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Capítulo 7 " t~ Empréstimos - Introdução A dívida é gerada quando Unja irnportânua é emprestada por um certo prazo." j i Os ernpréstirnos podem ser de: • CUlto prazo; • médio prazo; • lôngo prazo. Os juros devem ser calculados SCllll"(' <:;0 bre o saldo dcveoor. r~l'l:;'r',,.-n '111' • _, __ "._ •. _._~ _ • __ ._ •••••• ~. _ .••• .•• •••• .."......... ---.... •• ""!""" ••. ~ __ •••.••••• -.-.- •.•• ...,.._~ •• ,...""T-. __ ._ •.•._.~ .•.•• - .•.. --.-.. • Mutante ou Cn~~jor:a pessoaou instituição que dá o em- préstimo. ' Mutuário ou pevedor: a pessoa ou instituição que rece- be o-ernpréstírno. , Taxa de juros: é a taxa de juros contratada entre as par- tes. , IOF: imposto sobre operações financeiras. Prazo de Utiljz~: intervalo de tempo em que recursos estão dlsponlveis para o saque. Prazo de Car:ê.!lcia:intervalo de tempo entre o prazo de u- 'tilização e o paqamento da primeira amortização. i~,. i, l Emiprés1timos - Definições " Parcelas de I\rnoltizacªº: corresponde às parcelas de de- volução do principal. Prazo de A;"'~Lti?açãQ: tempo em que são pagas as amor- tizações.1 Prestacão: léiCl soma da amortízaçãemaís juros e outros encargos. . l í Planilha: quadre com o cronograma do empréstimo e a- mortizações; / :.i ! PrazoTotal.iJp Financiamento: é a soma do prazo de ca- rência com o prazo de arnortízacão. SaldQDe,{l,~'12r:é o estado da dívida num dado instante. Período de,i~,('lortizª~º: é o intervalo entre dU<JSamorti- zações. :~!f:.~J~.~' I\l\iJ'IJll.',;;'1 II , I ~- - ". , " _-_UJ' .eoua"o, 4 aai .~ I, I "..'i 4"'. :,, I I I f I •..•....'--...._--------~_.._--- Cíassífâcação das Modalidades de Amortiza,ção Sistema de Amortização Constante (SAC) • As parcelas de amortízação são iguais entre si. • Os juros são calculados sobre o saldo devedor. i \~ IRepresentação: . [PfêS"~l- I A~JL~ ~~~~ !: Exemplo 1) Uma empresa pede emprestado $ 100.000,00 que o banco entrega no ato. Sabendo que o banco concedeu 3 anos de ca- rência, que os juros serão pagos anualmente, que a taxa ele juros é de 10% ao ano e que o prilKipal será amortizado CIII 4 parcelas anuais, construir a ptanilha. Resolução: A amortização anual é Vrlrno~; iJ(.Inlitir qllP o IHiwip;)1 for; I Plllpnl{~1;lr!rj 110 illi' in di) !lI' melro ano e que a" prestações e OSjIHW':; Sr:'FlIlI Pd(jl)', IH) 11)'1 de cada ano . ----- •• ~._ •• _ .. _.- ••• _.--._._~._~_._----_.-- -_ •• -"l"T"""- -- ".---- '__ ...-' ----------- .--~----~----~-- Temos: 4 ..• -5- 1 • __ ._-:--- ~ . v • " ola,'" - -" '. o raciocínio foi o seguinte: a) Do início do primeiro ano (data zero) até o fim do terceiro a- no, temos 3 períodos, que correspondem à carência. :.l M.thiM GOIrM"5 Exemp~j'1) ,'UIi:i5~ ~ , W ";-;,"~'i Logo. a~s termi~(,9 o período de carêRqW~~f~,mosa primeira a- rnortização de $ i5;-QOO,OO. ::i.?:,:;~~T~>i b) Os juros são càlEulados sempre sobr~~jpi!;5~r(jodevedor do pe- loo teri il t ~'~:r,:~l,t':':~"·'.