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Resumo Fungos hialinos

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FUNGOS HIALINOS 
→ Do contrário que ocorre com fungos demáceos, esses fungos hialinos são claros, vistos em azul 
na microscopia pelo azul de algodão. Apresenta algumas características como: 
 Suscetibilidade reduzida a vários antifúngicos: muitos sãoa resistente a Anfotericina B bastante 
usado no tratamento contra fungos. 
 Quando em tecidos, mostram-se como fungos filamentosos em ramificação, septados e hialinos, 
indistinguíveis de Aspergillus spp, ou seja, pela histopatologia só é visível as hifas, sendo necessário 
fazer o isolamento. 
 A identificação requer cultura e pode ser crítica na determinação da terapia mais apropriada. 
 As infecções por fungos hialinos são consideradas relativamente incomuns, mas emergentes, ou seja, 
o número de casos por esse fungo vem crescendo. 
 As infecções disseminadas devem-se à inalação de conídios ou são resultado da piora de lesões 
cutâneas previamente existentes; 
 São fungos amplamente disseminados na natureza, quase sempre fatais, mas somente quando 
ligados a imunossupressão (indivíduos tratados com corticoterápicos, transplantados, etc); 
 Vários fazem conidiação adventícia, ou seja, formam conídio dentro do tecido, muitas vezes não 
visíveis, passando a ter disseminação heterogênica, podendo chegar a vários órgãos, sendo 
importante a cultura de sangue, que muitas vezes é positivo. Pode ter relação com lesões cutâneas 
múltiplas, uma vez que estando no sangue o fungo pode alcançar a pele e causar tais lesões. 
→ As principais espécies são: 
 Fusarium spp: cada vez mais reconhecido como causa de infecções dissemindas em paciente 
imunodeprimidos, como o F. moniliforme, F. solani e F. oxysporum. É comum a presença de nódulos 
cutâneos de cor púrpura com necrose central dentro dos quais observam-se hifas hialinas, septadas 
e invadindo os vasos da derme. Cultura em sangue levam a resultado positivo em 75% dos casos. 
Microscopia: microconídios com uma ou duas células, ovoides e cilíndricos e formados em cadeias 
curtas ou bolos; macroconídios com várias células, fusiformes ou falciforme. São resistentes a 
Anfotericina B, tendo como alternativa o Voriconazol e o Itraconazol. 
 
 
 Scedosporium spp: pode ser facilmente isolado do solo; causa de micetomas em todas as partes do 
mundo; causa infecção grave localizada ou disseminada em imunodeprimidos, além de úlceras da 
córnea, endoftalmite, sinusite, endocardite, meningite, artrite, osteomielite, pneumonia. Sua forma 
é parecida com o Sporotrix; forma conídios relativamente alongados, em forma de gota, produzidos 
em bolos ou a partir de conidióforos curtos; colônias variam de algodonosas a lanosas, se tornam 
marrom esfumaçadas ou verde; as principais espécies são: S. apiospermum (teleomorfo) 
 
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 Pseudoallescheria boydii) e S. prolificans, ambos bastante resistentes a antifúngicos. O S. prolificans 
é menos comum mas altamente agressivo, onde as lesões são causadas por lesão traumática de 
tecidos moles são tratadas de forma cirúrgica e tambémcausa necrose de tecido e osteolietite, sendo 
resistente a praticamente a todos antifúngicos. As colônias são cinzas esbranquiçadas ou rosas, 
aveludadas a algodonosas. Conídios podem ser de uma só célula, em cadeias ou em forma de massa 
de conídios surgindo de fiálides afuniladas, crutas e não ramificadas. São resistentes á Anfotericina 
B, Itraconazol e Equinocandinas, mas sensíveis a Voriconazol e Posaconazol. O S. apiospermum é o 
mais patogênico. 
 Acremonium spp: encontrados em abundância no solo, em vegetação em decomposição e em 
alimentos em decomposição; lesões ocorrem quase exclusivamete em pacientes neutropênico, 
transplantados, portadores de imunodeficiências. É semelhante aos casos de FUSARIOSE , com lesões 
cutâneas disseminadas pela pele veiculadas pelo sangue, além de culturas sanguíneas positivas. Os 
conídios se formam em bolos e os conidióforos tendem a ser mais largos na base e logo afunilam. 
Pode ocorrer em ovos de avestruz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Paecilomyces spp: Ilembra o gênero Penicillium, pode calcar calcinose (deposição de cálcio); pouco 
comum mas pode ocorrer em aidéticos , imunossuprimidos em geral, receptores de células tronco; 
porta de entrada são fissuras cutâneas, catéteres intravasculares. As espécies mais comuns são: P. 
lilacenus e P. variotti. Apresentam conídios unicelulares, ovóides ou fusiforme em cadeias, fiálides 
com base inchada e corpo afunilado e colo longo. O tratamento se dá por Voriconazol e tem tido 
sucesso. A susceptibilidade pela Anfotericina B varia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Trichoderma spp.: os conídios são redondos e possui fiálides que parecem “garrafinhas”. É 
considerado um grande contaminante de laboratório, uma vez que possui grande poder proliferação. 
Está presente em substratos de folhas, sendo facilmente carregado pelo ar e, por isso, pode ser 
facilmente inoculado. 
 
 
 Scopulariopsis spp.: fungo saprófita e o fato de ser encontrado na pele pode ser duvidoso, mas já 
ocorreu relatos de casos de lesão grave em cão. São fungos equinulados, os conídios são redondos e 
apresentam espículas redor, sendo produzidos em cadeia.

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