Buscar

Direito Processual Penal - Estácio - Prof. Giardini

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Aula de CPP – 23/08/2016
DIREITO PENAL
São consideradas normas de ordem pública, por serem impositivas, sancionatórias e cogentes quais não aceitam arbitrariedade, ou seja, uma vez sendo violada a sanção se manifesta por obrigatoriedade imperativa da lei.
Sabendo disso podemos dizer que a legislação penal se divide em comum e especial no tocante ao direito material.
Legislação comum
Nesse campo impera o código penal, qual por sua vez possui 361 artigos, que estão divididos em duas partes, sendo a geral (até o 120) e a especial (do 121 ao 361).
A parte geral
Aqui se destacam as regras de aplicação para todo ordenamento penal, conforme estabelece o artigo 12 do Código Penal (Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso.) Tais regras se subdividem em oito títulos os quais ditam ao direito penal as condições de aplicação, identificando as possibilidades de reconhecimento dos  princípios gerais do Direito Penal, como exemplo aplicação da lei penal a territorialidade, extraterritorialidade,  imputabilidade penal, a responsabilidade penal, a conduta do agente, se dolosa ou culposa, os tipos de penas, a progressão de regime de pena, a dosimetria da pena,  as normas penais permissivas, as descriminantes putativas, as excludentes de culpabilidade, as agravantes e as  atenuantes, as penas alternativas e a fixação da Pena.
Não obstante são tais regras que estabelece o equilíbrio constitucional.
Legislação especial dentro do Código Penal
Nessa seara impera as condutas consideradas crimes e delitos. São os chamados fatos típicos, onde se identifica a ilicitude e a culpabilidade.
São 11 títulos que destacam os gêneros dos delitos e cada gênero visa tutelar um bem jurídico, assim considerado de maior relevância para a sociedade, como por exemplo: crime contra a vida, contra dignidade sexual, contra o patrimônio etc.
Aplicação da lei penal se submete ao devido processo legal e, por tal se socorre das normas processuais do Código de Processo Penal.
Assim, enquanto a legislação penal material apresenta regras, a processual apresenta um conjunto de procedimentos que formam a ação penal, com respeito aos princípios inerentes a lei processual penal, bem como suas fontes e características.
A legislação extravagante
São as leis penais especiais, consideradas de natureza híbrida, pois em seu bojo faz menção a norma material, bem como processual, ou seja,  se socorre do Código de Processo Penal de forma subsidiária.
A conduta penal
Artigo 18 do Código Penal (Art. 18 - Diz-se o crime:   Crime doloso    I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Crime culposo II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.  Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. Agravação pelo resultado).
O Código Penal tem como regra a conduta dolosa, mas admite culposo se previsto em lei, qual também poderá ser excluída se reconhecida for o erro de tipo.
É bom lembrar que o erro de tipo analisa a circunstância fática, enquanto o erro de proibição analisa a circunstância de direito.
Nesse contexto a lei processual penal se manifesta na constituição das provas, mas é o direito penal material que anuncia as regras.
Aula de CPP – 30/08/206
O Código De Processo Penal
Princípios:
Indisponibilidade 
Oficialidade
Publicidade
     Público
     Restrito
            Pela lei
            Pelo juiz
Contraditório
Devido processo legal
"Tempus regit actum" 
Territorialidade
Proporcionalidade (razoabilidade)
Fontes:
 Fontes Materiais
 Fontes Formais
Interpretativas
Legítima
 MP
 Particular 
 Ações penais
Processo Penal
O processo recepciona princípios extraídos da nossa Constituição Federal quais servem a corroborar ao judiciário para a formação do devido processo legal.
É certo dizer que o devido processo legal estabelece condições para a formação da ação penal.
Assim, os procedimentos e formalizam o processo respeitam a oficialidade, ou seja, regras estabelecidas pela lei processual, bem como emanadas por autoridade competente.
Portanto, na formação processual todo o ato está condicionado à legislação para a validade.
O princípio da indisponibilidade esclarece que a ação penal não pode ser dispensada pelo Ministério Público,  mesmo que este seja legítimo para promover a ação.
Vale dizer que o Princípio da indisponibilidade não foi recepcionado pela lei 999/95 (Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências) qual possui competência absoluta para julgar infrações penais, cuja a pena cominada é igual ou inferior a 2 anos, pois tal lei permite a transação penal em regular audiência preliminar.
O princípio da publicidade destaca que o processo ocorrerá de forma pública, ou seja, notório a sociedade, salvo se  decretado segredo de Justiça, que se define por força de lei, a requerimento das partes ou por ordem judicial.
Vale dizer que decretado o segredo os autos serão disponibilizados somente as partes envolvidas, porém a sentença se tornará pública.
DICA: É possível requerer o sigilo da sentença e dos apontamentos, se criminais se transcorrido o prazo de 2 anos após o cumprimento da pena, Artigos 93 e 94 do CP (Art. 93 - A reabilitação alcança quaisquer penas aplicadas em sentença definitiva, assegurando ao condenado o sigilo dos registros sobre o seu processo e condenação.        Parágrafo único - A reabilitação poderá, também, atingir os efeitos da condenação, previstos no art. 92 deste Código, vedada reintegração na situação anterior, nos casos dos incisos I e II do mesmo artigo.         Art. 94 - A reabilitação poderá ser requerida, decorridos 2 (dois) anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, computando-se o período de prova da suspensão e o do livramento condicional, se não sobrevier revogação, desde que o condenado:           I - tenha tido domicílio no País no prazo acima referido;           II - tenha dado, durante esse tempo, demonstração efetiva e constante de bom comportamento público e privado;           III - tenha ressarcido o dano causado pelo crime ou demonstre a absoluta impossibilidade de o fazer, até o dia do pedido, ou exiba documento que comprove a renúncia da vítima ou novação da dívida.         Parágrafo único - Negada a reabilitação, poderá ser requerida, a qualquer tempo, desde que o pedido seja instruído com novos elementos comprobatórios dos requisitos necessários.) 
O Contraditório traduz equilíbrio entre o acusador na oportunidade da ampla defesa, ou seja, se for requerida perícia, será dada a oportunidade de indicação de assistente técnico, se juntada a prova pode ser periciada.
"Tempus Regit Actum"
Os atos jurídicos se regem pela lei da época em que ocorreram.  O artigo 2º do Código de Processo Penal define que a lei processual se aplica de imediato e não retroage, mesmo que possa beneficiar o réu, ou seja, não se aplica o princípio da retroatividade da lei penal benéfica. (art. 2 CPP:  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.)
Proporcionalidade
Tal princípio serve a equilibrar a aplicação dos princípios processuais penais, visto que não há que se falar em hierarquia entre princípios, mas não impede o choque entre princípios, qual o exemplo o uso de prova ilícita cabal a demonstrar a inocência do réu, conforme reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal pela aplicação do princípio da Inocência.
Territorialidade
Idêntico ao Código Penal aplica-se em todo o território nacional, bem como as aeronaves e embarcações brasileiras e bem como, em solo estrangeiro por questões diplomáticas reguladas em tratados internacionais.
Fontes 
A lei processual penal tem como fonte material a União, pois compete a essa legislar sobre lei processual penal.
MedidaProvisória não pode legislar sobre lei processual penal.
As fontes formais são as leis processuais penais, tanto as existentes no CPP, quanto nas legislações extravagantes.
A doutrina (luz do direito), bem como a jurisprudência são fontes de interpretação processual.
Legitimidade
Compete ao Ministério Público a legitimidade sobre as ações penais incondicionadas, bem como as condicionadas à representação, desde que tenha sido realizada a representação. No tocante a ação penal privada legítimo é o ofendido por representação de seu advogado.
Ação penal privada subsidiária da Pública  pode ser ajuizada pelo ofendido, na inércia do MP para a propositura da ação penal.
Aula de CPP – 13/09/2016
INQUÉRITO POLICIAL
Notícias:
    Provocada
    Não provocada 
   Forma revestida
 De ofício 
 Requisição
 
Perseguição criminal
    Administrativo
    Judiciária 
 “Jus Puniendi” (direito de punir do Estrado)
Indisponibilidade
Dispensabilidade
Inquisitório 
Justa Causa 
Contraditório 
Ampla Defesa 
Sigilo
Diligências
Prazo
Processamento
Representação 
Violência Real 
Discricionário
O inquérito policial procede ação penal e dentro das limitabilidades legais tem o condão de amealhar um conjunto probatório da autoria e da materialidade do delito.
Seu processamento respeita o código de processo penal, qual se define no Artigo 9. (Art. 9o  Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.) Onde se exige a rubrica da autoridade e a numeração das páginas, pois os documentos/laudas entranhadas (encartados) não podem ser desentranhadas sem a permissão do juiz de direito.
A persecução criminal pode ser iniciada administrativamente. Quando em sede administrativa as investigações serão realizadas pela polícia judiciária nos limites expressos da lei processual penal, ou seja, a autoridade intitulada presidente do inquérito (delegado que preside o inquérito)  deve tomar as medidas necessárias para apuração do fato e da autoria delitiva. 
Não obstante qualquer ato administrativo estará vinculado a lei, pois caso contrário o vício contaminará a prova. Exemplo à busca e apreensão deve ser requerida ao juiz de direito para a realização. 
Na fase administrativa da persecução criminal não há que se falar na possibilidade de acusação, pois o inquérito é inquisitório (o escopo é o de investigação, não acusação).
Dessa forma não há de se falar no contraditório, muito embora as cópias devam ser disponibilizadas ao advogado para manifestação no tempo oportuno.
A doutrina reconhece ausência da ampla defesa na formação do inquérito, muito embora alguns juristas reconheçam a ampla defesa na formação do inquérito dada a possibilidade do acompanhamento por advogado. 
A persecução Criminal na esfera judicial permite o contraditório, pois nessa fase estamos diante da acusação. No IP não cabe contraditório.
A instauração do inquérito policial
Somente Delegado é que determina a instauração do inquérito policial, que pode ser instaurado por: 
A - Ofício: por interesse do Delegado de Polícia desde que a decisão seja motivada, pois se contrário for persistira a ausência da justa causa o que caracteriza coação ilegal (artigo 93, IX da CF e 648, I do CPP). (Art. 93 CF, IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;) e ( Art. 648.  A coação considerar-se-á ilegal:         I - quando não houver justa causa;).
B - Notícia Crime: (artigo 5º parágrafo 3º CPP: qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração Penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la a autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, manda a instaurar inquérito.) Autoridade só toma conhecimento da notícia crime deve determinar a instauração de IP. (OBS essa frase em laranja precisa ser analisada, uma vez que traz o verbo deve... olhar no caderno de outras pessoas para ver como está).
A notícia crime se dá por:
Provocação: denúncia anônima, BO, etc.
Não provocação: vox Populi (voz do povo) mídia, imprensa, Facebook, etc.
Forma revestida: é o chamado flagrante do artigo 302 do CPP. (Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:        I - está cometendo a infração penal;        II - acaba de cometê-la;        III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;        IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.)
Qualquer do povo pode determinar a prisão em flagrante e comunicar à autoridade.
C - requisição: se instaura por pedido do ofendido, nos termos do artigo 19 do CPP (nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente,  onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, Se eu pedir mediante translado.) e também pela requisição do Ministério da Justiça.
Ato discricionário: o delegado de polícia não está obrigado a instaurar inquérito policial, ou seja, ao tomar conhecimento da Notícia terá ele o poder discricionário para instaurar ou não o inquérito policial. Havendo recusa pode ser interposto recurso para o chefe de Polícia. Artigo 5º parágrafo II do CPP (do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de polícia).
Institutos processuais penais no inquérito policial
Tais Institutos são balizadores do inquérito policial
1 - indisponibilidade: o inquérito uma vez instaurado não poderá ser arquivado, devendo ser arquivado somente por autoridade judicial.
Isso não significa.
Isso não significa dizer que ao conduzir o inquérito em relatório geral não possa o  delegado pedir o arquivamento por ausência de provas.
2 - dispensabilidade: o inquérito policial serve a instruir a ação penal, mas não é requisito para ação penal o quê significa dizer que é dispensável.
Sendo uma vez dispensável, caso ocorra vício no inquérito não ensejará a nulidade da ação penal.
3 - sigilo: o inquérito policial é sigiloso para o público, mas a cláusula de sigilo não se opõe aos Advogados, ministério público e Juiz de Direito por entendimento de súmula 14 do STF (não achei).
Se a vítima estiver protegida, os dados dela permaneceram em cartório e para ter acesso somente com autorização judicial.
4 - prazo: inquérito deve ser concluído no prazo de 10 dias no caso de réu preso ou 30 dias se solto. O prazo pode ser ampliado no caso de réu solto se for requerido ao juiz de direito a extensão. A prorrogação não tem prazo definido em lei e pode ser feito novo pedido a qualquer tempo.
5 - prazo pela lei 11.343/06 (entorpecentes) artigo 51.
O Prazo de conclusão para inquérito será de 30 dias no caso de réu preso ou 90 dias no caso de réu solto. 
P.S.: uma vez arquivado o inquérito policial só poderá ser reaberto com novas provas desde que a infração penal não esteja prescrita.
6 - representação do ofendido: o inquérito não pode ser instaurado se o delito em comento exigir a representação do ofendido.
Assim também ocorre aos crimes de menor potencial ofensivo (crimes igual ou inferior a 2 anos) onde não se instaura inquérito, determinando-se a elaboração do termo circunstanciado (TC).
O prazo para representar será de 6 meses a contar do conhecimento da autoria.
P.S.: havendo emprego de qualificadora do artigo 129 parágrafo 9º do CP (se a lesão for praticada contra adolescente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro ou com quem conviva, ou tenha convivido, ou ainda prevalecendo-se o agente das relações domésticas de coabitação ou de hospitalidade)por qualquer possibilidade de crime no campo da violência doméstica a instauração de inquérito será realizada.
Aula de CPP – 20/09/2016
PRISÃO EM FLAGRANTE
Flagrante dos artigos 301 a 310 do Código de Processo Penal
Flagrante próprio
Flagrante impróprio
Autotutela
Fiança
   Vinculada
    Não vinculada
    Não permitida
Comunicação ao juiz
Relaxamento da prisão
     Vínculo formal
     Vínculo material
Fiança aos crimes de menor potencial ofensivo
Flagrante presumido
Flagrante preparado
Flagrante esperando
Dica: no site do CNJ e possível saber se já tem mandado expedido.
Flagrante delito
O Flagrante delito ocorre quando persiste conduta considerada infração penal. A bem da verdade se trata de exercício da autotutela qual não afronta o devido processo legal.
O artigo 283 do Código de Processo Penal (Art. 283.  Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.) destaca que ninguém pode ser preso, salvo em situação de flagrante. Já o artigo 301 do Código de Processo Penal destaca que qualquer do povo pode e as autoridades devem prender quem esteja em situação de flagrante.  (Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.)
São as seguintes espécies de flagrante:
Flagrante próprio é considerado regra do flagrante, pois aqui o sujeito é surpreendido no cometimento do delito.
Artigo 302 inciso I do CPP (Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:        I - está cometendo a infração penal;).
Flagrante impróprio
É visto com ressalvas pelo Judiciário, pois possibilita versão diversa do narrado nos autos da prisão em flagrante.
No inciso II do Artigo 302 temos o flagrante qual sujeito acaba de cometer o Delito. (Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:               II - acaba de cometê-la;).
No inciso III artigo 302 temos o flagrante pela perseguição, a investigação policial se não for encerrada, caberá flagrante desde que demonstrada diligência policial para captura do suspeito, ou seja, não há que se falar em tempo estimado para descaracterização do flagrante. ( III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;)
P.S. ofendido ou qualquer do povo não pode perder o contato visual para que continue e situação de flagrante.
Temos também o flagrante presumido, onde sujeito é encontrado em situação que leve a presumir que foi o autor.
O nosso ordenamento jurídico não admite O Flagrante preparado, mas acolhe o esperado (Campana).
O preparado se revela como crime Impossível, pois não persiste a realidade fática e sim simulação.
O artigo 290 do Código de Processo Penal identifica que a Perseguição pode ser realizada por diversos dias, inclusive em comarcas distintas. (Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.).
Auto de flagrante X auto de prisão em flagrante
Toda infração penal é passível de flagrante, mas nem todo flagrante admite prisão.
No Auto de flagrante se destaca o artigo 304 do Código Processo Penal (Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.        § 1o  Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os autos à autoridade que o seja.        § 2o  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.        § 3o Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.          § 4o  Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.), expondo os procedimentos para elaboração de flagrante. No entanto se o crime objeto do flagrante dispuser de pena igual ou inferior a 4 anos, deverá o delegado pela fiança vinculada arbitrar valor de pagamento, possibilitando ao suspeito responder ao processo em liberdade. (artigo 322 do Código de Processo Penal) (Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.). 
A fiança deve ser paga diretamente ao delegado, qual fará constar no registro de fiança com informação nos autos do inquérito policial.
A forma de pagamento pode ser em dinheiro, em joias, pedras preciosas e bens Imóveis. O valor arbitrado respeita a tabela do Tribunal de Justiça, o valor da fiança ficará disponível nos autos do processo judicial e deverá ser restituído ao suspeito no final do processo, mesmo que tenha sido condenado abatendo-se somente as custas judiciais (salvo se o beneficiário da justiça gratuita ou se for absorvido.).
Se desrespeitar qualquer procedimento poderá perder de 50% a 100% da fiança dada, qual será destinada ao fundo penitenciário do Estado.
Não obstante a fiança também pode ser arbitrada pelo Juiz de Direito, mesmo quando o crime em comento tratar de pena superior a 4 anos. É o que chamamos de fiança não vinculada.
Como sabemos alguns crimes não comportam fiança, assim descritos no artigo 323 do Código de Processo Penal. (Art. 323.  Não será concedida fiança: I - nos crimes de racismo;  II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.).
P.S. as infrações penais que tratam de crimes ambientais e contra o consumidor, sendo o sujeito apresentado não importará prisão em flagrante, dada a necessidade da perícia, bem como pelos órgãos licenciadores da Anvisa, Inmetro e Anatel. É importante sinalizar que a infração penal dessa natureza depende de processo administrativo com autuação por fiscal competente.
Artigo 330 CPP ( A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.§ 1o  A avaliação de imóvel, ou de pedras, objetos ou metais preciosos será feita imediatamente por perito nomeado pela autoridade.§ 2o  Quando a fiança consistir em caução de títulos da dívida pública, o valor será determinado pela sua cotação em Bolsa, e, sendo nominativos, exigir-se-á prova de que se acham livres de ônus.)
A fiança poderá ou não ser redesignada somente pelo Juiz de Direito, bem como isentar o sujeito do pagamento, nos termos do artigo 350 do Código de Processo Penal. (Art. 350.  Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando a situaçãoeconômica do preso, poderá conceder-lhe liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328 deste Código e a outras medidas cautelares, se for o caso.  Parágrafo único.  Se o beneficiado descumprir, sem motivo justo, qualquer das obrigações ou medidas impostas, aplicar-se-á o disposto no § 4o do art. 282 deste Código.).
Da comunicação ao juízo
O juiz deverá ser comunicado do flagrante (enquanto prisão) no prazo de 24 horas, nos termos do artigo 306 parágrafo primeiro. (Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.       § 1o  Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.) Ao conhecer do flagrante o juiz deverá tomar duas medidas, a saber:
1 - relaxar a prisão em flagrante
O flagrante será relaxado quando existir em vícios formais ou materiais na formação do auto de prisão.
Vício formal
Vícios formais são aqueles que desrespeitam os procedimentos estabelecidos na formação do auto de prisão artigo 304 do CPP.
O relaxamento da prisão em fundamento constitucional do artigo 5 LXV ( LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;)
A prisão em flagrante tem a duração de 24 horas, por entendimento, haja vista que deve o acusado ser apresentado dentro desse prazo ao juiz e se ultrapassado o prazo, comporta relaxamento.
A súmula 11 do STF possibilita o relaxamento da prisão em flagrante. (Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.)
2 - converter a prisão em flagrante em preventiva
O juiz pode converter o flagrante em prisão preventiva, desde que sua decisão seja motivada por termos do artigo 315 do CPP. (Art. 315.  A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada.)
P.S. para crimes de menor potencial ofensivo não se justifica o arbitramento de fiança, tampouco prisão em flagrante.
