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Direito Tributário. 1

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Direito Tributário
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO: 
O Estado precisa de recursos financeiros para desempenhar suas atividades, faz-se através da obtenção de receitas públicas para consecução do bem comum. 
Para obter receitas originárias obtém receitas patrimoniais e empresariais. O Estado age como um particular para obtenção de receitas. Não tem manifestação do poder de império estatal. 
Obtenção de receitas derivadas. O Estado age como tal, editando lei obrigando o particular entregue valores aos cofres públicos, independente de sua vontade. Tem origens tributários ou não.
Receitas Públicas:  ORIGINÁRIAS: Originam-se do patrimônio do Estado, predomina o direito privado, o Estado explora seu patrimônio. Ex: alugueis e receitas de empresas públicas etc.
DERIVADAS: Originam-se do patrimônio do particular, direito público. O Estado usa o seu poder de império e obriga o particular a contribuir. 
No período moderno entra o Estado do Bem Estar Social e o Estado percebe que a ver o tributo como poderosa arma. Graduado conforme a capacidade econômica do contribuinte.
Existem tributos com finalidade fiscal (arrecadar, carrear recursos para os cofres públicos) e há tributos com finalidade extrafiscal (intervir numa situação social ou econômica). Há tributos fiscais mas com finalidade secundárias extrafiscal. Há também tributos parafiscais (objetiva a cobrança do tributo é arrecadar mas o produto é destinado a ente diverso daquele que institui o tributo), o sujeito ativo é a União mas há a delegação da capacidade tributária ativa. 
DIREITO TRIBUTÁRIO: na relação tributária o Estado não é só uma relação de poder com o contribuinte e sim uma relação jurídica. O tributo é instituído através de lei, e arrecadação e fiscalização é vinculada a atividade administrativa do Estado conforme prevê a CF. 
O pagamento de tributo é um dever jurídico e não de solidariedade social. Um dever jurídico tem uma prestação determinada e exigida coativamente. O contribuinte tem o direito de reclamar por prestação indevida. 
Relação Jurídica: Fisco (Estado) – Aquele obrigado ao pagamento do tributo. 
Direito Tributário: Ramo do Direito que regula as relações jurídicas do Fisco X contribuinte, limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra abusos de poder do Estado (finalidade do direito tributário). É sinônimo de direito fiscal, sendo que este abrange todo o erário financeiro. 
O direito financeiro é diverso, mais abrangente que o tributário.
A finalidade do direito tributário não se confunde com a finalidade do tributo que é suprir os cofres públicos dos recursos financeiros necessários para custear as atividades do estado. 
Natureza Jurídica: encontra-se características de direito obrigacional, onde há uma relação jurídica com sujeito ativo (fisco) e passivo (contribuinte) envolvendo uma prestação (tributo).
Direito Financeiro X Direito Tributário: 
Atividade financeira do Estado é regulado pelo direito financeiro e inclui também a tributação. Regula as receitas não tributárias também, o orçamento, o crédito público e a despesa pública. A ciência das finanças (normas e regras que regulam o direito financeiro) é a do ser e a ciência do direito tributário é do dever-ser. 
A ciência das finanças seria o conhecimento das técnicas para o trato da atividade financeira do Estado. 
Direito tributário regula a atividade financeira do Estado quanto a tributação. 
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
O que devemos compreender por fonte do direito? Fonte do direito é de onde surge o direito, de onde ele emana, são focos os criadores de normas jurídicas. Existem dois tipos de fontes do direito tributário: fontes reais e fontes formais.
FONTES REAIS: Essas fontes reais, quando submetidas às fontes formais, ganham eficácia jurídica. As fontes formais agregam aos fatos da realidade (fontes materiais) conseqüências jurídicas, transformando meros fatos em fatos com relevância jurídica, que passam a produzir efeitos jurídicos. Referem-se aos pressupostos ou suportes fáticos das imposições tributárias, ou seja, o patrimônio, a renda e os serviços em geral, utilizados como incidência tributária. 
formais OU MATERIAIS: normas jurídicas tomadas em sentido amplo. Fonte material do direito tributário é o substrato fático ao qual se atribui uma conseqüência jurídica. São fontes materiais todos os fatos da realidade.
Os suportes fáticos do direito tributário, em regra, são fatos de natureza econômica, que revelam capacidade econômica, como por exemplo: auferir renda, ser proprietário de um imóvel ou de um automóvel, realizar uma prestação de serviço, industrializar produtos, importar e exportar mercadorias, pagar salário aos empregados, etc.
FONTES FORMAIS
As fontes formais do direito, e por conseqüência do direito tributário, dividem-se em dois grupos:
FONTES FORMAIS PRIMÁRIAS: as fontes formais primárias inovam o sistema jurídico, introduzem normas inéditas na ordem jurídica, são os únicos veículos ejetores de normas inaugurais no ordenamento jurídico. Norma inédita é aquela que não existia, por exemplo, a União tem competência para criar o imposto sobre grandes fortunas, ainda não criou, se resolver instituir o referido tributo, terá que criar uma norma que torne obrigatório o seu pagamento. Essa norma será introduzida no sistema jurídico tributário, por meio de uma fonte formal primária, no caso uma lei ordinária federal.
São fontes formais primárias:
Lei Constitucional: instrumento primeiro e soberano da ordem normativa, todo o sistema infraconstitucional deve observar os dispositivos constitucionais. É veículo de introdução no sistema de normas de estrutura, de organização e de competência. No caso específico do direito tributário, abriga normas de competência (que conferem aos entes políticos o poder de criar tributos), bem como normas limitativas do poder de tributar.
