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Título Dos Crimes contra a Paz Pública Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 12 Tema Incitação ao crime; Apologia ao crime; Quadrilha ou bando - artigos 286, 287 e 288, do Código Penal Objetivos O aluno deverá ser capaz de: l Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos constitucionais l Identificar as figuras típicas dos delitos contra a Paz Pública l Investigar as medidas de política criminal ensejadoras da criminalização de atos preparatórios como figuras típicas autônomas l Diferenciar as figuras típicas de quadrilha ou bando previsto no Código Penal, na Lei de Crimes Hediondos, bem como a figura de associação para fins de tráfico de drogas. Estrutura do Conteúdo 1 Incitação ao crime - art. 286, do CP 1.1 Bem jurídico tutelado; 1.2 Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos); 1.3 Classificação do delito; 1.4 Sujeitos ativo e passivo; 1.5 Consumação e tentativa; 1.6 Questões relevantes: 1.6.1 Distinção com o crime de apologia de crime ou criminoso; 1.6.2 Icitação feita a pessoa certa e determinada - absorção do delito de incitação ao crime; 1.6.3 Incitação da prática de contravenção penal - atipicidade da conduta. 2 Apologia de crime ou criminoso - art. 287, do CP 2.1 Bem jurídico tutelado; 2.2 Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos); 2.3 Classificação do delito; 2.4 Sujeitos ativo e passivo; 2.5 Consumação e tentativa; 2.6 Questões relevantes: 2.6.1 Distinção com o delito de incitação ao crime; 2.6.2 Apologia feita em particular - atipicidade da conduta; 2.6.3 Apologia feita a acusado de crime - imprescindibilidade do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. 2.6.3 Apologia de contravenção penal - atipicidade da conduta. 3 Quadrilha ou bando - art. 288, do CP 3.1 Bem jurídico tutelado; 3.2 Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos); 3.3 Classificação do delito; 3.4 Sujeitos ativo e passivo; 3.5 Consumação e tentativa; 3.6 Questões relevantes: 3.6.1 Desnecessidade de que todos os associados sejam imputáveis; 3.6.2 Desnecessidade de que os associados pratiquem os crimes pretendidos para que o delito de quadrilha ou bando se configure; 3.6.3 Finalidade de praticar mais de um crime como especial fim de agir na quadrilha ou bando; 3.6.4 Majorante da quadrilha ou bando armado - utilização de qualquer tipo de arma para configurar a majorante; desnecessidade de que todos os integrantes estejam armados; imprescindibilidade do uso ostensivo da arma; 3.6.5 Quadrilha ou bando com finalidade de praticar crimes hediondos ou equiparados; 3.6.6 Associação para o tráfico - distinção com o delito de quadrilha ou bando; Associação para o tráfico cometido na vigência da Lei 6.368/76 e o conflito aparente com o art. 8°, da Lei 8.072/90; 3.6.7 Delação premiada nos casos de quadrilha ou bando previsto na Lei 8.072/90 (art. 8°, parágrafo único) - controvérsia sobre a aplicação da minorante (incidência somente sobre o crime de quadrilha ou bando ou também sobre os demais crimes praticados pelos associados); aplicação exclusiva ao crime de quadrilha ou bando previsto na Lei 8.072/90 (princípio da especialidade); 3.6.8 Permanência do delito de quadrilha ou bando e o enunciado 711, da Súmula do STF. 3.7. A Lei n.12720/2012 e a constituição de milícia privada. 4. A Lei n.12720/2012 - A constituição de milícia privada e o Art. 288-A. 4.1. Questões Controvertidas. Indicação de bibliografia: Código Penal Brasileiro - artigos 286, 287 ; 288 e 288 –A. l Lei 8.072/90 - artigo 8°; l Lei 11.343/06 - artigo 35; l Lei 6.368/76 - artigo 14; l Enunciado 711, da Súmula do STF - disponível em http://www.stf.jus.br ? Leia as seguintes decisões proferidas pelos Tribunais Superiores e Estaduais sobre o tema: - STF, HC n 84223/RS, Rel. Min. Eros Grau, julgado em 03/06/2008. - STJ, HC 49194 / SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Quinta Turma, julgado em 26/06/2007. - TJRJ, 0012416-78.2012.8.19.0000 - HABEAS CORPUS, DES. JOSE ROBERTO LAGRANHA TAVORA - Julgamento: 08/05/2012 - QUARTA CAMARA CRIMINAL. -TJRJ, Apelação. N 