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DIABETES MELLITUS

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DIABETES MELLITUS
Andreza Lopes Ferreira;
 Angélica Massarolo;
 Maria Cristina Marinoski;
 Tatyana Mendes.
O que é Diabetes Mellitus: 
- Se um indivíduo não tem glicose nas células, o organismo vai obter energia de outra fonte (lipídios). A glicose é o principal sinalizador para o pâncreas liberar a insulina pelas células β das ilhotas de Langerhans (GUYTON; HALL, 1997). 
- As células possuem receptores de insulina, a insulina se liga aos receptores e mobiliza os transportadores de glicose (GLUT), no tecido adiposo tem GLUT 4, no pâncreas tem o GLUT 2. Os GLUT vão até a superfície das células e transportam a glicose para dentro das células (COTRAN; KUMAR; COLLINS, 2000). A maior parte da glicose vai para a via glicolítica, onde a maior parte é transformada em glicogênio (estoque de glicose), em situação de jejum prolongado e diabetes, as células estão com falta de glicose, há quebra dos triglicérides para obter energia (AZEVEDO; GROSS, 1990). 
- O diabetes é um distúrbio no metabolismo da glicose do organismo, no qual a glicose presente no sangue passa pela urina sem ser usada como um nutriente pelo corpo (GUYTON; HALL, 1997) 
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Hormônios Pancreáticos:
Insulina: O gene da insulina é expresso nas células beta das ilhotas pancreáticas, onde a insulina é sintetizada e armazenada em grânulos antes da secreção. Uma elevação nos níveis sangüíneos de glicose, leva a uma liberação imediata de insulina, é um hormônio anabólico, necessário para transporte transmembrana de glicose e aminoácidos, formação de glicogênio no fígado e músculo esquelético. Sua principal função metabólica é aumentar a taxa de transporte de glicose para determinadas células do corpo.
O pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) no sangue: a insulina e o glucagon.
Facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. 
Insulina:  Isso ocorre, logo após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
 