Lei Complementar: tem matéria expressamente prevista na Constituição Federal e um quorum de aprovação de maioria absoluta. Em matéria tributária, a Constituição Federal determinou que essa espécie de fonte formal fosse o veículo introdutor de variadas normas no sistema, tais como normas gerais, limites, criação de tributos, dentre outras.
Lei Ordinária: pode tratar de qualquer matéria, exceto aquelas que devem ser veiculadas por lei complementar. Seu quorum de aprovação é de maioria simples. É o veículo mais apto a introduzir no sistema jurídico tributário as normas de incidência dos tributos (aquelas que criam os tributos, determinando quem deve pagar, porque deve pagar, onde deve pagar, quando deve pagar e quanto deve pagar), é neste diploma legal que o tributo deve ser descrito em sua plenitude. Também veiculam, em matéria tributária, deveres instrumentais ou formais (obrigações acessórias). Não há supremacia entre leis ordinárias federais, estaduais e municipais, todas desfrutam do mesmo status jurídico, diferindo apenas quanto ao âmbito de aplicação.
Lei Delegada: depois da criação das Medidas Provisórias caiu em desuso. Nesta espécie normativa o Congresso Nacional transferia competência legislativa para o Presidente da República (de ofício ou a pedido), e este dentro da delegação legislava.
Medida Provisória: prevista no art. 62 da Constituição Federal, é espécie normativa de natureza infraconstitucional que possui força e eficácia de lei. O Presidente da República, em caso de relevância e urgência pode editá-la. Após sua criação pelo Chefe do Poder Executivo, deve passar pelo crivo do Poder Legislativo, que vai decidir se a medida provisória permanecerá no sistema (sendo convertida em lei) ou será dele excluída. Em matéria tributária, pode instituir e aumentar tributos.
Decretos Legislativos: espécie normativa de competência privativa do Congresso Nacional. Importante para o direito tributário por ser o veículo introdutor de normas de tratados e convenções internacionais. Quando o Presidente da República, assina um tratado internacional, suas regras só terão eficácia quando introduzidas no ordenamento jurídico nacional, essaintrodução é realizada pelo decreto legislativo. Uma norma de tratado internacional quando entra no sistema normativo brasileiro, através de um decreto legislativo, tem status de lei ordinária.
Resoluções: são atos legislativos pelos quais os órgãos do Poder Legislativo (Congresso Nacional, Senado Federal e Câmara do Deputados) exercem suas competências privativas. Em matéria tributária é um exemplo a resolução do Senado Federal que fixa as alíquotas mínimas nas operações internas do ICMS (art. 155, § 2º, V, a da CF).
2. FONTES FORMAIS SECUNDÁRIAS: não introduzem normas inéditas no sistema jurídico, não inovam a ordem jurídica. Acrescem normas ao sistema jurídico que se embasam em normas jurídicas já existentes.
São elas:
Decreto Regulamentar ou Regulamento: é de competência privativa do chefe do Poder Executivo. Visa possibilitar a fiel execução da lei, não podendo ampliar ou reduzir a disposição da lei a que se refere. Definição: decreto é uma ordem emanada de uma autoridade superior ou órgão que determina o cumprimento de uma resolução. Faz parte do poder regulamentar da administração pública. Esse poder serve para especificar uma lei já existente. RIR (Regulamento do Imposto de Renda) e RIP. Só pode haver decreto se houver uma norma prévia.Não pode haver decreto autônomo (tem que se referir a outra lei). 
Instrução ministerial: de competência dos Ministros de Estado, visa a execução de leis, decretos e regulamentos relativos a respectiva pasta. Tem vigência apenas no âmbito do Ministério.
Circular: é norma secundária que tem como objetivo a ordenação uniforme do serviço administrativo.
Portaria: regra geral ou individual que o superior edita para serem observadas por seus subalternos.
Ordem de Serviço: autorização concreta para que funcionários determinados, realizem um tipo de serviço específico.
Ato Normativo: ato expedido pela autoridade administrativa.
Decisão Administrativa: decisão de órgão singular ou coletivo de jurisdição administrativa, ao qual a lei atribua eficácia normativa.
c)       Convênios
Definição: são acordos que podem ser estabelecidos entre a União, os estados, os distritos e os municípios.
É uma forma de organização para conseguir uma melhor arrecadação. (Exemplo: ter carro com placa de estado diferente para diminuir o tributo). A Fazenda pode tentar recuperar o valor não pago.
Depende de uma lei prévia. Não pode ser autônomo, pois se refere a outra lei.
d)      Doutrina e a jurisprudência
Não são fontes secundárias à priori, pois elas não vinculam.
Elas são meras opiniões sobre determinados assuntos.
Doutrina: livros, artigos científicos. Não é uma fonte formal do Direito, pois ela não vincula nem o Estado nem o contribuinte.
Jurisprudência é o fruto do poder judiciário. Também não tem poder vinculante (logo, não é fonte do Direito).
CONCEITO DE TRIBUTO
Art. 3° do CTN: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
Toda prestação pecuniária: meios para assegurar ao estado a consecução de seus objetivos. Não pode ser pagos em serviços. 
Compulsória: caracteriza-se pela ausência do elemento vontade no suporte fático da incidência da norma de tributação. O dever de pagar o tributo é independente da vontade daquele que assume a obrigação. A obrigatoriedade nasce diretamente da lei.
Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: pecuniária, expressa em moeda, vedado a expressão em bens diversos do dinheiro ou em serviços (in natura ou in labore). A dívida de tributo tem que ser satisfeita em moeda, só excepcionalmente é possível a satisfação através de entrega de bens ou valor expresso em moeda. No caso de penhora de bens em execução fiscal, o bem é penhorado na arrematação mas a Fazenda Pública receberá o dinheiro. Assim como a dação em pagamento não é uma forma ordinária de satisfação da dívida tributária, apenas em circunstancias especiais.
Que não constitua sanção de ato ilícito: a hipótese de incidência do tributo sempre é lícito, ou seja, a descrição normativa da situação do fato não pode ser ilícito. Se a obrigação se submete a uma situação que não seja lícita, é uma penalidade e não um tributo. O fato gerador pode ocorrer em situações ilícitas estranhas à hipótese de incidência. Como no caso de jogos de azar ou casa de prostituição a hipótese de incidência do tributo é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica dos rendimentos que ocorreu. Importa a realidade da renda e não a licitude, é o acréscimo patrimonial que pressupõe a dedução dos custos ou despesas. 
Instituída em lei: só a lei pode instituir um tributo, em princípio uma lei ordinária, só em alguns casos previstos na CF é que pode ser uma lei complementar. Sua criação depende da definição da(s) hipótese(s) de incidência, dos sujeitos obrigados, da própria obrigação, e o valor a ser pago (base de cálculo e alíquota e o prazo (só quando o tributo for fixo não terá base de cálculo e nem alíquota. 
Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Atividade vinculadaé aquela em que a autoridade administrativa não goza de liberdade para apreciar a conveniência nem a oportunidade de agir. A lei estabelece o fim alcançado, a forma a ser observada, a competência da autoridade para agir, quando agir e o conteúdo da atividade. Fica inteiramente vinculada ao comando legal. A lei deve descrever o fato gerador da obrigação, a base de cálculo , a alíquota, o prazo para pagamento, os sujeitos da relação e tudo mais, não fica nada a discricionariedade da autoridade administrativa. 
Espécies de Tributos:
Imposto: tributo com fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Exação não vinculada. 
Taxa: tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisível prestado ao contribuinte. 
Contribuições de melhoria: tem como fato gerador a valorização de imóveis decorrente de obra pública. É instantâneo e único. 
Contribuições sociais: a União pode instituir conforme art. 149 e 195 CF. São elas: contribuições de intervenção no domínio econômico (finalidade interventiva, função extrafiscal, os recursos arrecadados destinado ao financiamento da atividade interventiva) e as contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas (contribuições profissionais, instituídas em favor de categorias profissionais ou econômicas, vinculadas a entidades representativas desses segmentos sociais) , e as contribuições da seguridade social (receita integrada a entidade paraestatal para as ações relativas à seguridade social).
Empréstimos compulsórios: são submetidos a regime jurídico próprio, diverso do regime jurídico dos tributos, mais específico e mais rigoroso, caráter extraordinário. A União pode instituir emprestimos compulsórios para atender despesas extraordinárias , decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, e no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional (princípio da anterioridade). Só podem ser instituídos por lei complementar e a aplicação dos recursos é vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
Quanto à espécie: impostos, taxas, contribuições de melhorias, contribuições sociais, empréstimos compulsórios.
Quanto à competência impositiva: federais, estaduais, municipais. 
Quanto à vinculação à atividade estatal: vinculados (taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais) e não vinculados (impostos). 
Impostos (sobre o comércio exterior, sobre o patrimônio e a renda; sobre a produção e a circulação e dos impostos especiais. 
Quanto à função: são fiscais, extrafiscais e parafiscais 
A função intervencionista do tributo dá-se o nome de função extrafiscal. O principal objetivo do tributo não somente a arrecadação, pode serdestinado a custeio de atividades .
Fiscal: finalidade é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado; extrafiscal: intervenção no domínio econômico; parafiscal: arrecadação para custeio de atividades próprias do Estado, através de entidades específicas. 
Tributo oculto ou disfarçado: é uma prestação pecuniária que acompanha o conceito de tributo mas é exigida pelo estado sem obediência às normas e princípios do regime jurídico do tributo. Uma prestação compulsória por via obliqua. É cobrado disfarçadamente embutido nos preços de bens ou serviços prestados pelo Estado, através de empresas ou concessionárias, com preços fixados de forma unilateral e sem qualquer possibilidade de controle, em face do conluio que se estabelece entre o Estado e a empresa vendedora. 
Valor da outorga quantia paga pela empresa vencedora da licitação ao poder concedente. A empresa vai pagar ao pode concedente o valor da outorga que inclui naturalmente o custo da sua atividade. 
Outra forma também é na parcela do preço cobrado pelas empresas estatais em atividades monopolizadas, fixado unilateralmente, acrescenta ao custo a margem do lucro que deseja a empresa.
É considerado inconstitucional viola o direito fundamental de somente ser tributado nos termos da CF. 
TEORIAS DAS ESPÉCIES 
Bipartida, dualista ou bipartite: duas espécies de tributos: impostos e taxas. Os impostos tem como base de calculo um fato não consistente em serviços ou coisa do estado, diferente das taxas relacionadas a uma atividade estatal. Distinção quanto a hipótese de incidência ser ou não vinculada a uma atuação estatal. 
