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AULA 4 - COMPLICAÇÕES E PROTOCOLO DE INTERVENÇÃOP EM RESTRIÇÃO PROLONGADA NO LEITO E MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE PACIENTES INTRODUÇÃO - As consequências das restrições prolongadas ao leito são graves, e a base dessas complicações são o desequilíbrio da relação normal entre o repouso e a atividade física. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - As manifestações clínicas são profundas alterações fisiológicas e bioquímicas afetando praticamente todos os sistemas do corpo e, muitas vezes, a imobilidade pode levar a uma incapacidade maior do que aquela causada pela doença inicial. PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES No SNC: - Diminuição da atividade motora; - Labilidade Autonômica - Perturbações emocionais ou comportamentais; - Diminuição da capacidade de realizar atividades intelectuais Sistema Digestivo: - Podem estar presentes anorexia e obstipação intestinal Sistema Endócrino: - Podem ocorrer aumento da diurese e hipercalciúria. Sistema Cardiovascular: - Frequência cardíaca aumentada, hipotensão e o risco de flebo-trombose podem estar presentes. Sistema Respiratório: - Diminuição da capacidade vital e da ventilação máxima; - Alterações regionais na relação ventilação/perfusão e perturbações no mecanismo de tosse. Sistema Tegumentar: - Atrofia da pele e úlceras de pressão. Sistema Musculoesquelético: - Osteoporose; - Fibrose e anquilose articular; - Diminuição da força muscular; - Perda da massa muscular (Hipotrofia, Atrofia); - Alterações na coordenação dos movimentos; - Formação de aderências; e - Retrações e contraturas. PROTOCOLO DE INTERVENÇÃO - Mobilização e estimulação do paciente no leito tornam possível manter um nível satisfatório de atividades motoras e prevenis muitas das complicações. - A atividade física gera gasto energético suficiente para manutenção do apetite do paciente, prevenindo a anorexia. - Posicionamento no leito e exercícios são suficientes para prevenir a obstipação intestinal; - Massageamento abdominal circular e compressivo, no sentido horário, seguindo os trajetos dos cólons, estimulam o peristaltismo e mobilização do bolo fecal. - Exercícios globais são importantes para a manutenção das estruturas osteo-articulares, pois a tração exercida pela contração muscular ativa estimula a retenção de cálcio no osso, prevenindo a osteoporose e diminuindo a hipercalciúria. - Exercícios mantém a mobilidade articular, força e massa muscular. - Para retrações e limitações da ADM, podem ser incluídas técnicas específicas visando o alongamento das estruturas contraturadas. *Talas, calhas, gessos,podem ser utilizados para manter a ADM. - O sistema cardiovascular também é beneficiado pela atividade física, desde que não haja restrição devido à uma cardiopatia de base. - Hipotensão postural pode ser prevenida com posicionamento no leito. De forma que o sentar, o ortostatismo e a marcha devem ser estimulados e iniciados o mais precocemente possível. - Flebotrombose pode ser evitada pela elevação do segmento, melhorando o retorno venoso, contudo a prevenção também pode ser feita através do movimento ativo da musculatura do segmento afetado e massagens compressivas da região. - Posicionamento no leito e as mudanças frequentes de decúbito são importantes para a prevenção de contraturas, deformidade e úlceras de pressão. - Para as úlceras são também importantes o massageamento das áreas de maior pressão e o uso de coxins e espumas adesivas nas proeminências ósseas. - As alterações do sistema respiratório são evitadas por exercícios especiais, visando a manutenção dos volumes e capacidades pulmonares, assim como a prevenção de acúmulo de secreção brônquicas. - Na presença de pneumopatias, técnicas fisioterápicas respiratórias como as de desobstrução (tapotagem, drenagem postural, vibração manual ou mecânica, tosse assistida, entre outras) poderão ser utilizadas. - Técnicas de expansão pulmonar devem ser utilizadas na rotina do paciente acamado, evitando atelectasias e outras alterações ventilatórias decorrentes à diminuição causada pela inatividade física sobre os volumes pulmonares. - Um programa profilático deve incluir, sempre que possível, séries de exercícios utilizando as diversas modalidades descritas e distribuídos ao longo do dia, desde que não existam contraindicações específicas. - O ortostatismo precoce também é preconizado. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DO PACIENTE - Movimentação e transporte do paciente são considerados penosos e perigosos para os trabalhadores da saúde. - Um cuidadoso planejamento antes de iniciar estes procedimentos é essencial e imprescindível. - Cinco etapas são importantes no planejamento desta tarefa: 1 - Avaliação das condições e preparo dos pacientes; 2 - Preparo do ambiente e dos equipamentos; 3 - Preparo da equipe; 4 - Movimentação do paciente no leito; 5 - Transporte do paciente. 1 - Avaliação das condições e preparo do paciente: - Avalie as condições físicas do paciente e a capacidade deste de colaborar; - Fique atento a presença de soros, sondas ou outros equipamentos; - Explique ao paciente, sempre que possível, o que deseja fazer; - Orientar ao paciente para que ele auxilie na tarefa. 2 - Preparo do ambiente e dos equipamentos: - Examinar o local e remover os obstáculos; - Observar a disposição do mobiliário; - Obter condições seguras em relação ao piso; - Elevar ou abaixar a cama, quando possível, para ficar na mesma altura da maca; - Travar as rodas da cama, maca, cadeira de rodas ou solicitar ajuda adicional; - Adaptar a altura da cama ao trabalhador ou ao tipo de procedimento que será realizado; - Colocar barras de apoio no banheiro; - Elevar a altura do vaso sanitário; - Utilizar CRs próprias para o banho ou higiene 3 - Preparo da equipe Princípios básicos de mecânica corporal: - Deixar os pés afastados e totalmente apoiados no chão, - Trabalhar com segurança e com calma; - Manter as costas eretas; - Usar o peso corporal como um contrapeso ao peso do paciente; - Flexionar o joelho em vez de curvar a coluna; - Utilizar movimentos sincrônicos; - Trabalhar o mais próximo possível do corpo do paciente; - Realizara as transferências com auxílio de outra pessoa, sempre que possível. 4 - Movimentação do paciente no leito: - Sempre que possível o paciente deve ser estimulado a movimentar-se de uma forma independente; - Também, sempre que possível, ter a disposição camas e colchões apropriados; - Buscar equipamento auxiliares como barras do tipo trapézio, antiderrapantes, entre outros. 5 - Transporte do paciente: - O transporte do paciente deve ser utilizado com a ajuda dos equipamentos auxiliares como pranchas de transferências, discos giratórios e auxílios mecânicos. CICLO DA DEFORMIDADE AULA 5 - ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) INTRODUÇÃO - os AVEs são a principal causa de incapacidade neurológica grave e acarretam grandes custos, medidos tanto em termos de dinheiro quanto em cuidados de saúde e produtividade perdida (SACCO, 2007) - Devido ao Aumento da Vida média da população, o AVE apreenta alta incidência, expressiva mortalidade e morbidade (DORIGON, 2007) - Várias terminologias: - Doenças cérebro vasculares - Acidente vascular encefálico (mais utilizado) - Doença encéfalo vascular - Derrame cerebral (erroneamente chamado) DEFINIÇÃO - No sentido mais amplo, a OMS definiu o AVE como: Sinais e distúrbio focal (por vezes global) da função cerebral, de evolução rápida, durando mais de 24 horas ou ocasionando a morte sem outra causa aparente ale daquela de origem vascular. - O AVE também pode ser definido como: déficit