~~:~· no o ~n enor.g . '. .?t;A~;fi~.'.?:,~: . Ou seja: sendo J~:(I JUro devrdo no pen~ y:~nclo1 2l Iaxa ele juros e Sdk-1 o sa~l'dp.devedor do períoQ:ç'l\ ~:~~or,temos:, ,I d,;~' I i ! '4 :i~;~;i observe., no exemplo, que o juro do Pf:ríOdO é calculado multi- plicando-se a taxa (na forma unitária)'!' elo saldo devedor do oeríodo anterior.' .,. . C) A prestação éobtida somando-se, ao' fif):al,de cada período, <:! amortização com os juros. d) A linha de tots! serve para vcrtücar S(~as sornas t lil1 ('11 I. (~, portanto, se as contas estão certas .. . , ',.1 " ·t~~+r':':'~I'~.. - {~i~í~::- . , ; --~------_ ••_••••_- __ - •••••••;aW_I __ 4",~••• "jrllllll"'Wll" P •••••• ·W4SW' •• 4A.':-i(€IdYM"". hHi iA. ::, :9FP(Cj ' •••• ' "'",,",""_.~~~~ 1--- I t -==-----==-=-- ---- J " ..~'1' " i. 1: ',- ; j l' f<', , ~ r. ,'il,' ' .Ó: : 'j :. ..: 2) Em alguns casos, como o da implantação de uma fábrica no-o va, as-partes podem combinar o não-pagamento dos juros du- rante o pel'í()(!1o.dekarência. Diz~se então que os juros foram . 'I· ; , . I capitalizados durante a carência. Tudo Se passa como se a enti- dade flnanceíra.tívesse concedido umempréstlrno adicional pa- ra o pagamento dosr'juros. i : :" •. :j';,>l;;~ Podemos ter dois casos: i' ,; ::r!;.nt;;j ".', ';, ; "', '~"-":~:'j. a) AS amortizações são calcutadas em:relagª() ao valor inicial emprestado e os. juros capitalizados sãopagÔs no primeiro ano de amortização. ; ,) .:;~{;;?/,: b) As amortizações são calcuiadas em:re,I.ª!;,ªp ao valor inicial emprestado mais os juros capitalizados;d.qt~rite a carência . • - • r;.: •• ;- ~:i,""'.~ ') "", Tomando como base o exemplo apre*,r~~;; no item anterior, vejamos os dois casos: ;":X'r";;' s , -. '~J" r • CASO A Ao saldo devedor, no fim dI" cada períôrlo, roi i)cr(~'~\~r~nt;](I()f) juro devido, calculado à taxa de lO%iJ.l1. Ao fin;,1 do T' (11)1), os juros capltaltzsdos foram pagos juntamente com í:l prin I(~i ra prestação, corno no exemplo do item anterior. .:,.... , .' " .. ; ','I' ,•.~. '" r. " " ;. ,.....;','::....t" t. • I .1.~} : .~ , ,f' Amor1izaçso " ". -"(n"; -, . '.' .-33.275,00.-- -~. . j. . 3327500 .I. 3 327j5t:J, 1331CC ~'C;_.+ ~9 9G~.!oql Neste caso, ao fim de cada período foi calculado o juro de 10% sobre o saldo devedor e acrescido ao mesmo. No terceiro período, o saldo devedor era: Exempi,I,o y.",.·Y;';j'1'f ~.. , .' if·tf~i.~U~; , \~t Sd., = 131.100,002.,":\1'9';;'\"">"'.1 ~. ~,l! ..•• . '- . - f:.~,· .. tE ' '.f t:J Portanto, as p~rc~las de amortizaçãdt"f:.í I ~I,j . ,:~.....,H· .•r!·~ ';-'l f: I: ~ I' I J,..::,..~-;,'\,~I .•••. ,.~,.,j . :~ ' '-!;';f'.' '"1.(' •••.•.~.A.-...; O cálculo; restante da planilhat:ª~lp'ib\:essado C0l110 no ca- so anterior. Observe-se que o fluxo deprestações é mais unifor- me que no caso .anteríor. .. ',i '1, l Comparando os totais das prestações nos três casos jéÍ a- presentados, ternos para um ernpréstirncdc $ 100.000,00: ,--\n", .''''0'0'0'' ,v , - .