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Valber Silva Coelho – Aluno do Curso de Direito Processo Civil 1 1 – qual a diferença entre assistência jurídica para gratuidade da justiça? A assistência jurídica é uma organização do Estado, prevista na CF88 artigo 5°, inciso LXXIV, que tem por finalidade a indicação de advogado ao indivíduo que pretende obter a tutela jurisdicional perante o Poder Judiciário e não tem condições financeiras de contratar um advogado particular. O benefício da gratuidade justiça é a dispensa das despesas judiciais que é exercida na esfera jurídica processual, perante o juiz que exerce a prestação jurisdicional (Art. 98, $1° CPC) 2 – o que é acesso à justiça? O acesso à justiça é considerado como direito de ingressar no sistema jurisdicional e ao processo, a CF88 traz essa ideia, nos termo do art. 5°, XXXV, ao dispor que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. 3 – qual a diferença básica entre acesso à justiça para acesso ao poder judiciário? É por meio do acesso à justiça que poderemos perceber caracteres relacionados à eficiência e efetividade do Poder Judiciário quanto aos processos que lhe são levados ao conhecimento. Não basta que seja garantido ao cidadão o direito ao acesso à justiça, é necessário que, além disso, seja um acesso efetivo, uma resposta justa e em tempo hábil. Em suma, a diferença básica entre acesso à justiça para acesso ao poder judiciário e que acesso à justiça seria processo para impetrar demanda judicial para buscar apreciação do judiciário, e acesso ao poder judiciário seria os procedimentos desse acesso à justiça, desse processo de apreciação de fato ilícito, que deve haver uma resposta em tempo razoável, sentenças, decisões, ampla defesa e contraditório, dentre outros. 4 – como a assistência judiciária/gratuidade da justiça representa, de fato, o acesso à justiça? É sabido que o acesso à justiça é restrito a uma parte da população ou falho por diversas questões, como falta de conhecimento, situação financeira, e dentre outras. Para amenizar as mazelas, e de conseguirmos aplicar o os termos do artigo 5°, inciso XXXV da CF88, ao dispor que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, devemos proporcionar meios para garantir que esse acesso respeite princípio da igualdade, que divide-se no binômio “tratar de forma igual os iguais, e tratar de forma desigual os desiguais, na medida da sua desigualdade”, de forma exemplificada, uma pessoa que tem renda mensal de R$10.000,00, não é igual a uma outra pessoa que ganhe um salário mínimo, que não tem meios financeiros para arcar com as custas processuais, e levar sua lesão ou ameaça que tenho sofrido, à apreciação do Estado-Juiz. É nesse momento que assistência jurídica e a gratuidade da justiça representam o acesso à justiça de fato, quando os Estados patrocinam, aos sem condições financeira, advogados para obter tutela jurisdicional perante ao Poder judiciário, é por conseguinte, os isentam das despesas judiciais, para que possam Valber Silva Coelho – Aluno do Curso de Direito requerer verificação de atos ilícitos praticados contra os seus direitos, e possíveis indenizações por danos praticados.
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