CCJ0025-WL-D-PP-Aula 1 - Férias-Ana Luiza Vasconcellos

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Direito do Trabalho IIDireito do Trabalho II
Profª. Ana Luiza Vieira de Vasconcellos
Aula 1
Plano de ensinoPlano de ensino
 Unidade 1 – FÉRIAS
 1.1. Conceito
 1.2. Natureza jurídica
 1.3. Período aquisitivo / concessivo
 1.4. Remuneração e abono
 1.5. Férias coletivas
 1.6. Efeitos da cessação do contrato 
de trabalho
 Unidade 2 – AVISO PRÉVIO E TERMINAÇÃO DO 
CONTRATO DE TRABALHO
 2.1. Aviso Prévio
 2.1.1 Conceito
 2.1.2 Natureza jurídica e finalidade
 2.1.3 Cabimento, duração e efeitos
 2.2. Terminação do Contrato de Trabalho
 2.2.1 Causas de extinção do contrato de trabalho e os 
direitos decorrentes
 2.2.2 Terminação normal do contrato de trabalho, 
efeitos
 2.2.3 Terminação anormal do contrato de trabalho, 
efeitos
 2.2.3.1Resilição
 2.2.3.2Resolução
 2.2.3.3Rescisão
 2.2.3.4A terminação do contrato de trabalho por fato ou 
ato não dependente da vontade das
 partes (factum principis e força maior)
 2.2.3.5A terminação do contrato de 
trabalho por motivo de morte, 
aposentadoria
 2.3. A homologação na extinção do 
contrato de trabalho
 2.3.1 Termo de quitação
 2.3.2 Prazo e efeitos
 Unidade 3 – PRESCRIÇÃO E 
DECADÊNCIA
 3.1. Conceito e distinções
 3.2. Prazos: prescrição total e parcial
 3.3. Regras especiais: anotação CTPS, 
menor, FGTS e férias
 Unidade 4 – INDENIZAÇÃO POR 
TEMPO DE SERVIÇO
 4.1. Conceito, fundamentos jurídicos e 
evolução histórica
 4.2. O sistema do FGTS
 4.2.1. Evolução histórica
 4.2.2. Natureza jurídica dos depósitos
 4.2.3. Opção com caráter retroativo
 4.2.4. Hipóteses de movimentação
 Unidade 5 – A ESTABILIDADE E A GARANTIA DE 
EMPREGO
 5.1. Princípio constitucional de proteção contra despedida 
arbitrária
 5.2. Estabilidade: conceito, classificação, hipóteses, 
requisitos
 5.2.1.Decenal
 5.2.2.Gestante
 5.2.2.1. Proteção à maternidade
 5.2.2.2. Licença maternidade
 5.2.3.Acidentado
 5.2.4.Dirigente sindical
 5.2.5.Representantes dos empregados na CIPA
 5.2.5.1. Objetivos da segurança e medicina do trabalho
 5.2.5.2. Comissão interna de prevenção de acidentes de 
trabalho (CIPA)
 5.2.6.Representantes dos empregados na Comissão de 
Conciliação Prévia
 5.2.7.Representantes dos empregados no Conselho Curador 
do FGTS
 5.2.8.Representantes dos empregados no 
Conselho Previdenciário
 5.2.9.Servidor Público Celetista da 
Administração direta, autárquica ou 
fundacional - art. 41 da
 CRFB/88
 5.3. Readmissão e reintegração
 Unidade 6 – O DIREITO COLETIVO DO 
TRABALHO
 6.1. As relações individuais e coletivas do 
trabalho
 6.2. movimento associativista
 6.3. A organização sindical
 6.3.1. O sindicato: definição, características e 
finalidades
 6.3.2. Entidades sindicais
 6.3.3. Unidade e pluralidade sindical
 6.3.4. Enquadramento e contribuições 
sindicais
 6.4. A negociação coletiva
 6.4.1. Os conflitos coletivos do trabalho
 6.4.2. Formas de solução dos conflitos 
coletivos
 6.4.3. As convenções e acordos 
coletivos do trabalho
 Unidade 7 – A GREVE
 7.1. Conceito e natureza jurídica
 7.2. Tipos e finalidade da greve
 7.3. Lockout
Caderno de exercícios e Caderno de exercícios e 
provasprovas
 O visto no caderno de exercícios será
dado no início de cada aula,
impreterivelmente, antes de iniciar a
explanação do conteúdo;
 As provas serão feitas sem consulta a
qualquer material
FÉRIASFÉRIAS
 FÉRIAS
 Conceito
 Natureza jurídica
 Período aquisitivo / concessivo
 Remuneração e abono
 Férias coletivas
 Efeitos da cessação do contrato de 
trabalho
FÉRIAS
(Art. 129, CLT)
ART. 7º, XVII, 
CRFB/88)
Descanso anual 
remunerado que o 
trabalhador tem de 
usufruir, desde que 
tenha adquirido o direito. 
