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Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - LIMPEBRÁS Resíduos

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� PAGE \* MERGEFORMAT �10�
UNIVERSIDADE DE UBERABA
BRUNA MARIA SANTOS QUEIROZ SILVA
CASSIANO GUILHERME DE PAULA SANTOS
IGOR MATHEUS FERREIRA DE SÁ
PAULO ROBERTO RIBEIRO FRATARI
THAÍS DE OLIVEIRA
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
LIMPEBRÁS RESÍDUOS
UBERLÂNDIA – MG
2011
BRUNA MARIA SANTOS QUEIROZ SILVA
CASSIANO GUILHERME DE PAULA SANTOS
IGOR MATHEUS FERREIRA DE SÁ
PAULO ROBERTO RIBEIRO FRATARI
THAÍS DE OLIVEIRA
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
LIMPEBRÁS RESÍDUOS
Relatório apresentado à Universidade de Uberaba, como parte das exigências da disciplina de Resíduos Sólidos do 7º período do curso de Engenharia Ambiental.
Professora Djane Araujo
UBERLÂNDIA – MG
2011
ÍNDICE DE FIGURAS 
Figura 1: Carrinho coletor – vista superior ................................................................12
Figura 2: Carrinho coletor – vista lateral ...................................................................13
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Legislações aplicáveis ...............................................................................07
Tabela 2: Controle de geração de resíduos ..............................................................10
Tabela 3: Padrão de cores ........................................................................................11
 SUMÁRIO
Introdução ...........................................................................................................06
Caracterização da Empresa ................................................................................08
Principais Atividades ...........................................................................................08
Geração de Resíduos .........................................................................................09
Propostas ............................................................................................................11
Referências Bibliográficas ...................................................................................15
Introdução
Resíduos Sólidos, segundo a Norma Brasileira ABNT NBR – 10004/2004 são “resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviável em face à melhor tecnologia disponível”.
Os resíduos sólidos podem ser classificados de acordo com sua origem ou natureza e também quanto ao risco à saúde púbica e ao meio ambiente.
Segundo a natureza e origem, podem ser classificados em resíduos domiciliares, resíduos de serviços de saúde e resíduos industriais. Quanto ao risco à saúde pública e ao meio ambiente: Resíduos Classe I (Perigosos); Resíduos Classe II (Não Perigosos); este último dividido em Resíduos classe II A (Não Inertes) e Resíduos classe II B ( Inertes). 
Com o crescente e continuo desenvolvimento humano e das civilizações e com os altos padrões de produção e consumo insustentáveis, a quantidade de resíduos gerados aumentam significativamente, poluindo água, solo e ar. Segundo a Agenda 21, a nível mundial, o volume de resíduos deve aumentar consideravelmente quadruplicando ou quintuplicando até o ano de 2025.
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) visa à diminuição do impacto ambiental oriundo dos produtos e processos da organização, através da redução dos resíduos gerados e do correto tratamento e destinação final dos mesmos.
Para a correta segregação e destinação dos resíduos, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), se estabelece como uma importante ferramenta na gestão do ambiente e nas diversas instâncias da sociedade.
O PGRS busca minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar a segregação na origem, controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio e disposição final, em conformidade com a legislação vigente.
	Normas Legais
	Regulamentação
	NBR 10004/87
	Resíduos sólidos - Classificação
	NBR 10005/87
	Lixiviação de resíduos – Procedimento
	NBR 10006/87
	Solubilização de resíduos – Procedimento
	NBR 10007/87
	Amostragem de resíduos – Procedimento
	NBR 12235/87
	Armazenamento de resíduos sólidos perigosos
	NBR 7500
	Transporte de produtos perigosos
	NBR 7501/83
	Transporte de cargas perigosas
	NBR 7503/82
	Ficha de emergência para transporte de cargas perigosas
	NBR 7504/83
	Envelope para transporte de cargas perigosas. Características e dimensões
	NBR 8285/96
	Preenchimento da ficha de emergência
	NBR 8286/87
	Emprego da simbologia para o transporte rodoviário de produtos perigosos.
	NBR 11174/89
	Armazenamento de resíduos, classes II (não inertes) e III (inertes)
	NBR 13221/94
	Transporte de resíduos - Procedimento
	NBR 13463/95
	Coleta de resíduos sólidos – Classificação
	NBR 12807/93
	Resíduos de serviços de saúde – Terminologia
	NBR 12809/93
	Manuseio de resíduos de serviços de saúde – Procedimentos
	NR – 25
	Resíduos Industriais
	CONTRAN nº 404
	Classifica a periculosidade das mercadorias a serem transportadas