~ •';Ii· - .&.,~~I.u 1 :.}.~:••.'-;.(.~I.l·~\~.",,~',", :..•. -_.. ~. .- ~: ..~.•-). ,')0 <l "7 SAC 145.000,00,.; CASO A: 148.100,00,'!.. CASO B: 153.065,00.. M,,"l,i'."> " f;" n If~' ., f- ,;r. I " I) .'~ r- .; '; , " , .'. 11'11.\ .. • .------------------- , " ~'I i •. 'r, - I l' ;>.' " .• ; ,_1. :;:,' ) .Ór, ; 2) Em alguns casos, como o da implantação de uma' fábrica no- va, as' partes podem combinar o não-pagamento dos juros du- rante o perfodo, descarênda. Diz~se então que os juros foram 'I.. ' " '.' I capitalizados durante a carência. Tudo Se passa como se a enti- dade financeira: tivesse concedido um empréstimo adicional pa- ra o pagamento dos!juros. ; ::" .; ,Ít/:; Podemos ter dois casos: l :,: I;~;i.~.n\ú,j :' ~' : l", -";'t ',' !~';LJ''' a) AS amortizações são catcutadas em:relàçª,o ao valor inicial emprestado e os juros capitalizados são paços no primeiro ano de amortização. ! ,:' : ,ii~}k;}:;~ b) As amortizações são calculadas em, re,láç~pao valor inicial emprestado mais 0$ juros capitalizados;~qr$nre a carência. ::;:,:'\.i' ~;i.,' ..•.:' '., -, Tomando como base o exemplo apre*~W90'; no item anterior, vejamos os dois casos: fi;:::,;:::.ll" CASO A Ao saldo devedor, no fim ffp cada pp.dórlo, fqi ilcrp';,~r~llt;H10 I) juro devido, calculado à laXn de 10CYc)i).tJ. "(I fin;ll tio T' ,11)'), os juros capitallzados foram pagos Juntamente com a prirur:' ra prestação, corno no exemplo do item anterior. ':.1""1 ,.. ' . " f ~'.: "0-' , . ;. » " ., c • ,',' .i· ~ ; , )1 li I I j .. I .j (; : .' • ,t" " ,j': :\.~.4".~ I i' j • "" 6G:55t>.pO . 33.27~,pp .. 3327500 . 3327500 .I. 3 327j50, 13310C ';.·-S_ .• 18 9G5..9Gl Neste casa, ao fim de cadaperíodo foi calculado o juro de 10% sobre o saldo devedor e acrescido ao mesmo. No terceiro período, o saldo devedor era: : " I, I I • ~I' I .,....._~''''"j .•••',\·r ..•• '.,r ••·.~ •t . ! ~;.> "-f-'.' '"'F,.t'~·"' •••r.•....•• O cálculo' restante da planill1a~:é'~p1~~tessadoC0l110 no ca- so anterior. Observe-se que o fluxo de-prestações é mais unifor- me que no caso anterior. .. \ ,., , Comparando os totais das prestaçõ.es nos três casos já a- presentados, ternos para um empréstíme.de $ 100.000,00: SAC CASO A: CASO B: 145.000,00 148.100,00 153.065,00. 1)1~'··Ii~." f; fi n)f~· 1'- . .' I r·- ~\ . , i ' /, ! I I I I • i ) \ I i. Aparentemente está havendo um acréscimo 110 custo total, mas este acréscimo é devido ao fato de que está amortizan- do o principal com maior defasagem. Verifique que o valor atual tías prestações descontadas a 10% a.a. é exatamente Igual a $ 100.000,00 e, portanto, o custo do empréstimo é de 10% a.a. 3) Seja ainda o exemplo 1), mas admitindo-se que o emprés- timo de $ 100.000,00 seja dado pelo banco em duas parcelas iguais, defasadas em 1 ano e Que as demais condições sejam as mesmas. A planilha, então, é montada do seguinte modo: Exemplo ,( I i I' o leitor deve comparar