É irrenunciável.
FÉRIAS
Art. 130 CLT – REGRA: 30 dias corridos.
REGRAS GERAIS
Os dias de férias variam conforme as
faltas injustificadas que o empregado tiver
durante o período aquisitivo. Leva-se em conta a
assiduidade durante o período aquisitivo.
• Faltas justificadas – art. 473; 
• Perda das férias – art. 133, I a IV, da 
CLT.
Durante as férias, o empregado não pode
trabalhar para outro empregador – art. 138, CLT
Ao completar 12 meses de
serviço o empregado passa a
ter direito às férias, que devem
ser usufruídas nos 12 meses
subsequentes à data da
aquisição do direito.
O direito a férias é adquirido
após cada período de 12
meses de vigência do
contrato de trabalho.
Período Aquisitivo (Art. 130 CLT)
Período Concessivo
(Art. 134 CLT)
Regra: as férias não podem ser
divididas (art. 134, caput, da CLT).
Exceção: art. 134, §1º, da CLT –
em casos excepcionais é possível
dividir as férias em até 2 períodos,
não podendo ser inferior a 10 dias.
Maiores de 50 anos e 
menores de 18 anos não 
podem ter suas férias 
divididas (art. 134, § 2º, 
CLT);
CONCESSÃO 
DAS FÉRIAS 
APÓS O 
PRAZO 
LEGAL
PAGAMENTO EM DOBRO
ART. 137 CLT
OJ 386, SDI-I, TST – é devida a dobra, inclusive com o acréscimo
de 1/3, quando as férias, embora gozadas dentro do prazo, o
pagamento não é realizado no prazo previsto no art. 145 da CLT.
O empregador tem que
pagar as férias até 2
(dois) dias antes do início
do respectivo gozo
(art. 145, CLT)
PRAZO PARA PAGAR AS FÉRIAS
A escolha do período das férias cabe ao empregador 
(art. 136, CLT).
Empregado 
estudante, menor de 
18 anos, tem direito 
de fazer coincidir 
suas férias com as 
férias escolares;
Empregados de uma mesma
família – mesmo empregador,
podem gozar as férias no
mesmo período, se quiserem
e desde que não seja
prejudicial ao serviço.
Exceções
PERÍODO CONCESSIVO
Forma de Pagamento
Remuneração da época da 
concessão ou da extinção do 
contrato com cômputo das parcelas 
salariais habitualmente pagas
(Art. 142 CLT)
Terço Constitucional.
(Art. 7°, XVII, CF/88)
ABONO CONSTITUCIONAL
O empregador terá que 
remunerar as férias com um 
PLUS, que corresponde ao 
acréscimo de 1/3 constitucional.
Férias Coletivas
Art. 139 CLT
Abono pecuniário
Art. 143 CLT
ABONO PECUNIÁRIO
É facultado ao empregado 
converter 1/3 do período de 
férias, ou seja, no máximo 10 
dias, a que tiver direito em abono 
pecuniário – “venda de férias”
SÚMULAS 171 e 261 TST
Férias Proporcionais
Para cada mês ou fração
superior a 14 dias de trabalho o
empregado tem direito a 1/12 de
férias (art. 146, parágrafo único
da CLT).
O EMPREGADO SÓ 
PERDE AS FÉRIAS 
PROPORCIONAIS NA 
DISPENSA COM 
JUSTA CAUSA
Efeitos da cessação do contrato de 
trabalho
Art. 146. Na cessação do contrato de
trabalho, qualquer que seja a sua causa,
será devida ao empregado a remuneração
simples ou em dobro, conforme o caso,
correspondente ao período de férias cujo
direito tenha adquirido.
Parágrafo único. Na cessação do
contrato de trabalho, após 12 (doze)
meses de serviço o empregado, desde que
não haja sido demitido por justa causa,
terá direito à remuneração relativa ao
período incompleto de férias, de acordo
com o Art. 130, na proporção de 1-12 (um
doze avos) por mês de serviço ou fração
superior a 14 (quatorze) dias.
Art. 147. O empregado que for despedido
sem justa causa, ou cujo contrato de
trabalho se extinguir em prazo
determinado antes de completar 12 (doze)
meses de serviço, terá direito à
remuneração relativa ao período
incompleto de férias, de conformidade com
o disposto no artigo anterior.
Art. 148. A remuneração das férias, ainda 
quando devida após a cessação do 
contrato de trabalho, terá natureza salarial 
para os efeitos do Art. 449.