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Relatório de CROMATOGRAFIA

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Prévia do material em texto

SABRINA MENDES LIMA DE SOUZA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
SEPARAÇÃO DO ß-CAROTENO, XANTOFILA, CLOROFILA A E CLOROFILA B 
 
 
 
 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. 
Anápolis 
2016 
 
1. RESUMO 
Utilizando a cromatografia líquida clássica (CLC), foi possível, a parir de um extrato de 
folhas de couve, a separação de carotenos e clorofilas e a observação de suas cores 
características. 
2. INTRODUÇÃO 
A cromatografia 
Por meio da cromatografia em coluna (ou cromatografia de adsorção, ou ainda CLC- 
Cromatografia líquida clássica) é possível separar, de uma amostra, componentes de 
diferentes polaridades (polar e apolar) com a força da gravidade. Nela é utilizada uma coluna 
cromatográfica, uma fase estacionária (que sempre vai ficar na coluna) e uma fase móvel (que 
passará pela coluna e sairá pela torneira na base da coluna) (CASS; DEGANI; VIEIRA, 1998). 
Na fase estacionária, normalmente é utilizado os sólidos: sílica ou alumina (que são 
polares). Esta fase deve ser colocada na coluna de maneira homogênea, sem deixar formar 
bolhas, para isto é melhor formar uma pasta com o sólido (usando a fase móvel) antes de 
empacotar a coluna, assim forma uma mistura em suspensão e que é preciso deixá-la assentar 
(FARMÁCIA DIÁRIA, 10 de agosto de 2012 in Cromatografia). 
Já na fase móvel são utilizados líquidos de pontos de ebulição baixos e facilmente 
evaporáveis da coluna. Esta fase precisa ter uma polaridade diferente da fase estacionária, já 
que o objetivo destas fases é reter diferentes substâncias com diferentes polaridades. A fase 
móvel também é utilizada para dissolver a amostra. Deve-se evitar que a fase móvel seque na 
coluna, porque como o sólido da fase estacionária estava dissolvido nele, caso seque, o sólido 
fará rachaduras na coluna que poderá comprometer a eficiência dela (FARMÁCIA DIÁRIA, 10 
de agosto de 2012 in Cromatografia). 
ß-caroteno e a Clorofila 
O ß-caroteno pode ser encontrado, além da couve, em Abóbora, Batata-doce, Cenoura, 
Tomate, Laranja, Manga, Melão, Mamão entre outros. E pode evitar, por exemplo, o 
crescimento de células não saudáveis e prevenir algumas doenças. (A importância do 
betacaroteno para o organismo- Por FERNANDA- jan 18, 2013) 
A Clorofila é encontrada nas plantas em geral. E no organismo humano, quase não tem 
utilidade, mas sua degradação libera magnésio, mesmo que liberado em pequenas 
quantidades, o magnésio é importante para ossos, dentes, músculos e para a transmissão de 
impulsos nervosos. (Que a clorofila pode fazer por você?, 2002) 
3. OBJETIVOS 
Observar a separação de compostos orgânicos (carotenos e clorofilas) a partir de um 
extrato de couve por cromatografia em coluna. 
4. PARTE EXPERIEMNTAL 
4.1 MATERIAIS E REAGENTES 
- Folha de couve 
- Hexano 
- Acetona 
- Almofariz e pistilo 
- Béquer 
- 2 Erlenmeyers 
- Pipeta de Pasteur 
- Coluna cromatográfica 
- Garras metálicas 
- Suporte universal 
- Sílica gel 230-400 mesh 
- Funil 
4.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
4.2.1. Preparação do extrato 
1. Colocou-se em um almofariz ½ de uma folha de couve picada e alguns mililitros de uma 
mistura 2:1 de hexano e acetona (30:15 mL). 
2. Triturou-se bem as folhas com o pistilo. 
3. Tapou-se o extrato para que a mistura de hexano e acetona não vaporizasse. 
4.2.2. Preparação da coluna 
1. Fixou-se a coluna verticalmente no suporte universal com auxílio de garras metálicas. 
2. Preparou-se uma suspensão com hexano: acetona 2:1(30:15 mL) e 10 g de sílica. 
3. Com auxílio de um funil, colocou-se a suspensão dentro da coluna. 
4. Deixou-se o material assentar sem deixar que a coluna secasse. 
4.2.3. Aplicação da amostra 
1. Depois do empacotamento da coluna, abriu-se a torneira até que a camada de solvente se 
aproximasse da sílica. 
2. Pegou-se, com uma pipeta Pasteur, apenas a camada superficial do extrato, pois no fundo 
havia água. 
3. Aplicou-se a solução de extrato de couve com uma pipeta Pasteur espalhando de maneira 
uniforme sobre a fase estacionária. 
4. Abriu-se a torneira até o extrato atingir o nível do recheio. 
5. Iniciou-se a eluição com hexano: acetona 2:1. 
6. Após a adição do eluente, com escoamento adequado, coletou-se as frações, completando o 
volume de eluente sem deixar a coluna secar. 
7. Após a coleta das frações da primeira faixa colorida em um erlenmeyer, não deixou-se a 
coluna secar. 
8. Coletou-se as frações da segunda faixa colorida, com um erlenmeyer, até a eluição 
completa. 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Pôde-se perceber ao iniciar e eluição a separação dos componentes desejados. Essa 
separação foi visível pelas diferentes cores entre os carotenos e as clorofilas, já que os 
carotenos são amarelo-laranjado e as clorofilas são verde. A separação em si até o 
recolhimento dos componentes demorou bastante, cerca de uns 20 minutos. No experimento, 
não se conseguiu separar o ß- caroteno da xantofila e a clorofila ‘a’ da ‘b’, Mas foi possível a 
separação dos carotenos das clorofilas. 
As estruturas desses componentes, a separação dos carotenos das clorofilas na coluna e os 
componentes já recolhidos nos erlenmeyers estão representados, respectivamente nas figuras 
1, 2 e 3. A tabela das características gerais comentada sobre esses grupos separados estão logo 
a seguir das imagens. 
 