0015076-39.2009.8.19.0036. DES. DENISE VACCARI MACHADO PAES - Julgamento: 27/03/2012 - TERCEIRA CAMARA CRIMINAL. Aplicação Prática Teórica QUESTÃO 1. André, Bruno, Carlos e Daniel, este menor com apenas 17 anos de idade, se associam de forma estável e permanente para praticarem crimes contra o patrimônio. A autoridade policial, diligente em suas funções, descobre a formação de quadrilha e representa pela decretação da prisão dos maiores envolvidos. Após a decretação da prisão, a defesa, em pedido de relaxamento de prisão, argumenta que a conduta é atípica, visto que Daniel é menor inimputável, e porque os quadrilheiros não chegaram a cometer qualquer delito. Diante do exposto, responda de forma objetiva e fundamentada, se as razões defensivas deverão prosperar. Questão 2: No que diz respeito aos crimes contra a paz pública, assinale a opção correta à luz do disposto no CP bem como do entendimento doutrinário e jurisprudencial.( CESPE - 2012 - MPE-RR - Promotor de Justiça) a) Para a caracterização do crime de quadrilha ou bando armado, é indispensável que todos os integrantes estejam portando armas (próprias ou impróprias), sob pena da descaracterização do delito e da responsabilização individual dos integrantes do grupo. b) Para a caracterização do crime de quadrilha ou bando, é indispensável a existência de mais de três pessoas associadas de forma permanente e estável e com o especial fim de agir para a prática de crimes, sendo, também, imprescindíveis a identificação e a capacidade dos agentes. c) De acordo com a jurisprudência dos tribunais superiores, é vedado, por configurar bis in idem , o concurso dos crimes de formação de quadrilha ou bando armado com delito de roubo qualificado pelo concurso de pessoas e uso de armas. d) O crime de quadrilha, delito de perigo comum e abstrato, consuma-se com a simples associação de mais de três pessoas para a prática de crimes, não se exigindo que o grupo efetivamente pratique qualquer crime. e) A forma qualificada do crime de formação de quadrilha ou bando é delito hediondo. Questão 3: Quatro indivíduos reúnem -se, de forma estável e permanente, com o fim de cometer crimes de estelionato. Todavia, tendo cometido um único estelionato, o grupo é desmantelado em virtude de uma denúncia anônima. Nesses termos, todos os quatro devem responder penalmente por: ( INSTITUTO CIDADES - 2010 - DPE-GO - Defensor Público). a) estelionato, apenas. b) quadrilha ou bando e estelionato, em concurso formal próprio. c) quadrilha ou bando e estelionato, em concurso formal impróprio. d) quadrilha ou bando e estelionato, em concurso material. e) quadrilha ou bando, apenas. Plano de Aula: Dos Crimes contra a Paz Pública DIREITO PENAL III Estácio de Sá Página 1 / 3 Título Dos Crimes contra a Paz Pública Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 12 Tema Incitação ao crime; Apologia ao crime; Quadrilha ou bando - artigos 286, 287 e 288, do Código Penal Objetivos O aluno deverá ser capaz de: l Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos constitucionais l Identificar as figuras típicas dos delitos contra a Paz Pública l Investigar as medidas de política criminal ensejadoras da criminalização de atos preparatórios como figuras típicas autônomas l Diferenciar as figuras típicas de quadrilha ou bando previsto no Código Penal, na Lei de Crimes Hediondos, bem como a figura de associação para fins de tráfico de drogas. Estrutura do Conteúdo 1 Incitação ao crime - art. 286, do CP 1.1 Bemjurídico tutelado; 1.2 Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos); 1.3 Classificação do delito; 1.4 Sujeitos ativo e passivo; 1.5 Consumação e tentativa; 1.6 Questões relevantes: 1.6.1 Distinção com o crime de apologia de crime ou criminoso; 1.6.2 Icitação feita a pessoa certa e determinada - absorção do delito de incitação ao crime; 1.6.3 Incitação da prática de contravenção penal - atipicidade da conduta. 