Buscar

Neoplasias osteogenicas

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Lesões 
não 
Neoplásicas
Displasia fibrosa
É caracterizada pela substituição de osso normal por um proliferação excessiva de tecido conjuntivo fibroso celularizado entremeado por trabéculas ósseas irregulares.
Tipos
- Displasia Fibrosa Monostótica
Quando está limitada a um único osso.
Pode ocorrer em qualquer idade .
É indolor
Ocorre aumento de volume na área afetada.
Crescimento lento
Mais comum na maxila.
Podem deslocar dentes.
Aspecto de vidro despolido
Espaço do ligamento periodontal e lâmina dura perdem detalhes.
Displasia Fibrosa Poliostótica
Quando envolve dois ou mais ossos.
Displasia fibrosa
Displasia cemento-óssea periapical
Displasia óssea, displasia cementóide, cementomas, displasia cementária periapical.
Predominantemente região de incisivos inferiores.
Gênero feminino
Raça negra
Entre 30 e 50 anos.
Dentes possuem vitalidade .
São achados radiográficos.
Começam radiolúcidas, tornam-se mistas e por último radiopacas.
Displasia Cemento óssea florida
Cementoma gigantiforma
Aparece com envolvimento multifocal e não limitada a região anterior da mandíbula.
Mulheres da raça negra.
Em alguns casos pode haver expansão de cortical.
Radiograficamente começam radiolúcidas, tornam-se mistas e por último tornam-se radiopacas com um fino halo radiopaco.
Quando adere ao dente possui aspecto radiográfico de hipercementose.
Pode aparecer em áreas com presença ou não de dentes.
**** Osteomielite crônica difusa !!!!!!!!
Querubismo
É uma condição rara de origem autossômica dominante.
Mais comum em homens .
Mais comum entre 2 e 5 anos.
Aspectos radiográficos
As lesões são expansíveis tipicamente multiloculares.
Lesão central de células gigantes
A lesão central de células gigantes (LCCG) é um processo patológico incomum, correspondendo a menos de 7% das lesões benignas que acometem o complexo maxilomandibular.
A LCCG é comumente assintomática e acomete principalmente crianças e adultos jovens com menos de 30 anos de idade. Com relação ao sexo, observa-se que há predisposição maior para as mulheres com relação 2:1
O aspecto radiográfico da LCCG apresenta áreas radiolúcidas uni ou multiloculares, com bordas irregulares ou relativamente regulares.
Cisto ósseo aneurismático
É um acúmulo intraósseo de espaços preenchidos de sangue.
Idade – adultos jovens em torno de 20 anos.
Presença de dor – frequentemente relatada.
Aspectos radiográficos
Lesão uni ou multilocular.
Expansão e adelgamento acentuada da cortical.
Normalmente presença de sangue venoso escuro.
Cisto ósseo simples
Traumático ou hemorrágico
É uma cavidade vazia ou contendo fluido no osso e é livre de revestimento epitelial.
Patogenia – incertas e controversas.
Idade entre 10 e 20 anos de idade.
Comumente encontrado na mandíbula e nas regiões de prés e molares.
Tamanho – variável de 1 a 10 cm.
Quando há dentes próximos – normalmente a lesão forma aspecto de cúpula na região apical.
Cistos epiteliais
 Odontogênicos
Cisto dentígero
Cisto folicular
É o tipo de cisto odontogênico de desenvolvimento mais comum
Representa 20% dos cistos gnáticos.
 * Aspectos radiográficos
Pode ocorrer em qualquer dente impactado.
Dentes mais comuns, 3º molares, caninos e 2º prés.
Podem estar relacionados a odontomas e extranumerários.
Idade – mais comum entre 10 e 30 anos.
Sexo masculino.
Cor – maior prevalência em brancos.
Tamanho - acima de 3 a 4 mm
Cisto periodontal lateral
Normalmente é um achado radiográfico.
Mais comum nas décadas de 50 a 70.
Mais comum em prés,canino e incisivos laterais inferiores.
Radiograficamente aparece como um área radiolúcida lateralmente a raiz ou raizes de dentes vitais.
Tamanho : normalmente máximo 1 cm.
Quando possui aspecto de cachos de uva são chamados de cistos odontogênicos botrióide.
Diagnóstico diferencial 
Ceratocisto
Cisto radicular inflamatório de canal acessório
Cisto odontogênico glandular
Cisto sialo-odontogênico
Pode apresentar comportamento agressivo.
Idade – em torno de 48 anos – raramente em menores de 20 anos.
Localização – mandíbula em 75% dos casos e de preferência região anterior.
Tamanho- variável de 1cm até muito grandes; podendo expandir corticais.
* Aspectos radiográficos
Imagem radiolúcida uni ou multilocular.
As margens normalmente são bem definidas apresentando bordo esclerótico.
Cistos epiteliais não 
odontogênicos
Cisto do canal incisivo
Cisto do ducto nasopalatino
É o cisto não odontogênico mais comum na cavidade oral.
Origem – acredita-se que tenha origem nos restos epiteliais remanescentes do ducto nasopalatino.
Idade- 6ª década.
Causa tumefação anterior e pode ocorrer drenagem expontânea por isto tem características intermitentes.
* Aspectos Radiográficos
Lesão radiolúcida
É circunscrita por halo osteogênico
Pode estar próxima ou na linha média.
Região anterior de maxila e entre os ápices dos incisivos centrais.
Pode ser redonda ou oval, forma de pera invertida ou de coração.
Tamanho variável de 6mm a 6 cm.
Cisto do canal incisivo
Cisto naso labial
Cisto nasoalveolar
Cisto raro e ocorre no lábio superior.
Apresenta aumento de volume do lábio superior , lateral a linha média.
Pode elevar a asa do nariz.
Idade – entre 4ª e 5ª décadas
Mais comum em mulheres 3:1
Normalmente não possui imagem radiográfica
 
