 
 Classificação dos direitos reais 
 
a) ‘jus in re propria’ = direito sobre a coisa própria, que se resume na propriedade 
b) ‘jus in re aliena’ = direito real sobre a coisa alheia 
 
Bens incorpóreos, por exceção, podem estar sujeitos ao direito real (ex: usufruto de 
títulos de crédito → O credor, titular de um crédito, faculta um terceiro, usufrutuário 
do crédito, a perceber os frutos e a obrar as respectivas dívidas). Contudo, essa 
situação aparta-se das prerrogativas próprias dos direitos reais, pois estes 
pressupõem sempre a existência atual da coisa e crédito (existência conceitual e não 
material). A maioria dos autores admite poder ser objeto de direito real tanto coisas 
corpóreas como incorpóreas. 
 
O direito real mais completo é o direito de propriedade; todos os outros são 
decorrência dele. Os direitos reais sobre coisa alheia importam numa restrição 
infligida ao proprietário, quanto a uso e disposição de um bem que lhe 
pertence. → Ex: aquele que tiver como segurança do pagamento de uma dívida o 
valor de um bem imóvel (hipoteca) exercerá direito real sobre coisa alheia, de 
propriedade do devedor que tenha oferecido a coisa em garantia. 
Por fim, há a preponderância do bem coletivo em detrimento do individual 
(fenômeno moderno). 
 
Diferença entre o direito real e pessoal: 
 
Direito Pessoal 
 
Os sujeitos (passivo e ativo) são, em regra, definidos no momento em que se 
constitui a obrigação (ex: comodato) 
Tem por objeto uma prestação, que pode ser positiva (obrigações de dar ou 
fazer) ou negativa (obrigações de não fazer). 
Há a necessidade da intermediação de um sujeito. 
As normas reguladoras do direito obrigacional facultam às partem certa 
liberdade para regulamentar seus interesses. 
Predominam normas dispositivas. 
Direitos obrigacionais não admitem usucapião. 
Os direitos obrigacionais são transitórios ou temporários. Nascem para serem 
extintos. 
O não exercício do direito obrigacional, em tempo oportuno, provoca o seu 
perecimento. 
Eficácia relativa. 
 Direito Real 
 
A identificação do passivo só se dá no momento da violação do direito, oportunidade em que 
o sujeito passivo indeterminado se torna determinável (há uma obrigação passiva universal) 
Tem por objeto um ou mais bens materiais determinados, móveis ou imóveis. 
É exercido independentemente da colaboração de outra pessoa. 
As normas são obrigatórias, ou seja, não admitem a interferência da vontade individual. 
Predominam normas cogentes. 
Somente não admitem usucapião quando sobre coisa alheia (ex: hipoteca), os demais podem 
ser usucapidos (pode ser exercida a posse). 
Tem sua duração no tempo indefinida (salvo no caso de propriedade resolúvel). 
A não utilização da propriedade, em regra, não implica sua perda. Por isso, a ação 
reivindicatória é imprescritível. 
Eficácia contra todos. 
Obrigação com eficácia real: na sua essência, é obrigação, mas seus efeitos adquirem 
contornos de direito real. 
Obrigação ‘propter rem’: tem-se de início uma relação de direito real e, em função dela, 
surge um vínculo obrigacional. É uma situação intermediária entre direito real e pessoal. Esta 
obrigação se transmite com a coisa, independentemente da vontade do adquirente. 
Ex: obrigações que decorrem do direito de vizinhança, como a necessidade de demarcar a 
propriedade de imóveis lindeiros. 
Ex 2: construção de muro pelos proprietários confinantes. Ambos têm obrigação de construí-
lo, arcando com as respectivas despesas, por ser essa obra divisória uma típica 
prestação propter rem. 
Bens fungíveis: bens que se possam substituir por 
outros da mesma espécie, qualidade e 
quantidade. Fungibilidade é qualidade econômica 
e objetiva das coisas contáveis, pesáveis ou 
mensuráveis, facilmente se substituem. Ex: 
moeda, alimentos. 
 
Bens infungíveis: não se podem substituir por 
outros da mesma espécie. Caráter dos bens 
infungíveis está na insubstitutibilidade, por outro 
bens da mesma espécie, ou seja, cada um deles 
possui seus elementos diferenciais. Ex: moeda 
antiga, obra de arte, jóia de família, uma casa, etc. 
Não se confunde com a inconsumibilidade. 
DIREITO CIVIL I 
BENS 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Fungíveis e Infungíveis 
Art. 85. São fungíveis os móveis que podem 
substituir-se por outros da mesma 
espécie, qualidade e quantidade. Ex: 
Dinheiro 
Bens consumíveis: são bens móveis cujo uso importa 
destruição de sua substância. Desaparecem com o 
consumo, deixam de existir. Destruição imediata. Eles 
se consomem pelo uso ou pela utilização. Consumo 
material entende-se o consumo efetivo. O consumo 
jurídico mostra-se o consumo decorrente da alienação 
da coisa (venda) quando a ela se destinava. Ex: bebida, 
comida, alimentos cosméticos, cereais, gado, peça de 
máquina, etc. 
 