2 Apologia de crime ou criminoso - art. 287, do CP 2.1 Bem jurídico tutelado; 2.2 Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos); 2.3 Classificação do delito; 2.4 Sujeitos ativo e passivo; 2.5 Consumação e tentativa; 2.6 Questões relevantes: 2.6.1 Distinção com o delito de incitação ao crime; 2.6.2 Apologia feita em particular - atipicidade da conduta; 2.6.3 Apologia feita a acusado de crime - imprescindibilidade do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. 2.6.3 Apologia de contravenção penal - atipicidade da conduta. 3 Quadrilha ou bando - art. 288, do CP 3.1 Bem jurídico tutelado; 3.2 Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos); 3.3 Classificação do delito; 3.4 Sujeitos ativo e passivo; 3.5 Consumação e tentativa; 3.6 Questões relevantes: 3.6.1 Desnecessidade de que todos os associados sejam imputáveis; 3.6.2 Desnecessidade de que os associados pratiquem os crimes pretendidos para que o delito de quadrilha ou bando se configure; 3.6.3 Finalidade de praticar mais de um crime como especial fim de agir na quadrilha ou bando; 3.6.4 Majorante da quadrilha ou bando armado - utilização de qualquer tipo de arma para configurar a majorante; desnecessidade de que todos os integrantes estejam armados; imprescindibilidade do uso ostensivo da arma; 3.6.5 Quadrilha ou bando com finalidade de praticar crimes hediondos ou equiparados; 3.6.6 Associação para o tráfico - distinção com o delito de quadrilha ou bando; Associação para o tráfico cometido na vigência da Lei 6.368/76 e o conflito aparente com o art. 8°, da Lei 8.072/90; 3.6.7 Delação premiada nos casos de quadrilha ou bando previsto na Lei 8.072/90 (art. 8°, parágrafo único) - controvérsia sobre a aplicação da minorante (incidência somente sobre o crime de quadrilha ou bando ou também sobre os demais crimes praticados pelos associados); aplicação exclusiva ao crime de quadrilha ou bando previsto na Lei 8.072/90 (princípio da especialidade); 3.6.8 Permanência do delito de quadrilha ou bando e o enunciado 711, da Súmula do STF. 3.7. A Lei n.12720/2012 e a constituição de milícia privada. 4. A Lei n.12720/2012 - A constituição de milícia privada e o Art. 288-A. 4.1. Questões Controvertidas. Indicação de bibliografia: Código Penal Brasileiro - artigos 286, 287 ; 288 e 288 –A. l Lei 8.072/90 - artigo 8°; l Lei 11.343/06 - artigo 35; l Lei 6.368/76 - artigo 14; l Enunciado 711, da Súmula do STF - disponível em http://www.stf.jus.br ? Leia as seguintes decisões proferidas pelos Tribunais Superiores e Estaduais sobre o tema: - STF, HC n 84223/RS, Rel. Min. Eros Grau, julgado em 03/06/2008. - STJ, HC 49194 / SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Quinta Turma, julgado em 26/06/2007. - TJRJ, 0012416-78.2012.8.19.0000 - HABEAS CORPUS, DES. JOSE ROBERTO LAGRANHA TAVORA - Julgamento: 08/05/2012 - QUARTA CAMARA CRIMINAL. -TJRJ, Apelação. N 0015076-39.2009.8.19.0036. DES. DENISE VACCARI MACHADO PAES - Julgamento: 27/03/2012 - TERCEIRA CAMARA CRIMINAL. Aplicação Prática Teórica QUESTÃO 1. André, Bruno, Carlos e Daniel, este menor com apenas 17 anos de idade, se associam de forma estável e permanente para praticarem crimes contra o patrimônio. A autoridade policial, diligente em suas funções, descobre a formação de quadrilha e representa pela decretação da prisão dos maiores envolvidos. Após a decretação da prisão, a defesa, em pedido de relaxamento de prisão, argumenta que a conduta é atípica, visto que Daniel é menor inimputável, e porque os quadrilheiros não chegaram a cometer qualquer delito. Diante do exposto, responda de forma objetiva e fundamentada, se as razões defensivas deverão prosperar. Questão 2: No que diz respeito aos crimes contra a paz pública, assinale a opção correta à luz do disposto no CP bem como do entendimento doutrinário e jurisprudencial.