esta pl;mililiJ UHII (I!ju('ld (I blido no item 1) e constato!' que, ~:le><cr~,)índo jl IIr; 1>; HII I após o primeiro período, os dP.ITlili:;valor (I''; <;iíu irJlldi'; rI,,· tas condições o único deito ele \1111 prazo !I(~ Iltili7ílr)í() 11;)(1 -utilitário é gerar um fluxo de prcstí1ções rn;1ir,unifnrrm:. ,.,'\.,1: ',', . f "~! " . d •• • ~;;~.: I, I Exemplo Teremos então 5 prestações iguais de $ 26.379,75. Os juros se rão calculados do modo já visto no sistema de amortização cons- tante, ou-seja" aplicando a taxa ceíurcs ao saldo devedor do pe- ríodo anterior. A amortização será calculada pela diferença entre a prestação e o juro do período. Por sua vez, o saldo devedor do período será calculado como sendo a diferença entre o saldo devedor do período anterior e a amortização do período: Nota: Fez-se um pequeno acerto 110 último pc'ríndl -: O procedimento, portanto, r CJ SP(Juinle: --.. '. -:- , i !: I.. , Classificaçao das Modalidades de Amortização Sistema Francês (SF) • As 'prestações são iguais entre si. • Também é conhecido como sistema PRICE (lê-se "PRAICE").' .E&presentaç&.Q: ,' .. , ,." .. r .~ ••. ; " f ,~;-~,~,.~_.~~~. ExemplfJt Sistema Francês (Sf), com prazo de ~Jti,i~açãounitário e sem prazo de carência 1) Um banco empresta $ 100.000,00, entregues no ato, sem prazo de carência. 'Sabendo que o banco utíüza o sistema fran- cês, Que a taxa contratada foi de 10%aa. e que o banco quer a devolução em 5 prestações, construir' a planilha. Resolução: Se o principal vai ser devolvido em 5 prestações i- guais e postecipadas, temos exatamente urna anuidade que se conforma ao nosso modelo básico: 'Ou seja: . i , , • \.'. ~..., . I \ ! i I I I I Hi- ij : ~ i -: :~ :. . ~i i a)'Galcula-se a prestaça;ó IR. b)' Calculam-se para caÇl~período (k) os juros sobre o saldo .dev'é'éfordo período anter.;ip~: , .~ ., ;·:Ci I: c) Faz-se para cada ~r:·r<X1o(k) a diferença entre a prestação e o juro, obtendo-se o"v~lor da amortização: , . ! d) A diferen~do (k), entre o saldo devedor do período anterior e a amortização do período dá o saldo devedordo período: Exemplo Sistema Francês (SF), com prazo de utilização unitário e com prazo de carência 2) Quando se tem orazo de carência, 'podem ocorrer duas hi- póteses: CASO A: durante a carência o mutuário pag,l os jUI os devidos. CASO B: durante a carência, os juros são ·Glpilali7.aclos c incor- parados ao principal, para serem amortizaõas nas prestações É possível pensar também nos juros. corno sendo rapi- talizados e pagos de urna só vez junlarnenle com il pr inH'ir '.1 prestação, mas esta modalidade raramente é utili?l(1il Ili.l~ ; I plicações práticas.".'. ;'" A fim de ilustrar os dois casos, admilzlIllO'; n (')(01 !l(ll ) do item anterior com 3 anos de carência e as demais condi ções iguais. r..