Um dos efeitos importantes da insulina envolve a translocação de transportadores de glicose (GLUT) do aparelho de Golgi para a membrana plasmática, assim facilitando a captação celular de glicose 
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Célula delta : Somatostatina.
Célula Alfa: Glucagon
Célula Beta: Insulina
Célua PP: Peptideos Pancreáticos
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Hormônios Pancreáticos:
Glucagon: As células alfa das ilhotas de Langerhans secretam o hormônio glucagon, muitas das funções do glucagon são opostas às da insulina, embora outras complementem suas ações. O glucagon aumenta o teor sanguíneo de glicose, realiza isso por mobilizar a glicose do fígado e a insulina o faz por aumentar o transporte de glicose para o interior da célula. O glucagon aumenta a concentração sanguínea de glicose por dois mecanismos. 
↑a degradação do glicogênio hepático em glicose, tornando-a disponível para ser transportada para o sangue. 
O glucagon ↑ a glicogênese (conversão de proteína em glicose) pelo fígado, exerce esse efeito em sua maior parte, pela ativação do sistema enzimático das células hepáticas responsáveis por esse processo. 
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Efeito da Insulina e Glucagon:
Tipos de Diabetes Mellitus:
Diabetes Mellitus Tipo 1: No diabetes tipo 1, há uma incapacidade em produzir insulina porque as células beta pancreáticas foram destruídas por um processo auto-imune. Neste caso, as células do pâncreas que normalmente produzem insulina são destruídas e, quando pouca ou nenhuma insulina vem do pâncreas, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue, sem o hormônio, a glicose fica acumulada no sangue e começam a aparecer os sintomas.
No diabetes melitus tipo 1 ocorre uma auto-agressão imunitária determinando a destruição das células β pancreáticas, produtoras e secretoras de insulina. Contribuem na etiopatogênia, fatores genéticos e ambientais.
DM1 é uma doença AUTOIMUNE. Por razões desconhecidas, o nosso corpo começa a PRODUZIR ANTICORPOS CONTRA O NOSSO PRÓPRIO PÂNCREAS (células beta), levando à sua destruição e parada de produção de insulina.
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Tipos de Diabetes Mellitus:
Diabetes Mellitus Tipo 2: O diabetes mellitus tipo 2 é uma síndrome heterogênea que resulta de defeitos na secreção e na ação da insulina, sendo que a patogênese de ambos os mecanismos está relacionada a fatores genéticos e ambientais. O pâncreas secreta insulina normalmente, mas sobram insulina e glicose no sangue e células com pouca glicose. O pâncreas libera muita insulina levando as células β a se deteriorarem. Células β destruídas não têm produção de insulina e o indivíduo passa a ter a necessidade de tomar insulina e medicamentos para aumentar a sensibilidade à insulina.
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Tipos de Diabetes Mellitus:
Diabetes Mellitus Gestacional: No período da gravidez, a placenta (órgão responsável pela nutrição do feto) produz hormônios em grandes quantidades, os hormônios criam resistência a ação da insulina no organismo materno. Os genes do diabetes gestacional e do diabetes tipo 2 são semelhantes, embora o que ocorre não é a deficiência acentuada na produção de insulina, mas uma resistência a ação dessa substancia
Resistência à insulina ocorre quando o corpo não responde adequadamente a insulina produzida pelo organismo. Essa insuficiência leva à hiperglicemia, hipertrigliceridemia e elevações das frações do colesterol 
O diabetes gestacional costuma aparecer por volta da vigésima quarta semana de gravidez, exatamente quando a placenta começa a produzir grandes quantidades de hormônios
Diabetes gestacional aumenta a chance de a mulher desenvolver o diabetes tipo 2 no futuro 
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Outros Tipos de Diabetes Mellitus:
Diabetes mellitus do tipo MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young): É um subtipo da diabetes Mellitus, caracterizado por manifestação precoce (em geral abaixo dos 25 anos de idade) e com transmissão autossômica dominante (determinada em pelo menos três gerações). Corresponde a um defeito primário na secreção da insulina, associada a disfunção na célula β pancreática.
Diabetes mellitus de Origem Mitocondrial: É uma subforma rara de Diabetes mellitus, é uma consequência da disfunção das células β-pancreáticas causada por mutações no DNA mitocondrial, os defeitos incluem redução da produção de insulina, glicotoxicidade e, até mesmo, resistência à insulina. O diabete de origem mitocondrial ou diabete de herança materna caracteriza-se por ocorrer em indivíduos jovens e sem obesidade. 
Diabetes
Tipo1
Tipo 2
Gestacional
Características
O pâncreas não consegue produzir insulina
O pâncreas produz insulina, mas o organismodesenvolve resistência a esse hormônio.
Diminuição da tolerância a glicose, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação.
Causas
Destruição das célulasβpancreáticas por rejeição do próprio organismo ou por causas desconhecidas
Predisposição genética,obesidade, dieta desequilibrada, sedentarismo e hipertensão
Desequilíbrio entre a produção e captação da glicose, devido a hormôniosdiabetogênicos.
Prevalência
10%dos casos
90% dos casos
Variável, sendo estimada em 3 a 8% das gestantes
> Incidência
A partir da infância e adolescência
A partir dos 30 anos
Idade superior a 25 anos
Manifestação
Rápida, sede excessiva, ↑ frequência urinária, cansaço, perda acentuada de peso e hálito adocicado.
Lenta,assintomática, com sensação de fome e sede constante, cansaço frequentemente.
Nãohá manifestação sintomáticas, pode ocorrer ↑ risco depré-eclampsia,hipoglicemia e ↑depesoexcessivo do feto.
Controle
Aplicação de insulina
Medicamentos orais eaplicação de insulina eventualmente.
Dieta, exercíciosfísicos, medicamentos orais, acompanhamento Pré-Natal
Referências Blibliográficas:
http://www.spd.pt/index.php/o-que--a-diabetes-tipo-mody-mainmenu-164
http://arquivo.fmu.br/prodisc/farmacia/jbsl.pdf
http://www.febrasgo.org.br/site/wp-content/uploads/2013/05/Femina_2006-763.pdf
https://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/34855/efeitos-do-glucagon-no-organismo
O que é diabete
Tipo 1
Tipo 2
Sinais clinicos
Sinais clinicos
diagnostico
Fluidoterapia, insulinoterapia, terapia dietética.
prognostico
referencias
http://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/diabetes.pdf
http://www.fmvz.unesp.br/Home/Extensao/pet2/seminario---diabete-mellitus-em-animais-de-companhia---por-natalia-leonel-ferreira.pdf
http://fio.edu.br/revistamv/arquivos/v2/1_DIABETES%20MELLITUS%20EM%20C%C3%83ES%20E%20GATOS_Alexandra%20Machado%20Maiochi_Daniela%20Caroline%20Machado_Victor%20Hugo%20Daineze_Felipe%20Gazza%20Rom%C3%A3o.pdf

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