( CESPE - 2012 - MPE-RR - Promotor de Justiça) a) Para a caracterização do crime de quadrilha ou bando armado, é indispensável que todos os integrantes estejam portando armas (próprias ou impróprias), sob pena da descaracterização do delito e da responsabilização individual dos integrantes do grupo. b) Para a caracterização do crime de quadrilha ou bando, é indispensável a existência de mais de três pessoas associadas de forma permanente e estável e com o especial fim de agir para a prática de crimes, sendo, também, imprescindíveis a identificação e a capacidade dos agentes. c) De acordo com a jurisprudência dos tribunais superiores, é vedado, por configurar bis in idem , o concurso dos crimes de formação de quadrilha ou bando armado com delito de roubo qualificado pelo concurso de pessoas e uso de armas. d) O crime de quadrilha, delito de perigo comum e abstrato, consuma-se com a simples associação de mais de três pessoas para a prática de crimes, não se exigindo que o grupo efetivamente pratique qualquer crime. e) A forma qualificada do crime de formação de quadrilha ou bando é delito hediondo. Questão 3: Quatro indivíduos reúnem -se, de forma estável e permanente, com o fim de cometer crimes de estelionato. Todavia, tendo cometido um único estelionato, o grupo é desmantelado em virtude de uma denúncia anônima. Nesses termos, todos os quatro devem responder penalmente por: ( INSTITUTO CIDADES - 2010 - DPE-GO - Defensor Público). a) estelionato, apenas. b) quadrilha ou bando e estelionato, em concurso formal próprio. c) quadrilha ou bando e estelionato, em concurso formal impróprio. d) quadrilha ou bando e estelionato, em concurso material. e) quadrilha ou bando, apenas. Plano de Aula: Dos Crimes contra a Paz Pública DIREITO PENAL III Estácio de Sá Página 2 / 3 Título Dos Crimes contra a Paz Pública Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 12 Tema Incitação ao crime; Apologia ao crime; Quadrilha ou bando - artigos 286, 287 e 288, do Código Penal Objetivos O aluno deverá ser capaz de: l Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos constitucionais l Identificar as figuras típicas dos delitos contra a Paz Pública l Investigar as medidas de política criminal ensejadoras da criminalização de atos preparatórios como figuras típicas autônomas l Diferenciar as figuras típicas de quadrilha ou bando previsto no Código Penal, na Lei de Crimes Hediondos, bem como a figura de associação para fins de tráfico de drogas. Estrutura do Conteúdo 1 Incitação ao crime - art. 286, do CP 1.1 Bem jurídico tutelado; 1.2 Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos); 1.3 Classificação do delito; 1.4 Sujeitos ativo e passivo; 1.5 Consumação e tentativa; 1.6 Questões relevantes: 1.6.1 Distinção com o crime de apologia de crime ou criminoso; 1.6.2 Icitação feita a pessoa certa e determinada - absorção do delito de incitação ao crime; 1.6.3 Incitação da prática de contravenção penal - atipicidade da conduta. 2 Apologia de crime ou criminoso - art. 287, do CP 2.1 Bem jurídico tutelado; 2.2 Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos); 2.3 Classificação do delito; 2.4 Sujeitos ativo e passivo; 2.5 Consumação e tentativa; 2.6 Questões relevantes: 2.6.1 Distinção com o delito de incitação ao crime; 2.6.2 Apologia feita em particular- atipicidade da conduta; 2.6.3 Apologia feita a acusado de crime - imprescindibilidade do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. 2.6.3 Apologia de contravenção penal - atipicidade da conduta. 3 Quadrilha ou bando - art. 288, do CP 3.1 Bem jurídico tutelado; 3.2 Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos); 3.3 Classificação do delito; 3.4 Sujeitos ativo e passivo; 3.5 Consumação e tentativa; 3.6 Questões relevantes: 3.6.1 Desnecessidade de que todos os associados sejam imputáveis; 3.6.2 Desnecessidade de que os associados pratiquem os crimes pretendidos para que o delito de quadrilha ou bando se configure; 3.6.3 Finalidade de praticar mais de um crime como especial fim de agir na quadrilha ou bando; 3.6.4 Majorante da quadrilha ou bando armado - utilização de qualquer tipo de arma para configurar a majorante; desnecessidade de que todos os integrantes estejam armados; imprescindibilidade do uso ostensivo da arma; 3.6.5 Quadrilha ou bando com finalidade de praticar crimes hediondos ou equiparados; 3.6.6 Associação para o tráfico - distinção com o delito de quadrilha ou bando; Associação para o tráfico cometido na vigência da Lei 6.368/76 e o conflito aparente com o art. 8°, da Lei 8.072/90; 3.6.7 Delação premiada nos casos de quadrilha ou bando previsto na Lei 8.072/90 (art. 8°, parágrafo único) - controvérsia sobre a aplicação da minorante (incidência somente sobre o crime de quadrilha ou bando ou também sobre os demais crimes praticados pelos associados); aplicação exclusiva ao crime de quadrilha ou bando previsto na Lei 8.072/90 (princípio da especialidade); 3.6.8 Permanência do delito de quadrilha ou bando e o enunciado 711, da Súmula do STF. 3.7. A Lei n.12720/2012 e a constituição de milícia privada. 