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Culicídeos Muscomorpha: Moscas 2 Classe: INSECTA Ordem: DIPTERA Sub-ordem: BRACHYCERA Infraordem: Muscomorpha Sub-ordem: NEMATOCERA Família: Culicidae Classe: INSECTA Ordem: DIPTERA Subordem: Brachycera Infraordem: Muscomorpha Sutura frontal Holometábolo 4 Classe: INSECTA Ordem: DIPTERA Subordem: Brachycera Infraordem: Muscomorpha Moscas importunadoras Muscidae -Musca domestica -Stomoxys calcitrans Moscas causadoras de miíases Calliphoridae - Cochliomyia hominivorax - Chrysomya spp Sarcophagidae Oestridae - Dermatobia hominis Sutura frontal 5 Classe: INSECTA Ordem: DIPTERA Subordem: Brachycera Infraordem: Muscomorpha Moscas importunadoras Muscidae -Musca domestica -Stomoxys calcitrans Moscas causadoras de miíases Calliphoridae - Cochliomyia hominivorax - Chrysomya spp Sarcophagidae Oestridae - Dermatobia hominis • Stomoxys calcitrans • Musca domestica Família: Muscidae Morfologia Musca domestica • Aparelho bucal lambedor • Abdome amarelo/marrom Stomoxys calcitrans •Aparelho bucal pungitivo •Abdome com manchas escuras 4 faixas longitudinais no tórax 5 a 9 mm Cor acinzentada Ciclo biológico • Ovos e larvas • Matéria orgânica em decomposição • Larvas • 3 estádios • alimentação • Pupa • AD • Vivem ~30 dias • Muito ativos • Ciclo: 10 a 49 dias Musca domestica Biologia • Substâncias solubilizadas • Hábitos diurnos • Salivam ou regurgitam • População relacionada às condições sanitárias e clima • 20 a 30 gerações por ano Stomoxys calcitrans Biologia • Machos e fêmeas são hematófagos • Hospedeiros: bovinos e equinos • Raramente invade domicílios • Ambiente rural Importância Musca domestica • sinantropia e endofilia • Não são parasitos obrigatórios • Veiculação mecânica de patógenos e parasitos Stomoxys calcitrans •Segunda mais importante da família •Machos e fêmeas são hematófagos •Ambientes rurais •Distribuição mundial •Importunação •Vetores Importância Musca domestica • Veiculação de patógenos (patas, corpo, labela, regurgitação, fezes) – 64 espécies de vírus – 112 espécies de bactérias – 29 espécies de fungos – 60 espécies de protozoários – 50 espécies de helmintos • Hospedeiro intermediário – Habronema, Raillietina Importância Stomoxys calcitrans • Espoliação sanguínea – Incômodo, agitação, queda na produção • Hospedeiro intermediário – Setaria, Habronema • Transmisão mecânica – Trypanosoma evansi – Anemia infecciosa equina – Anaplasmose – Ovos de D. hominis Controle • Medidas contra adultos: – Aplicação de inseticidas – Colocar armadilhas para adultos (cartões impregnados) – Telagem de instalações – Proteção de alimentos • Medidas contra larvas: – Destino correto ao lixo e fezes – Aplicação de inseticidas 15 Classe: INSECTA Ordem: DIPTERA Subordem: Brachycera Infraordem: Muscomorpha Moscas importunadoras Muscidae -Musca domestica -Stomoxys calcitrans Moscas causadoras de miíases Calliphoridae - Cochliomyia hominivorax - Chrysomya spp Sarcophagidae Oestridae - Dermatobia hominis Miíases • Invasão de tecidos vivos de vertebrados por larvas de dípteros • Bicheira, berne Classificação Entomológica • Obrigatórias ou primárias: moscas que dependem do hospedeiro para completar seu ciclo de vida = Larvas biontófagas. • Facultativas ou secundárias: causam miíase, mas podem completar seu ciclo em carcaças = Larvas necrobiontófagas. • Pseudomiíases ou acidental: larvas ingeridas com alimentos causam distúrbios no sistema digestivo. Classificação Quanto ao tipo de lesão • Traumática: lesões abertas • Furuncular: nodulares Ciclo biológico Miíases traumáticas Ciclo: 18 a 24 dias Principais famílias causadoras de miíases traumáticas • Calliphoridae – Cochliomyia hominixorax – Chrysomya spp • Sarcophagidae Cochliomyia hominivorax • Mosca robusta – 8 a 12 mm • Cor metálica • 3 faixas no tórax • Olhos avermelhados • Mosca varejeira • Miíase obrigatória • Hospedeiros: mamíferos e aves (homem) • Atraídas por odores de feridas e mucosas Chrysomya spp • Varejeira • Larvas necrobiontófagas – miíase facultativa • Robustas – 8 a 10 mm • Cor metálica – verde/azul • Faixas transversais no abdome • Alta capacidade reprodutiva •Grande número de espécies •Larva necrobiotófagas - causam miíase facultativa •6-10 mm de comprimento • Cor acinzentada • 3 faixas negras longitudinais no mesotórax e abdome axadrezado • Fêmeas larvíparas Sarcophagidae 24 Biologia •Ocorrência: animais x humanos • Adultos • Lambedores • Atraídos por odores – ferida, mucosas • Alimentação