Bens inconsumíveis são os que se podem usar, com 
frequência, sem que lhes advenha a destruição total ou 
parcial. No entanto, podem ser deteriorados pelo uso, 
mas, por isso, não se dizem consumíveis Aqueles que 
admitem uso reiterado (por muitas vezes), sem 
destruição de sua substância (artigo 86 do Código Civil). 
Obra de arte, casa, carro, roupa, cavalo de corrida “X 
DIREITO CIVIL I 
BENS 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Consumíveis e Inconsumíveis 
Art. 86. São consumíveis os bens móveis 
cujo uso importa destruição imediata da 
própria substância, sendo também 
considerados tais os destinados à 
alienação. 
Bens Divisíveis 
são aqueles que se podem fracionar sem alteração, na sua 
substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo ao uso 
que se destinam 
Divisíveis – são os bens que se pode fracionar em porções 
distintas, formando, cada qual, todo perfeito, sem que tal 
fracionamento importe em alteração de sua substância, 
diminuição de seu valor ou prejuízo para o uso a que se destinam. 
êm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o 
marítimo e o preso. 
 
Materialmente podem ser divididos em duas ou mais partes, 
formando cada parte coisa distinta, porém da mesma espécie e 
qualidade do todo dividido. Ex: um saco de feijão, uma tonelada de 
minério de ferro, etc. Se dividirmos um terreno ao meio, teremos 
dois terrenos que conservam sua substância e não perdem o seu 
valor econômico. 
 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Divisíveis 
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem 
fracionar sem alteração na sua 
substância, diminuição considerável de 
valor, ou prejuízo do uso a que se 
destinam. 
Indivisíveis – são os bens que se não podem partir sem 
que seja alterada sua substância ou seu valor econômico, 
como um automóvel. aqueles que não se pode partir 
sem alteração de sua substância – aqueles assim 
considerados por lei ou pela vontade das partes. 
Se dividirmos ao meio, não teremos dois automóveis 
com a mesma substância e com a mesma relevância 
econômica. 
Podem ser: 
(I) Por natureza: Aqueles bens que não podem ser 
fracionados sem alteração na sua substância, diminuição 
de valor ou prejuízo; 
(II) Por determinação legal: As servidões, as hipotecas; 
(III) Por vontade das partes: Os convencionais. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Divisíveis 
Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis 
podem tornar-se indivisíveis por 
determinação da lei ou por vontade das 
partes. 
Bens singulares: unidos ou conexos, são considerados 
únicos, por sua própria individualidade, 
independentemente dos demais. 
Simples: árvores, animais, cadeiras, mesas. 
Compostos- partes integrantes anteriormente 
autônomas: edifícios, navio, máquinas. Certos bens 
compostos consideram-se bens principais e bens 
acessórios (navio). 
 
Bens coletivos: vários bens simples considerados bem em 
conjunto, formandotodo patrimonial- universalidade. 
Universalidade de fato: bens de mesma espécie. Ex: uma 
manada, rebanho, biblioteca. 
Universalidade jurídica: bens de natureza diversa. 
 Ex: patrimônio, dote, herança. 
BENS 
• BENS SINGULARES = São todos aqueles bens 
que, embora reunidos, são considerados na sua 
individualidade. Por exemplo – uma árvore. São 
os bens individualizados, como um livro ou um 
apartamento. 
• BENS COLETIVOS = São aqueles encarados em 
conjunto, formando um todo (exemplo: uma 
floresta). Abrangem as universalidades: 
DE FATO (rebanho, biblioteca – artigo 90 do 
Código Civil) e as DE DIREITO (herança, 
patrimônio – artigo 91 do Código Civil). São os 
bens considerados em seu conjunto, como uma 
biblioteca, uma coleção de selos, etc. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Singulares e Coletivos 
Art. 89. São singulares os bens que, embora 
reunidos, se consideram de per si, 
independentemente dos demais. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Singulares e Coletivos 
Art. 90. Constitui universalidade de fato a 
pluralidade de bens singulares que, 
pertinentes à mesma pessoa, tenham 
destinação unitária. 
 Parágrafo único. Os bens que formam 
essa universalidade podem ser objeto de 
relações jurídicas próprias. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Singulares e Coletivos 
Art. 91. Constitui universalidade de direito o 
complexo de relações jurídicas, de uma 
pessoa, dotadas de valor econômico. 
 
Ex: Herança, Patrimônio 
Referências Bibliográficas 
 
COELHO, Fabio Ulhoa. Direito civil. São Paulo: Saraiva. 
 
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. São Paulo: 
Saraiva. 
 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. São Paulo: 
Saraiva. 
 
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil. São Paulo: Atlas. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=KtaE2Iy965s 
https://www.youtube.com/watch?v=YQ8714xkLk4