neurológico focal súbito devido a uma lesão vascular VASCULARIZAÇÃO CEREBRAL As principais artérias responsáveis pela vascularização cerebral são: - Artéria carótida e seus ramos (circulação anterior) - Artéria cerebral média: - Carótida interna: - Artéria cerebral anterior - Artéria cerebral posterior (em 15%) - Artérias vertebrobasilares (circulação posterior) POLÍGONO DE WILLIS (Netter, 2006)FISOLOGIA CEREBRAL - O cérebro adulto pesa cerca de 1500g ou 2% do peso corporal; - Requer suprimento de 150g de glicose e 72 L de oxigênio a cada 24h; - 20% do consumo corporal total de oxigênio; - Não armazena (o oxigênio e a glicose). - A cada minuto cerca de 350 ml de sangue fluem em cada artéria carótida interna e 100 a 200 ml no sistema vertebrobasilar, proporcionando um fluxo sanquíneo cerebral total de 50 ml/min por 100g. - A camada de músculo liso das principais artérias cerebrais é bem desenvolvida (assegurando o fluxo e a pressão de perfusão). - Arteríolas altamente sensíveis a alterações de dióxido de carbono arterial periférico (PaCO2) e no oxigênio arterial periférico (PaO2); - Quando há aumento da PaCO2 as arteríolas dilatam e aumentam o fluxo sanguíneo cerebral; - Na redução de tensão de CO2 há diminuição da contração das arteríolas e do fluxo sanguíneo. - As alterações na pressão parcial do oxigênio são contrárias; - Em indivíduos normais a pressão arterial varia de 60 e 140 mm Hg; - A atividade cerebral focal acompanha-se de metabolismo acelerado na região apropriada e é resolvida por aumentos no fluxo sanguíneo local e liberação de oxigênio, o que não ocorre em paciente com AVE (mecanismo destruído) PATOGÊNESE E CLASSIFICAÇÃO - Níveis de fluxo abaixo de 50 mg/dL ocorre a disunção cerebral ou neuronal; - 30 mg/dL lesão irreversível; - Há alteração do metabolismo cerebral quando o suprimento sanguíneo é interrompido por 30 segundos e depois de 1 minuto a função neuronal pode cessar e com 5 minutos a cessão pode acarretar um infarto cerebral. Etapas da evolução do infarto cerebral: 1. Vaso dilatação-focal; 2. Estase da coluna de sangue; 3. Edema; 4. Necrose do tecido cerebral. Os infartos podem ser: - Hemorrágicos: - Petequial - Confluente - Isquêmicos: - Arterosclerose - Embolia (arterial cardíaca ou transcardíaca) - Doenças de pequenos vasos - Condições mais raras (dissecação arterial, vasculite, hipotensão sistêmica, tumores) Os quatro subtipos de infarto mais frequentes são: - Arteroscleróticos de grandes vasos - Cardioembólico - Infarto lacunar de pequenos vasos - Cripotogênico - Zona de penumbra isquêmica: região do cérebro que circunda o cerne de um infarto, onde a função neuronal está alterada, porém potencialmente recuperável. HEMORRAGIAS CRÂNIANAS: São decorrentes da ruptura de um vaso em qualquer lugar dentro da cavidade craniana. Podem ser calassificados de acordo com: - Localização: Extra durais Subdurais Intracerebrais Intraventriculares - Natureza do vaso: capilar Venosa - Causa: Primária Secundária SINAIS E SINTOMAS Sinais e sintomas típicos são: - Instalação aguda ou com progressão rápida, sem historia de trauma; - Cefaléias, vômitos, rigidez de nuca; - Depressão do nível de consciência/ confusão mental; - Paresia/plegia de um ou mais segmentos e/ou facial; - Alteração diminuída da sensibilidade - Alterações da marcha/ incoordenação/ quedas - Crise convulsiva; - Perda de visão – monocular, global (cegueira cortical) ou parte do campo visual; - Disartria/ vertigem / diplopia / disfagia. FATORES DE RISCO Não modificáveis: - Sexo; Idade; Raça; e Hereditariedade Modificáveis: - Hipertensão arterial; - Diabetes mellitus - Hipercolesterolemia; - Tabagismo; - Abuso de álcool; - Contraceptivos orais em altas doses; - Fibrilação atrial; - Cardiopatias embólicas; - Estenose carotídea assintomática; - Ataque isquêmico transitório. Novos fatores: - Fibrinogênio elevado; - Homocisteína elevado; - Inflamação/infecção; - Fatores dietéticos e inatividade física; - Trombofilias; - Apnéia de sono; - Cocaina; - Ateromatose aórtica. DIAGNÓSTICO Outros exames: - Exame do líquido cefaloeaquidiano - Teste para estados protrombóticos; - ECG de alta resolução. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Depende do tipo da lesão. As principais condições do DG diferencial, na fase aguda do AVE: - Convulsão; - Trauma; - Encefalopatias hipertensivas; - Alterações metabólicas; - Cefaleias primárias; - Tumores; - Demência; - Paralisia dos nervos periféricos - Distúrbios visuais e outros. PROGNÓSTICO - O período pós AVC isquêmico reserva o maior rico de morte (8 – 20% nos primeiros 30 dias) - A mortalidade em AVC hemorrágicos é pior, de 30 – 80% para hemorragias intracerebrais e 20 – 50% para subaracnóides; - As características que podem determinar no início do AVC, para predizer a mortalidade incluem: síndromes clínicas, hiperglicemia e idade. - Os pacientes sobreviventes de um AVC continuam a ter riscos de morte três a cinco vezes maior em comparação com a população geral da mesma idade. - A sobrevida é influenciada por idade, hipertensão e doença cardíaca COMPLICAÇÕES As complicações decorrentes do AVE são variadas e dependem do grau da lesão, tipo e intervenção. Segundo ANDRÉ, 2006, as complicações podem ser: - Infecções (urinárias, pneumonia, escaras, acesso venoso) - Endocardite - Vasulite - Trombose venosa profunda e embolia pulmonar - Infarto de miocárdio - Perturbação da consciência - Acometimentos motores graves e bilateral - Padrão respiratório anormal e outros TRATAMENTO - É a base de drogas, e após o quadro clínico estável, deve ser reabilitador - Principais drogas usadas são: - Anti agregantes - Anticoagulantes TERAPIA OCUPACIONAL JUNTO AO PACIENTE COM AVC O envolvimento em ações e tarefas (atividades) como meio no processo de reabilitação BASE PARA INTERVENÇÃO EM REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA - A reabilitação neurológica está baseada sobre o conceito da plasticidade cerebral, onde serial possível modular ou facilitar a reorganização cerebral por estímulos externos. MODELO TEÓRICO - A atividade deve ser significativa, motivadora, que vá ao encontro de valores, interesses do sujeito, por isso é importante trabalhar com uma pratica baseada no cliente; - A atividade deve ser pensada e executada em um contexto real no qual o sujeito retorne suas rotinas, hábitos e experiencie um fazer autônomo ainda que de forma adaptada, mas segura e competente o suficiente a permitir o seu envolvimento em situações de vida (participação social) e a retomada e/ou manutenção de seus papéis ocupacionais. * Kielhofner: Modelo de Ocupação Humana (MOH) BASE PARA O USO DA ATIVIDADE NA INTERVENÇÃO - O movimento não é parte independente, mas parte integrante de uma atividade; - O treinamento, quando relacionado a uma tarefa significativa e capaz de ser realizada, pode prover melhores condições para alcançar a reorganização mais efetiva. - Pacientes devem praticar atividades específicas sob condições mais naturais possíveis e próximas da velocidade normal; MODELOS DE PRÁTICA - O fazer com base no aprendizado é meio singular na plasticidade cerebral; - A atenção é uma parte necessária da prática, sendo a melhora do desempenho associada a melhora da atenção; - Técnicas de aprendizagem em reabilitação incluem orientação, demonstração, feedback e repetição. - O Treinamento de força em indivíduos com lesões cerebrais, em particular, se relacionado ao desempenho das tarefas diárias, pode ter efeito no retreinamento neural. *Modelo Biopsicossocial da CIF para o raciocínio clínico! LEVANTANDO LIMITAÇÕES NAS ATIVIDADES E RESTRIÇÕES NA PARTICIPAÇÃO - COPM - Entrevista - Metas GÀS / SMART META/OBJETIVO: - Capacidade (ambiente