~1·/i,: . Exemplo ;' .. ~ ", CASO A: . O procedimento durante o período de carência é o rnes mo já visto para o SAC, ou seja, os juros são calculados sobre o saldo devedor. r O cálculo, das prestações e a separação entre amortiza- ções e juros se processa como explicado no item anterior: 10- 00 0- -00• •• ••••••••• ••lIfJI ti ••• ti ••• ti 1"~1 ••••••. · •• 1GI_=ãmJlMr;ltl_; t .' •• ' ;. _1fD1lIiI •• lfD1lIiI •• I B1iiDIIa 1I.1';ij"I;U' bbthiM GUMe . -;~ i f'"IUI~~.~9.ã~·_:'.~U~S "1",~r~.s.t~~ã6: k';i : I L-":'-~~~~-':',~~':;,·..~~kti~~'i·),:(4=Ak+Jj,). j f····~·-·_··.'······:··_· -,."--.,,;-:,,:-',;.í- '! i 10 OQo;oõ;~i'i:.~--QÓG·OO -_._--- 7119 CCJ ()C- . 75 75 Exemplo ., '~ A única diferença, portanto, é obtermos' um fluxo maior de prestações. O leitor deve calcular o valor;,;at'ualdas presta- ções de 10% a.a., lla ~iata focal zero e Cq~.·"\ ;'~~r:que é igual a $100.000,00. LI; ~<:'j 'I'CASO B: ~ f.: '[';'J.,_.~".,,, Devemos, iridf~lmente, caPltalizaçi~;~:l!'t~bdevedor à ta- xa de .10o/~a.a., dY1~te os 2 a~os de cal~Qi~~:;)sto~pO.rquea . amortização deve 10p~eçarno fim do 3° ~9~,;x~~.rarenCla: 't i ~ ~\;·if~~!lt,Fl ~ I ~ ~d,,<~~"'f,"~ 51 '1,100.000,00(1,10) = ~~~.R,@.~,OO 52 i :lOO.OOO,OOC1,lO)? =;~í~I~W';0.o,O() ~ . l' Sobre este saldo devedor, calcula-se o valor ela presta- cão: "i .•~ ", " .• : "f :.;;' ;,' ;, . -" .--- <I'" , ' ; ,; . Exemplo !-: . "1,.• ' - ~.' - ~- . il~'~.~,.;''''5 10 ~' :' . A' partir da prestação, o cáléu'lt~,segue o sistema francês comójá explidldo: " Ano I ~a;ac, ,:J",:v60o'r!ir ;'mortizaçao, ' .. Juros ,',., ,Prestaçãd. (k) , \SOkl' "!'.'~ :(A~j '::':-,:', 'tJii;IS~~:Ü'.·::t~bAk4-j~) O 10': ::OQ:;O : ",a" ,',.0 • ,,'.,. " •.•••• - __ .• """ " ",,"',.' • . 1 11000000 ! ~: .0 . ,",a' ," .2 121 000.00 ·1 '-~-r .'.: ~---.:1~_~~ :....~~.;.~ .. 3- ==fõf1ão-:-m '19.819.49 12100,,0031.919,49: ,4 79.379.07' i.':::21.801.44, 10.118.05' 31.91.9.49. ·5· . ,31,919.49 =6 ' 31.919;49 =7 ,:~1.919,53 Tolal 'U' 59.597..49 . 1 11000000 : . 55.39i,49 ..... .. 2;3.901. ~O..• 7 ~37,91 26 379 i"4 I 5 539 75 29Ci:--::j I Lt,()1.78 121 coe (IC ,3;: :-·~:-.49 29,011.75 .. ' - , Sistema Francês (SF), quando o período a que se refere a taxa de juros não coincide com o período a que se ~e- fere a amortização 3) Foi emprestada almportâncla de $ lOO,OOJ),OO para uma '2111 presa a Qual deve fazer a amortização em «,púcelas semesu Jh pelo SF, sem carência. Sabendo-se que a:ti3~á~,dejuros cobrada é de 12% a.a. e que se vai trabalhar cOll1.,á :;u,Ixa efeliva, COIl",' • ..,,) .Ó» lruir a planilha. ,') "" Resolução: A taxa de juros efetiva é: ou, portanto, com r = 4: ",. . " ~ --------- "'.' ',' " Exemp,lo ")0.":,,,- .•~/ '\;~:;':. ",;'. :3A7~h.t7 '-"":';':"."<.':: :n'" ;::. lVO •.tJÓO,OU _'.,n :;~(';:;tlt}~. t - .•.---- ..- . ...•f\ ."t' ..l ...! ! 3,47,8647 .' : ,.." '. Ano Sé:M1C Devadof ~ Amortização ! .. Jaros ,.(k} .: .• 1,Sak~ 1" i.:i: "' (Á.) ., i' (...Ik-I::-O. t)" ~hthãM COIOH Exempl~: . . :~~;}.';':;~y/~:~ Sistema Price 4) Um banco emprestou $ 100.000,00, e'l}tré,guesno ato, sem 1\ • 11. '.';1,"'" ,,- prazo de ~arencia.;~~.bcndo-sequ.ea ta~.