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TIPOS DE COMUNICAÇAO ACADEMICA 3.1

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12/06/2022 11:38:09 1/3
REVISÃO DE SIMULADO
Nome:
CINTIA FERREIRA RAIMUNDO
Disciplina:
Metodologia Científica
Respostas corretas são marcadas em amarelo X Respostas marcardas por você.
Questão
001 Fichamento é, entre outras características, um modo de registrar e tornar mais prático seu acesso à informação sobre o conteúdo
de um determinado texto base. Além disso, as funções do fichamento podem variar e, por isso, existem tipologias de fichamentos
assinale a alternativa que os identifica:
A) De resumo, de fichamento, de ABNT.
B) De resumo, bibliográfico, de fichamento.
C) Simples, médio, expandido.
X D) De resumo, de citação, bibliográfico.
E) Curto, médio e longo.
Questão
002 Enumere a segunda coluna a partir dos tipos de escrita da primeira coluna. Posteriormente, marque a sequência correta.
I. Resumo
II. Fichamento
III. Resenha
( ) Possui em sua estrutura uma análise crítica, comumente apresentando e divulgando novas obras.
( ) Consiste em uma síntese objetiva do conteúdo a ser apresentado.
( ) É um método de registro e armazenamento de informações, facilitando o acesso a diversos conteúdos sobre o assunto a ser
pesquisado.
A) II - III - I.
B) III - II - I.
C) II - II - III.
D) I - II - III.
X E) III - I - II.
Questão
003 Acerca da comunicação acadêmica a Association of College & Research Libraries (ACRL) a definiu como “o sistema através do qual
pesquisas [...] são [...] disseminadas para a comunidade acadêmica [...] inclui meios formais de comunicação […]”.
ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES. ACRL. Scholarly Communication Toolkit: Scholarly Communication Overview.
Atualizado em 2019. Disponível em: https://acrl.libguides.com/scholcomm/toolkit Acesso em: 18 mar. 2020.
Assinale a alternativa correta que apresenta elementos essenciais para uma boa comunicação acadêmica:
A) Conhecimento prévio sobre o tema, planejamento da quantidade de conteúdo e o tempo de apresentação; Uso de figuras, fotos e
imagens; moderação na quantidade de texto. No campo da apresentação, pode-se optar por uma apresentação descontraída, sem
compromisso com o conteúdo, mas com a alegria do público.
B) Deve-se evitar apresentações muito formais, devendo o pesquisador construir um clima leve, de diálogo descompromissado e
aberto à gírias e temas do cotidiano.
C) Conhecimento prévio sobre o tema, um clima informal e uma apresentação irreverente com o compromisso de distrair o público.
D) Um bom investimento em fotos e vídeos para a exposição pode facilitar a fala do pesquisador, em especial se estiver tenso e
nervoso.
X E) Conhecimento prévio sobre o tema; planejamento da quantidade de conteúdo e o tempo de apresentação; Uso de figuras, fotos e
imagens; moderação na quantidade de texto; listas as referências; apresentação dinâmica; postura adequada e controle da
expressão oral.
Questão
004 Célia, aluna de Matemática do polo de Novo Hamburgo (RS), está buscando mais informações sobre o conceito de fichamento e
selecionou alguns trechos de textos diversos. Qual desses trechos melhor identifica o conceito de fichamento? 
A) A prática do fichamento não auxilia o estudante, pois ele perde muito tempo com esse exercício.
B) “[...] uma seleção de fragmentos centrais de um texto, transcritos por um aluno interessado somente em cumprir uma atividade
proposta pelo professor de de-terminada disciplina [...]”. (SILVA; BESSA, 2011, p. 02).
C) Não é algo simples ou um pouco mais encorpado, [...] deve ser coletivo reunindo várias obras, facilitando o entendimento, e
futuramente, ao reaver os pontos chaves das obras [...]. (AMARANTE; DILL; NAVARINI, 2020).
X D) “[...] É um método de pesquisa pessoal [...]. Sua função é de organizar ideias através do material consultado para a realização de
uma pesquisa.” (FRANCELIN, 2016, p. 122).
E) O fichamento não contribui para o estudo [...] para a pesquisa e tampouco para a construção do conhecimento científico. (BRITO,
2019).
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Questão
005 Leia o texto abaixo e responda a questão ao final.
“Inicio minhas palavras com as palavras finais, as últimas três linhas, do livro Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire, lançado no
exílio de Santiago do Chile na primavera de 1968 onde afirma: “Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que
permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens, na criação de um mundo em que seja menos difícil amar”. Isso mostra
porque ainda na atualidade Paulo Freire figura entre as mais destacadas personalidades no campo pedagógico mundial.
O livro Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire escrito há quarenta anos permanece vigente dada as suas constantes reedições no
Brasil e no exterior e aos novos tipos de oprimidos que surgem a cada dia em nossa sociedade. Profecia esta explícita nas primeiras
palavras de abertura do referido livro em que o dedica “aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim
descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam”.
[...]