Figura 1: Estrutura dos componentes que se desejava recolher. 
 
Estruturas do I) β-caroteno, II) xantofila, III) clorofila a, IV) clorofila b. 
 
 
 
Figura 2: A separação dos carotenos das clorofilas na coluna cromatográfica. 
 
Clorofilas 
 
Carotenos 
Figura 3: Os componentes já recolhidos nos erlenmeyers 
 
Tabela: Características gerais dos carotenos e das clorofilas. 
 
Carotenos 
Clorofilas 
5.1 QUESTIONÁRIO 
1.Por que as folhas foram maceradas? 
Para obter o extrato de couve e aumentar o contato das folhas com os solventes 
utilizados. 
2.Por que foi utilizado uma mistura de acetona e hexano no preparo de extrato? 
 Para extração dos carotenos (apolar) e clorofilas (polar). “Semelhante dissolve 
semelhante”, por isso os carotenos foram extraídos pelo hexano que também é apolar e as 
clorofilas pela acetona que é polar. 
3.Após a preparação do extrato de folhas de couve observa-se a presença de duas fases. 
Explicar. 
 As duas fases correspondem à fase orgânica extraída pelos solventes e à fase aquosa 
proveniente da umidade natural da planta. 
4.Qual dos dois componentes é mais polar? Explique. 
 A clorofila é mais polar, já que ela ficou retida por mais tempo na coluna, ou seja, 
interagiu mais com a fase estacionária que era polar e porque foi recolhido após o ß- caroteno. 
5.Se os componentes não fossem coloridos como poderiam ser identificadas as bandas na 
cromatografia em camada delgada? 
 ‘Um método bastante comum é o uso de vapores de iodo, que reage com muitos 
compostos orgânicos formando complexos de cor café ou amarela. ’ 
6.Por que a coluna não deve possuir bolhas e não deve secar? 
 Porque caso ocorra, os componentes serão separados parcialmente, atrapalhando a 
análise. 
7.Qual grupo de compostos eluiu primeiro da coluna? Qual do grupo de compostos ficou 
mais retido? 
 Os carotenos, pois são apolares e interagiram mais com a fase móvel. E as clorofilas 
foram retidas por mais tempo, pois são polares e interagiram mais com a fase estacionária. 
8.Qual é o mecanismo de separação dos dois grupos de compostos neste experimento? 
 Foi a interação das fases móvel e estacionária com os carotenos e clorofilas. A 
adsorção. Por isso a cromatografia em coluna também é chamada de cromatografia de 
adsorção. 
6. CONCLUSÃOO objetivo foi completo, o método cromatográfico por adsorção teve êxito. Conseguiu-se 
separar os carotenos das clorofilas. Mas não foi possível separar o ß- caroteno da xantofila e a 
clorofila ‘a’ da ‘b’. 
A xantofila é mais polar que o ß-caroteno, e a clorofila b é ligeiramente mais polar que a 
clorofila a. Então, aumentando a polaridade da fase estacionária, seria possível reter por mais 
tempo a xantofila e a clorofila b, obtendo assim quatro componentes do extrato de couve. 
 Com essa experiência é possível comprovar ainda que as interações entre moléculas de 
mesma polaridade de fato ocorrem: ‘Semelhante dissolve semelhante’, tanto que é por esse 
motivo que á a separação dos componentes do extrato de couve. (FOGAÇA, Solubilidade dos 
Compostos Orgânicos). 
Esta aula foi bastante interessante e fez com que ficasse mais claro a questão da 
solubilidade das substâncias orgânicas, além de trazer a experiência da utilização de mais uma 
técnica de separação de substâncias em uma amostra. E devido à importância dessas 
substâncias para as plantas e em alguns aspectos do organismo humano, este método pode ser 
importante para análise e estudos dos carotenos e clorofilas. 
7. BIBLIOGRAFIA 
1. DEGANI, A.L.G.; CASS, Q. B. VIEIRA, P. C. Cromatografia um breve ensaio. Química 
Nova na Escola. n 7, p 21-25, 1998 
2. http://diariodefarmacia2010.blogspot.com.br/2012/08/cromatografia-em-camada-delgada-
e-em.html Acesso em: 26 de maio de 2016. 
3. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/solubilidade-dos-compostos-organicos.htm 
Acesso em: 26 de maio de 2016 
4. http://www.liberoalimentos.com.br/2013/01/a-importancia-do-betacaroteno-para-o-
organismo.html Acesso em: 26 de maio de 2016 
5. http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/p_do15_5.htm Acesso em: 26 de maio de 2016

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