~8,;;';~Mrosc0t::ada pe- lo banco e de 12%j .a.a.. tabela Pr'ICc: eq~l~~n.t~evoILJç(l()clCVt~ ser feita em 8 me~~~,1construir a planilh~,~tX~~~;• L! ',r~,~",~~l ~,I ,.'" "·','i!."',""", '. 'r!l;. '.i!'o'" Resolução: Se o rj~~ema adotado é "taq@I'~i;~Ri~celfe sendo de I ~ I ,.\ ,,''''''..' , 12% a.a. a taxa, tfmps que a taxa proP~{~Ji2r.~~lmensal e: Corno são 8 prestações, calculamos: ,'. ,I:,;. ~ :; . , ~; i, \ '., ••• {'"O••.• ,I~.•"; -;':. P. l Portanto: Ano' ss.ee DeIoeQor ArtlortJZdÇftO.. _,< !Juros<:,,;,. ~Ptestaçaoi (k) tSdkl .'. 11II .' _.:·tÀ-~)'·':":.: t.t-ISdJii~~l··,(~~Âit~j!tt . O· 100000.00...: ,·•.."i:.·:..·~i••:..~.•~;.-i'.•:..•.~.,.~ •. , ···r··· -.,.",:~d, 1 87.930.97:,•.• 12.069!!l.3::: 'i).;OOO,OO.! i)3,00903. ' ..2, ,i ;5741:.2,5:. 12.169.;2"';: 879.31,'1306903 .3' .. ' 63.429,6,3-. 12,311;132757.41.1: 13.06903 .' 4" , ..50.994.gPi'" .. 12.434.73 ,634,~O: '! 1~,OO9'~3 5 38.435,6,2'11 1255908 '50995 1io~ª'ij3 6 '. 2!).751,.1:S:.. ,1.268467 1334;36 13.069 C3 . '7 '12 f,l39:q3i .!'.o . 12 811 ''3i'7+;-;-2,~'R1' . 13'OS9'03" B '0 ',0 i" ,j.: • 12 ç';~t:: .' ':~.40 . 13.069,03 TotAl i':. 1àO.OOGIX ~-:~7~4 104557..24 Exemplo o leitor deve observar que, cOIllO'I,:Ç>i Ieita a taxa pro- porcional simples, a taxa de juros comp'O'stâ' equivalente ,1- nual é maior. Neste caso, tem-se:, . 3.·' :.. :\ ";";' -, I i I: ,; ~.. ~'.':. ; A taxa efetiva que está selldocobr~ldÇl pelo banco é de 12,68% a.a., ou seja, é um pouco ruc;ii0.lí que ;:1 l.dX;:1 IHJIlli nal de 12% a.a. cjue o banco diz cobr(lr,~<':' ; \ ~, .:. .. "1'1' I I·, ! ; .. ","-,o ~ 1 . !': . I,;.: ;i; ~i' Classiflcação das MQCI.alidades de Amort~zação I'; , ~ .Sistema Americano • Após um certo prazo, o devedor paga o empréstimo em uma única parcela. i i • • Em geral, os júr6s são pagos duranteacarência, • Fundode amortização ("sinkiio,gfund'') é uma aplica- ção que iguala o pagamento. ';:: RepresentaçãQ: (, I~:' , r ~'; Juro . ~: I Sistema Americano~(SA)rcom devolução dos juros du- rante a carência 1) Um banco empresta $ 100.000,00 duma empresa, Cl urna taxa de juros de 6%a.s. com prazo de utilização unitário, pa- ra ser devolvido após uma carência de 2 anos. Sabendo-se que que os juros serão cobrados sernestralmente.icalcular a plaru- lha pelo sistema americano. Qual é a taxaer eliva anual 7 Resolução: Como já é dada a taxa em termos.semestrais, te- mos: " , -;.:!t' t. : w--- - - ;:-: ~n,o ; S3Jclo,~e:~~or1.i~~~~!Z~~~~ .•k ',Su/;" .•. • , (Ak) ."". , ~. . " . ~ -x jgc ~ .•. , '.I,6000;QO· 3 ·c,i: J"C,' , , '. . ·E coo.ao 4 -~ i i {100;000 00 j'6 000;0 . "':')t3' -- ~., '~"C ~oc "c ";4 I"lnn 00 to' • •• • I .• . "'. c.. . '-.. • j .A taxa efetiva anual é: Ou seja: ! I Exemplo 'f:, , r·~ Sistema Ameri!Cana (SA), com a capitanzação dos juros ,:.iI'. ,', . ~~.• 11 t 1 2) Seja o mesmo exemplo do item ante:r,iór; em que se admite a capttaüzaçãoidos juros durante a carê"ríd~l.' " I ..Resolução: j .j ., \ ---------~--------------~..