	Res. CONAMA nº 06/88
	Dispõe sobre a geração de resíduos nas atividades industriais
	Res. CONAMA nº 05/93
	Estabelece normas relativas aos resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.
	Res. CONAMA nº 275/01
	Simbologia dos Resíduos
	Res. CONAMA nº 09/93
	Dispõe sobre o uso, reciclagem, destinação e refino de óleos lubrificantes.
	Res. CONAMA nº 283/01
	Dispõe sobre o tratamento e destinação final dos RSS.
	NBR 12235/92
	Armazenamento de resíduos sólidos perigosos
	NBR 7500/00
	Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.
	NBR 10157/87
	Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projetos, construção e operação.
	NBR 8418/83
	Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos
	NBR 11175/90
	Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de desempenho (antiga NB 1265)
	Port. MINTER nº 53/79
	Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos.
	Dec. Federal nº 96044/88
	Regulamenta o transporte rodoviário de produtos perigosos.
	Port. INMETRO nº 221/91
	Aprova o regulamento técnico “Inspeção em equipamentos destinados ao transporte de produtos perigosos a granel, não incluídos em outros regulamentos.”
Tabela 1: Legislações aplicáveis
O presente relatório tem por objetivo a elaboração de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos para a empresa Limpebrás Resíduos, relatando as atividades desenvolvidas e os resíduos gerados, destacando os aspectos referentes à minimização na geração, segregação, acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final. 
Caracterização da Empresa
Nome: Limpebrás Resíduos
CNPJ: 10.177.346/0001-13
Endereço: BR 452 s/n, Km 123,8 anel viário setor A 
Cidade: Uberlândia - MG
Bairro: Distrito Industrial 
Telefone: (34) 3212-2196
Fax: (34) 3291-9055
Ramo de Atividade: Tratamento e disposição de resíduos não perigosos
Quantidade de Funcionários: 60
Fundação: 18/07/2008
Principais Atividades
A empresa Limpebrás Resíduos é dividida em vários setores, caracterizados a seguir:
Portaria
Principais atividades: controle de entrada e saída de funcionários, visitantes, prestadores de serviço e caminhões.
	Principal resíduo gerado: papel 
Escritório da prefeitura
Principais atividades: liberação e fiscalizaçãodos caminhões que trazem os resíduos para serem aterrados.
	Principal resíduo gerado: papel e copos plásticos.
Controle da balança
Principal atividade: pesagem dos caminhões 
	Principal resíduo gerado: papel comum e papel carbono
Centro administrativo
Principais atividades: desenvolvimento de atividades administrativas e operacionais que envolvem e gerenciam as atividades do aterro sanitário de Uberlândia. 
	Principal resíduo gerado: papel e copos plásticos. 
Restaurante	
Principais atividades: Preparação dos alimentos, venda de bebidas e lanches, local apropriado para realização das refeições.
Principal resíduo gerado: Plástico (copos, garrafas PET, alta densidade), lixo orgânico, embalagens de alumínio (marmitex) e caixas de papelão.
Banheiros
Principal resíduo gerado: papel higiênico e papel toalha.
Geração de Resíduos
O manejo dos resíduos, no âmbito interno do estabelecimento, deve obedecer a critérios técnicos que conduzam à minimização do risco à saúde e à preservação do meio ambiente. 
O tratamento é um conjunto de unidades, processos e procedimentos que alteram as características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos. 
O sistema de destinação final é o conjunto de instalações, processos e procedimentos que visam à destinação ambientalmente adequada dos resíduos em consonância com as exigências ambientais. 
A disposição final dos resíduos deverá ser realizada de acordo com as características e classificação, podendo ser objeto de tratamento (reprocessamento, reciclagem, descontaminação, incorporação, co-processamento, refino, incineração) ou disposição em aterros: sanitário ou industrial.
Na Limpebrás Resíduos o acondicionamento, armazenamento, coleta e disposição final são executadas da seguinte forma:
Acondicionamento 
Os resíduos gerados pelos funcionários são jogados em cestas com 3 divisões (papel, plástico e não reciclável), encontradas em cada cômodo que tenha um fluxo fixo de pessoas, e cestas individuais para cada material, localizada na parte externa dos setores de serviço.
Armazenamento
Após a coleta desses resíduos pelos funcionários, são armazenados em uma sala, sem separação de cada tipo de resíduo.
Coleta
A coleta é feita ao final de cada dia, geralmente por um ou dois funcionários.
Disposição final
Após o acumulo de um volume maior dos resíduos, são encaminhados para a associação de catadores de Uberlândia, instalada no antigo aterro sanitário, onde é feita a destinação apropriada para cada tipo de material. Os resíduos não recicláveis e os orgânicos são encaminhados para tratamento normal do aterro sanitário. 
	Controle de Geração de Resíduos
	Resíduos
	Origem / Descrição
	Classificação (NBR 10004)
	Taxa de geração (kg/mês)
	Forma de acondicionamento
	Forma de Coleta
	Destinação Final
	Papel
	Escritórios
	Classe II
	
