Buscar

DIFERENÇAS ENTRE COLOSTRO, LEITE DE TRANSIÇÃO e LEITE MADURO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIFERENÇAS ENTRE COLOSTRO, LEITE DE TRANSIÇÃO e LEITE MADURO
Colostro: é amarelado devido principalmente à presença de betacaroteno, possui aspecto cremoso/viscoso, é muito rico em proteínas, vitaminas, sais minerais e lactose, que promove a multiplicação de lactobacillus bifidus que favorece o crescimento da flora intestinal. Facilita a expulsão do mecônio e, consequentemente, promove a limpeza do tubo digestivo, ajudando a prevenir a icterícia. A proporção de gorduras é menor no colostro do que no leite maduro. Em contrapartida, tem mais elevadas concentrações médias de sódio, cloro e potássio, assim como é maior o seu teor de proteínas, vitaminas lipossolúveis, minerais e imunoglobulinas, especialmente de IgA’s, que, conjugadas com outros anticorpos formados na própria glândula mamária, fornecem ao recém-nascido a primeira imunização pós-parto. Presente desde aproximadamente 20 semanas de gestação até cerca de 2 a 7 dias após o nascimento. 
Leite de transição: Após o colostro é secretado o leite denominado “de transição”, cuja produção pode prolongar-se por uma ou duas semanas. O seu aspecto é aguado, o que, por vezes, constitui fator de preocupação para muitas mulheres menos informadas, levando-as a pensar que o seu leite não é suficientemente bom para a criança e, por isso, manifestam vontade de desistir de amamentar. No leite de transição, que se vai modificando de forma gradual, de acordo com a evolução do recém-nascido, adaptando-se às necessidades nutricionais e digestivas deste, a concentração de imunoglobulinas e o teor de vitaminas lipossolúveis tornam-se progressivamente menores, enquanto aumenta o conteúdo de vitaminas hidrossolúveis, lípideos e lactose, com consequente acréscimo do aporte calórico . 
Leite maduro: É uma mistura homogênea com três partes: emulsão (gotículas de gordura), suspensão (partículas coloidais de caseína) e solução (componentes hidrossolúveis.Ele contém todos os nutrientes necessários para conseguir um crescimento e um desenvolvimento ideais, com a quantidade adequada de nutrientes metabolizados e facilmente digeríveis como as proteínas do soro, os lípidos e a lactose, assim como uma distribuição proporcional de aminoácidos. Também designado por definitivo, surge por volta do décimo quinto dia (terceira semana pós-parto), tem uma cor mais branca e aspecto mais consistente do que o leite de transição. A produção aumenta ao longo da lactação em função das necessidades da criança. Possui maior teor lipídico e de lactose, apresentando menor quantidade de proteínas, e contém a maior parte dos minerais e vitaminas lipossolúveis. Nesta terceira fase, o leite também apresenta modificações, em função da etapa da amamentação, da hora do dia, da nutrição da mãe e da idade do bebê. No início da mamada, é normalmente mais acinzentado e aguado, rico em proteínas, lactose, vitaminas, minerais e água, e, no final da mamada, costuma ser mais branco e rico em energia, pois contém mais gordura. E é o alto teor lipídico no leite do final da mamada (o chamado leite posterior) que induz a sensação de saciedade, pois cerca de metade da energia fornecida pelo leite materno é mediada por gorduras. Em função dessa modificação da constituição do leite é que se orienta amamentar até esvaziar a mama antes de trocar, pois a criança que não mama todo o leite do peito não tem acesso ao leite posterior, mais gorduroso.

Continue navegando