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DIREITO DO CONSUMIDOR Propaganda abusiva e propaganda enganosa (art. 37 do CDC) Refletem comportamentos que os fornecedores não devem praticar. Propaganda enganosa: o fornecedor ilude o consumidor com informações que distorcem a realidade, quantidade qualidade durabilidade, preço, características. Mentira. Induz o consumidor a acreditar em algo que não é verdadeiro. Pode ser propaganda enganosa por omissão. Deixa de falar sobre informação vital, deixando de alertá-lo de um risco. Propaganda abusiva: não precisa ter mentira. Publicidade a crianças, idosos, tabaco. O traço característico o fornecedor abusa da hipossuficiência e vulnerabilidade. Induz pessoas a comportamentos degradantes. O fornecedor se vale de superstição, medo das pessoas, se aproveita de um idoso, uma criança. Em ambos os casos está presente o traço da indução a erro. Fato do produto e do serviço – acidente do consumo e prescrição Fato do produto ou do Serviço – no consumo do bem ocorre acidente na relação de consumo para o adquirente ou terceiro – Vicio do produto e a imperfeição da coisa que prejudica o seu uso, não qualifica o acidente. Em 5 anos a contar da ciência do fato do produto ou do serviço, prescreve contra o consumidor a contar da data da sua ciência. Artigo 27 do CDC – 5 anos de quando ele descobre. Formação do contrato de consumo, oferta e sua irrevogabilidade Oferta é o Ato pelo qual o fornecedor faz a publicização ao consumidor. A Oferta é irrevogável. Oferta é o ato de oferecer o acesso ao serviço ou ao produto. Não se pode frustar a expectativa do consumidor. Se não houver cumprimento, recusa do fornecedor, gera ao consumidor a possibilidade de escolher 3 prerrogativas: art 35 CDC 1) Execução da oferta 2) Entrega de coisa (produto) ou prestação diferentes mas equivalentes 3)Ressarcimento e indenização por eventuais perdas e danos. No CC, a relação não consumerista, a oferta em regra é irrevogável, podendo revogá-la pela mesma maneira que foi anunciada, quando o fornecedor se reserva no direito de revogá-la, e antes do momento da entrega do produto. Art 429 § único, CC O CDC não utiliza o termo propaganda, e sim publicidade. Publicidade enganosa: o fornecedor ilude o consumidor com informações que distorcem a realidade, quantidade qualidade durabilidade, preço, características. Mentira. Induz o consumidor a acreditar em algo que não é verdadeiro. Pode ser propaganda enganosa por omissão. Deixa de falar sobre informação vital, deixando de alertá-lo de um risco. Propaganda abusiva: não precisa ter mentira. Publicidade a crianças, idosos, tabaco. O traço característico o fornecedor abusa da hipossuficiência e vulnerabilidade. Induz pessoas a comportamentos degradantes. O fornecedor se vale de superstição, medo das pessoas, se aproveita de um idoso, uma criança. Lesão no contrato de consumo art. 6, V, CDC Um fato superveniente torne o contrato insuportável para o consumidor, prestações excessivamente onerosas, previsível ou não, gerando desvantagem ao consumidor esse contrato pode ser modificado, reescrito, ocorre a modificação contratual na relação de consumo. A lei assegura ao consumidor o direito de propor ao fornecedor para que faça a revisão do contrato, para resgatar o equilíbrio da relação contratual. Permite propor em juízo uma revisão no contrato. Lesão no CDC não dá direito ao consumidor de pedir extinção do contrato. O direito do consumidor é de pedir a revisão. O fato superveniente não precisa ser previsível. Não adora a teoria da imprevisão. No código civil a lesão cível como vício do consentimento pede a anulação do negócio jurídico.
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