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Título Aristóteles e o sentido polissêmico de justiça: legalidade, justa -medida, equidade e proporcionalidade. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 4 Tema Aristóteles e o sentido polissêmico de justiça: legalidade, justa -medida, equidade e proporcionalidade. Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: · Conhecer em linhas gerais a importância de Aristóteles para tradição Filosófica; · Estudar os conceitos de igualdade, proporcionalidade, equidade, justiça distributiva e comutativa; · Compreender a relação entre Ética e Direito; Estrutura do Conteúdo Unidade 2 - Fundamentos para uma Filosofia Jurídica 2.2. Aristóteles: o sentido polissêmico de justiça (legalidade e equidade). Aplicação Prática Teórica Orientação para realizar a atividade: O aluno deverá rever os pontos da aula ministrada por seu professor, consultar seu material didático e, se necessário, a biblioteca virtual da Estácio para responder e aperfeiçoar os casos concretos desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo word (.doc), com cabeçalho identificador da atividade e aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas as respostas fundamentadas e enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no item "Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no ambiente do webaula no prazo estipulado. Caso 1 - O justo como meio termo Revisão do decreto de crimes ambientais deve chegar à Casa Civil nesta sexta Claudia Andrade UOL Notícias Em 09/10/2008 A proposta de revisão do Decreto 6.514, que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais, deverá ser entregue à Casa Civil. O texto foi elaborado em conjunto pelos ministérios do Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Justiça. (...) Os representantes do agronegócio, contudo, querem mais mudanças no decreto. (...) O deputado Valdir Colatto, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária reclama, por exemplo, das multas definidas para diferentes infrações ambientais. "As multas são exorbitantes, são confiscatórias. A lei diz que a multa tem que ser proporcional ao patrimônio, o que não ocorre no decreto", argumenta, referindo-se à Lei 9.605, de fevereiro de 1998, a Lei de Crimes Ambientais”. (ANDRADE, C. In: UOL notícias. Disponível em: : http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2008/10/09/ult4477u1032.jhtm.) Como podemos observar, a ideia de proporcionalidade é utilizada como referência de medida justa. Nesse sentido pergunta-se: 1. É possível, em Aristóteles, relacionar a ideia de justo meio à de proporcionalidade no direito? Justifique sua resposta. 2.No caso acima, constatada que a lei não respeita a proporcionalidade entre o valor da multa, seria esta justa na concepção aristotélica? 3. A concepção aristotélica de justo meio foi recepcionada, de alguma forma, no sistema jurídico brasileiro? Cite exemplos. Caso 2 - Equidade Aristóteles, ao desenvolver sua teoria de justiça, acabou por nos proporcionar um mecanismo de adequação do justo, muito importante nos dias de hoje: a equidade. Leia a reportagem abaixo e, após, responda as questões que se seguem: Tarso descarta mudança na lei seca para motoristas -RENATA GIRALDI da Folha Online, em Brasília O ministro Tarso Genro (Justiça) descartou nesta sexta-feira qualquer possibilidade de modificação na lei denominada tolerância zero que proíbe a ingestão de álcool por motoristas. Tarso disse que a "lei é boa" e sua aplicabilidade depende do "bom senso" dos policiais. Para o ministro, o erro está em aplicar a lei de forma mecânica. Ele defendeu sua continuidade alegando que "está dando certo". (...) "[O ideal é que] não seja aplicada mecanicamente. Tem que ter uma tolerância, dependendo do caso concreto até 0,2, o que ressalva o bombom, o sagu [doce preparado com vinho] e o anti-séptico", brincou o ministro. Em seguida, Tarso brincou com o caso de um padre que venha a tomar um cálice de vinho ao celebrar a missa. "O padre sai da missa, tomou um cálice de vinho, poderia ter tomado um suco de uva, aí ele [padre] chega diante da autoridade que pede sua carteira [de motorista]. O po l i c ia l que es tá a l i va i reg i s t ra r e ce r tamen te va i aco lhe r [as exp l i cações do padre ] " , d isse o min is t ro . ( fon te : http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u419353.shtml) 1. Como Aristóteles definiu o sentido de equidade? 2. No caso apresentado, um possível acolhimento do argumento do padre, poderia encontrar fundamento no sentido aristotélico de equidade? Por quê? Plano de Aula: Aristóteles e o sentido polissêmico de justiça: legalidade, justa-medida, equidade e proporcionalidade. FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA Estácio de Sá Página 1 / 2 Título Aristóteles e o sentido polissêmico de justiça: legalidade, justa -medida, equidade e proporcionalidade. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 4 Tema Aristóteles e o sentido polissêmico de justiça: legalidade, justa -medida, equidade e proporcionalidade. Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: · Conhecer em linhas gerais a importância de Aristóteles para tradição Filosófica; · Estudar os conceitos de igualdade, proporcionalidade, equidade, justiça distributiva e comutativa; · Compreender a relação entre Ética e Direito; Estrutura do Conteúdo Unidade 2 - Fundamentos para uma Filosofia Jurídica 2.2. Aristóteles: o sentido polissêmico de justiça (legalidade e equidade). Aplicação Prática Teórica Orientação para realizar a atividade: O aluno deverá rever os pontos da aula ministrada por seu professor, consultar seu material didático e, se necessário, a biblioteca virtual da Estácio para responder e aperfeiçoar os casos concretos desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo word (.doc), com cabeçalho identificador da atividade e aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas as respostas fundamentadas e enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no item "Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no ambiente do webaula no prazo estipulado. Caso 1 - O justo como meio termo Revisão do decreto de crimes ambientais deve chegar à Casa Civil nesta sexta Claudia Andrade UOL Notícias Em 09/10/2008 A proposta de revisão do Decreto 6.514, que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais, deverá ser entregue à Casa Civil. O texto foi elaborado em conjunto pelos ministérios do Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Justiça. (...) Os representantes do agronegócio, contudo, querem mais mudanças no decreto. (...) O deputado Valdir Colatto, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária reclama, por exemplo, das multas definidas para diferentes infrações ambientais. "As multas são exorbitantes, são confiscatórias. A lei diz que a multa tem que ser proporcional ao patrimônio, o que não ocorre no decreto", argumenta, referindo-se à Lei 9.605, de fevereiro de 1998, a Lei de Crimes Ambientais”. (ANDRADE, C. In: UOL notícias. Disponível em: : http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2008/10/09/ult4477u1032.jhtm.) Como podemos observar, a ideia de proporcionalidade é utilizada como referência de medida justa. Nesse sentido pergunta-se: 1. É possível, em Aristóteles, relacionar a ideia de justo meio à de proporcionalidade no direito? Justifique sua resposta. 2.No caso acima, constatada que a lei não respeita a proporcionalidade entre o valor damulta, seria esta justa na concepção aristotélica? 3. A concepção aristotélica de justo meio foi recepcionada, de alguma forma, no sistema jurídico brasileiro? Cite exemplos. Caso 2 - Equidade Aristóteles, ao desenvolver sua teoria de justiça, acabou por nos proporcionar um mecanismo de adequação do justo, muito importante nos dias de hoje: a equidade. Leia a reportagem abaixo e, após, responda as questões que se seguem: Tarso descarta mudança na lei seca para motoristas -RENATA GIRALDI da Folha Online, em Brasília O ministro Tarso Genro (Justiça) descartou nesta sexta-feira qualquer possibilidade de modificação na lei denominada tolerância zero que proíbe a ingestão de álcool por motoristas. Tarso disse que a "lei é boa" e sua aplicabilidade depende do "bom senso" dos policiais. Para o ministro, o erro está em aplicar a lei de forma mecânica. Ele defendeu sua continuidade alegando que "está dando certo". (...) "[O ideal é que] não seja aplicada mecanicamente. Tem que ter uma tolerância, dependendo do caso concreto até 0,2, o que ressalva o bombom, o sagu [doce preparado com vinho] e o anti-séptico", brincou o ministro. Em seguida, Tarso brincou com o caso de um padre que venha a tomar um cálice de vinho ao celebrar a missa. "O padre sai da missa, tomou um cálice de vinho, poderia ter tomado um suco de uva, aí ele [padre] chega diante da autoridade que pede sua carteira [de motorista]. O po l i c ia l que es tá a l i va i reg i s t ra r e ce r tamen te va i aco lhe r [as exp l i cações do padre ] " , d isse o min is t ro . ( fon te : http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u419353.shtml) 1. Como Aristóteles definiu o sentido de equidade? 2. No caso apresentado, um possível acolhimento do argumento do padre, poderia encontrar fundamento no sentido aristotélico de equidade? Por quê? Plano de Aula: Aristóteles e o sentido polissêmico de justiça: legalidade, justa-medida, equidade e proporcionalidade. FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA Estácio de Sá Página 2 / 2
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