	 Lixeiras
	-
	Associação Catadores
	Plástico
	Cozinha
	Classe II
	 
	 Lixeiras
	-
	Associação Catadores
	Metal
	Restaurante
	Classe II 
	
 
	 Lixeiras
	-
	Associação Catadores
	Vidro
	-
	Classe II 
	-
	 
	-
	-
	Orgânico
	Restaurante
	Classe II
	
 
	 Lixeiras
	-
	Aterro Sanitário
	Não-recicláveis
	Banheiros 
	Classe I 
	
	 Lixeiras
	
	Aterro Sanitário
Tabela 2: Controle de Geração de Resíduos
(Resíduos Classe I - perigosos, Resíduos Classe II – não perigosos)
A Classificação dos Resíduos é baseada nos laudos de análise química, segundo a NBR-10.004 da ABNT, submetendo os resíduos aos testes de Solubilidade e Lixiviação, conforme as NBR´s 10.006 e 10.005 respectivamente, ou ainda outro tipo de análise (cromatografia, absorção atômica, espectrofotometria UV, etc) que julgar necessário para melhor identificar os seus componentes. Esta etapa objetiva classificar, quantificar, indicar formas para a correta identificação e segregação na origem, dos resíduos gerados por área/unidade/setor da empresa. 
Vale ressaltar que conforme os tipos de resíduo gerado pela empresa existem leis nacionais, estaduais e municipais relacionadas que serão os documentos de referências para o PGRS.
Propostas
De acordo com o estudo realizado na empresa, seria viável a implementação de um programa de reciclagem, como a coleta seletiva, e o uso de um carrinho coletor, evitando a coleta manual e riscos de acidentes com materiais cortantes.
Coleta seletiva é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são passíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros. Todos deverão ser separados e colocados em coletores ou sacos plásticos de preferência na cor padrão de cada material conforme resolução do CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001. 
	Padrão de Cores
	 
	AZUL
	papel/papelão
	 
	VERMELHO
	plástico
	 
	VERDE
	vidro
	 
	AMARELO
	metal
	 
	PRETO
	madeira
	 
	LARANJA
	resíduos perigosos
	 
	BRANCO
	resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
	 
	ROXO
	resíduos radioativos
	 
	MARROM
	resíduos orgânicos
	 
	CINZA
	resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação
Tabela 3: Padrão de Cores 
A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem. Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado município ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.
Assim considerando a movimentação existente no aterro sanitário de Uberlândia, é importante a existência de coleta seletiva, visto que muitos resíduos gerados podem ser reciclados ou ter uma destinação que não seja o próprio aterro sanitário, objetivando assim a destinação adequada dos resíduos, além de oferecer educação ambiental e conscientização aos colaboradores do aterro e do departamento de coleta.
Para a realização da coleta seletiva é importante que todos os participantes estejam cientes dos diferentes materiais que compõem os resíduos, para que a separação seja efetuada corretamente.
Para a separação dos resíduos serão colocadas cinco lixeiras contendo os lixos secos (papel, plástico, vidro, metal) e lixo comum (não reciclável).
Depois de acondicionados os resíduos, o carrinho coletor coletará os resíduos gerados, que posteriormente serão encaminhados para a associação de catadores para reciclagem e destinação final. Os resíduos orgânicos serão armazenados para a compostagem dos mesmos.
	
