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MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA HUMANA � Staphylococcus aureus S. aureus Cocos gram positivos Flora normal Torna-se patogênico em condições de quebra de barreira ou diminuição da imunidade Alta virulência Infecções sistêmicas Endocardite, septicemia, choque tóxico S. aureus Era pré-antibiótico Letalidade > 80% 70% = infecções metastáticas 1940 = penicilina – melhora no prognóstico 1942 = relato de cepas resistente à penicilina Inicialmente hospitalares – comunitárias 1960 = taxa de resistência = 90%/70% Atualmente a maioria dos S. aureus = resistentes S. aureus 1959 = penicilinas semissintéticas Proteção do anel b-lactâmico contra ação hidrolítica das b-lactamases OXACILINA E METICILINA 1961 = relato de cepas resistentes Desde então taxas de resistência aumentaram vertiginosamente 80% em alguns locais S. aureus MRSA – 1990 ( CA-MRSA Pacientes sem fatores de risco Pecularidades Resistência são menos resistentes a outras classes de ATB não b-lactâmicos Virulência alta prevalência do gene que codifica a produção da leucocidina de Panton-Valentine (PVL), exotoxina associada a infecções de pele e partes moles. Apesar de diversos estudos publicados sobre possíveis diferenças quanto a virulência entre os MSSA e MRSA, não há até o momento, evidências conclusivas Mecanismo de resistência Oxacilina Gene mecA ( síntese da penicilin-bindin protein PBP 2a Substitui as outras PBP na membrana e têm baixa afinidade não só para oxacilina como para outros b-lactâmicos Superprodução de betalactamases Produção de PBPs habituais não a PBPs2 Resistência fenotípica limítrofe ou baixo grau Mecanismo de resistência Vancomicina Mediado pela presença do gen VanA Transferência plasmidial do material genético do E faecalis para o S aureus As recomendações do NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standards) para detecção de resistência a oxacilina e vancomicina incluem: Teste de sensibilidade por difusão de disco Teste com ágar screnning para oxacilina Teste com ágar screnning para vancomicina Determinação do MIC por método de diluição Consultem também: (Do Editor do site www.paulomargotto.com.br , Dr. Paulo R. Margotto) Este relatório descreve o primeiro isolamento clínico do S. aureus com resistência completa a vancomicina. O S. aureus é responsável por uma ampla gama de infecções humanas e é uma causa importante de infecções relacionadas à assistência a saúde. A introdução de novas classes de antimicrobianos geralmente é seguida pelo surgimento de resistência no S aureus. Após o sucesso inicial da penicilina no tratamento de infecções por S. aureus o aparecimento do S. aureus resistente a penicilina tornou-se uma grande ameaça em hospitais e berçários nos anos 50, exigindo o uso de meticilina e drogas relacionadas para o tratamento de infecções por S. aureus. Nos anos 80 surge o S. aureus resistente a meticilina, que se torna endêmico em muitos hospitais, levando ao aumento do uso da vancomicina. No final dos anos 90 são relatados casos de VISA. A resistência antimicrobiana é reflexo dos hábitos de uso dos antimicrobianos em cada comunidade, sendo assim, é necessário conhecer o padrão de resistência em cada grupo de pacientes atendidos em cada hospital. Monitorar a evolução da resistência do S. aureus é muito importante, não só por esta ser uma das bactérias comum na prática médica, como também por sua capacidade de desenvolver resistência aos antimicrobianos com diferentes matizes de expressão fenotípica a um mesmo antibiótico. (Fioravanti, 2001). ���� TÉCNICO EM ENFERMAGEM Profª Luciana Junqueira
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