4. A Lei n.12720/2012 - A constituição de milícia privada e o Art. 288-A. 4.1. Questões Controvertidas. Indicação de bibliografia: Código Penal Brasileiro - artigos 286, 287 ; 288 e 288 –A. l Lei 8.072/90 - artigo 8°; l Lei 11.343/06 - artigo 35; l Lei 6.368/76 - artigo 14; l Enunciado 711, da Súmula do STF - disponível em http://www.stf.jus.br ? Leia as seguintes decisões proferidas pelos Tribunais Superiores e Estaduais sobre o tema: - STF, HC n 84223/RS, Rel. Min. Eros Grau, julgado em 03/06/2008. - STJ, HC 49194 / SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Quinta Turma, julgado em 26/06/2007. - TJRJ, 0012416-78.2012.8.19.0000 - HABEAS CORPUS, DES. JOSE ROBERTO LAGRANHA TAVORA - Julgamento: 08/05/2012 - QUARTA CAMARA CRIMINAL. -TJRJ, Apelação. N 0015076-39.2009.8.19.0036. DES. DENISE VACCARI MACHADO PAES - Julgamento: 27/03/2012 - TERCEIRA CAMARA CRIMINAL. Aplicação Prática Teórica QUESTÃO 1. André, Bruno, Carlos e Daniel, este menor com apenas 17 anos de idade, se associam de forma estável e permanente para praticarem crimes contra o patrimônio. A autoridade policial, diligente em suas funções, descobre a formação de quadrilha e representa pela decretação da prisão dos maiores envolvidos. Após a decretação da prisão, a defesa, em pedido de relaxamento de prisão, argumenta que a conduta é atípica, visto que Daniel é menor inimputável, e porque os quadrilheiros não chegaram a cometer qualquer delito. Diante do exposto, responda de forma objetiva e fundamentada, se as razões defensivas deverão prosperar. Questão 2: No que diz respeito aos crimes contra a paz pública, assinale a opção correta à luz do disposto no CP bem como do entendimento doutrinário e jurisprudencial.( CESPE - 2012 - MPE-RR - Promotor de Justiça) a) Para a caracterização do crime de quadrilha ou bando armado, é indispensável que todos os integrantes estejam portando armas (próprias ou impróprias), sob pena da descaracterização do delito e da responsabilização individual dos integrantes do grupo. b) Para a caracterização do crime de quadrilha ou bando, é indispensável a existência de mais de três pessoas associadas de forma permanente e estável e com o especial fim de agir para a prática de crimes, sendo, também, imprescindíveis a identificação e a capacidade dos agentes. c) De acordo com a jurisprudência dos tribunais superiores, é vedado, por configurar bis in idem , o concurso dos crimes de formação de quadrilha ou bando armado com delito de roubo qualificado pelo concurso de pessoas e uso de armas. d) O crime de quadrilha, delito de perigo comum e abstrato, consuma-se com a simples associação de mais de três pessoas para a prática de crimes, não se exigindo que o grupo efetivamente pratique qualquer crime. e) A forma qualificada do crime de formação de quadrilha ou bando é delito hediondo. Questão 3: Quatro indivíduos reúnem -se, de forma estável e permanente, com o fim de cometer crimes de estelionato. Todavia, tendo cometido um único estelionato, o grupo é desmantelado em virtude de uma denúncia anônima. Nesses termos, todos os quatro devem responder penalmente por: ( INSTITUTO CIDADES - 2010 - DPE-GO - Defensor Público). a) estelionato, apenas. b) quadrilha ou bando e estelionato, em concurso formal próprio. c) quadrilha ou bando e estelionato, em concurso formal impróprio. d) quadrilha ou bando e estelionato, em concurso material. e) quadrilha ou bando, apenas. Plano de Aula: Dos Crimes contra a Paz Pública DIREITO PENAL III Estácio de Sá Página 3 / 3
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