O livro compõe-se de quatro capítulos, sendo que no primeiro, Paulo Freire, justifica a escolha do título Pedagogia do Oprimido,
onde há uma clara e radical opção pelo oprimido, parte do ponto de vista dos Oprimidos, a partir da experiência histórica dos
mesmos, o que denota para a década dos anos 1960 uma virada paradigmática, uma coragem política, uma visão profética e um
forte grito ético desde a América Latina. Essa virada de paradigma é uma forma de reconhecer nos excluídos dessa terra uma
superio¬ridade epistemológica e científica, coisa até então, jamais vista em nosso continente, pelo menos, no campo da Pedagogia.
Isso constituise numa nova forma de construir a pedagogia, a partir da infraestrutura da base dominada o que coloca Paulo Freire
não só como educador, mas como grande filósofo da educação do século XX, pelo modo revolucionador e peculiar de estabelecer as
suas bases pedagógicas, arraigadas na experiência histórica de dominação a que formaram submetidos os nosso povos. Tarefa
humanista e histórica de libertação dos nossos povos, comprometida com a práxis e a transformação da realidade opressora dos
mesmos.
Paulo Freire ao justificar, Pedagogia do Oprimido desde a experiência histórica dos oprimidos, do grito dos oprimidos, nos abre
caminhos para a mútua relação entre Ética e Educação, ou seja, a educação se fundamenta na ética. Não desejou, a princípio,
elaborar uma ética propriamente dita, nem elaborar um discurso sobre a ética, porém seu trabalho de educador se volta para a
práxis educativa e, singularmente, nela faz vingar uma ética. Este modo de conceber constitui-se numa ética pedagógica
libertadora, cujo intento é produzir uma efetiva emancipação e um processo de tomada de consciência de nossos povos
latinoamericanos, marcados pela opressão, dominação e dependência.
A Pedagogia do Oprimido de que estamos discorrendo, está centrada na experiência, especialmente do oprimido, o qual deverá ser
capacitado para extrojetar de dentro de si e, por ele mesmo o opressor, a fim de resgatar seu ser livre, construtor e sujeito de sua
própria história. É dizendo a palavra que o ser humano se faz ser humano. O que podemos depreender é que sua Pedagogia é
acima de tudo uma Antropologia, pois leva o ser humano a humanizar o mundo e, de modo consciente, construir a sua própria
história de sujeito autônomo que conquista a sua forma humana. Além da implicação da Pedagogia com a Antropologia, a Ética está
totalmente implicada, pois é a capacidade de indignação contra toda injustiça e formas de opressão, logo a ética não pode afastar-
se da prática educativa.
No segundo capítulo expõe sobre a concepção bancária de educação como instrumento de dominação, os seus pressupostos e sua
crítica.
A principal crítica que Freire faz ao modelo de educação vivido nos anos em que escreve a sua obra é que a educação bancária
considera apenas o educador como sujeito, pois o educando será somente “depósito” receptor de conteúdos, memorizados
ingenuamente, mecanicamente sem a devida participação e dialogicidade, própria de um processo de ensinoaprendizagem,onde
educadores e educandos aprendem e ensinam, mediatizados pelo mundo.
Outra crítica a esse modelo “bancário” de educação é que se mantém e estimula a con-tradição educadoreducando. Eis algumas
dessas contradições: o educador é que educa, sabe, pensa, diz a palavra, impõe a disciplina, opta pelos conteúdos e métodos, é a
autoridade é o grande protagonista e sujeito do processo; enquanto os educandos são educados, na sabem, são pensados, só
escutam docilmente, são disciplinados e seguem tudo o que foi prescrito, não são ouvidos, devem adaptar-se às determinações, ou
seja, são meros objetos do processo. É uma espécie de desconfiguração do caráter histórico e da historicidade, próprias da
existência humana.
No terceiro capítulo da referida obra, Freire explica que a dialogicidade é a essência da educação como prática da liberdade. O
diálogo deve estar presente em todos os momentos do processo ensinoaprendizagem, da busca e opção pelos conteúdos, métodos,
temas geradores e seus significados até as relações homensmundo.
No esforço de esclarecer bem o tema do diálogo, essencial à prática educativa em Paulo Freire, citaremos algumas frases de
Pedagogia do Oprimido.
“Quando tentamos um adentramento no diálogo como fenômeno humano, se nos revela algo que já poderemos dizer ser ele
mesmo: palavra. Mas ao encontrarmos a palavra, na análise do diálogo, como algo mais que um meio para que ele se faça, se nos
impõe buscar, também, seus elementos constitutivos” (FREIRE, 2006, p. 89).
Aqui o diálogo revela-se como a essência da educação, sendo a dialogicidade um convite constante para o repensar e o refazer das
nossas práticas pedagógicas centradas na formação integral da pessoa, vividas e experienciadas na temporalidade histórica. Ao
pronunciar a palavra, pronunciamos o mundo e nos fazemos humanos e é na força da palavra que se concentram nossa ação e
reflexão.
[...]