Figura 1: Carrinho coletor – vista superior
	
Figura 2: Carrinho coletor – vista lateral
Composição dos Compartimentos Coletores
1 compartimento coletor (Lixo Comum) – 0,485x0,550x0,780m – cor: cinza;
1 compartimento coletor (Papéis) – 0,253x0,550x0,785m – cor: azul;
1 compartimento coletor (Plásticos) – 0,253x0,550x0,785m – cor: vermelho;
1 compartimento coletor (Vidro) – 0,253x0,550x0,387m – cor: verde;
1 compartimento coletor (Metais) – 0,253x0,550x0,387m – cor: amarelo.
Cada compartimento coletor deverá ser dotado de duas alças para facilitar sua retirada de cima do carrinho coletor.
Será realizado também o monitoramento da eficiência da coleta seletiva, onde consistirá em vistorias periódicas pelo estagiário devidamente treinado, nas áreas onde há a presença das lixeiras, com intuito de avaliar o funcionamento, intervindo de forma educativa para melhoria da gestão de resíduos sólidos na Limpebrás Resíduos.
O monitoramento deverá envolver cerca de 5 pessoas entre estagiários e funcionários, e poderá contribuir para diagnosticar a situação quanto a geração de resíduos, contribuindo para economia de recursos financeiros e naturais e para a educação ambiental da comunidade, transformando tais ações em responsabilidade socioambiental.
Para a redução dos plásticos, vistoque tem a maior porcentagem dos resíduos gerados, sugere–se que substitua os copos descartáveis por copos não descartáveis individuais para cada funcionário.
Propõe–se também a reutilização do papel para rascunho. Somente os resíduos não recicláveis como papel carbono e higiênico seriam destinados ao aterro sanitário. Papéis impregnados, papel carbono, papéis revestidos com parafina ou plastificados, se tratados em conjunto com outros acabam trazendo problemas no processo de reciclagem e, conseqüentemente, na qualidade do produto obtido.
Os resíduos orgânicos gerados serão destinados à compostagem feita em um compartimento apropriado para a aeração do material e desenvolvimento dos microorganismos decompositores. Deverá ser feita e mantida pelos colaboradores designados. Após material decomposto e obtenção do composto orgânico, poderá ser utilizado para adubação dos canteiros e jardins, da própria empresa.
O 3 Rs são fundamentados em:
 Reduzir: consiste em evitar o consumo desnecessário de produtos a fim de diminuir a quantidade de lixo gerado pela população.
Reutilizar: dar nova utilidade a materiais que na maioria das vezes consideramos inúteis e são jogados no lixo.
Reciclar: recuperar matéria-prima a partir do "lixo" para fabricar novos produtos, seja ele industrial agrícola ou artesanal.
O programa de redução na fonte consiste na implementação de técnicas e procedimentos que visem reduzir a geração ou minimizar a presença dos principais contaminantes presentes no resíduo. 
Posteriormente, quando o conceito dos 3 R’s estiver sendo aplicado aos funcionários, a cultura dos 5 R’s (Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar) deverá ser evidenciada nas atividades de cunho ambiental.
O projeto de educação ambiental é importante para a implementação, manutenção e continuidade do PGRS. É importante também para o treinamento dos envolvidos com atualizações periódicas. Levando em considerações atividades relacionadas com o meio ambiente, sensibilizando as questões ambientais.
Referências
Medeiros, Carlos. INSTRUÇOES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Disponível em: <http://www.derba.ba.gov.br/download/meioambiente/4.pdf>. Acesso em 16 maio 2011. 	
Cardoso, Andrissa de Oliveira. INTRODUÇÃO AO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, Porto Alegre, 15 de Outubro de 2008. Disponível em: <http://srvprod.sistemafiergs.org.br/portal/page/portal/sfiergs_senai_uos/senairs_uo697/proximos_cursos/Gerenciamento%20de%20Residuos%20Solidos.pdf>. 
Acesso em 20 maio 2011.
Marroun Christianne Arraes. Manual de Gerenciamento de Resíduos. Rio de Janeiro, junho de 2006
RIO DE JANEIRO (Estado). ABNT NBR 10.004: 2004, 31 de maio de 2004. Lex: Resíduos Sólidos – Classificação, Rio de Janeiro, 2ª edição, 2004

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