Tripartida, tricotômica: três espécies de tributos: impostos, taxas e contribuição de melhoria. A distinção ainda é quanto a vinculação a uma atuação estatal como hipótese de incidência, e as contribuições especiais e os empréstimos compulsórios seriam subespécie de taxas ou de impostos. 
Quadripartida, tetrapartida ou tetrapartite: seriam os impostos, taxas, contribuições (melhoria e especiais) e os empréstimos compulsórios. 
Quinquipartida; teoria majoritária adotada pelo STF, são 5 espécies: impostos, taxas, contribuições de melhoria, os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais. Ao critério da vinculação ou não adiciona-se o critério distintivo que é a destinação do produto da arrecadação. 
FATO GERADOR 
Art. 4º CTN A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
Quer dizer que a denominação do tributo não importa para representar sua natureza jurídica, e quem a determina é o fato gerador. 
O fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Pode ser chamado também de hipótese de incidência. 
É uma situação abstrata descrita na norma jurídica que se realiza na concretude da vida 
 Art. 113.CTN A obrigação tributária é principal ou acessória. § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
BASE DE CÁLCULO
Para alguns autores a base de cálculo também exerce papel importante juntamente com o fato gerador para caracterizar a natureza jurídica do tributo. 
Base de cálculo é a dimensão quantitativa da materialidade de incidência. 
O núcleo é a base de cálculo e confere o gênero jurídico ao tributo. 
Nada impede que a base de cálculo da taxa seja um dos elementos componentes da base dos impostos (Sumula 29 STF), desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. 
O tipo de tributo se caracteriza pela harmonia entre a hipótese de incidência e a base de cálculo.
Tributos vinculados: a hipótese de incidência consiste numa atividade do poder público; Não vinculados: hipótese alheia a atuação do Estado. 
O Estado atuar em favor do contribuinte a partir do exercício do poder de polícia ou prestando serviço específico desde que faça através de lei. Taxas e contribuições de melhoria – atuação estatal. Impostos, o Estado pode tributar atos particulares. 
A referencia é o fato gerador e não a cobrança do tributo. Outros tributos exigem como elemento a destinação do produto de arrecadação. 
DESTINAÇÃO DO PRODUTO DA ARRECADAÇÃO.
Nos empréstimos compulsórios e contribuições sociais a lei institui as exações para estabelecer o tributo, ou seja, sua destinação;
Nesses tributos a destinação do tributo é posta pela CF como integrante do regime jurídico e da espécie do tributo, sendo condição da competência tributária. 
Sempre que a CF determinar o destino do tributo da arrecadação será derrogado o II do art. 4° do CTN. 
RESTITUIÇÃO DO TRIBUTO
No caso dos empréstimos compulsórios que é obrigatória a restituição dos mesmos. 
Dessa forma a partir da teoria quinquipartida dos tributos temos que a natureza jurídica específica do tributo temos os critérios distintivos: Quanto a vinculação ou não do fato gerador e a base de cálculo com uma atuação do Estado: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Quanto a destinação do produto e da arrecadação: contribuições especiais; E quanto a restituição do tributo: os empréstimos compulsórios. 
IMPOSTOS
Os fatos geradores independem de uma atuação estatal específica relativamente ao contribuinte e as hipóteses de incidência escolhida pelo legislador tem que ser atos praticados pelo particular. 
Dever de solidariedade social, contribuição a partir da capacidade contributiva de cada um para consecução dos objetivos estatais. Não são retributivos, são contributivos. É obtenção de recursos para necessidades do Estado. 
Jamais terá como fato gerador: exercício regular do poder de polícia, prestação de serviços públicos específico e divisível prestado ao contribuinte ou realização de obra pública. 
Não há uma atividade estatal específica que beneficia o contribuinte. O campo de incidência são atividades desenvolvidas pelo particular. 
Conceito:  CTN Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Mas o conceito deriva diretamente da CF que traçam o regime jurídico do imposto: os fatos geradores devem representar certa dimensão de riqueza; sempre que estive diante de um ato presuntivo de riqueza praticado pelo cidadão, o Estado se quiser pode instituir por lei um imposto, com base constitucional; tributos não vinculados. 
Fundamentos: art. 145 CF, art. 5° CTN. 
Deverão ter caráter pessoal graduado de acordo com a capacidade contributiva. A base de cálculo deve ser razoável quanto a capacidade contributiva representada no fato gerador. ( ver súmula 29). O produto não pode está vinculado a um órgão.
Essa receita visa custear as despesas públicas gerais ou universais, como educação, segurança pública, limpeza pública, etc. Não pode se atrelar esta receita a qualquer órgão ou despesa fixa, pela proibição do princípio da não afetação. (art. 167 CF, IV). Assim, não se pode majorar um imposto e vincular a uma finalidade certa. As exceções a esse princípio está expressa na CF (repartição das receitas tributárias, destinação para ações da saúde e desenvolvimento do ensino, e para atividades da administração tributária, e prestação das garantia para credito por antecipação de receita, União, e pagamento de débitos para com ela.
Deve haver uma lei previa instituindo o imposto com descrição do fato gerador, base de cálculo e os contribuintes previstos em lei complementar anterior. Os Estado exercem competência legislativa plena. Então a competência pode ser federal, estadual ou municipal. 
A entidade federativa só pode criar impostos mencionados nos art. 153, 155, 156 e 154, I e II da CF.
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionaisou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
III - propriedade de veículos automotores.
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
Art. 154. A União poderá instituir:I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
Impostos do Brasil: 
Competente: União  imposto sobre importação de produtos estrangeiros (II); imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE); imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza (IE); imposto sobre produtos industrializados (IPI) ; imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF); imposto sobre propriedade territorial rural (ITR); imposto sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar (IGF)
Estados e DF: Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD ou ITCD); Imposto operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS). Impostos sobre propriedade de veículos automotores.(IPVA)
Municípios: Impostos sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU); impostos sobre transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI);
Impostos sobre serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.(ISSQN)
Compete a União em Territorio Federal, os impostos estaduais, e se não for dividido em municípios cumulativamente os impostos Municipais. (art. 147 CF). E se o DF não for dividido em municípios, os impostos municipais do DF pertencem ao DF. 
Classificação: leva em consideração a incidência econômica subjacente. Segundo o CTN:
Impostos sobre o comércio exterior: II, IE
Impostos sobre o patrimônio e a Renda: IPTU, ITR, IR, ITCD, ITBI, IPVA.
Impostos sobre a produção e a circulação: IGF, IPI, ICMS, IOF e ISS. 
Impostos diretos e indiretos: 1° carga economica suportada pelo contribuinte diretamente. O 2° ônus tributário repercute em terceira pessoa, q é um contribuinte de fato e não o de direito (ICMS e IPI). 
Forma de Quantificação: 
e) Impostos fixo e variável: Chamam-se fixos os tributos cujo montante independe da maior ou menor dimensão econômica do fato gerador (não utilizado no Brasil). 	Paga-se certa quantia (fixa), por exemplo, em diversas hipóteses de incidência do ISS, sem verificar o volume ou o preço dos serviços prestados ou caso de certas taxas. É, porém, variável ou proporcional ex do IPI cujo montante varia de acordo com o maior ou menor valor da operação tributada).O mesmo imposto pode assumir, conforme a modalidade de incidência, uma ou outra qualificação: o ISS. por exemplo, nas incidências em que leve em conta o preço do serviço, é variável.
Impostos progressivos, proporcionais e seletivos: 
e) Impostos Progressivos: A progressividade traduz-se em técnica de incidência de alíquotas variadas, cujo aumento se dá na medida em que se majora a base de cálculo do gravame. O critério da progressividade diz com o aspecto quantitativo, desdobrando-se em duas modalidades: a progressividade fiscal e a progressividade extrafiscal. A fiscalidade alia-se ao brocardo “quanto mais se ganha, mais se paga”, caracterizando-se pela finalidade meramente arrecadatória, que permite onerar mais gravosamente a riqueza tributável maior e contemplar o grau de “riqueza presumível do contribuinte”. A Extrafiscalidade , por sua vez, filia-se à modulação de condutas, no bojo do interesse regulatório. Consoante a previsão explícita na Carta Magna, exsurgem 3 (três) impostos progressivos: o imposto sobre a renda, o IPTU e o ITR. Princípio da capacidade contributiva e impondo uma tributação justa e eqüitativa.
e) Impostos Proporcionais: A técnica da proporcionalidade — obtida pela aplicação de uma alíquota única sobre uma base tributável variável — é um instrumento de Justiça fiscal neutro , por meio do qual se busca realizar o princípio da capacidade contributiva. Vale dizer que a técnica induz que o desembolso de cada qual deve ser proporcional à grandeza da expressão econômica do fato tributado. Partindo-se da adoção de uma mesma relação matemática entre o tributo e a matéria tributável, a proporcionalidade faz com que a alíquota mantenha-se incólume, uniforme e invariável. a alíquota sobre estes montantes( base se cálculo) recairá por idêntica percentagem. Registre-se, por oportuno, que a proporcionalidade não vem explícita no texto constitucional, como a progressividade. São exemplos de impostos proporcionais, entre outros: ICMS, IPI, ITBI, ITCMD etc.
e) Impostos Seletivos: Por fim, a seletividade é forma de concretização do postulado da capacidade contributiva em certos tributos indiretos. Nestes, o postulado da capacidade contributiva será aferível mediante a aplicação da técnica da seletividade, uma evidente forma de extrafiscalidade na tributação. Mais do que isso, apresenta-se a seletividade como uma inafastável expressão de praticabilidade na tributação, inibitória da regressividade, na medida em que se traduz em meio tendente a tornar simples a execução do comando constitucional, apresentável por meio da fluida expressão “sempre que possível’ constante do art. 145, § 1, CF. l. Os tributos seletivos têm as suas alíquotas graduadas para onerar mais gravosamente os bens menos essenciais (supérfluos, de luxo, ou de consumo suntuário) e mais brandamente os bens essenciais (que podem até, em razão da essencialidade, ficar no campo da não-incidência); atentam, pois, para a maior ou menor essencialidade do bem. E o caso do IPI. Os não seletivos abstraem. em regra. essa preocupação. É o que se dá com o ICMS. por exemplo, embora ele possa. por exceção. atuar seletivamente. 
TAXAS
São tributos vinculados, os fatos geradores são vinculados a uma atuação do Estado na modalidade prestação de serviços públicos específicos e divisível a disposição do contribuinte ou através do exercício regular do poder polícia. 
Art. 145, II da CF: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
Não são atos do contribuinte, são atuações estatais. O estado cobra a contraprestação pecuniária.
Existência de uma vantagem para o contribuinte ,remuneração pelo custo da atuação estatal. 