padrão) Funções e estruturas do corpo Remediar - Desempenho (ambiente habitual) Fatores ambientais Acessibilidade/ Adaptação/ Educação em Saúde/ Serviços/ Políticas BUSCANDO EVIDÊNCIA/ REVISÃO DE LITERATURA Bases de dados PubMeb (2011) - Temas mais frequentes: Revisões sistemáticas Estudos de casos Validação de avaliações Comparação de Intervenções - Objetivos mais frequentes: Reabilitação cognitiva Reabilitação física AVDs e AIVDs Participação e autonomia - Intervenções mais frequentes: Reabilitação física e cognitiva Realidade virtual e biofeedback Terapia de restriçãoe tarefas orientadas OBJETIVOS > SMART AVALIANDO OBJETIVOS > GAS A GAS oferece vantagens como medida de avaliação para reabilitação, seu uso encoraja e promove: - Comunicação e colaboração: entre membro de equipe no estabelecimento de métodos para alcançar metas - Envolvimento do paciente: a GAS encoraja o envolvimento destes na elaboração e alcance das metas. ÓRTESES AVC Conclusões de um intensa revisão sistemática: - Não há evidências suficientes para apoiar ou refutar a eficácia de órteses de mão para adultos após o AVC - A evidência atual sugere que uma órtese de membro superior não afeta a função (no sentido de obter melhora desta) do membro superior, amplitude de movimento de pulso, dedos ou polegar, e nem dor. TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO (TCE) DEFINIÇÃO: - Pode ser definida como qualquer lesão resultante de um evento traumático que provoque comprometimento direto ou indireto do cérebro. TIPOS: LESÃO FOCAL: é uma contusão no cérebro originada por um impacto direto na cabeça; LESÃO DIFUSA (Axônica): consiste de uma lesão decorrente de uma torção, laceração ou estiramento dos axônios das fibras nervosas do cérebro. SEQUELAS - O TCE pode afetar todas as áreas do desempenho do cérebro, incluindo aí as AVDS, AIVDs e atividades de lazer; - Geralmente apresentam distúrbios motores como o tônus anormal, com quadro de hemiplegia, paraplegia, triplegia ou quadriplegia; - O controle motor ou postural é deficiente. Pode haver com frequência distúrbios sensoriais; - Pode haver também distúrbios cognitivos no nível do despertar, orientação, memória, atenção, sequenciamento e organização; - Podem ser incapazes efetivamente de aprender ou solucionar problemas; - Podem apresentar déficits de percepção visual, orientação espacial, figura-fundo, percepção de profundidade; - Podem ainda ter problemas de comunicação e dificuldades para controlar a emoção; - Podem ainda envolver problemas específicos nos cmponentes do desempenho que estão diretamente ligados ao foco da lesão. PROGNÓSTICO Dependente de vários fatores: - Idade do paciente; - Tamanho e localização da lesão; - Nível de consciência no momento da lesão e duração do coma. - Geralmente o bom prognóstico está ligado à uma idade jovem, uma pequena lesão em parte não crítica do cérebro, lesão focal em lugar de difusa e um episódio breve de perda de consciência (menos de 24h) COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS: - Edema ou inchaço cerebral (que pode causar mais lesões); - Higromas (coleção de liquor, que se represam, devido a laceração das membranas que envolvem o cérebro); - Hematomas (uma coleção ou represamento do sangue pode aumentar a pressão intracraniana); - Infecções do cérebro e/ou das membranas que o envolvem; - Anóxia cerebral (causada por sangramento, queda de pressão arterial ou ainda por insulficiência respiratória). TCE - Maior causa de óbitos em < 40 anos; - 78% óbitos entre 15 – 24 anos; - 500.000 internações/ano; - 1/3 morre antes de chagar ao hospital; - 50.000 ficam com algum grau de sequela; - Predomínio sexo masculino jovem; - Acidentes aumobilísticos, quedas, LAF, espancamento e esportes; - Uso de álcool está presente em ¾ dos TCEs. = maiis graves os TCEs - 5% tem trauma medular associado.