Cistos 
inflamatórios
- Cisto radicular apical e lateral
- Cisto radicular residual
- Cisto paradental
Cisto radicular residual
O cisto radicular residual é uma lesão resultante do estímulo à proliferação dos restos epiteliais de Malassez em decorrência de um processo inflamatório de necrose pulpar em que o elemento dentário já fora removido. Esse cisto tende a regredir quando não existe fonte de estímulo. No entanto, em alguns casos, o cisto atinge grandes dimensões, podendo ser confundido com outras entidades patológicas, necessitando, assim, de intervenção cirúrgica e exame anatomopatológico.
Cisto paradental
Cisto inflamatório colateral
É um cisto odontogênico inflamatório incomum localizado aderido à junção amelo-cementária, possivelmente originado de remanescentes do epitélio reduzido do órgão do esmalte ou de restos epiteliais no periodonto.
 Localiza-se preferencialmente na região de trígono retromolar associado a terceiros molares semi-inclusos com história de pericoronarite prévia. 
* Aspectos radiográficos
Apresenta-se como uma lesão radiolúcida bem delimitada adjacente a dentes semi-inclusos, usualmente localizada distalmente a estes.
* Diagnóstico diferencial
 Seu diagnóstico diferencial inclui o cisto radicular inflamatório lateral a raiz e o cisto dentígero inflamado, e o tratamento inclui a remoção cirúrgica conservadora, quase sempre associada a remoção dos dentes associados
Cisto paradental
Outros cistos 
Cisto mucoso ou cisto de retenção
Cisto de Stafne ou defeito de Stafne
Cisto mucoso ou cisto de retenção
O cisto mucoso do seio maxilar, assim chamado por alguns autores, é uma lesão de relevante importância, por ser a patologia que mais atinge o seio maxilar. 
Por ser uma descoberta recente, há muita discordância entre os autores sobre a correta nôrnina e patogenia que segundo eles.
Nomes: cisto seroso, cisto de muco, cisto de retenção, pseudocisto, cisto mucoso benigno mucocele. 
Quanto a sua origem, há duas linhas divergentes de pensamentos: os que acreditam que o cisto tem ligação com a condição de saúde bucal tanto dentária quanto gengival e os que acreditam em causa alérgica e irritativa. 
Sua descoberta se faz durante a interpretação das imagens nas radiografias panorâmicas de rotina e dos dados colhidos na anamnese. 
Para um profundo estudo e diagnóstico pode ser associado outras técnicas radiográficas para a visualização do seio maxilar por outras normas. 
Já sua sintomatologia é ausente e questionável. O tratamento pode ter um acompanhamento médico, mas a ruptura expontânea
é o mais esperado. 
Cisto mucoso ou cisto de retenção
Cisto de Stafne
Em 1942, Stafne descreveu uma série de lesões radiolúcidas localizadas próximas ao ramo da mandíbula.
É assintomática e normalmente abaixo do canal mandibular, entre os molares e o ângulo da mandíbula..
É bem circunscrita e apresenta margem esclerótica.
Predileção por sexo masculino – 80 a 90%
Displasia Cleidocraniana
A Displasia Cleidocraniana é uma doença causada por um gene autossômico dominante o qual se apresenta com uma displasia esquelética.
 Pacientes com a doença comumente apresentam retenção de dentes decíduos, impactação e atraso na erupção de dentes permanentes e presença de dentes supranumerários
Displasia Ectodérmica
A Displasia Ectodérmica compreende um conjunto de síndromes de origem hereditária. Como o próprio nome sugere, essa doença se caracteriza pela ocorrência de defeitos durante a embriogênese de um ou mais tecidos originados do ectoderma.
Durante o desenvolvimento embrionário é válido lembrar que a ectoderma dá origem à epiderme e seus anexos (como pêlos e unhas), ao sistema nervoso (central e periférico), aos epitélios sensoriais dos órgãos dos sentidos (incluindo a retina), ao esmalte dos dentes e a várias glândulas, entre as quais as glândulas anexas à epiderme (sebáceas e sudoríparas).
As displasias ectodérmicas podem manifestar-se sob duas formas: hidrótica e hipohidrótica ou anidrótica. 
Os achados clínicos mais freqüentes na displasia do tipo anidrótico são: hipotricose (cabelos, sobrancelhas, cílios e pêlos escassos).
Hipohidrose (escassez de fluídos: lágrimas, saliva, suor).
Hipodontia (diminuição do número de dentes) ou anodontia (ausência de dentes).
Displasia Ectodérmica
 - 
Alterações nas glândulas mucosas e sebáceas e diminuição ou mesmo ausência de glândulas sudoríparas. 
Os indivíduos portadores desta síndrome possuem a pele geralmente lisa, fina e seca, unhas atróficas ou quebradiças, palmas das mãos e pés com queratoses, apresentando aparência senil.
Displasia Ectodérmica

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando