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Avaliação dos impactos ambientais no riacho cavouco. Recife PE (Monografia)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Centro de Filosofia e Ciencias Humanas
departamento de ciências Geográficas
curso de bacharelado em geografia
LUIZ FELIPE FAGUNDES DA SILVA
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NO RIACHO CAVOUCO – RECIFE - PERNAMBUCO
RECIFE
2013
 
LUIZ FELIPE FAGUNDES DA SILVA
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NO RIACHO CAVOUCO – RECIFE - PERNAMBUCO
Monografia apresentada ao Departamento de Ciências Geográficas no Curso de Bacharelado em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco, como parte dos requisitos para obtenção do Grau de Bacharel em Geografia.
Orientador: Prof. Dr. Fernando de Oliveira Mota Filho
Coorientadora: Mestranda Andrezza Karla de Oliveira Silva
RECIFE
 2013
LUIZ FELIPE FAGUNDES DA SILVA
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NO RIACHO CAVOUCO – RECIFE - PERNAMBUCO
Monografia apresentada ao Departamento de Ciências Geográficas no Curso de Bacharelado em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco, como parte dos requisitos para obtenção do Grau de Bacharel em Geografia
BANCA EXAMINADORA
Orientador: Prof. Dr. Fernando de Oliveira Mota Filho
Departamento de Ciências Geográficas – DCG/ UFPE
1º Membro: Prof. Dr. Ranyere Silva Nóbrega
Departamento de Ciências Geográficas – DCG/ UFPE
2º Membro: Profa. Dra. Helena Paula de Barros Silva
Departamento de Ciências Geográficas – DCG/ UFPE
Coorientadora: Mestranda Andrezza Karla de Oliveira Silva
Recife
2013
DEDICATORIA
Dedico este trabalho a três mulheres, Crispina Guilherme (avó materna), Geruza Fagundes (mãe) e Alessandra Menezes (madrinha), por terem me orientado pelos caminhos tortuosos da vida.
AGRADECIMENTOS
	Agradeço a Deus por me guiar e iluminar em todas as horas, fortalecendo minha fé e perseverança.
	A minha família, minha mãe, Geruza; meu pai, Luiz Roque; meu irmão, Saulo; minha avó, Crispina; minha madrinha, Alessandra; por todo o incentivo, cuidado e apoio moral em todas as horas. 		
	A minha namorada Michelly Evangelista, por me acompanhar incentivando e não me deixar esmorecer. 
	Aos amigos que fiz na Casa dos Estudantes da UFPE, onde residi e aprendi por muito tempo. Em especial a: Jetsom Lopes, Rogério Paixão, Gessé de Lima.
	Aos muito mais que amigos, companheiros de graduação do curso de bacharelado em geografia, nas pessoas de: Helvio A. (grande companheiro e Co-co-orientador), Rafhael Farías, Kauê Gomes, Berg Santiago, Bruno Pontes, Sergivam, Flávio Reggae, Patrick vieira, Melquesedeque (nascido a 10.000 anos atrás), Pedro Hildon, Vitor Passos, Samuel Farías, Andreza Kelly e Gabriela Santiago. Todos fizeram parte da grande construção de nossa amizade e não deixaram a graduação passar em branco. 
	A meu orientado, professor Dr. Fernando de Oliveira Mota Filho, pelas diretrizes dadas ao trabalho e pela grande contribuição para formação do meu capital intelectual.
	A minha co-orientadora Andrezza Karla, pela grande ajuda e presença na construção da pesquisa.
 	Ao amigo Leonis, pelo apoio na conclusão do trabalho. 
	A Pró-reitoria Para Assuntos Estudantis - PROAES pelo apoio financeiro.
	Ao Departamento de Ciências Geográficas, pelo apoio técnico a graduação.
	Aos professores que contribuíram para minha formação e que me fizeram apaixonado pela área.
	Ao professor Dr. Ranyére Silva N. pelo apoio significativo no inicio do curso.
	A todas as pessoas que de alguma forma corroboraram para minha formação. 
	Agradeço também a todas as pedras, pois foram elas que me fizeram saltar adiante.
	Obrigado a todos! 
PENSAMENTO
De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.
Fernando Sabino
RESUMO
Na atualidade o homem tem arraigado uma cultura poluidora, dispondo indiscriminadamente efluentes e resíduos sólidos nos cursos d’água, transformando os rios e riachos em verdadeiros esgotos. Objetivou-se neste trabalho avaliar os impactos causados pelos lançamentos de afluentes e todo tipo de lixo no riacho cavouco, (Recife- PE). Foram avaliados seis pontos ao decorrer do riacho para a descrição da situação em que se encontram, observando os seguintes indicadores: cor e odor da água, esgoto, estrutura de saneamento e resíduos sólidos, por meio de um modelo de listagem (check-list) de impacto ambiental, onde foram elaborados gráficos para melhor representação destes indicadores. Os resultados mostram que o riacho cavouco recebe uma grade quantidade de efluentes que não são tratados, contaminando as águas do riacho. Os efluentes e resíduos sólidos foram identificados como fatores poluidores e impactantes ao riacho estudado. 
Palavras – Chave: poluição aquática, impacto ambiental, riacho.	
ABSTRACT
At the present time man has ingrained a culture polluting, indiscriminately disposing effluents and solid waste in rivers, streams and rivers turning into real sewers. The objective of this study was to evaluate the impacts caused by releases from the waste stream and tributaries cavouco, (Recife-PE, Brasil). We evaluated six points over the course of the stream to the description of the situation in which they are observing the following indicators: color and odor of the water, sewer, sanitary infrastructure and solid waste by means of a model list (checklist) environmental impact, which are designed graphics for better representation of these indicators. The results show that the stream receives a grade cavouco amount of effluents that are not treated, contaminating the waters of the stream. Effluents and solid waste were identified as factors impacting the stream polluters and studied. 
Key - Words: pollution water, environmental impact, creek.
LISTA DE FIGURAS 
	Figura 1 – Imagem aérea do riacho cavouco.........................................................
	22
	Figura 2 – Traçado simples do riacho cavouco......................................................
	23
	Figura 3 – Climograma do município do Recife.....................................................
	24
	Figura 4 – Unidades geológicas da área de estudo...............................................
	25
	Figura 5 – Capim gordura (Melinis minutiflora)......................................................
	26
	Figura 6 – Riacho cavouco e o s respectivos pontos estudados...........................
	29
	Figura 7 – Aglomeração de Eichornia crassipes no laguinho da UFPE 1..............
	31
	Figura 8 – Aglomeração de Eichornia crassipes no laguinho da UFPE 2..............
	31
	Figura 9 – Checklist dos indicadores de poluição do ponto 1................................
	32
	Figura 10 - Lançamento de esgoto cloacal 1.........................................................
	33
	Figura 11 – Lançamento de esgoto cloacal 2........................................................
	34
	Figura 12 – Checklits ambiental dos indicadores de poluição do ponto 2.............
	35
	Figura 13 – Despejo de efluentes da lavanderia do Hospital das Clínicas............
	36
	Figura 14 – Aglomerado de lixo e vegetação, ponto 3...........................................
	36
	Figura 15 – Checklist ambiental dos indicadores de poluição do ponto 3..............
	37
	Figura 16 – Lançamento de efluentes próximo ao ponto 4....................................
	38
	Figura 17 – Depósito de lixo e entulhos próximo ao ponto 4.................................
	39
	Figura 18 – Checklist ambiental dos indicadores de poluição do ponto 4..............
	40
	Figura 19 – Passagem do cavouco pela Av. Caxangá, ponto 5.............................
	41
	Figura 20 – Checklistambiental dos indicadores de poluição do ponto 5..............
	42
	Figura 21 – Estação de embarque para o Rio Capibaribe dentro do parque do Caiara, ponto 6.......................................................................................................
	43
	Figura 22 – Lixo na foz do riacho Cavouco...................................
	43
	Figura 23 – Acumulação de resíduos sólidos na foz do riacho Cavouco.................
	44
	Figura 24 – Checklist ambiental dos indicadores de poluição do ponto 6..............
	45
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Checklist ambiental do ponto 1........................................................32
Tabela 2 – Checklist ambiental do ponto 2........................................................34
Tabela 3 – Checklist ambiental do ponto 3 .......................................................37
Tabela 4 – Checklist ambiental do ponto 4........................................................39
Tabela 5 – Checklist ambiental do ponto 5........................................................41
Tabela 6 – Checklist ambiental do ponto 6........................................................44
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	12
2 - REVISÃO DA LITERATURA	13
2.1- DRENAGEM	13
2.2-SANEAMENTO BÁSICO	15
2.3 - POLUIÇÃO	17
2.4 - IMPACTOS AMBIENTAIS	19
2.5 – IMPACTO DA CANALIZAÇÃO DE RIOS	20
2.6 - RECUPERAÇÃO AMBIENTAL	21
3 – DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO	22
3.1 - CLIMA	24
3.3 VEGETAÇÃO	27
4 - METODOLOGIA	28
5 - RESULTADOS E DISCUSSÃO	31
6 - CONCLUSÃO	48
REFERÊNCIAS	49
APÊNDICE	54
�
INTRODUÇÃO 
O meio ambiente se constitui do espaço em que os seres interagem entre si e com o meio onde vivem, deixando de ser considerado apenas como vizinhança e entorno. Entretanto, o desequilíbrio e a degradação, tem se intensificado devido às intervenções humanas nos últimos anos. Toda essa mudança levou o homem a compreender que o mundo é passivo de sofrer com os impactos, que geram alterações no meio ambiente natural (OLIVEIRA, 2003). 
Atualmente, o homem tem uma cultura poluidora, com o despejo de efluentes e lançamento de resíduos sólidos, indiscriminadamente nos cursos d’água, evidenciados, principalmente em áreas onde existe ausência de uma rede de esgotamento sanitário, ou em geral, do saneamento básico (ESPINDULA, 2004). 
A disposição dos efluentes sanitários nos corpos de água, sem o devido tratamento, acarreta a deterioração do recurso hídrico, tornando inviável seu uso, como por exemplo: para irrigação e atividades recreativas. Além de colocar em risco a saúde da população (CALIJURI E CUNHA, 2013).
Segundo Fellenberg (1980), no futuro as pessoas irão se preocupar com a preservação ambiental dos rios e riachos, pois, ao fim das reservas de água subterrânea, as águas superficiais serão a solução de abastecimento de água potável. Caso estas águas estejam excessivamente contaminadas, seu tratamento será difícil e bastante dispendioso. Desta forma, a falta de um planejamento urbano, sobretudo o da drenagem urbana somada às alterações no meio hidrológico devido à intervenção do homem, constituem ingredientes favoráveis à geração de transtornos urbanos, e que muitas vezes são de difícil resolução.
	Diante do exposto, se faz necessário que a administração pública intervenha por meio de medidas prevencionistas e corretivas, para minimização dos impactos e seu controle, de forma que venham a entender um novo conceito sobre projetos de urbanização e drenagem urbana e os benefícios que podem vir a trazer à cidade (MONTES, 2012), em razão da necessidade de se compreender os fatores poluidores que afetam a saúde e a vida dos que convivem próximo a cursos d’agua degradados. 
	Neste sentido, este trabalho teve por objetivo avaliar os impactos causados pela poluição no riacho Cavouco – Recife/PE, tendo como forma de análise a identificação da gênese das fontes poluidoras, assim como assinalar os danos causados pela poluição ao riacho. 
	Serão avaliados nos pontos de pesquisa os danos causados pela: estrutura de saneamento e seus impactos causados no riacho; a percepção da poluição pelos resíduos sólidos, cor e odor da água; assim como identificar os pontos de maior poluição por lançamento de esgotos.
 	Não menos importante este trabalho tem como função gerar dados sobre o referido riacho, podendo incentivar novas pesquisas na região e em localidades com o mesmo contexto.
2 - REVISÃO DA LITERATURA
2.1- DRENAGEM
	Drenagem é o termo empregado na designação das instalações destinadas a escoar o excesso de água, seja em rodovias, na zona rural ou na malha urbana (CARDOSO NETO, 1998). 
	A água da chuva requer espaço para o escoamento e acumulação. O espaço natural é a várzea do rio a partir do momento que esse espaço é ocupado desordenadamente, sem critério que leve em consideração sua destinação natural, ocorrem as inundações (AZEVEDO NETTO et al, 1998), além das implicações políticas, sociais e urbanísticas da drenagem de águas pluviais em solo urbano. É preciso ter em mente que para conter e diminuir os custos quer dos prejuízos, quer das obras que visem disciplinar enchentes, são necessários espaços para infiltração, para retenção, para acumulação e para escoamento. Daí a importância econômica dos parques, jardins e áreas de preservação ambiental, situados às margens dos cursos d’água em particular e no solo urbano em geral (ibid.).
	Existe no Brasil uma grande recorrência de problemas relacionados à drenagem urbana de águas fluviais, sendo estes refletidos em forma de impactos ao meio ambiente e, consequentemente, à sociedade que está inserida no mesmo. Os impactos são advindos da urbanização e da poluição do meio, e são associados a determinados aspectos, como: taxa de crescimento populacional, aumento da produção de resíduos, dentre outros. 
Segundo Canholi (2005), as soluções de engenharia da drenagem urbana são tratadas em duas partes distintas: 1) A microdrenagem, que tem início nas edificações, seus coletores pluviais, prossegue no escoamento das sarjetas e entra nos bueiros e galerias; neste momento os estudos se voltam para os traçados das ruas, seus detalhes de largura, perfis transversais e longitudinais, para a topografia, declividades e para utilização viária, seja de veículos, seja de outras utilidades públicas. 2) A macrodrenagem, para a qual interessa mais a área total da bacia, seu escoamento natural, sua ocupação, a cobertura vegetal, os fundos de vale e os cursos d’água urbanos, bem como aspectos sociais envolvidos nas soluções adotadas, ressalta-se que a simples canalização de um córrego nem sempre é benéfica para a população.
Na grande maioria das cidades brasileiras a ausência de planejamento urbano traz uma grande quantidade de problemas para a população que nelas residem, em decorrência dos impactos da urbanização sobre o meio ambiente. Podem ser citados como exemplo, os problemas relativos às enchentes urbanas, que ocasionam o desabrigar de milhares de pessoas, a geração de altos prejuízos econômicos e o desenvolver de doenças de veiculação hídrica, como a leptospirose e a malária, e aqueles relativos à produção e transportes de cargas difusas de poluição que podem prejudicar os corpos de água (PORTO, 2001).
	De fato, a macrodrenagem de uma zona urbana corresponde à rede de drenagem natural pré-existente nos terrenos antes da ocupação, sendo constituída pelos córregos, riachos e rios localizados nos talvegues e vales (MARTINS, 1995).
	A demanda por interferências na macrodrenagem aparece à medida que são implantadas as obras de microdrenagem, as quais aumentam as vazões afluentes aos receptores originais, devido à redução dos tempos de concentração. 
	Segundo Martins (1995), a degradação da drenagem natural dá-se, na maioria dos casos, pelo gerenciamento inadequado, tanto da ocupação da bacia como da conservação de sua qualidade ambiental, levadas a efeito pela falta de controle sobre a impermeabilização dos solos, disposição incorreta ou falta de regraspara disposição de lixo e de outros rejeitos, ausência de planejamento da expansão viária e, ainda, outros aspectos relativos à manutenção e conservação de leitos e vegetação lindeira.
	
2.2-SANEAMENTO BÁSICO
	
	Saneamento é o conjunto de ações socioeconômicas que tem como fim atingir salubridade ambiental, seja por meio de abastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, promoção da disciplina sanitária do uso do solo, drenagem urbana, controle de doenças transmissíveis e outros serviços e obras especializadas, com a finalidade de proteger e melhorar as condições de vida urbana e rural FUNASA (2004).
Segundo Granziera (2006), o abastecimento de água potável, por meio de canalização, é um indicador do desenvolvimento de um país, principalmente pela estreita relação do abastecimento com a saúde pública. 
Na década de 1960, por indução da SUDENE, no Nordeste, e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em outras regiões do país, foram criadas empresas públicas de economia mista, em sua maioria, no âmbito estadual, com o intuito de prover maior racionalidade administrativa e autonomia aos serviços de água e esgotos. O Brasil investiu pontualmente nesse período específico, pois existia uma visão predominante que os avanços nas áreas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nos países em processo de desenvolvimento seriam causadores da queda da taxa de mortalidade (LEONETI et al, 2002)
A população de baixa renda possui a maior carência de serviço de saneamento básico. Existe estimativas que, somente, 8% do total de esgoto coletado recebem tratamento, isso significa que 92% de todo o esgoto produzido são despejados na natureza, no solo ou nos rios e córregos. É de fundamental importância que seja ressaltado que o saneamento básico está diretamente relacionado com a saúde ambiental e a qualidade de vida (COELHO, 2003).
	O art. 200 da Constituição da Republica Federativa do Brasil (CRFB) de 1988, entre outras atribuições, estabelece nos incisos (IV e VIII), que o sistema público de saúde participe da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e que colaborem na proteção do meio ambiente. E ainda a Lei de n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, que regula as ações e os serviços de saúde, incorporando o saneamento básico e o meio ambiente como fatores determinantes e condicionantes da saúde (art. 3°). No que concerne às competências, cabe a União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios participarem da formulação da política e execução das ações de saneamento básico e colaborarem na proteção e recuperação do meio ambiente. 
	Granziera (2006) enfatiza que o fator “captação de água” encontra-se estreitamente ligado à idéia do “lançamento de águas servidas”. Após o uso, parte da água captada é devolvida. Essa devolução implica que a água servida deve submeter-se a tratamento antes do lançamento, para não prejudicar a qualidade da água do corpo receptor. 
De acordo com Granziera (2006, p.127), 
os esgotos lançados in natura nos corpos hídricos têm sido fonte de preocupação da sociedade, dos governos e do Ministério Público. Essa questão chegou a suscitar a indagação acerca da competência do poder judiciário para determinar à Administração Pública, titular dos serviços, a tomada de medidas de caráter essencialmente administrativo, sem ferir o princípio da independência dos poderes. 
Enquanto isso Martins Júnior (1995, p. 88) considera,
o lançamento de esgotos domésticos no curso d’água sem prévio tratamento e desconforme os padrões legalmente estabelecidos é atividade poluidora, porque degrada a qualidade do bem objeto da tutela legal, lança matéria em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos, deteriora a qualidade de recursos ambientais e prejudica o bem-estar da população.
O município dotado de competência executiva tem a obrigação de proteger o meio ambiente e combater qualquer forma de poluição, seja ela proveniente de indústrias, prédios públicos ou de comunidades habitacionais. Essa última merece uma maior atenção, pelo fato de que o convívio da população em áreas com grande concentração de poluentes deteriora a saúde pública de forma geral. 
	No Brasil existe um déficit bastante elevado do setor de saneamento básico, no tocante ao esgotamento sanitário, onde a maior carência está nas áreas periféricas dos centros urbanos e nas zonas rurais, localidades habitadas por população mais pobre (GALVÃO JÚNIOR & PAGANINI, 2009).
 Os serviços de Saneamento Básico, em função da sua importância, devem ser tratados como prioridade, pois é notório que o seu bom funcionamento reflete diretamente em melhorias das condições de saúde, conforto, segurança e produtividade em uma comunidade urbana (FERNANDES, 1997).
	Segundo a FUNASA (2004), os principais agentes biológicos encontrados nas águas contaminadas, são as bactérias patogênicas, os vírus e os parasitos. São responsáveis por numerosos casos de enterites, diarréias infantis e doenças endêmicas/epidêmicas (como cólera e a febre tifoide), que podem resultar em casos letais. 
	Nogueira et al. (2003) ressalta que os microrganismos patogênicos humanos são basicamente transmitidos pela água, e incluem bactérias, vírus e protozoários. Estes microrganismos são provenientes do trato intestinal humano e contaminam as águas através das fezes.
2.3 - POLUIÇÃO 
A poluição e seu controle, frequentemente são tratados em três categorias, que são: poluição das águas, poluição do ar e poluição do solo. Qualquer tipo de poluição causará interferência no equilíbrio e composição da natureza (FELLENBERG, 1980).
A mais preocupante das três é a poluição da água, pelo fato de ser tão importante para a vida humana, e se torna um dos fatores preocupante pela necessidade imperiosa que os humanos têm deste recurso. O segundo fator é o fato de que os lagos, riachos, rios, mares e oceanos são os principais destinos finais de poluentes solúveis em água que tenham sido lançados no ar ou no solo (MAGOSSI & BONACELLA, 1999). Coelho (2003) levanta o caso dos oceanos, que até bem pouco tempo eram consideradas gigantescas reservas de alimentos, transformaram-se em verdadeiros depósitos de lixo da humanidade.
	As reservas de água superficial, principalmente as que têm em seu entorno áreas urbanizadas ou industrializadas sofrem um maior nível de poluição, por receber efluentes e resíduos sólidos da referida região. 
	Esta poluição pode ocorrer por diversas formas. Entre elas o vazamento de tubulações de esgoto doméstico, vazamento de indústrias, de mercúrio empregado no garimpo, agrotóxicos de plantações, da penetração do chorume nos lençóis freáticos, do óleo despejado por petroleiros e barcos de pequeno porte, resíduos não biodegradáveis, dentre muitos outros (MAGOSSI, 2003). 
	Quando a carga de esgotos é lançada de forma excessiva nos corpos d’ água, o rio perde grande quantidade de oxigênio, impedindo a existência de peixes e outros animais em tal local, os animais morrem não pelo fato de ser tóxico, mas por asfixia. Além dos problemas estéticos e de odor forte. Caso o lançamento de matéria orgânica no corpo d’agua seja maior que sua vazão ou seu volume, perderá oxigênio proporcionalmente à quantidade lançada (VALENTE et al, 2012).
Deveria existir um grande controle de poluição da água, devido à sua importância na vida do homem, como enfatiza Costa (2007) este controle pode variar de acordo com o fim que empregaram para a utilização da mesma, devendo ser analisada a poluição, fonte e efeitos de degradação. 
	Neste sentido, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) veda o lançamento de efluentes de qualquer fonte poluidora sem o devido tratamento e obedecendo às condições padronizadas e exigências dispostas, abrangendo as classes das águas doce, salobra e salina em função do seu uso preponderante. Como rege o art. 24 da resolução 357 deste órgão.
2.4 - IMPACTOS AMBIENTAIS
	Impactos ambientais constituem qualqueralteração significativa no meio ambiente provocado por uma ação humana (FERNANDES, 2005). Para o CONAMA (Art. 1° da Resolução n° 001/86) será impacto ambiental as alterações das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, proporcionado de alguma forma pelo desenrolar de atividade humana, seja ela direta ou indiretamente. 
	Este conceito oficial de impacto ambiental é muito amplo: pode abranger desde uma simples brisa até a explosão de uma bomba atômica, pois ambas alteram as propriedades do ar. É preciso graduar ou qualificar o impacto ambiental. Branco (1984, p. 57) conceitua impacto ambiental como “uma poderosa influência exercida sobre o meio ambiente, provocando o desequilíbrio do ecossistema natural.” O impacto ambiental não é caracterizado por qualquer alteração nas propriedades do ambiente, mas as alterações que provoquem o desequilíbrio das relações constitutivas do ambiente, tais como as alterações que excedam a capacidade de absorção do ambiente considerado.
	É também, de fundamental importância a compreensão do que é meio ambiente, da forma como conceitua a Lei 6.638/81, em seu Art. 3°, tratando como “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. O conceito de ambiente possibilita ainda um melhor conceito de impacto ambiental.
	Dessa forma, o conceito de meio ambiente compreende três aspectos, quais sejam: meio ambiente natural, ou físico, constituído pelo solo, a água, o ar atmosférico, a flora; enfim, pela interação dos seres vivos e seu meio, onde se dá a correlação recíproca entre as espécies e as relações destas com o ambiente físico que ocupam; meio ambiente artificial, constituído pelo espaço urbano construído; meio ambiente cultural, integrado pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico, turístico, que, embora artificial, difere do anterior pelo sentido de valor especial que adquiriu ou de que se impregnou (SILVA, 2004). 
Os impactos ambientais advêm de alterações na dinâmica da natureza e pela forte pressão causada pelo homem, estando diretamente ligado em grande parte, ao desenvolvimento urbano e a produção de resíduos. Neste sentido, a urbanização juntamente com a urgência da problemática ambiental na perspectiva urbana, força os estudiosos do tema a considerar os diferentes pesos da localização, topografia, características geológicas e morfológicas, distribuição da terra, crescimento populacional, estruturação social do espaço urbano e ainda o processo de segregação espacial (GUERRA, 2004). 
Alguns impactos ambientais negativos podem ser causados a partir do lixo urbano, produzindo então os efeitos decorrentes da prática de disposições inadequadas de resíduos sólidos às margens de ruas ou cursos d’água, onde esse tipo de pratica poderá provocar contaminação de corpos d’água, assoreamento, proliferação de vetores de transmissão de doenças, dentre outros. Somando-se ainda o mau cheiro e a poluição visual (MUCELIN, 2008).
Segundo dados da ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) a produção diária de lixo por pessoa é de aproximadamente 1,223 Kg. Grande parte deste lixo fica retido na drenagem, pois em muitas vezes a rede de drenagem é utilizada como destino final para os resíduos sólidos.
	
2.5 – IMPACTO DA CANALIZAÇÃO DE RIOS
	É inevitável a reflexão direta e indireta dos processos de urbanização nas bacias hidrográficas. A impermeabilização do solo urbano através das construções, pavimentações e canalizações artificiais dos cursos fluviais condicionam o aumento do pico de vazões das enchentes, e ainda altera a taxa de infiltração normal do solo após a urbanização, o que favorece o aumento e a aceleração do escoamento superficial das águas pluviais (AGUIAR, 2005).
 Porto (2001) traz a ideia de que os problemas causados pelos impactos da urbanização são, em resumo, a ausência de um planejamento urbano adequado às reais condições da drenagem urbana, por seus gestores. 
Os impactos correlacionados às obras de engenharia são mostrados por vários estudos, indicando que os pontos de estrangulamento por obras de canalização e o uso inadequado do solo urbano se associam, diretamente, às alterações da dinâmica do sistema fluvial das cidades, deixando mais difícil o escoamento das águas pluviais (COSTA, 2007).
	 Cunha (2003) também enfatiza que as modificações feitas em canais fluviais por atividades do homem, visando o controle das vazões de enchentes, alteram o perfil longitudinal e as seções transversais do canal. Desta forma, a maioria das ocorrências desses problemas é observada em canais fluviais urbanos.
	Tucci (1995) cita alguns efeitos causados pela urbanização dos cursos d’agua, sendo ele: o aumento da vazão máxima, a antecipação do pico e o aumento do volume do escoamento superficial. Afirma também que as enchentes, em geral, acontecem em bacias de pequeno porte, de alguns quilômetros quadrados, como é o caso do riacho do estudo, que tem aproximados 5.340 metros. 
2.6 - RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
A recuperação do ambiente degradado pode ser trabalhada em cima de ações voltadas para essa finalidade, tendo como partida a melhoria do meio físico, como o reestabelecimento da vegetação, a fim de restaurar a qualidade da água, pela regeneração das comunidades bióticas no local. Os ambientes urbanos degradados são em muitas vezes, degradados pelos processos socioeconômicos, seguidos pela falta de investimento e cuidado dos órgãos gestores. 
	A partir de uma dada condição inicial de poluição, a área passa a um estado de degradação, pela qual a recuperação requer, na maioria das vezes, uma intervenção planejada (SÁNCHEZ, 2008).
A remediação é um termo usado para denominar a recuperação ambiental de um tipo peculiar de área degradada, que são as áreas contaminadas. A remoção visa eliminar os contaminantes presentes na área, tendo em vista a exclusão ou contenção dos contaminantes presentes no perímetro desejado (ibid.). 
Calijuri & Cunha (2013) ressaltam as possibilidades de recuperação ambiental, podendo variar desde a probabilidade de recuperação natural da área, até o uso de recursos tecnológicos de alto custo. Um ambiente degradado pode retroceder a sua condição anterior, desde que a condição anterior seja de um ambiente já alterado.
Todo o processo de recuperação visa conseguir atingir tais metas: estabilizar as condições atuais; cessar o aumento do processo de degradação, dentre outros. Este processo tem como objetivo: remover riscos; remover impactos ambientais ou mesmo estabilizá-los; manter ou aumentar a biodiversidade; e melhorar as condições visuais (CALIJURI & CUNHA, 2013)
Sobre o assunto, a Lei Federal n° 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação ― SNUC (art. 2°), define a recuperação como “restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente da condição original”, ou seja, o princípio da recuperação envolve o retorno das principais características e funções do ecossistema degradado. De modo que a sua recuperação permita que o ecossistema seja restabelecido de maneira natural sem a necessidade e intervenção posterior. 
3 – DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
Este estudo foi realizado no riacho Cavouco (Figura 1), afluente da margem direita do rio Capibaribe, sendo uma subacia urbana deste rio localizado no município do Recife/PE, Nordeste brasileiro. Tem uma extensão de, aproximadamente, 5.340 metros, da nascente até a foz e largura que varia de 2 a 15 metros (CALADO, et al., 2002). 
Figura 1 – Imagem aérea do riacho Cavouco.
Fonte: Google Earth. Modificado. P1 – Ponto de analise 1 (2013). 
O cavouco nasce no Campus Universitário, onde hoje existe um lago. Existem divergências quanto à nascente, sendo uma das correntes referente que o riacho nasce a Oeste da Avenida Acadêmico Hélio Ramos, na Cidade Universitária (ESPINDULA, 2004).No decorrer do curso, o riacho cavouco (Figura 2) recebe água proveniente da drenagem das ruas no seu entorno e também esgoto. Desse último, parcela significativa é lançada no começo do riacho, próximo a UFPE no bairro da Várzea, que, por conseguinte, como salientam Fernandes, (1997) acontece pela falta de infraestrutura quanto ao sistema de esgotamento sanitário.
Figura 2 – Traçado simples do riacho Cavouco
Fonte: SUDENE/DSG, 1974; FIDEM, 1974 e 2000; Pesquisa de campo, 2012.
Grande parte do curso d’água está canalizada, começando entre os centros acadêmicos o Centro de Artes e Comunicação (CAC) e o Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) e seguindo até o final da Avenida Mário Álves Pereira de Lima. Ao decorrer do canal foi observada uma quantidade significativa de canalizações dos prédios, condomínios e residências do entorno. 
3.1 - CLIMA
O Clima da região de estudo é do tipo litorâneo úmido, é influenciado pela massa tropical marítima (CPRM, 2003). Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET- Recife), referente ao período de 1961 – 1990, o Recife tem uma precipitação média de 2.457,9 mm anuais. O período chuvoso concentra-se nos meses de abril, maio, junho e julho o que corresponde e cerca 58 % da precipitação anual (1430,5 mm). Enquanto que novembro e dezembro são os meses menos chuvosos do município do Recife, com apenas 112,8 mm (Figura 3). 
Figura 3 – Climograma do município do Recife
Fonte: INMET (2013).
O município do Recife possui uma temperatura média de 25,5 °C. A temperatura média do Recife varia dos 23,9 °C no mês de Agosto a 26,6 (Janeiro e Fevereiro) o que configura uma amplitude térmica de menos de 3 °C, esta baixa amplitude é característico das regiões litorâneas intertropicais.
3.2 - GEOLOGIA LOCAL
A área de estudo (Figura 4) está localizada sobre sedimentos do quaternário da planície costeira da cidade do Recife constituída por Terraços Pleistocênicos Modificados (ALHEIROS et al. 1995). Corresponde ao retrabalhamento da rede fluvial, que depositou sedimentos areno-argilosos espessos.
O Embasamento tem sua formação rochosa composta por granito, migmatitos, gnaisses e micaxistos, ocorrendo em toda a faixa oeste da Região Metropolitana do Recife. Os maciços cristalinos desta área estão em grande parte cobertos por seu solo residual (CONDEPE/FIDEM, 2004).
Figura 4 – Unidades geológicas da área de estudo
Fonte: Alheiros, 1998; Alheiros et al., 1995.
3.3 VEGETAÇÃO
	Segundo CPRH – Agência Estadual de Meio Ambiente (2003), a cobertura vegetal do litoral Norte de Pernambuco, constitui-se originalmente de Floresta Atlântica, que se caracterizava por sua densidade e diversidade, entretanto, tem sido destruída pelo homem. O processo de urbanização tem um papel grande neste processo. A expansão imobiliária é um das principais causas desse fato, seguidos pela expansão das áreas de policultura e da extração indiscriminada de madeira e lenha para consumo nas áreas urbanas e rurais. 
A vegetação que se encontra em abundância nas partes não canalizadas e canalizadas do riacho cavouco é o capim gordura (Melinis minutiflora) (Figura 5), que cresce em qualquer tipo de solo e fertilidade, competindo com vantagem sobre a vegetação nativa, neste sentido é considerada uma erva daninha (MEIRELLES, 2005). O capim gordura é uma gramínea de origem africana que foi introduzida no Brasil como forrageira e atualmente pode ser considerada como espécie naturalizada (MARTINS et al, 2013).
Figura 5: Capim gordura (Melinis minutiflora)
Fonte: www.agronomia.com.br.
A vegetação de porte médio se encontra nos quintais das residências no trajeto final do riacho, constituindo-se de plantas arbustivas não originais da área. Na porção final do cavouco existe a vegetação mais densa de todo o percurso e está diretamente ligado ao fato de se encontrar dentro do Parque do Caiara.
4 - METODOLOGIA
.
Para a realização deste estudo foram selecionados seis pontos ao decorrer do riacho Cavouco (Figura 6), onde a coleta de dados ocorreu em novembo de 2012 e julho de 2013. Esses pontos foram georeferenciados em coordenadas UTM e depois convertidas para coordenadas geográficas, utilizando o aplicativo “Conversão Geo-UTM-Geo”, disponível no site do Departamento de Cartografia da Faculdade Estadual de Engenharia do Rio de Janeiro.
Figura 6 – Riacho Cavouco e os respectivos pontos de estudo
Fonte: Google Earth (2013). Adaptado pelo autor
Os pontos analisados foram escolhidos observando uma certa simetria, não estando muito próximos nem muito distantes. Sendo eles:
Ponto 1 – (08°02.874’ Sul, 34°57.244’ Oeste ) 1a canalização para saida do riacho da Universidade. Este ponto se localiza às margens da Rua Acadêmico Hélio Ramos na parte Oeste do Campus UFPE;
 Ponto 2 – (08°03.156’ Sul, 34°57.325’ Oeste) entrada do riacho Cavouco no Campus Universitário próximo ao Centro de Tecnologia e Geociências – CTG. Este ponto se encontra também na Rua Acadêmico Hélio Ramos, um pouco mais a sul do ponto anterior. 
Ponto 3 – (8°02.54 ’Sul, 34°56.49’ Oeste) passagem do riacho entre o Hospital das Clinicas e necrotério ao final da Av. da engenharia. 
Ponto 4 – (8°02.49’ Sul, 34°56.24’ Oeste) primeiros metros da Av. Mário Alvares Pereira de Lira, sentido Leste, próximo a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no bairro da Iputinga. 
Ponto 5 – (8°02.41’Sul, 34°55.52’Oeste) cruzamento do riacho com a Av. Caxangá, se encontrando a Leste do ponto quatro. 
Ponto 6 – (8°02.21’Sul, 34°55.34’Oeste) Foz do riacho cavouco. Localiza-se nas imediações da Rua Monsenhor Fabrício, no Parque do Caiara. 
O registro visual desses locais foi realizado por fotografias nas datas de 16/10/12 e 24/08/13.
Foi aplicado o modelo de listagem (Checklist) de impactos ambientais baseado na metodologia aplicada por Sánchez (2008) (apêndice 1). O método visa a e locação de indicadores associados ao peso do impacto (Pi); a nota de efeito (Ne) e a classificação dos impactos (C), o resultado da classificação dos impactos é fornecida pela multiplicação de Pi x Ne. O peso do impacto pode variar entre baixo (1), médio (3) e elevado (5), e é dado de acordo com a condição encontrada pelo observador. A nota de efeito também irá variar nos mesmos parâmetros do peso do impacto, porém neste será aferido se o efeito é positivo ou negativo e também e tanbem é avaliada pelo abservador. Tal fato irá determinar a natureza do impacto por meio de sua classificação como positiva ou negativa. A classificação dos impactos será baseada na relação entre o Pi e Ne, sendo subdivido em pequeno 1 a 3 (+ ou -); moderado 3 a 9 (+ ou -); elevado 15 a 25 (+ ou -).
Foram selecionadas quatro indicadores para avaliação ambiental do riacho Cavouco: cor e odor da água, canalização de esgoto, estrutura de saneamento e residuos sólidos. Em cada ponto do riacho Cavouco aplicou-se o modelo do checklist. A partir desses dados foi possível avaliar e quantificar os impactos ambientais, assim como, caracterizar o ambiente físico visualmente em graus de degradação. Foram elaborados gráficos para identificar os indicadores mais notáveis em cada ponto.
5 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em toda a extensão do riacho foram encontradas situações semelhantes de degradação ambiental, embora houvesse variação da quantidade de lançamento de efluentes e residuos.
Ponto – 1: Localizado na posição 08°02.874’ Sul, 34°57.244’ próximo a nascente (laguinho), observam-se residências e alguns estabelecimentos comerciais, como oficina mecânica e pequenos restaurantes. As águas da nascente começam a correr do bairro da várzea, onde já recebem os primeiros lançamentos de esgoto doméstico in natura, ou seja, sem tratamento prévio. Ainda no lago, se observou o processo de floração com presença da planta conhecida como baronesa (Eichornia crassipes) (Figura 7 e 8), a qual é bioindicador de poluição (GONÇALVES et al., 2008). 
Figura 7 – Aglomeração de Eichornia crassipes no Laguinho da UFPE1
Foto: Fagundes (2012).
Figura 8 - Aglomeração de Eichornia crassipes no Laguinho da UFPE.]
Foto: Fagundes (2013).
Com a realização do checklist se pode constatar que nas imediações deste ponto o fator de maior impacto é o da deficiente estrutura de saneamento, seguidos por: resíduos sólidos, cor e odor da água e esgoto (Tabela 1 e Figura 9).
Tabela 1 – Checklist ambiental do ponto 1
	Indicadores
	Peso do Impacto (Pi)
	Nota de Efeito (Ne)
	Classificação dos Impactos (Pi x Ne)
	Cor e odor da água
	1
	-1
	-1
	Esgoto
	1
	-1
	-1
	Estrutura de saneamento
	3
	-3
	-9
	Resíduos sólidos
	1
	-2
	-2
Figura 9 – Checklist ambiental dos indicadores de poluição do ponto 1.
Ponto - 2: De coordenadas 08°03.156’ Sul, 34°57.325’ Oeste. O segundo ponto localiza-se por traz do Centro de Tecnologia e Geociências, onde o riacho volta a entrar no campus universitário. Neste ponto, também existem residências com ligação direta de esgoto ao riacho (figuras 10 e 11). Além disso, grande parte do escoamento superficial está sendo direcionado para o Riacho, fato que é agravado pelo transporte de substâncias e resíduos poluentes, como por exemplo: o óleo derramado pelos veículos que passam próximo. 
Figura 10 – Lançamento de esgoto cloacal 1.
Foto: Fagundes (2013).
Figura 11 - Lançamento de esgoto cloacal 2.
Foto: Fagundes (2013).
Foi detectada grande quantidade de canalizações de esgoto cloacal, os quais causam alteração na cor e odor da água, sendo este último bastante perceptível. A estrutura de saneamento como está disposta e também o despejo de esgoto nesse ponto são os indicadores de maior impacto, seguidos pelos indicadores cor e odor da água e resíduos sólidos (Tabela 2 e Figura 12).
Tabela 2 – Checklist ambiental do ponto 2
	Indicadores
	Peso do Impacto (Pi)
	Nota de Efeito (Ne)
	Classificação dos Impactos (Pi x Ne)
	Cor e odor da água
	3
	-5
	-15
	Esgoto
	3
	-5
	-15
	Estrutura de saneamento
	5
	-5
	-25
	Resíduos sólidos
	3
	-5
	-15
Figura 12 – Checklits ambiental dos indicadores de poluição do ponto 2
Ponto - 3: Com localização 8°02.54 ’Sul, 34°56.49’ Oeste, existe no entorno o lançamento de efluentes provenientes da lavanderia do Hospital das Clinicas (HC) (Figura 13) e grande quantidade de lixo no riacho (garrafas de água de 500 ml e embalagens de alimento), entre o necrotério e o HC (figura 14). Neste ponto a aglomeração de resíduos sólidos se dá pelo fato de está próximo a um restaurante nas imediações do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães e também, a grande circulação de pedestres entre o necrotério e HC, podem ser os fatores do excesso do descarte de resíduos.
Figura 13 - Despejo de efluentes da lavanderia do Hospital das Clínicas
Foto: Fagundes (2012).
Figura 14 - Aglomerado de lixo e vegetação, ponto 3
Foto: Fagundes (2013).
Foi evidenciado a predominancia dos indicadores resíduos sólidos, seguido por cor e odor da água e estrutura de saneamento, ambos com mesmo valor e com menor relevância o indicador esgoto, pelo fato da diminuição do lançamento de efluentes (Tabela 3 e Figura 15).
Tabela 3 – Checklist ambiental do ponto 3
	Indicadores
	Peso do Impacto (Pi)
	Nota de Efeito (Ne)
	Classificação dos Impactos (Pi x Ne)
	Cor e odor da água
	3
	-3
	-9
	Esgoto
	1
	-3
	-3
	Estrutura de saneamento
	3
	-3
	-9
	Resíduos sólidos
	3
	-5
	-15
Figura 15 – Checklist ambiental dos indicadores de poluição do ponto 3
Ponto - 4: Localizado próximo a alça da Companhia Pernambuana de Saneamento (COMPESA) na Av. Mario Alvares Pereira de Lira, sentido Av. Caxangá (8°02.49’ Sul, 34°56.24’ Oeste). Este ponto apresenta muitas canalizações diretas de residências e condominios, como também redes de esgoto local (Figura 16). Também foi possivel verificar a existência de um lixão a céu aberto às margens do riacho (Figura 17), onde os moradores despejam grande quantidade de resíduos sólidos, que por vezes caem nas águas do Cavouco. 
Figura 16 - Lançamento de efluentes próximo ao ponto 4
Foto: Fagundes (2013).
Figura 17 - Depósito de lixo e entulhos próximo ao ponto 4.
Foto: Fagundes (2013).
A cor da água neste ponto é acinzentada e o odor exalado é bastante forte, devido a grande quantidade de esgotos e materia orgânica em decomposição. Foi observado neste ponto que a estrutura de saneamento tem peso menor em detrimento dos demais indicadores, que sobram com valores iguais e bem elevados (Tabela 4 e Figura 18).
Tabela 4 – Checklist ambiental do ponto 4
	Indicadores
	Peso do Impacto (Pi)
	Nota de Efeito (Ne)
	Classificação dos Impactos (Pi x Ne)
	Cor e odor da água
	5
	-5
	-25
	Esgoto
	5
	-5
	-25
	Estrutura de saneamento
	3
	-5
	-15
	Resíduos sólidos
	5
	-5
	-25
Figura 18 – Checklist ambiental dos indicadores de poluição do ponto 4
Ponto - 5: Localiza-se no cruzamento do riacho Cavouco com a av. Caxangá (8°02.41’Sul, 34°55.52’Oeste). Foi observado um nivel menor de lançamento de efluentes e residuos sólidos, tendo em vista os pontos anteriores (Figura 19). No ponto cinco evidencia-se uma significativa diminuição de tubulações. As residências são um pouco mais afastadas da margem do riacho. Nas imediações existe uma Academia das Cidades na margem esquerda e um ferro velho de veículos na margem direita. 
Figura 19 - Passagem do cavouco pela Av. Caxangá, ponto 5.
Foto: Fagundes (2013).
Observou-se que neste ponto os resíduos sólidos são mínimos, a água ainda é um pouco escura devido a toda a carga poluidora recebida à montante do Riacho. Os indicadores odor e cor da água, estrutura de saneamento e esgoto se harmonizam igualmente (Tabela 5 e Figura 20).
Tabela 5 – Checklist ambiental do ponto 5
	Indicadores
	Peso do Impacto (Pi)
	Nota de Efeito (Ne)
	Classificação dos Impactos (Pi x Ne)
	Cor e odor da água
	3
	-3
	-9
	Esgoto
	3
	-3
	-9
	Estrutura de saneamento
	3
	-3
	-9
	Resíduos sólidos
	1
	-3
	-3
Figura 20 – Checklist ambiental dos indicadores de poluição do ponto 5
Ponto - 6: Este ponto se refere à foz do riacho Cavouco, localidade onde o riacho se encontra com o rio Capibaribe. Neste ponto também existe uma estação de embarque para o rio Capibaribe, a obra está em construção dentro do parque do Caiara (Figura 21). A cidade do Recife será a primeira a colocar o rio como alternativa com um corredor fluvial de transporte público. Serão construídas sete estações (PREFEITURA DO RECIFE, 2013).
Constatou-se que neste ponto existem detritos, foi observada uma grande quantidade de material reciclável, como garrafas pet e biodegradáveis, como capim e folhas de árvores (Figuras 22 e 23). Não foi evidenciada a existe de lançamento de efluentes nesse ponto, devido à ausência de residências e outros estabelecimentos. Porém a área não está livre dos poluentes, já que esta parte final recebe as águas de toda a extensão do riacho Cavouco.
Figura 21 - Estação de embarque para o rio Capibaribe no parque do Caiara, ponto 6
Foto: Fagundes (2012).
Figura 22 - Lixo na foz do riacho Cavouco
Foto: Fagundes (2013).
Figura 23 - Acumulação de resíduos sólidos na foz do riacho Cavouco.
Foto: Fagundes (2013).
O impacto nessa área se dá quase que totalmente pelo acúmulo de resíduos sólidos. Os danos causados pela estrutura de saneamento são mínimos, sendo menor contabilizada que os indicadores esgoto e cor e odor da água (Tabela 6 e Figura 24).
Tabela 6 – Checklist ambiental do ponto 6
	Indicadores
	Peso do Impacto (Pi)
	Nota de Efeito (Ne)
	Classificação dos Impactos (Pi x Ne)
	Cor e odor da água
	1
	-3
	-3
	Esgoto
	1
	-3
	-3
	Estrutura de saneamento
	1
	-1
	-1
	Resíduos sólidos
	5
	-5
	-25
Figura 24 – Checklist ambiental dos indicadores de poluição do ponto 6
O Recife tem um déficit com o saneamento público desde muito tempo. Segundo a prefeitura da cidade do Recife o número em porcentagem da área saneadaé de 30%, a COMPESA aponta em 35%. É importante ressaltar que mesmo com a mínima cobertura, o órgão cobra a taxa de esgoto que significa 50% do valor final da conta (CARVALHO, 2012). 
As águas do Cavouco, visualmente, se enquadram na classe 3 das águas salobras segundo o CONAMA na Resolução 357, de 17 de Março de 2005. São águas que não apresentam condições para o consumo, recreação e irrigação de hortaliças. Nesta classe as águas podem ser destinadas à navegação e harmonização de paisagem. 
O estudo realizado no riacho Cavouco deu base para a observação dos impactos causados pela poluição. Foi evidenciado que os conglomerados de edificações são as principais fontes poluidoras, pois não existe tratamento para o esgoto que é despejado. Na área do percurso do riacho o sistema de saneamento é ineficiente ou inexistente, tanto em relação à coleta de lixo quanto ao sistema de esgotamento sanitário.�
	
CHECKLIST AMBIENTAL
	INDICADORES
	PONTO 1:
	PONTO 2:
	PONTO 3:
	PONTO 4:
	PONTO 5:
	PONTO 6:
	
	Pi
	Ne
	C
	Pi
	Ne
	C
	Pi
	Ne
	C
	Pi
	Ne
	C
	Pi
	Ne
	C
	Pi
	Ne
	C
	Cor e odor da água
	1
	1
	-1
	3
	5
	-15
	3
	3
	-9
	5
	5
	-25
	3
	3
	-9
	1
	3
	-3
	Esgoto
	1
	1
	-1
	3
	5
	-15
	1
	3
	-3
	5
	5
	-25
	3
	3
	-9
	1
	3
	-3
	Estrutura de saneamento
	3
	3
	-9
	5
	5
	-25
	3
	3
	-9
	3
	5
	-15
	3
	3
	-9
	1
	1
	-1
	Resíduos sólidos
	1
	2
	-2
	3
	5
	-15
	3
	5
	-15
	5
	5
	-25
	1
	3
	-3
	5
	5
	-25
	Peso do impacto (Pi)
	
	Nota dos efeitos (Ne)
	
	Classificação dos impactos (Pi x Ne)
	
	1 = Baixo
	
	1 = Baixo (+ ou -)
	
	1 a 3 (+ ou -)= pequeno
	
	
	3 = Médio
	
	3 = Médio (+ ou -)
	
	3 a 9 (+ ou -)= moderado
	
	
	5 = Elevado
	
	5 = Elevado (+ ou -)
	
	15 a 25 (+ ou -)= elevado
	
	
�
6 - CONCLUSÃO 
Ficou evidenciado que o riacho Cavouco está sendo poluído em razão da falta de uma estrutura sanitária eficiente, onde os serviços básicos e a saúde pública são desprezados, como a coleta de lixo e esgotamento sanitário. 
Constatou-se que no ponto da nascente do riacho grande parte dos problemas de poluição está relacionada à falta de infraestrutura de saneamento, acarretando o despejo de esgotos sem tratamento, causando mal estar à população que reside ou transita por este perímetro. 
Em grande parte do trajeto do riacho pode-se observar uma grande quantidade de resíduos sólidos proveniente do consumo doméstico, sendo a foz o trecho mais crítico.
É imprescindível a realização de medidas mitigadoras para amenizar os impactos e até mesmo solucionar tais problemas, como elaborar planos de ação para a proteção das águas do riacho Cavouco, assim como cobrar dos órgãos públicos responsáveis soluções para o saneamento básico, que contribuam positivamente para a preservação dos recursos hídricos, deixando-os próprios para o uso humano.
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Gráf2
Plan1
		UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
		DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS
		CHECKLIST AMBIENTAL
		INDICADORES		PONTO 1:		PONTO 2:		PONTO 3:		PONTO 4:		PONTO 5:		PONTO 6:
		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C
		Cor e odor da água		1		1		1		3		5		15		3		3		9		5		5		25		3		3		9		1		3		3
		Esgoto		1		1		1		3		5		15		1		3		3		5		5		25		3		3		9		1		3		3
		Estrutura de saneamento		3		3		9		5		5		25		3		3		9		3		5		15		3		3		9		1		1		1
		Resíduos sólidos		1		2		2		3		5		15		3		5		15		5		5		25		1		3		3		5		5		25
		Peso do impacto (Pi)		Nota dos efeitos (Ne)		Classificação dos impactos (Pi x Ne)
		1 = Baixo		1 = Baixo (+ ou -)		1 a 3 (+ ou -)= pequeno
		3 = Médio		3 = Médio (+ ou -)		3 a 9 (+ ou -)= moderado
		5 = Elevado		5 = Elevado (+ ou -)		15 a 25 (+ ou -)= elevado
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-1
		Esgoto		-1
		Estrutura de saneamento		-9
		Resíduos sólidos		-2
Plan2
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Gráf3
Plan1
		UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
		DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS
		CHECKLIST AMBIENTAL
		INDICADORES		PONTO 1:		PONTO 2:		PONTO 3:		PONTO 4:		PONTO 5:		PONTO 6:
		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C
		Cor e odor da água		1		1		1		3		5		15		3		3		9		5		5		25		3		3		9		1		3		3
		Esgoto		1		1		1		3		5		15		1		3		3		5		5		25		3		3		9		1		3		3
		Estrutura de saneamento		3		3		9		5		5		25		3		3		9		3		5		15		3		3		9		1		1		1
		Resíduos sólidos		1		2		2		3		5		15		3		5		15		5		5		25		1		3		3		5		5		25
		Peso do impacto (Pi)		Nota dos efeitos (Ne)		Classificação dos impactos (Pi x Ne)
		1 = Baixo		1 = Baixo (+ ou -)		1 a 3 (+ ou -)= pequeno
		3 = Médio		3 = Médio (+ ou -)		3 a 9 (+ ou -)= moderado
		5 = Elevado		5 = Elevado (+ ou -)		15 a 25 (+ ou -)= elevado
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-1
		Esgoto		-1
		Estrutura de saneamento		-9
		Resíduos sólidos		-2
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-15
		Esgoto		-15
		Estrutura de saneamento		-25
		Resíduos sólidos		-15
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Plan1
		UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
		DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS
		CHECKLIST AMBIENTAL
		INDICADORES		PONTO 1:		PONTO 2:		PONTO 3:		PONTO 4:		PONTO 5:		PONTO 6:
		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C
		Cor e odor da água		1		1		1		3		5		15		3		3		9		5		5		25		3		3		9		1		3		3
		Esgoto		1		1		1		3		5		15		1		3		3		5		5		25		3		3		9		1		3		3
		Estrutura de saneamento		3		3		9		5		5		25		3		3		9		3		5		15		3		3		9		1		1		1
		Resíduos sólidos		1		2		2		3		5		15		3		5		15		5		5		25		1		3		3		5		5		25
		Peso do impacto (Pi)		Nota dos efeitos (Ne)		Classificação dos impactos (Pi x Ne)
		1 = Baixo		1 = Baixo (+ ou -)		1 a 3 (+ ou -)= pequeno
		3 = Médio		3 = Médio (+ ou -)		3 a 9 (+ ou -)= moderado
		5 = Elevado		5 = Elevado (+ ou -)		15 a 25 (+ ou -)= elevado
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-1
		Esgoto		-1
		Estrutura de saneamento		-9
		Resíduos sólidos		-2
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-15
		Esgoto		-15
		Estrutura de saneamento		-25
		Resíduos sólidos		-15
		C
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		Cor e odor da água		-9
		Esgoto		-3
		Estrutura de saneamento		-9
		Resíduos sólidos		-15
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		DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS
		CHECKLIST AMBIENTAL
		INDICADORES		PONTO 1:		PONTO 2:		PONTO 3:		PONTO 4:		PONTO 5:		PONTO 6:
		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C
		Cor e odor da água		1		1		1		3		5		15		3		3		9		5		5		25		3		3		9		1		3		3
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		Resíduos sólidos		1		2		2		3		5		15		3		5		15		5		5		25		1		3		3		5		5		25
		Peso do impacto (Pi)		Nota dos efeitos (Ne)		Classificação dos impactos (Pi x Ne)
		1 = Baixo		1 = Baixo (+ ou -)		1 a 3 (+ ou -)= pequeno
		3 = Médio		3 = Médio (+ ou -)		3 a 9 (+ ou -)= moderado
		5 = Elevado		5 = Elevado (+ ou -)		15 a 25 (+ ou -)= elevado
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-1
		Esgoto		-1
		Estrutura de saneamento		-9
		Resíduos sólidos		-2
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-15
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		C
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		Cor e odor da água		-9
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		DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS
		CHECKLIST AMBIENTAL
		INDICADORES		PONTO 1:		PONTO 2:		PONTO 3:		PONTO 4:		PONTO5:		PONTO 6:
		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C
		Cor e odor da água		1		1		1		3		5		15		3		3		9		5		5		25		3		3		9		1		3		3
		Esgoto		1		1		1		3		5		15		1		3		3		5		5		25		3		3		9		1		3		3
		Estrutura de saneamento		3		3		9		5		5		25		3		3		9		3		5		15		3		3		9		1		1		1
		Resíduos sólidos		1		2		2		3		5		15		3		5		15		5		5		25		1		3		3		5		5		25
		Peso do impacto (Pi)		Nota dos efeitos (Ne)		Classificação dos impactos (Pi x Ne)
		1 = Baixo		1 = Baixo (+ ou -)		1 a 3 (+ ou -)= pequeno
		3 = Médio		3 = Médio (+ ou -)		3 a 9 (+ ou -)= moderado
		5 = Elevado		5 = Elevado (+ ou -)		15 a 25 (+ ou -)= elevado
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-1
		Esgoto		-1
		Estrutura de saneamento		-9
		Resíduos sólidos		-2
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-15
		Esgoto		-15
		Estrutura de saneamento		-25
		Resíduos sólidos		-15
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		Cor e odor da água		-9
		Esgoto		-3
		Estrutura de saneamento		-9
		Resíduos sólidos		-15
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		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-25
		Esgoto		-25
		Estrutura de saneamento		-15
		Resíduos sólidos		-25
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		Esgoto		-9
		Estrutura de saneamento		-9
		Resíduos sólidos		-3
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		DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS
		CHECKLIST AMBIENTAL
		INDICADORES		PONTO 1:		PONTO 2:		PONTO 3:		PONTO 4:		PONTO 5:		PONTO 6:
		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C		Pi		Ne		C
		Cor e odor da água		1		1		1		3		5		15		3		3		9		5		5		25		3		3		9		1		3		3
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		Resíduos sólidos		1		2		2		3		5		15		3		5		15		5		5		25		1		3		3		5		5		25
		Peso do impacto (Pi)		Nota dos efeitos (Ne)		Classificação dos impactos (Pi x Ne)
		1 = Baixo		1 = Baixo (+ ou -)		1 a 3 (+ ou -)= pequeno
		3 = Médio		3 = Médio (+ ou -)		3 a 9 (+ ou -)= moderado
		5 = Elevado		5 = Elevado (+ ou -)		15 a 25 (+ ou -)= elevado
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-1
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		Estrutura de saneamento		-9
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		Cor e odor da água		-15
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		Resíduos sólidos		-15
		C
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		Cor e odor da água		-9
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		Estrutura de saneamento		-9
		Resíduos sólidos		-15
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		Cor e odor da água		-25
		Esgoto		-25
		Estrutura de saneamento		-15
		Resíduos sólidos		-25
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-9
		Esgoto		-9
		Estrutura de saneamento		-9
		Resíduos sólidos		-3
		Pi x Ne
		Cor e odor da água		-3
		Esgoto		-3
		Estrutura de saneamento		-1
		Resíduos sólidos		-25
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