Todas as unidades da federação podem atuar nos limites de sua competência. Competencia legislativa comum. Art. 80 CTN. Para efeito de instituiçãoe cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessas pessoas de direito público.
Bitributação: quando mais de uma unidade da federação tributa a mesma situação fática (em princípio inconstitucionais). 
Tributação bis in idem: a mesma unidade federativa tributa mais de uma vez a mesma situação fática, mesmo que por tributos diferentes. (também inconstitucional).
Taxas e impostos: jamais poderão ser iguais a base de cálculo dos impostos, visto que é um tributo vinculado. (ar. 145 CF, § 2°). Súmula 29: a adoção no cálculo do valor da taxa de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. 
Taxas com valores fixos. Os impostos financiam atividade gerais do Estado enquanto que as taxas financiam atividades estatais específicas e divisíveis. Os impostos são hauridos pela coletividade de acordo com a capacidade contributiva de cada um.
A iluminação pública, serviço de segurança pública não podem ser tributados mediante taxa pois são atividades indivisíveis. 
Taxas em espécie: Art. 77 CTN. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Dois tipos de taxas: taxa de serviços e taxas de polícia. 
Taxas de polícia: exercício regular do poder de polícia – hipótese de incidência. Taxa de fiscalização. Atividades fiscalizadoras. Justifica sua instituição quando a administração restringe, limita, disciplina direito, interesse ou liberdade em função de interesse público relevante, como segurança, higiene, ordem, costumes, disciplina de produção e mercado, exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público, a tranqüilidade pública ou o respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (art. 78CTN) Meramente exemplificativa e não taxativa. 
As atividades do Estado devem ser pautadas na moralidade e legalidade, o exercício do poder de polícia há de ser regular, o exercício irregular fulmina na ilegitimidade do ato. 
Só quem legitima esse tipo de taxa é o exercício regular do poder de polícia. Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
Se for desempenhada por autoridade incompetente ou extrapola os limites da lei ou não observa o devido processo legal, o ato é tido como irregular e passível de anulação ou revogação, mesmo porque o ilícito não pode ser fato gerador de tributo nenhum. 
A taxa de polícia é cobrada em razão da atividade do Estado, que verifica o cumprimento das exigências legais e pertinentes e concede a licença, a autorização e o alvará, etc. 
O STF tem admitido a cobrança de taxa de polícia quando existe e está funcionando o órgão fiscalizador pertinente, mesmo que este não exercite em relação a cada sujeito passivo, o poder de polícia. É preciso que o órgão fiscalizador tenha competência fiscalizadora. 
Taxa de Serviço: utilização, efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto a disposição. A hipótese de incidência é encontrada dentro de uma atividade estatal identificada como prestação de serviços público. Nem todo serviço público legitimará a instituição da taxa. Aqueles serviços públicos gerais, utilizados indiscriminadamente por todos não se prestam para instituição de taxas, não tem legitimidade a taxa cobrada de serviços gerais. São requisitos cumulativos, especificidade e cumulatividade. 
Art. 79. CTN Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: I - utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas; (O serviço estatal perfeitamente individualizado em relação ao particular)
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.(quando suscetíveis de utilização separadamente por parte de cada um). 
O contribuinte deve saber por qual serviço está sendo taxado.
A utilização do serviço justificadora da taxa não precisa ser efetiva, se o serviço for de utilização compulsória, a taxa é devida mesmo que a pessoa não queira ou não utilizar efetivamente, mas o serviço estava a disposição, mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento.
Taxas de serviços e preços públicos(tarifas): o exercício regular do poder polícia só pode ser tributado mediante taxa e não tarifa. 
Taxa de serviços: regime jurídico tributário, afasta-se do princípio da autonomia da vontade, não admite rescisão por ser obrigação exlege, só pode ser cobrada pela utilização potencial do serviço, sujeita aos princípios tributário. As taxas são compulsórias e tem sua cobrança condicionada a previa autorização orçamentária em relação a lei q a institui. Receita pública derivada. Poder de império. Cobrança proporcional a sua utilização. Exemplos: taxa de coleta de resíduos. 
Preços públicos: regime jurídico contratual de direito privado ou de direito publico disponível, princípio da autonomia da vontade, admite rescisão contratual, só a utilização efetiva enseja cobrança. A cobrança também é obrigatória, só que a obrigatoriedade da taxa vem da lei, e a do preço público só mediatamente é que decorre da lei que aceita o contrato como fonte da cobrança. O usuário só irá pagar a tarifa fundamentado na autonomia da vontade da construção de uma relação jurídica como fonte do contrato. Receita pública originária. Cobrança não proporcional a sua utilização. Exemplos:tarifas em geral, receitas industriais, receitas patrimoniais. 
O legislador não está livre na escolha do serviço público será remunerado por taxa ou tarifa leva em consideração se o serviço é propriamente estatal (o estado atua no serviço soberanamente, serviços indelegáveis, são tributados por taxa, emissão de passaporte, serviço jurisdicional); serviços públicos essenciais ao interesse público (prestado ao interesse da comunidade, por meio de taxa, coleta de lixo, sepultamento); serviços públicos não essenciais (são delegáveis, qnd não utilizados não gera dano ou prejuízo a comunidade, remunerados por preços públicos. 
