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O Fichamento como Ferramenta de Organização de Leituras

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1.3 Fichamento
Imagine que você está escrevendo um artigo científico e o professor orientador tenha 
indicado alguns livros e textos para ler e resenhar ou resumir; você fará a consulta dos 
livros em uma biblioteca. Nesse caso, poderá recorrer ao fichamento para organizar a 
leitura do material. Assim, quando precisar utilizar o material em seu artigo, em 
resenhas ou outros trabalhos acadêmicos, poderá recorrer às fichas elaboradas o que o 
ajudará a reconstituir a fonte e as idéias apresentadas pelos autores estudados.
Algumas orientações importantes para a preparação das fichas de leitura:
• Coloque no cabeçalho: Referências bibliográficas (Nome do autor, título da 
obra, subtítulo se houver, edição, local da publicação, editora, ano da publicação, 
coleção (se fizer parte); numeração da ficha (caso você utilize mais de uma, 
deverá repetir o cabeçalho); 
• No corpo da ficha: Redija o texto. Utilize uma linguagem clara, objetiva, direta, 
sem subjetivismo (eu penso, eu acho...), registre o assunto tratado, abordando o 
que o autor diz, pensa e o que é novo sobre o assunto;
• Anote o local onde se encontra a obra (biblioteca...) 
 Exemplos de fichamento: 
PLATÃO, F. S & FIORIN, J.L. Lições de texto: leitura e redação, 4. ed. São Paulo : 
Ática, 1999. p. 89
ASSUNTO: TEXTOS TEMÁTICOS E TEXTOS FIGURATIVOS - Ficha 01 
"Cada um dos tipos tem uma função distinta. Os textos figurativos produzem um 
efeito de realidade e, por isso, representam o mundo, criam uma imagem do mundo, 
com seus seres, seus acontecimentos etc.; os temáticos explicam as coisas do mundo, 
ordenam-nas, classificam-nas, interpretam-nas, estabelecem relações e dependências 
entre elas, fazem comentários sobre suas propriedades. Os primeiros criam um efeito 
de realidade, porque trabalham com o concreto; os segundos explicam, porque operam 
com aquilo que é apenas conceito. Os primeiros têm uma função representativa; os 
segundos, uma função interpretativa."
BIBLIOTECA DOM PEDRO II
GOHN, M. da G. Movimentos Sociais e Educação. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 1994. p. 
13.
ASSUNTOS: MOVIMENTOS SOCIAIS, CIDADANIA E EDUCAÇÃO. Ficha 01
“A medida que o capitalismo se consolida, as lutas sociais vão deixando de ser apenas 
pela subsistência e surgem concepções alternativas dos direitos. A educação volta a ser 
pensada pelas classes dirigentes como mecanismo de controle social. Os teóricos da 
economia política a recomendam para evitar desordens. Adam Smith justifica a 
necessidade da educação em função da divisão do trabalho. Seria competência do 
Estado facilitar, encorajar e até mesmo impor a população do aprendizado mínimo às 
necessidades de capital, quais sejam: ler, contar, aprender rudimentos de geometria e 
de mecânica. O pressuposto básico era de que o povo instruído seria ordeiro, 
obediente a seus superiores e não presa de crendices e superstições religiosas e 
místicas”
BIBLIOTECA DOM PEDRO II

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