Os crimes abaixo não comportam prisão em flagrante:
- Homicídio culposo nos crimes de trânsito
- Lesão corporal nos crimes de trânsito
- Advogados no Exercício da função
- Usuários de entorpecentes
Aula de CPP - 27/09/2016
PRISÃO EM FLAGRANTE X PRISÃO PREVENTIVA.
Como bem se sabe o exercício da autotutela na possibilidade da prisão será exercida pelo estado somente a circunstância de flagrante.
 
Nesse ínterim a prisão em flagrante terá duração de 24 horas por inteligência do art. 306 parágrafo 1°, CPP, posto que deverá o acusado ser apresentado ao juiz de direito, o qual terá o cordão de relaxar o flagrante pelos vícios ou converter a preventiva. 
A prisão preventiva deve ser motivada, visto que o magistrado poderá conceder a liberdade provisória uma vez que impera no ordenamento penal o princípio da presunção da inocência e, destarte, a prisão do acusado antes da sua condenação deve ser vista como exceção e jamais como regra (princípio da inocência).
A motivação da preventiva
O art. 315 do destaca que a ordem da prisão preventiva deve ser motivada.
Nessa banda a motivação deve preencher os requisitos do art: 312 do CPP, (Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.       Parágrafo único.  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). a saber:
1 - garantia da ordem publica:
 O critério de análise da prisão preventiva para garantia da ordem publica se reveste da segurança qual o estado deve zelar pela sociedade. Assim quando uma infração penal é apresentada ao juiz cuja conduta do agente expõe a sociedade ao perigo direto e eminente  decreta-se pela "ad cautelam" a custodia prisional do infrator.
É necessário dizer que não basta o juiz decretar a preventiva por alegação genérica da garantia da ordem publica. 
Por interpretação do art. 93 inciso 9º da CF. e, portanto, a decisão deve trazer fundamentos no conjunto probatório revelado nos autos quanto às provas indícios de autorias.
Art. 648 CPP.
2 - Garantia da ordem econômica 
Nessa oportunidade o magistrado pautara a fundamentação nos custos da instrução criminal para assegurar que o acusado permaneça a disposição do Estado. Exemplo: O sujeito responde a processo no qual ventila investigação no território nacional. 
3 - Garantia da instrução criminal
Possibilidade por evidências que o acusado possa tumultuar o processo, impossibilitando o regular andamento do feito. Exemplo: o acusado não indica o local de domicílio ou possui domicílio em outro estado.
4 - Garantia da Lei Penal
A sociedade confia na lei penal e tal confiabilidade merece prestígio, ou seja, a popularidade do poder coercitivo deve ser preservado. (vox populi -> voz do povo).
A preventiva também pode ser decretada quando não comporta o crime em tela a possibilidade de fiança, conforme destaca o artigo 323 do CPP.
Tempo de custódia cautelar
A prisão preventiva ou cautelar  (sinônimos) não possuí previsão legal de tempo, ou seja, enquanto não cessarem os efeitos da sua decretação a custódia prisional será mantida. A doutrina se revela contra tal posicionamento, visto afrontas os direitos constitucionais, pois a prisão cautelar antecede a sentença, ou seja, enquanto  não persistir condenação deve se entender que a inocência predomina.
Com isso o artigo 648 inciso 2 do CPP admiti que a manutenção excessiva da prisão preventiva deve ser considerada coação ilegal. Por sua vez os tribunais consideram a manutenção da preventiva por longo período quando a fundamentação se pautar na complexidade da causa e na quantidade de agentes  (exemplo caso Bruno goleiro).
Vale salientar que a causa da morosidade na instrução criminal se dá por culpa da defesa em seus requerimentos, não há que se falar em excesso de prazo.
O artigo 400 do CPP leva em consideração que o tempo razoável para instrução criminal é de 60 dias.
A revogação da preventiva
A preventiva quando decretada se pauta em fundamentação e vencida tal fundamentação deve ser revogada a ordem de Custódia, nos termos do artigo 316 do CPP. (Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.).
Aula de CPP - 04/10/2016
ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL
Toda ação penal é pública, quais se classificam como:
- Incondicionada: é a regra do Direito Penal, ou seja, se a lei não dispor o tipo de ação está será sempre incondicionada e uma vez revelado o fato crime a autoridade, o MP terá legitimidade plena para promover a ação penal.
Art. 25 CPP irretratável a representação após  a denúncia.  (Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.)
- Condicionada: está exige a representação do ofendido para que o MP se torne legítimo para promover a ação penal e a representação será irretratável após o oferecimento da denúncia  (a denúncia é feita no MP, denúncia é o nome que se dá a ação penal).
P.S.: NC não admite retratação, podendo ser caracterizado falsa comunicação de crime ou denunciação caluniosa.
- Ação Penal Privada: é  de interesse somente do ofendido o que torna o MP ilegítimo. Deve ser promovida por advogado com poderes para tanto e ausência deste compete adefensoria pública. O nome que se dá a ação penal privada é queixa crime.
- Ação Penal Privada subsidiária da pública: O MP tem prazo para promover a ação penal e perda deste prazo terá o ofendido legitimamente para promover está ação. (Art. 46 CPP).
 (Art. 46.  O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.  § 1o  Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação        §  2o  O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.) Se aberto o prazo para o ofendido deve a ação penal ser ajuizada dentro se seis meses.
Princípios
Oficialidade: só promove a ação quem é legítimo. Incondicionada MP e Privada o Ofendido. (Art. 24 e Art. 30 do CPP). (Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.        § 1o  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.         § 2o  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.) e (Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.)
Obrigatoriedade: O MP não poderá desistir da ação penal. (Art. 42 do CPP) (Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.)
Indisponibilidade: O MP não poderá desistir da ação penal e o juiz não poderá deixar de apreciar a ação. ( Art. 42 do CPP).
Intranscendência: A ação penal não poderá ultrapassar a pessoa acusado.
Divisibilidade: Havendo concurso de pessoas deve o MP promover a ação  contra todos. No caso de ação penal privada tal princípio também se aplica. VALE DIZER QUE SE O MP NÃO TIVER PROVAS CONTRA UM DOS ENVOLVIDOS, PODERÁ DEIXAR DE MOVER A AÇÃO PENAL. NÃO FERE O PRINCÍPIO, LIVRE CONVENCIMENTO DO MP, ELE É LEGÍTIMO. O MESMO NÃO OCORRE NA AÇÃO PENAL PRIVADA (DICA DE PROVA). 
Diferente da representação, pois é  requisito da ação penal condicionada a representação, oportunizando legitimidade ao MP para propositura da ação penal. Assim a representação poderá ser exercida no prazo de seis meses a CONTAR DO RECONHECIMENTO DA AUTORIA e uma vez representando a vítima deixa de ser legítima, passando a legitimidade ao MP. 
Vale dizer que a representação poderá ser retirada pela vítima antes da denúncia. A representação é uma exigência, ela da o interesse ao Estado.
Temos que saber a diferença entre Notícia Crime, Queixa e Representação.
A diferença entre queixa e representação
Quando ler a palavra QUEIXA a ação será privada. Legítimo somente o ofendido.
A representação é diferente da queixa, uma vez que a queixa é de interesse exclusivo do ofendido para propositura da ação penal. Identifica no género do delito, se não falar é incondicionada, se falar em representação é legítimo o MP e se falar em queixa é ação privada.
NC -> Notícia crime, lavratura do BO, ou seja a NC Reduz a termo, faz constar no boletim de ocorrência.
Introdução ao Direito Processual Penal
Princípio da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório.
Norma de ordem pública
IP - Inquérito policial
Diferença entre o sistema aleatório (ação) e o inquisitorio (dentro do IP).
Abertura de IP - Justa Causa
IP x termo circunstanciado  (diferença)
IP - Arquivamento
Flagrante Delito
Tipos de flagrantes
Próprio, impróprio, esperado, forjado
Diferença entre flagrante e prisão em flagrante
Cabimento de fiança art 322 do CPP
Prisão preventiva: não tem prazo estipulado em lei.
Requisitos da prisão em preventiva, art. 312 do CPP
Ação penal, a matéria de hoje
Legitimidade 
Representação 
Notícia crime
Queixa crime
* Prestar atenção nos termos técnicos.
* OBS: Prisão flagrante tem 24  horas de prazo