~,--~----~------ ...._.._".~I·~- • Exemplo Sinking Fund Um banco empresta $ 100.000,00 a uma empresa, cobrando a taxa de juros de 12% a.a. Sabendo que o prazo de utilização é unitário, Quenão há carência, que os juros serão cobrados em base anual e Que o método utilizado pek> bancõ é o sistema a- mericano com um prazo total de4 anos, pede-se: a) Construir a planilha do empréstimo. ' b) Admitindo-se uma taxa de aplicação de 10% a.a., construir a planilha oo fundo de amortização. Resólução: , a) Planilha pelo sistema ameríceno " ' Exemplo '..1';1" b) Planilha do fundo de amortização Sendo: P := 100.000,00 ia == 10% a.a. , ' n = 4 anos Tem-se: , '=Al641, _.., .. 'j., ' ~; I 1. : .,:: ,1· M,,~hil'!\ (;""l;f-"; , ------ , , f : f' " ;'.• i. Portanto, o de ósito anual eleve ser': , M ••(hi,,~ Gnn)~ Exemplo Nota: '0 leitor deve observar <lI le quando se calculol I o (]Olló sito (~) estava-se encontrando um valor que, CiJllÍLélliZélllo, será iÇJlIClI ao unndpal. Délí a necessidartc cio cólculo ele jlllll~; sobre o saldo (1'0(101. Classificação das Modalidades de Al11ortizaç~o Sistema de Amortização Variáveis • As parcelas dejarnortização são contratadas entre as partes: ' • Os juros são calculados sobre o saldo devedor. ~. J . , Representaçao:~. ; ;;.; . > • " , !"{ Uma empresa pede emprestado $ 100,000,00, que serão a- mortizados anualmente do seguinte rnodoi. .! - 10 ano: 10.000,00 - 2° ano: 20.000,00 - 30andr 30.000,00 - 4°ano: 40.000,00 Sabendo-se que o banco concedeu 3 anos ele carêllUé1 para o início das amortizações, Que a taxa de juros é de 10% a.a. e que os juros devidos serão pagos anualrnente, construir a planilha. Resolução: A planilha é constituída colocando-se iniríalrnent= as amortizações. 1\ seguir, são calculados os juros sobre o sal- do devedor do período anterior e calculada a prestação: Ir... , ' , , j ,: . I.: I I'i It í- i. Portanto, o de ósito anual eleve ser': . M"thi", GHr1)~ Exemplo Nota: 'o leitor deve observar que quando se calculou o (jopó sito (~) estava-se encontrando um valor que, CiljliLêlliZélclu, será iÇJUêll ao nrmclpal. Dêlí a necessicli3c1ccio cálculo ele jlllll~~ sobre o saldo credor. ., ,, ·1 '" , I I I' I: I' I i I ~nr;;: sald~jJe~d,b.T:I:;1!~~~~!~~~~!f.".#;.,~~!.º~.;:;:~-~{~~J~Q~~~,i; (kr I . (!;Ij" "i . ''''Attu'''~' """'."J.i.; "'-' ,·(tik)"j·"·_--+._ .._._ .~ ,Se ••• ·_-~·l'- ". ·\!·_Pf/:h:;;.::~· :~}~.::.\: ~, ,i::!' •.·Jl':;~" .. ~~r'l~"{; . O i 100.000.00 .11·.•~·.·;,";-~ ~L:.~_~.'..:·::·.~·~;_ Hí~t: ••,.:;:..~"':;! 1 . 10009000 H....· .••....; .10.000,00; 1510..000.00,; .2. '100000.00':l: " '",;;. ;1O.000.00.;:,,1.0iOOO,O~.i· 3 .' 90,000.00.1' ~·1IjQOOOO; 10000,00, \20.00Q,OO~ .4.. .70.000.00.i. _, 2C.r.>oC,::>O, . 9~OO.OQ··29.000,QQ~ "5 40.000.00 nO:. 30.000.00' ~ 7.000;O!I!l:.. ;i~7.00@tPOi' , a .:., ;',':.. ~.. ,'I 4;.00C.:1(;. ....! 000,00: '.