	TAXA
	PREÇO PÚBLICO
	É tributo
	Não é tributo
	Prestação pecuniária compulsória
	 facultativa
	Sem autonomia da vontade
	Com autonomia
	Decorre da lei
	Decorre de contrato administrativo
	Rescisão inadmissível 
	admissível
	Obrigação ex lege
	Ex voluntate
	Obedece aos princípios do direito tributario
	Princípios do direito administrativo
	Regime jurídico de direito publico 
	Direito privado. 
	Taxa de serviço de utilização proporcional
	Utilização efetiva
	Taxa cobrada em razão do poder de policia
	Não tem tarifa de poder de policia
	Exigidas por pessoas jurídicas de direito publico
	De direito público e privado
	Receita derivada de direito publico, uso do poder de império, deriva do patrimônio do particular
	Receita originária de direito privado, sem poder de império, origina-se do patrimônio do Estado
	Cobrança não proporcional ao uso
	Proporcional ao uso
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA: 
Leis especiais antigas já previam essa modalidadede ressarcimento aos cofres públicos desde de 1845.
A Cf/88 não menciona nenhum limite e nem custo ou valorização, só afirma que os entes federados podem instituir contribuições de melhoria decorrentes de obras públicas. Mas o CTN estabelece as normas gerais:
 Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Sob a ética fiscal, é um tributo que evita o enriquecimento sem causa justa, pois a obra foi realizada com recursos de toda população, não sendo justo que uma pessoa tenha incremento em seu patrimonio sem esforços. 
É um tributo vinculado, pois a CF exige ser decorrente de obras públicas. É tributo de competência comum. 
Fato gerador é a valorização imobiliária decorrente da obra pública, a mais valia do imóvel por força da obra pública. 
Materialidade de incidência: obra pública + valorização do imóvel do particular decorrente dessa obra. Sem esses dois elementos conjuntos não pode ser tributada por meio de contribuição de melhoria. 
Para instituição do tributo: exigencia fiscal decorrente da obra pública + valorização do imóvel + a base de cálculo é a diferença ente o valor do imóvel antes da obra e o valor dele depois de realizada a obra. 
Requisitos mínimos: Art. 82 CTN. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:
        I - publicação prévia dos seguintes elementos:
        a) memorial descritivo do projeto;
        b) orçamento do custo da obra;
        c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;
        d) delimitação da zona beneficiada;
        e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;
        II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;
        III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.
        § 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização.
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.
Limite global (total) para a cobrança do tributo: a despesa realizada com a obra. Limite individual: acréscimo do valor que a obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
Seguintes obras públicas que podem tributar o particular: pag. 127 do texto. 
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS 
Art. 15 CTN. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
        I - guerra externa, ou sua iminência;
        II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
        III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.(Não recepcionado pela CF/88)
        Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.(Foi recepcionado). 
Art. 148. CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Nenhum emprestimo compulsório foi instituido após a CF/88. 
Requisitos para instituição do tributo: Somente a União tem compentencia para instituir; só poderá instituir por meio de lei complementar. E só em dois casos: atender as despesas extraordinárias docorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência (não princípio da anterioridade nonagesimal, podem ser cobrados no mesmo ano da publicação da lei e não precisa o transcurso de 90 dias para serem cobrados) ; ou no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional (obedece ao princípio da anterioridade e noventena, só sendo cobrado no exercicio financeiro seguinte e transcurso do prazo de 90 dias da publicação da lei). 
O STF entende que a restituição dos empréstimos só pode se dá na mesma especie que foi recolhido. A operação deve ser restituida em dinheiro. 
A aplicação dos recursos provenientes do emprestimo será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. O destino do produto arrecadado é de muita relevancia. (Receita Vinculada).
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Competencia exclusiva da União, salvo a contribuição cobrada dos servidores do Estado, DF, Municípios para custeio e benefício deles e de seus respectivos regimes previdenciarios (art. 149, § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.)
Hipotese de incidência de um tributo vinculado numa atuação estatal indireta e mediata. São receitas derivadas, compulsórias. De natureza parafiscal, enquadram-se no regime juridico de tributo. É uma espécie de tributo autonomo, dada sua vinculação de receita a atuação estatal em setores de interesse público específico. 
Contribuições parafiscais: Classificação (STF): São Sociais; de Seguridade Social; outras de Seguridade social (sociais e gerais); especiais; corporativas. 
Contribuições Sociais e Específicas. 
Contribuições Sociais: Contribuições sociais da seguridade social (art. 195) e Contribuições Sociais Gerais (art. 212, § 5°). 
DA SEGURIDADE SOCIAL: financiada por toda a sociedade de forma direta com recursos provenientes dos orçamentos da União, Estados, DF, Municípios ou indiretamente por contribuições sociais. Tem natureza juridica das contribuições sui generis. Obedecem ao princípio da noventena, mas a da anterioridade (art. 195 § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".). Tributo só é aumentado em um ano, exigido no exercício seguinte. Contribuições destinam-se tão somente ao pagamento dos benefícios do Regime Geral da Prev. Socia.
A criação de contribuições especiais não demanda lei complementar, salvo as contribuições da seguridade social residuais , todas as demais são instituídas por lei ordinária, mas submetem a regra geral do CTN. 
Art. 149 CF. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na formada lei, incidentes sobre: (
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar
Do Empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada: esses não tem vantagem direta do pagamento de tais contribuições. As alíquotas e base de cálculo são diferenciadas em razão da atividade econômica ou da utilização intensiva da Mao de obra. São contribuições do empregador:
> Incidente sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho: incidente na folha dos empregados, e também dos demais empregados que recebem outro tipo de remuneração como os autonomos e administradores. Mas pode haver gradual substituição gradual total ou parcialmente desta contribuição pela incidente sobre a receita ou faturamento. (Art. 195, §13).
