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Plano de Manejo Plano de manejo é o documento técnico que, estabelece o zoneamento e as normas que presidem o uso da área e o manejo dos recursos naturais. É um documento composto pelo diagnóstico e pelo planejamento da Unidade, que a partir da análise de problemas com apoio do diagnóstico, identifica as ações prioritárias para a gestão do Parque. Itens Plano de Manejo O plano de manejo possui os seguintes itens: ◦ Capítulo 1: Diagnóstico ◦ Introdução; informações gerais; análise do contexto geral; aspectos históricos, culturais e socioeconômicos; caracterização de fatores bióticos e abióticos; situação fundiária; incêndios; visitação; aspectos institucionais; e declaração de significância; ◦ Capítulo 2 : planejamento ◦ Histórico do planejamento; desenvolvimento do planejamento; Ficha Técnica O atual plano de manejo do PARNA Sempre Vivas é do ano de 2016; Se enquadra no Art.11 do Capítulo III do SNUC das Categorias de Unidades de Conservação como Unidade de Proteção; Seu objetivo é a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. Localização O parque está localizado no Estado de Minas Gerais, abrangendo os municípios de Buenópolis, Olhos D’Água, Bocaiúva e Diamantina, com uma área aproximada de 124.156 hectares. A sede administrativa fica em Diamantina Histórico A proposta inicial de criação do parque aconteceu em 2001 sobre o nome de ParNa Inhaí Posteriormente recebeu o nome de ParNa das Sempre-Vivas devido a grande ocorrência e exploração desta flores na área da unidade , foi criado devido a necessidade de ampliação de UC´s; A criação deste parque deve-se ao alto nível de endemismo e a existência de grandes áreas naturais conservadas nesta região. Área inicial da proposta do Parque Nacional de Inhaí e área final do PNSV. Contextualização Trata da abrangência da Unidade em vários níveis de influencia pode ter três enfoques: Internacional, Federal e Estadual, o ParNa das Sempre-Vivas abrange os três enfoques. Enfoque Internacional Devido à grande importância socioambiental da Cadeia do Espinhaço, as unidades de conservação ali localizadas despertam interesse na comunidade científica internacional a fim de ampliar o conhecimento e conservação da área, o PNSV esta inserido na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Enfoque Federal e Estadual No contexto Federal são oito parques nacionais de proteção integral no estado, as unidades de conservação federais de uso sustentável consistem de três FloNa, cinco APA e a recém-criada Reserva de Desenvolvimento Sustentável somando, 1,78% da área do estado. As unidades de conservação estaduais correspondem a aproximadamente 4,4% da área do estado de Minas Gerais, sendo 1% da área em unidades de proteção integral e 3,4% em unidades de uso sustentável. Analise da U.C • O Parque está em fase de ordenamento do uso público, isso significa que seus atrativos naturais e histórico-culturais estão sendo mapeados e que a UC não possui infraestrutura e serviços que favorecem a recepção e apoio ao visitante, tais como alojamentos, sinalização de trilhas, centro de visitantes e serviços de resgate. Analise da U.C • Espécies ameaçadas: ◦ Mamíferos: anta (Tapirus terrestres), onça-pintada (Panthera onca), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), lobo- guará (Chrysocyon brachyurus), tatu-canastra (Priodontes maximus), • Répteis: lagartos variados, perereca-de-pijama (Hypsiboas cipoensis), • Insetos: espécies raras de abelhas, choca-do-nordeste (Sakesphorus sp). Analise da U.C O último inventário realizado até o momento, novamente pela PUC/MG – (GLAUSS et al, 2014), Identificou 24 espécies de anfíbios e répteis, sendo que 13 são endêmicas da Serra do Espinhaço, cinco espécies são características do Bioma Cerrado, quatro são típicas da Mata Atlântica e sete espécies apresentam ampla distribuição. Analise da U.C Espécies novas de fauna de Phasmatodea (bicho-pau ou bicho-folha), de Gastrostrichia (microinvertebrados aquáticos), do pequeno roedor Calassomys apicalis. Analise da U.C • Espécies de flora endêmicas, raras, em risco ou ameaçadas de extinção tais como: •Actinocephalus compactus e Comanthera elegans (eriocauláceas), Bulbophillum filifolium (orquidácea) e Uebelmannia pectinifera (cactácea). •Preservar as sempre-vivas e demais espécies da Família Eriocaulaceae. Actinocephalus compactus Comanthera elegans Bulbophillum filifoliumUebelmannia pectinifera Planejamento Planejamento O resultado de todo o trabalho e reflexão realizado, levou a determinação das seguintes diretrizes: a Missão, a Visão do Futuro, os Objetivos Específicos, as Normas Gerais, o Zoneamento, os Programas de Manejo, a Monitoria e a Avaliação. Planejamento O PNSV apresenta dois zoneamentos devido ao fato de a UC não possuir nenhuma área indenizada. O primeiro demonstra a situação atual e o segundo faz uma projeção. Zoneamento I – situação atual da UC Zona de Ocupação Temporária. Zoneamento II – Projeção Futura Zona Primitiva; Zona de Uso Intensivo; Zona de Uso Especial; Zona de Uso Extensivo. Situação Atual Projeção Futura Planejamento • Proteger o patrimônio natural, histórico e cultural no norte da Serra do Espinhaço Meridional com ênfase para as sempre-vivas e nascentes que compõem os rios Jequitinhonha e São Francisco e contribuir para a promoção do desenvolvimento socioambiental na região. • Conservar os complexos rupestres, das populações de sempre-vivas e das bacias hidrográficas inseridas no Parque, avançando na regularização fundiária e gestão de conflitos, promovendo a visitação, garantindo direitos e respeitando as populações locais. Monitoria e Avaliação • Conforme proposto por ICMBio (2011), a implementação do planejamento da UC deve ser continuamente monitorada. • No PNSV, essa monitoria ocorre em três níveis distintos, conforme manda o ICMBio, porém essa metodologia foi adaptada à realidade do parque. Monitoria e Avaliação • Avaliações trimestrais ou semestrais, focadas nos indicadores de execução ou desempenho; • Avaliações anuais ou conforme o ciclo de gestão, focadas nos indicadores de resultado, visando medir o grau de alcance dos resultados esperados tanto dos sintomas quanto dos nós críticos que serão construídos nos planos de ações; • Avaliações de êxito do Plano de Manejo ao final do ciclo de gestão da UC ou sempre que verificada a necessidade em função de mudanças nos cenários que impliquem Monitoria e Avaliação • Deve-se observar, pode ocorrer de o processo de avaliação precisar ser revisto, de maneira que os intervalos para análise do alcance das metas podem ser alterados; Fluxograma demonstrando a relação cíclica entre os processos que compõe o planejamento. PM PNSV, 2016. Projetos Específicos O projeto realizado dentro do PNSV é visando uma alternativa econômica para as pessoas que vivem dentro e no entorno do parque que envolve artesanato com as flores sempre-vivas, além da venda in natura das mesmas • A venda do artesanato começou em 2011, com a intervenção da ONG Instituto Terra Brasilis, que junto com Central Mãos de Minas ajudaram a juntar a Associação Sempre-Viva que gerencia a comercialização do artesanato, além de atender a outras demandas da comunidade não relacionadas a essa atividade. Atrações Abriga grandes aglomerados rochosos, um complexo mosaico de tipologias vegetais, uma grande concentração de nascentes d’água, entre elas a do Rio Jequitinhonha, e de cachoeiras. Referências: http://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_das_Sempre_Vivas http://www.institutoestradareal.com.br/servico/detalhe/atrativo/Pa rque-Nacional-das-Sempre-Vivas/1064 Brasília, Plano de Manejo Parque Nacional Sempre Vivas, 2016. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/component/content/article?id =2094:parna-das-sempre-vivas OBRIGADO!
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