·:4~;POO,O[t.Torei --.. ,-. _..... - -'j: .,.:,,.."'",-•.,,.. . r.." "'"""n" 'fscf"dÕõ.off,:,'...•.. " I 4;.00C.:1(;. ....! 000,00 ..--... -.- ..:.... - ~. i' ~jcOOC.OC .' se CO:l.ÓÕ·· Nota: Deixamos de analisar o chamado sistema alemão (ou de juros antecipados) por ter uti'l,dade prática reduzida. O lei- tor pode encontrar tal método na bibliografia ci\;.ada. Custo Efetivo de um Empréstirno Uma operação financeira envolve im- postos (IOF), taxas administrativas e outros encargos. Para calcular o CustQ R...~ªI.ou ,Çv;;JQ. r;J.~- tivQ de um empréstimo, deve-se" utilizar- o conceito de Iill<a _de_RetonlQ. .'.1 " j' .: , I Ex~mpl(l Uma empresa obtém um empréstimo de $ 100.000,00, nas se- guintes condições: i." - taxa de juros: 10% a.a. ou 5% ais.; - prazo de utilização unitário; , . - prazo dé carência: 2 semestres; . - IOF: l~/Jsobre o total de amortizações e encargos, cobrado no ato' :., ., I . -, - aval: 2% sobre o saldo devedor ab fim de cada ano; - sistema de amortização constante, em parcelas semestrais. Pede-se para construir a planilha e calcular a taxa de juros re- al do empréstimo. .• Resolução: Nas condições enunciadas a prestação deve levar em conta a despesa de IOF mais a de aval. \ I Exemplc~ ••Saio:> C<!:.~:':' ~ I ~..,.-.,...."'.~... t~" I,'~-'';4'''~t~J I 1i I ~ ••1 I 100 000 00 ~; ~-~.• t:. "- .------- ----~~ -' ~ o valor do IOF foi obtido calculando ....se '1% sobre o total do aval, amortização e juros. Para calcular a taxa ele retorno, consideremos o fluxo de caixa sobre o ponto de vista do banco que fez o empréstimo: J.\~,,~"i.,· :.';IIf1lt~ 22 ----~--'----~-~--~-----,--. - • • ••>I ,'.; t :.. 1.' :1- ~.Rec~blmentos. .' .. '(2) ..•... .Ó: -, --, ::·1.' .... 1-.195.0.0 .: .. 1" :. j ! ." . ': . .•...,.'.5100000: ..:..:.., • .}:.!r J;: ~ 2 : .': + -' • 31.500.00 . .' 3 . : ,..[.'. • ;, ~ J ! 2875Q.00 .28.750,00 i, ,.-- ::l ~: 28.000.00 r. < 2Q.OOO,OO , ,:~.,! I t l 26250.00.:. .' '.' .2~.250.00 ... Para calcular a taxa de retorno devemos oetermtoar a ta- xa j", tal Que: Exemplo onde V(i'') é o valor atua I do fluxo à taxa i". 'Vamos determinar i" por tentativa de erro: a) ia üeracão: começamos com a taxa ele S% ao SC'IIIC'slrr',pois é . a taxa de juros cobrada: . i1 := 5% a.s. => V(i[) =: 2.96Cí,g,() Como o valor ainda é positivo, usamos urna t,lXél de juros um pouco maior (7% a.s.): i7. = 7°;b a.s. => V(i1) =: -3.073,27 Sendo V(i2}<O, fazemos a ínterpotação llnear f' assim: 2: I. . . ! .•. 1\ • Calculando-se o valor atual do fluxo com esta taxa, obtemos: i' ~ 5,98% a.s. = > V(i') = -59,52 Ou seja, o valor atual ainda não é nulo. b) 2a itefaçãQ: partindo do resultado inferior, fazemos a se- gunda iteração: : Como verifil~ação,calculamos o valor atual a esta ta- xa: í" = !?,961 ~> V(i") = -2,1 => O Portanto, conclulmos que o custo do empréstimo é de 5,96% a.s. . .: i ;; , j"'\." , 'f' ~----------~------------~----~-----
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