> Incidente sobre a receita ou faturamento: incluida na EC20/1998, foi possível tributar não somente a receita do faturamento mas também as receitas não operacionais excluidas do faturamento. Ex. Confins (Contribuições para financiamento da Seguridade Social). 
>Incidente sobre o lucro: ex: lucro CSL. É tributado em cima do lucro real sobre a renda das pessoas jurídicas, e não há semelhante sobre a base de calculo do lucro contábil. 
As entidades beneficentes de assistência social são isentas de contribuição, a imunidade decorre diretamente da CF/88 art. 195§7°. A imunidade não atinge toda entidade beneficente ou filantrópica só as de assistência social. 
>Do Trabalhador e dos demais segurados da Previdência Social: contribuições dos trabalhadores em geral segurado da previdencia social, exceto militares e servidores com regime próprio de previdencia. Não incide sobre aposentadoria e pensões do regime geral. Pode haver contribuição do inativo sobre os proventos superiores ao teto do regime geral. Os Segurados Especiais contribuirão a partir da aplicação de uma alíquota sobre o resultado de sua comercialização. 
Remissão e anistia das contribuições sociais para o empregador ou empresa e bem como o trabalhador e demais segurados para os débitos superiores ao fixado em lei complementar. 
>Sobre a receita de concursos prognósticos: identificados como jogos autorizados pelo Estado (loteria federal, e outros sorteios e apostas regulamentados). 
>Do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a ele a lei equiparar: incidencia generica sobre a importação de produtos e serviços. A lei definirá os setores da atividade econômica para os quais esta contribuição não será cumulativa. Exemplos: PIS/Pasep na importação de produtos estrangeiros ou serviços e o Cofins importação. 
>Outras contribuições da seguridade social: outras fontes de recursos destinado a manutenção ou expansão da seguridade social podem ser instituidas por lei. (§4° art. 195). Competencia residual da União para instituir novas contribuições. Requisitos: instituidas por lei complementar e não por lei ordinária; não cumulativa; não podem ter como fato gerador ou base de cálculo próprios das discriminadas na CF. 
O STF entende que as novas contribuições sociais só pode ocorrer por lei complementar e devem inovar no fato gerador e na base de cálculo das contribuiçoes já existentes, pode ser instituida uma nova contribuição com fato gerador de imposto. Podem ser cumulativas. 
Ver esquema no texto. 
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS: financiamento da atuaçao estatal na área social e não na seguridade social. Contribuições social do salário educação (adicional do financiamento do ensino fundamental recolhida pelas empresas (art. 212, §5°). Contribuições para serviços sociais autonomos (Sesi, Senac, Senai, Senar, etc.) 
CONTRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS: marcado pela extrafiscalidade e parafiscalidade. Contribuições: contribuição de intervenção no domínio economico; contribuição sobre a iluminação pública; contribuições corporativas. 
Contribuições sociais de intervenção no domínio economica: Competencia tributária da União. Caráter extrafiscal manifestada. Manifesta-se pelo destino do produto da arrecadação para incentivar certas atividades. 
Art. 149 CF. § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;(imunidade)
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; 
III - poderão ter alíquotas:
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; 
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 
§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. 
§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez.(incidencia monofasica) 
art. 177 § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; (Princípio da anterioridade). 
Os recursos arrecadados serão destinados ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo, ao financiamento de projetos ambientais relacionados com indústria do petróleo e do gás, e ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes. 
Outros exemplos de contribuição social: contribuição ao Instituto do Açucar e do Alcool; contribuição ao Instituto Brasileiro Café; CIDE – royalties (apoio a inovação tecnologica, o STF estendeu a imunidade da Cide relativamente às receitas da exportação, às variações cambiais ativas decorrentes das operações de venda de produtos para o exterior, sobre as quais não devem incidir o PIS e Cofins); contribuição ao Sebrae; 
Contribuição social sobre a iluminação pública: Cosip. Custeio da iluminação pública. Competencia tributária do DF e municípios. , com cobrança na fatura de consumo de energia elétrica. 
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. 
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica
Não é um serviço divisível a impossibilitar a instituição de uma taxa (impossibilidade de se identificarem e tributarem todos os beneficiários do serviço iluminação pública), e sim é um tributo novo. O STF considera um tributo sui generis. A progressividade da alíquota que resulta do rateio do custo da iluminação pública entre os consumidores não afronta o princípio da capacidade contributiva. Não se confunde com um imposto pois sua receita se destina a uma finalidade específica. Princípio da razoabilidade e da proporcionalidade. 
Do interesse de categorias profissionais ou economicas (corporativas): instituidas em interesse de corporações que representam certas categorias profissionais ou economicas com funções constitucionais ou legalmente relevantes para o interesse público. Essencialmente parafiscais, capacidade contributiva ativa, e o produto de arrecadação são transferidos para as devidas corporações que exercematividade de interesse público. 
Exemplo: OAB, CRC, Creci, CRM e a contribuição sindical (é livre a associação sindical ou profissional, numa assembléia geral é que fixa a contribuição (natureza não tributária, obrigatória apenas para sindicalizados) descontada em folha para custear sistema confederativo de representação sindical independente da contribuição(é a de natureza tributária) prevista em lei. 
Ver esquema da página 144.

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