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Considere a equac¸a˜o f(x) = 0, f : D ⊆ ℜ → ℜ. Supor ξ ∈ D, tal que: f(ξ) = 0 e f ′(ξ) 6= 0. Supor que a derivada de f esta´ definida e e´ cont´ınua em um intervalo I que conte´m ξ. Motivac¸a˜o geome´trica do me´todo de Newton: dada a aproximac¸a˜o xk, a nova aproximac¸a˜o xk+1 sera´ o zero da reta tangente a` curva em (xk, f(xk)). 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 −5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 x3 − 9*x + 3 2 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 −5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 x3 − 9*x + 3 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 −5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 x3 − 9*x + 3 3 Convergeˆncia do me´todo de Newton Sejam f , f ′ e f ′′ cont´ınuas num intervalo I que conte´m a raiz ξ de f . Supor que f ′(ξ) 6= 0. Enta˜o, existe um intervalo I ⊂ I contendo a raiz ξ tal que se x0 ∈ I, a sequeˆncia xk gerada atrave´s da fo´rmula xk+1 = xk − f(xk)/f ′(xk) convergira´ para a raiz. Exemplo 1: f(x) = x3 − 9x+ 3 xk f(xk) f ′(xk) 3 3 18 2.833333333333334 2.453703703703738e-001 1.508333333333334e+001 2.817065684468999 2.245104384343222e-003 1.480757721183837e+001 2.816914065851569 1.942743637073363e-007 1.480501456317726e+001 2.816914052729369 0 Exemplo 2: f ′(x0) ≈ 0. f(x) = x3 − 9 ∗ x+ 3 x0 = 1.8 f(x0) = −7.368 f ′(x0) = 0.72. x1 = x0 − f(x0)/f ′(x0)⇒ x1 = 1.8 + 10.2333⇒ x1 = 12.0333 x1 = 12.0333 f(x1) = 1637.14 f ′(x1) = 425.4033. x2 = x1 − f(x1)/f ′(x1)⇒ x2 = 12.0333− 3.848⇒ x2 = 8.1849 4 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 −5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 x3 − 9*x + 3 O fato de ocorrer f ′(xk) ≈ 0 na˜o implica que a sequeˆncia gerada pelo me´todo de Newton sera´ divergente. No exemplo anterior f(x) = x3 − 9x + 3 com x0 = 1.8, se conti- nuarmos a executar as iterac¸o˜es do me´todo, teremos: xk f(xk) f ′(xk) 1.800000000000000 -7.367999999999999e+000 7.200000000000006e-001 12.03333333333332 1.637140037037033e+003 4.254033333333326e+002 8.184891375418006 4.776618778769087e+002 1.919773404821762e+002 5.696775451542832 1.366079019653545e+002 8.835975163590311e+001 4.150733283743813 3.715466907896130e+001 4.268576037833610e+001 3.280310249231862 8.774774060096426e+000 2.328130599364680e+001 2.903408108841158 1.344414698368968e+000 1.628933593945376e+001 2.820874683085433 5.876981470251153e-002 1.487200193301702e+001 2.816922974702983 1.320906199957506e-004 1.480516513622850e+001 2.816914052774806 6.726885715124809e-010 Observamos que nas iterac¸o˜es iniciais a sequeˆncia se distancia da 5 raiz, pois, f ′(x0) ≈ 0, pore´m, a partir de x5 ≈ 3.28 a sequeˆncia e´ atra´ıda para a raiz. Taxa Quadra´tica de Convergeˆncia Supor que as condic¸o˜es do teorema de convergeˆncia sa˜o satisfeitas e que a sequeˆncia gerada converge para a raiz ξ. Demonstra–se que o me´todo de Newton tem taxa quadra´tica de convergeˆncia, pois verifica a relac¸a˜o: para k →∞, a sequeˆncia gerada pelo me´todo de Newton converge para a raiz ξ, enta˜o: |xk+1 − ξ| < C|xk − ξ| 2 onde C e´ uma constante, real, positiva. Podemos dizer, que para k → ∞, o nu´mero de d´ıgitos corretos em xk+1 praticamente dobra em relac¸a˜o a` xk. Este fato pode ser observado no exemplo 1, comparando o nu´mero de d´ıgitos corretos de cada aproximac¸a˜o xk com o valor obtido para x4. 6 Crite´rios de Parada para o Me´todo de Newton: valor de f pro´ximo de zero: |f(xk)| < tol1; diferenc¸a entre as duas u´ltimas aproximac¸o˜es pro´ximo de zero: |xk+1 − xk| < tol2; nu´mero ma´ximo de iterac¸o˜es; Algoritmo para o Me´todo de Newton: Considere a equac¸a˜o f(x) = 0; a aproximac¸a˜o inicial: x0; as toleraˆncias: tol1 e tol2; Passo 0: Avaliar f em x0: f0 = f(x0); se |f0| < tol1, fac¸a x = x0. Parar. caso contra´rio: k = 0; Passo 1: Avaliar a derivada de f em x0: dv = f ′(x0); Passo 2: Fac¸a: x1 = x0− f0/dv; Passo 3: Avaliar f em x1: f1 = f(x1); se |f1| < tol1, fac¸a x = x1. Parar. Passo 4: Se |x1− x0| < tol2, fac¸a x = x1. Parar. Passo 5: Fac¸a: x0 = x1 e f0 = f1; Passo 6: Se k = itmax, parar: excedido o nu´mero de iterac¸o˜es. caso contra´rio: k = k + 1, voltar ao passo 1. 7
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