Conclui o seu livro estabelecendo uma crítica radical à teoria da ação antidialógica, centrada na necessidade de conquista e na,
ação dos dominadores, que preferem dividir para manter a opressão, deixar que a invasão cultural e a manipulação desqualifiquem
a nossa identidade. Após tal crítica, apelas e interpelanos com um convite a unir para libertar, através da colaboração organização
que nos conduzirão à síntese cultural, que considera o seu humano como ator e sujeito do seu processo histórico. [...]
BORGES, VALDIR. Pedagogia do Oprimido (Resenha). Revista HISTEDBR Online, v. 31, p. 211212, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42. edição.
Disponível em: https://www.fe.unicamp.br/pffe/publicacao/5085/res03_31.pdf
Ao longo do texto somos levados a conhecer a obra Pedagogia do Oprimido (1968) de Paulo Freire. Diante da estrutura do texto e
do conceito de resenha apresentado neste capítulo, vejamos as seguintes alternativas:
I. A presente resenha foi feita por Paulo Freire em homenagem a Valdir Borges, des¬tacando toda a sua obra, como se espera em
uma resenha.
II. A resenha serve para apresentar um texto-base (Pedagogia do Oprimido) aos leitores, o livro é de Paulo Freire e a resenha da
autoria de Valdir Borges.
III. Na resenha há elementos descritivos, quando Borges expõe trechos do livro e o conteúdo dos capítulos, a presença da descrição
é uma característica desse tipo de escrita acadêmica.
IV. Os elementos intertextuais relação quando em um texto é citado outro texto que já existe são comuns em resenhas, mas não
aparecem com frequência no texto em apreciação, mas o leitor é convidado a pensar em temas como Antropologia e temas como a
ética, assunto próprio da Filosofia.
V. Ao longo da leitura o leitor consegue captar sucintamente elementos ligados ao contexto, o tempo em que a obra foi produzida,
a discussão proposta pelo autor, além do enredo e do contexto da obra, caraterísticas que são próprias da escrita de uma resenha.
Diante do exposto, quais elementos identificam que trata-se de uma resenha?
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X A) II, III, IV, V.
B) I.
C) II, III, V.
D) II, III, V.
E) I, III, V.
Questão
006 Segundo as orientações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em sua NBR 6028, um resumo trata-se de uma
expressão concisa de aspectos relevantes de um documento base. Em sua estrutura espera-se encontrar elementos dos objetivos,
métodos e conclusões. Existem dois tipos de resumo, assinale a alternativa que apresenta quais são eles:
A) expandido e amplo.
X B) simples e expandido.
C) livre e acadêmico.
D) simples e alargado.
E) técnico e livre.
Questão
007 Alguns autores trabalham com noções da existência de diversos tipos de fichamentos, aqui optamos por pensar nas modalidades
de fichamento de resumo e de fichamento de citações. Sobre esses dois tipos podemos dizer que: 
A) O fichamento de citações não precisa ser fiel ao texto base.
B) No fichamento de citações é possível fazer uma série de citações de outros autores, enquanto o fichamento de resumo não tem
cunho de aprendizagem para o graduando, por ser muito breve e sintético.
C) O fichamento de resumo é uma oportunidade de expandir a leitura do texto, enquanto o fichamento de citações é somente uma
cópia do original, sendo um caso de plágio.
X D) Os fichamentos de resumo e de citações são necessários à construção de um bom trabalho acadêmico. O primeiro trata de um
conjunto sintético e seletivo das ideias do texto, com destaque para suas articulações e conexões, enquanto o fichamento de
citações trata de uma seleção de citações do texto-base de modo a privilegiar as ideias gerais do texto.
E) O fichamento de resumo e de citações são tipos de fichamentos antiquados que devem ser superados por leituras mais breves, sem
necessidade de registro por parte do graduando.
Questão
008 André, aluno do polo de Balneário Arroio do Silva (SC), decidiu realizar um fichamento de um texto que, futuramente, será utilizado
por ele na escrita de seu artigo de conclusão de curso. Seus colegas lhe deram cinco sugestões distintas de como realizar a
produção do fichamento. Qual delas é a correta? 
A) André pode ler apenas e a introdução e conclusão do texto e fazer a seleção de informações como a referência bibliografia do texto,
trazendo dados bibliográficos, uma breve síntese do conteúdo, algumas citações diretas ou indiretas sobre o tema e, por fim,
comentários e considerações suas sobre o texto lido.
X B) Ao passo que lê a obra, André pode, em um documento virtual ou em um caderno específico, fazer a seleção de informações como
a referência bibliográfica do texto, trazendo dados bibliográficos, uma breve síntese do conteúdo, algumas citações diretas ou
indiretas sobre o tema e, por fim, comentários e considerações suas sobre o texto lido.
C) André não deve focar na construção de um fichamento, esse exercício tomará muito tempo e não irá colaborar com a futura escrita
do artigo.
D) Ao passo que lê a obra, André pode fazer a seleção de informações como a referência bibliográfica do texto e trazer dados
bibliográficos. Esse esquema é o suficiente para um fichamento.
E) André pode simplesmente sintetizar as ideias principais do autor, uma pequena lista de ideias é o suficiente.

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