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Prof. Dr. Telmo Ronzani Departamento de Psicologia Universidade Federal de Juiz de Fora Bolsista de Produtividade CNPq Pesquisador Mineiro FAPEMIG Intervenções Breves para Consumo de Drogas Entrevista Motivacional Miller & Rollnick (1991) • Auxiliar nos processos de mudanças comportamentais, trabalhando a resolução da ambivalência. • Influências: Terapia cognitivo- comportamental, Terapia Sistêmica e Terapia Centrada na Pessoa (Carl Rogers) • Técnica breve : 4 ou 5 sessões � Técnica não confrontativa � Estratégias para lidar com a resistência e ambivalência � Crítica ao modelo moral e baseado na empatia � Profecia auto-realizável � Toda mudança passa por estágios motivacionais mudança de comportamento é um processo (envolve alguns estágios) A motivação está relacionada ao estágio em que se encontra o indivíduo: Pré-contemplação Contemplação AçãoManutenção Recaída MODELO DE MUDANÇA (Prochaska & DiClemente,1984): PréPré contemplaçãocontemplação - Não está consciente que seu comportamento está causando problemas - Acredita estar imune as conseqüências adversas - Resiste ou nega as conseqüências trazidas por seu comportamento - usuários felizes - não respondem a conselhos de mudança - fornecer informações para encorajá-los para a mudança ContemplaçãoContemplação - Ambivalência em relação ao consumo- Percebem coisas boas e menos boas -ganhos por não mudar -perdas com a mudança -ganhos com a mudança -perdas por não mudar - ajudar o paciente a reconhecer sua força e habilidade de mudança - sugerir estratégias para parar ou diminuir (menu de opções) AçãoAção Para atingir este estagio é necessário que : - perceba que seus problemas têm solução - acredite ser capaz de mudar - Negociar objetivos e metas para a mudança - sugerir estratégias para a mudança - ajudar a identificar situações de risco - desenvolva plano de ação (reduzir/parar) ManutençãoManutenção Para manter a mudança é necessário : - ter consciência da possibilidade da recaída Com a recaída eles voltam a um dos estágios anteriores - realizar a mudança passo a passo Estágio mais difícil - reorganização do estilo de vida Componentes das Componentes das Intervenções BrevesIntervenções Breves SEM PROBLEMAS COM PROBLEMAS GRAVES PROBLEMAS??? INTERVENÇÃO BREVE Método FRAMESMétodo FRAMES Miller Miller & Sanches (1993)& Sanches (1993) Elementos essenciais para o processo de IB:Feedback Retorno Responsability Responsabilidade Advice Aconselhamento Menu of option Menu de Opções Empathy Empatia Self efficacy Auto-eficácia Após a etapa de avaliação é dado um retorno ou “feedback” relacionado aos riscos que envolvem o padrão de consumo. Por exemplo: Utilizar instrumentos de triagem para avaliar padrão de consumo da droga . Fazer um comparativo de consumo com outras pessoas com as mesmas características Retorno Responsability Advice Menu of option Empathy Self efficacy Feedback Responsabilidade Advice Menu of option Empathy Self efficacy Ênfase na responsabilidade pessoal do paciente pela mudança. Vários autores relatam que a percepção de “responsabilidade”, age como motivador para a mudança de comportamento (OCKENE et al.,1988; MILLER, 1985,1991). Feedback Responsability Aconselhamento Menu of option Empathy Self efficacy - Orientações claras com vistas a mudança de comportamento. -Discussão sobre possíveis metas. -Folhetos informativos O que um paciente pode EVITAR e GANHAR com a moderação: O que você vai evitar? • Ressaca • Situações embaraçosas/risco • Pressão familiar/escolar a respeito das notas O que você vai ganhar? • Maior prazer • Economia ($) • Melhor desempenho escolar • Controle da situação Feedback Responsability Advice Menu de opções Empathy Self efficacy Identificação das situações de risco (onde, com quem, etc) Oferecer várias estratégias para enfrentar as situações de risco (com vistas a mudança de comportamento) Oferecer várias opções, aumentar a sensação de controle e escolha pessoal. Mais chance de persistir no comportamento. Feedback Responsability Advice Menu of option Empatia Self efficacy Empatia do profissional = forte determinante para motivação e mudança. Mesmo quando os pacientes são confrontados com feedback ou recebem conselhos diretos, isso pode e DEVE ser feito de modo empático. Feedback Responsability Advice Menu of option Empathy Auto eficácia Refere-se à crença de um indivíduo em sua capacidade de realizar ou ter êxito em uma tarefa específica. Neste caso, deve-se persuadir o paciente de que ele pode fazer a mudança. Estimular a auto-confiança do paciente. SBIRT como intervenção e como ferramenta de organização da rede de atenção aos usuários População Triagem Não-usuário Uso de risco dependência Organização dos serviços Triagem prevenção Intervenção breve tratamento Acompanhamento 40 70 113 129 39 150 20 0 50 100 150 200 Profissionais da APS Outros Setores 2004 2006 2007 2009 2010 Profissionais de Saúde Capacitados Conscientização da comunidade local Institucionalização Da ação com atores locais Aquisição de onhecimento/habilidades Mudança de atitudes e potencialização de habilidades já adquiridas Monitoramento da TIB Incentivo a lideranças para monitorar a TIB Ações em Rede Estágios de Mudança Qual o estágio de disposição da comunidade local para a realização de ações voltadas para álcool e outras drogas? Associação da prevenção ao uso de álcool e outras drogas aos grupos realizados na APS. 0 50 100 150 200 250 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª Intervenções Breves Instrumentos de Triagem Padrão Aproximado de Aplicação da TIB durante o Acompanhamento Reuniões Frequência Absoluta www.popss.ufjf/popss Atividades de SBIRT na rede Família Segurança pública Educação Trabalho Saúde Políticas sociais Meio ambiente Habitação Economia Prevenção drogas telmo.ronzani@ufjf.edu.br www.ufjf.br/popss Obrigado !!!
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