e postura • Situações que favorecem: • Pacientes debilitados • Pessoas com baixo nível de higiene • Descuido Relato de casos • Idade 8 anos •Sexo masculino •Nova Esperança, PR •Respirador bucal •19 larvas Relato de casos Controle e Tratamento • Tratamento de acometidos – Retirada de larvas – Aplicação de inseticidas • Destino correto para carcaças • Evitar locais atraentes • Família: Oestridae • Mosca do berne ou berneira • Afetam homens e animais • Causador de miíase obrigatória furuncular Dermatobia hominis Características gerais D. hominis – morfologia Holometábolos Adulto Adulto: 15 mm Peças bucais atrofiadas Larva Ovos Pupa D. hominis – Ciclo biológico Ciclo: 100 a 140 dias Foréticos • Stomoxys, Musca • Outros D. hominis – controle • Tratamento de indivíduos acometidos • Alvo= Foréticos • Controle de criadouros: lixo e fezes Relato de casos • Idade 12 anos •Sexo feminino •São Gonçalo, RJ •1 larvas de D. hominis •8 larvas de C. hominivorax Terapia Larval Lucilia sericata L. cuprina Phormia regina ENTOMOLOGIA FORENSE • Ciência que estuda a aplicação do estudo de insetos e outros artrópodes em procedimentos legais. • Indicam tempo de morte • Indicam local da morte Famílias importantes: – Calliphoridae – Sarcophagidae – Muscidae 35 Classe: INSECTA Ordem: DIPTERA Sub-ordem: NEMATOCERA Família: CULICIDAE 3-6 mm Pernas longas Corpo com escamas Fêmeas hematófagas Ciclo Biológico água 70 –300 ovos\ postura 2-8 posturas\ fêmea 3 d após repasto Locais e formas de depositar 1-3 dias Alimentação: plâncton Respiração: espiráculos e tegumento 2 a3 d Não se alimentam Natação ativa Respiração 1-2 meses 6 a 8 dias Ciclo: 10 a 20 dias Alimentação dos adultos Machos Alimentam-se com néctar, secreções açucaradas de pulgões e outras fontes de carboidratos Fêmeas Alimentam-se com néctar, secreções açucaradas de pulgões e outras fontes de carboidratos Fazem hematofagia 38 Zoófilos Antropofílicos Preferência por hospedeiros Ecléticos = homem e animais Oportunistas = hospedeiro à disposição Zoofilia 40 Classe: INSECTA Ordem: DIPTERA Sub-ordem: NEMATOCERA Família:CULICIDAE Sub-famílias: Culicinae - Culex - Aedes Anophelinae - Anopheles Formas Evolutivas Ovos Larvas Pupas Adultos Subfamília gêneros Anophelinae Anopheles Culicinae Culex Culicinae Aedes Formas Evolutivas Ovos Larvas Pupas Adultos Subfamília gêneros Anophelinae Anopheles Culicinae Culex Culicinae Aedes Formas Evolutivas Ovos Larvas Pupas Adultos Subfamília gêneros Anophelinae Anopheles Culicinae Culex Culicinae Aedes não se alimenta Formas Evolutivas Ovos Larvas Pupas Adultos Subfamília gêneros Anophelinae Anopheles Culicinae Culex Culicinae Aedes Principais Espécies Culicinae Anophelinae Anopheles (malária) Culex sp (Elefantíase) Aedes (Dengue Febre amarela) Distribuição: México até Argentina; A mais antropofílica e endofílica das espécies brasileiras; Criadouros limpos, sombreados (nem sempre) e profundos; Horário de picada é muito variável; Em altas densidades são pouco seletivos para oviposição; • Características morfológicas Forattini, 2002 RA Gama 2005 Isolados sobre a água Subfamília: Anophelinae Anopheles darlingi Vetores de Malária (Plasmodium) Subfamília: Culicinae Culex quinquefasciatus -Antropofílico e endofílico -Hábitos noturnos -Presente em regiões tropicais -Criadouros: águas paradas com matéria orgânica Unidos (jangada) sobre a água Principal vetor da W. bancrofti no continente Americano (90 - 100 %) Transmite: encefalite de S. Luís encefalite eqüina tipo oeste (ocidental) encefalite Venezuelana Importância parasitológica do Culex quinquefasciatus Subfamília: Culicinae Aedes aegypti -Principal vetor de febre amarela e dengue -Oviposição da parede de recipientes -Ovos resistentes a dissecação -Controlado na década de 50 -Dispersão: -Ovos em recipientes -Adultos em veículos -Hematofagia diurna -Pica homem e animais Dengue Isolados e fora d’água Criadouros Característicos de Aedes aegypti Métodos de controle de Culicídeos 1- Controle físico e ambiental Estádios imaturos e adultos 2- Controle químico (DDT, organofosforados e piretróides) 3- Controle Biológico Bacillus thuringiensis var. israelensis Bacillus sphaericus Fungos Beauveria bassiania Orgãos internos danificados Predadores Bactérias entomopatogênicas Toxorhynchites sp Connor (1923) Monitoramento de Aedes aegypti no Brasil Introdução Monitoramento de anofelinos Coleta de larvas Isca humana Armadilha Shannon
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